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Gravidez imprevista
Objectivos: Com este estudo pretendeu-se verificar qual a relação entre a sintomatologia descrita no diário de Holter e os achados electrocardiográficos registados. Metodologia: Dos indivíduos que realizaram Holter no Hospital Amato Lusitano, foram seleccionados 346 que referiram sintomas no diário de Holter. Após analisado o registo electrocardiográfico foi feita uma relação entre a sintomatologia apresentada e as alterações electrocardiográficas subjacentes. Resultados: A amostra foi composta por 63,87% de indivíduos do sexo feminino e 36,13% do sexo masculino, com idades compreendidas entre os 6 e os 98 anos, sendo a média de idades dos indivíduos de 55,24 anos. Verificou-se com este estudo que na maioria dos casos existia relação entre a sintomatologia descrita e a alteração electrocardiográfica. Foram agrupadas na sintomatologia 3 grandes grupos, sendo eles, o cansaço, as palpitações e as tonturas. Em relação ao cansaço e às palpitações verificou-se que a alteração electrocardiográfica mais encontrada foi a taquiarritmia (65,6% e 71,3% respectivamente). A tontura, talvez por ser um sintoma mais inespecífico verificou-se que a maioria dos indivíduos não tinha relação entre sintomatologia e o registo electrocardiográfico (58,9%). Conclusões: Com este estudo pode-se concluir que o diário de Holter é bastante importante, dado que, este permite aferir se a alteração electrocardiográfica se relaciona com a sintomatologia do indivíduo e desta forma confirmar ou infirmar a causa cardíaca em relação à sintomatologia referida.
Introdução: A intervenção coronária percutânea é o procedimento de eleição para tratamento de doença arterial coronária, demonstrando ser um método efetivo utilizado para a reperfusão coronária em indivíduos com doença arterial coronária.
Apesar de apresentar taxas de sucesso elevadas, 98,1%, ocorrem 3,3% de complicações vasculares. O acesso arterial ideal deverá proporcionar a abordagem à circulação sanguínea de forma rápida e fácil, promovendo hemostase eficaz, a fim de minimizar as complicações vasculares. Assim, pretende-se averiguar qual das abordagens, se femoral se radial, é passível de uma menor taxa de complicações vasculares.
Objetivo: Averiguar qual das abordagens, se femoral ou a radial, é passível de uma menor taxa de complicações vasculares.
Metodologia: foram avaliados, retrospetivamente, indivíduos que realizaram a intervenção coronária percutânea no Serviço de Cardiologia de Intervenção no Hospital dos Covões em Coimbra no período de Janeiro a Junho de 2008 e Janeiro de 2009 a Dezembro de 2010 pela abordagem femoral e radial. A amostra é constituída por 3778 indivíduos dos quais 67,1% são do género masculino e 32,9% do género feminino com uma idade média de 66,4 ± 11,7 anos encontrando-se dividida em 2 grupos: com e sem complicações vasculares.
Resultados: No presente estudo foram registadas, apenas, 2,44% de complicações vasculares, tratando-se de uma taxa muito reduzida quando comparado com outros estudos. Tais complicações ocorrem com maior frequência pela via femoral (61,8%).
Foi avaliada a prevalência das diferentes complicações vasculares, tendo os hematomas sido a complicação mais prevalente com 89,1%. Este tipo de complicação foi a mais frequente em ambas as vias de acesso, existindo, no entanto, um predomínio no acesso femoral com 56,5% comparativamente com os 32,6% no acesso radial. Quanto à forma de encerramento, 100% dos indivíduos abordados pela via radial utilizaram o Tr Band® e na abordagem femoral 36,96% utilizaram dispositivos de encerramento vascular e compressão manual em 14,13%.
Conclusão: A abordagem radial apresenta benefícios evidentes, minimizando a ocorrência de complicações vasculares, tornando a intervenção coronária percutânea um procedimento mais cómodo e seguro para o paciente proporcionando deambulação e alta hospitalar precoce com redução dos custos hospitalares.
Introdução: As doenças cardiovasculares, tal como a aterosclerose carotídea estão entre as principais causas de mortalidade e morbilidade em todo o mundo.
Objetivo: Determinar a prevalência de aterosclerose carotídea, a prevalência dos diferentes tipos de placa aterosclerótica na população da cidade de Castelo Branco e correlacioná-los com os principais fatores de risco cardiovasculares.
Métodos: É um estudo transversal, descritivo correlacional, realizado a 796 indivíduos da cidade de Castelo Branco, com uma faixa etária igual ou superior a 30 anos, aos quais foi aplicado um questionário, no qual se obtiveram dados antropométricos, história clínica e fatores de risco cardiovasculares. Foi também realizado Triplex Cervical, de acordo com o descrito em Extracranial Cerebrovascular Ultrasound – Practice Guideline.
Resultados: Dos 796 inquiridos, 66,3% eram do género feminino e 33,7% eram do género masculino, com uma média de idades de 68.63 ± 17,752 anos. A hipertensão arterial e a dislipidémia foram os fatores de risco mais prevalentes na população estudada, apresentando uma prevalência de 56,5% e 42,4%, respetivamente.
A prevalência de espessamento Íntima-Média foi de 57,5%. Os resultados obtidos mostram que 55,4% da população apresenta placas ateroscleróticas carotídeas, sendo que 37,9% apresenta placas fibrosadas, 18,7% placas calcificadas e 16% placas nodulares, relativamente às placas lipídicas não foi documentado nenhum caso.
Conclusão: Os fatores de risco que mais influenciam o espessamento Íntima-Média neste estudo são o género (p˂0,001), a idade (p˂0,001), a dislipidémia (p=0,007), a hipertensão arterial (p=0,011) e os antecedentes familiares de acidente vascular cerebral (p˂0,001). Relativamente a formação de placas ateroscleróticas carotídeas, os fatores de risco com maior efeito preditivo são a idade (p˂0,001), a hipertensão arterial (p=0,009), a diabetes mellitus (p=0,019), os antecedentes familiares de acidente vascular cerebral (p=0,028), a dislipidémia (p=0,032) e o índice de massa corporal (p=0,046).
Descrição baseada em: A. 16, nº 2 (Dez. 2007)