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Neste artigo apresentam-se os resultados de uma investigação em torno da importância da utilização do software educativo “Os Jogos da Mimocas” na comunicação de uma criança com Dificuldade Intelectual e Desenvolvimental (DID). Pretendia refletir sobre o impacto que a utilização do referido software teria na comunicação de uma criança com DID, bem como apontar caminhos a seguir e encontrar estratégias de apoio, tendose realizado um estudo de caso seguindo uma metodologia de investigação — ação.
Para sustentar este estudo procedeu-se a uma revisão das fontes de informação mais relevantes acerca da DID, das NEE, das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) no ensino e ainda a uma abordagem à utilização do software educativo “Os Jogos da Mimocas”, visando-se constituir o enquadramento teórico da investigação.
Após a análise dos dados recolhidos, foi possível verificar que a utilização do software permitiu que se atingissem os objetivos pretendidos. Constatou-se que recorrendo a atividades simples, lúdicas e funcionais, foi possível à criança ultrapassar algumas das suas dificuldades relacionadas com a concentração/atenção, autoestima e comunicação.
Uma das medidas implementadas em larga escala, nos últimos anos, a fim de atingir o objetivo de construir uma escola inclusiva, onde todas as crianças possam aprender juntas, com as mesmas oportunidades, tem sido a criação de Unidades de Apoio Especializado para a educação de Alunos com Multideficiência e Surdocegueira Congénita.
Para compreender a problemática da multideficiência e a inclusão educativa de alunos com multideficiência importa verificar quais as opiniões dos professores do Ensino Regular que possuem alunos com multideficiência incluídos nas suas turmas e dos professores de Educação Especial acerca da presença de uma Unidade de Apoio à Multideficiência no Agrupamento em que lecionam. Como tal, foram analisadas as opiniões de 24 professores que integram a amostras selecionadas para este estudo.
Os resultados obtidos na componente empírica deste trabalho permitem concluir que para os professores inquiridos as UAEM são a melhor resposta educativa para crianças com multideficiência tanto para a realização de aprendizagens como para a sua socialização. Permitem ainda concluir que os professores de Educação Especial se sentem mais preparados para trabalhar com este tipo de público que os professores de Ensino Regular e que as opiniões sobre estas questões não divergem substancialmente entre os professores de Educação Especial e os professores de Ensino Regular.
No presente estudo vamos analisar a qualidade de vida de crianças com problemas motores, segundo a sua própria perceção e comparar com a qualidade de vida das crianças sem condição de deficiência, também segundo a sua própria perceção.
Trata-se de um estudo de caso de natureza qualitativa, dando lugar à quantificação de alguns resultados.
O instrumento utilizado na recolha de dados foi o Autoquestionnaire Qualité de Vie Enfant lmagé (AUQEI), na sua versão traduzida para a língua portuguesa, adaptada por Assumpção Jr. et al. (2000).
O questionário foi respondido por 8 crianças, sendo 4 com problemas motores e 4 sem condição de deficiência. Todas estas crianças frequentam as escolas públicas da “Zona do Pinhal” e têm idades compreendidas entre os 6 e os 12 anos.
Os resultados evidenciaram uma qualidade de vida não prejudicada, tanto nas crianças com problemas motores como nas crianças sem condição de deficiência.
O grupo de crianças com problemas motores obteve uma pontuação media ligeiramente inferior ao grupo de crianças sem condição de deficiência (56,72 e 58,12, respetivamente).
Em ambos os grupos, os domínios “Lazer” e “Família” foram os menos prejudicados e o domínio “Autonomia” foi o mais prejudicado.
O presente estudo tem como finalidade analisar se as Educadoras de Infância do ensino regular, flexibilizam/adaptam nos seus Projetos Curriculares de Grupo (PCG) os conteúdos, os objetivos, as estratégias ou metodologias e os recursos, tendo em conta as Necessidades Educativas Especiais (NEE). Procede-se ao levantamento de situações atuais, nomeadamente no que se refere à prática de quatro Educadoras de Infância que exercem funções educativas com grupos de crianças que têm incluídas crianças com NEE, duas num jardim-de-infância da rede pública e duas na rede privada.
Os instrumentos/técnicas de recolha de dados incidiram na análise documental dos PCG na entrevista semiestruturada às Educadoras de Infância e os dados foram tratados de acordo com a análise de conteúdo tendo em conta a definição das categorias, das unidades de significado, unidades de registo e de contextos.
Concluímos que da análise aos PCG os conteúdos, as estratégias/metodologias e os objetivos são selecionados para o grupo sem mencionar especificamente as crianças com NEE. No que respeita aos recursos humanos, constata-se a falta destes, tanto na análise aos PCG como às entrevistas, daí a dificuldade de gestão e organização do trabalho educativo por parte das Educadoras nas suas práticas educativas em grupos inclusivos.