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A produção de leite em Portugal atravessa momentos difíceis. O preço pago aos produtores é um dos mais baixos da UE tendo atingido em julho de 2018 0,3007 €/kg, menos 2,77 cêntimos do que o valor médio pago aos produtores europeus no mesmo mês (0,3284 €/kg) (MMO, 2018). Os custos de alimentação da vaca leiteira têm um peso importante na formação do preço do leite. Representam 50% e 78,4% do custo total da produção de leite (Alqaisi et al., 2011; Baptista et al., 2012; Sottomayor et al., 2012). Isto significa que para aumentar a rentabilidade da exploração é fundamental reduzir os custos com a alimentação satisfazendo as necessidades nutricionais dos animais utilizando mais forragens produzidas na exploração. Regimes alimentares baseados no pastoreio ou na utilização de forragens produzidas na própria exploração são economicamente mais interessantes do que regimes baseados na utilização de concentrados cujo preço o produtor não controla (Alqaisi et al., 2011). O azevém tem sido uma das forragens mais utilizadas na alimentação de vacas leiteiras (Wilson e McDowall, 1966; Tas, 2006; Cooke et al, 2008; Cooke et al, 2009). Esta forragem pode ser fornecida em pastoreio direto, em feno, feno-silagem, silagem ou em regimes mistos com pastoreio e conservação. Também em Portugal, o azevém anual é muito utilizado na formulação de regimes alimentares para vacas leiteiras e a influência favorável que esta forragem tem sobre a composição do leite em ácidos gordos (CLA, ácido linoleico e ácido α-linolénico) é demostrada num artigo de revisão (Kalač e Samková, 2010). Assumindo a importância que o azevém tem na produção leiteira em Portugal pretendeu-se avaliar a produção e a composição nutricional de duas variedades cultivadas em monocultura ou em mistura binária em condições características de um clima Termomediterrânico.
Índice VL e Índice VL-ERVA : mais um trimestre e o futuro da produção de leite no continente português continua em risco.
Índice VL e Índice VL-ERVA : mais um trimestre e o futuro da produção de leite no continente português continua em risco.
Índice VL e Índice VL-ERVA : cada vez mais difícil a situação dos produtores de leite em Portugal.
Em Portugal, tal como noutros países da União Europeia, as fortes dificuldades financeiras que o setor do leite tem vindo a viver obriga a que os produtores tenham que optar por sistemas de produção cada vez mais eficientes. Alguns estudos feitos no nosso país indicam que os custos com a alimentação da vaca representam 56,7% a 71,3% do total de custos associados à produção de um kg de leite (Baptista et al., 2012; Sottomayor et al., 2012). Só o adequado maneio alimentar das vacas leiteiras, formulando ao mínimo custo mas satisfazendo todas as necessidades nutricionais do animal, pode ser a chave do êxito da exploração. A proporção do custo da alimentação sobre o custo total do leite produzido está dependente do sistema produtor não controla (maior custo) (Alqaisi et al., 2011). Assumindo que a maior utilização de forragens de boa qualidade (gramíneas e leguminosas) é uma boa opção para a alimentação de vacas leiteiras e ciente das dificuldades que os produtores de leite atravessam a Revista Ruminantes, com o apoio de outras organizações, dinamiza o Concurso Nacional de Forragens (CNF). Com esta iniciativa pretende-se conhecer e valorizar a qualidade das forragens, sob a forma de feno-silagem de erva, produzidas nas explorações em Portugal. Com este trabalho pretendeu-se apresentar e comparar com outros resultados publicados os valores obtidos para as amostras de feno-silagem de erva analisadas no Laboratório da Associação Interprofissional do Leite e Lacticínios (ALIP), durante os 3 primeiros anos do Concurso Nac onal de Forragens (2015, 2016 e 2017).
Neste número apresenta-se o Índice VL para o período de novembro de 2013 a janeiro de 2014. Verifica-se que a evolução dos preços do leite e dos alimentos foi favorável ao produtor uma vez que o preço do leite subiu e os custos alimentares desceram. Isso refletiu-se no Índice VL que em janeiro de 2014 estava em 1,923 quando há um ano estava em 1,605. Se considerarmos que o valor 1,5 é um valor moderado representando um negócio saudável e 2 é um valor elevado muito favorável para o sucesso económico da exploração, vemos que os produtores vivem um bom momento.
Neste número apresenta-se o Índice VL para o período de fevereiro a abril de 2014. Verifica-se que a evolução dos preços do leite e dos alimentos até abril foi favorável ao produtor. O preço do leite subiu e os custos alimentares desceram ligeiramente. Isso refletiu-se no Índice VL que em abril de 2014 estava em 1,912 quando há um ano estava em 1,700. Se considerarmos que o valor 1,5 é um valor moderado representando um negócio saudável e 2 é um valor elevado muito favorável para o sucesso económico da exploração, vemos que os produtores vivem um bom momento.
Neste número apresentam-se os índices VL para o período de maio a julho de 2014. Verifica-se que o preço do leite pago ao produtor baixou acentuadamente até julho e que a evolução dos preços dos alimentos até julho foi favorável ao produtor. Esta evolução refletiu-se no Índice VL que em julho de 2014 (1,767) foi bastante inferior ao que se tinha verificado em abril (1,912).
A revista Ruminantes, juntamente com a Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Castelo Branco e com a Universidade dos Açores, passará a publicar, a partir deste número, o ÍNDICE VL ERVA, indicador que pretende refletir a relação entre o preço do leite pago ao produtor e o preço (custo) da alimentação das vacas leiteiras baseado na utilização de erva (pastagem e/ou silagem).