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Nos últimos 10 anos o mercado internacional dos vinhos sofreu uma profunda alteração, motivada, em parte, pela consolidação da posição dos países emergentes neste sector e a regressão dos países tradicionalmente produtores. Num contexto de concorrência acrescida é fundamental melhorar o desempenho competitivo do sector e das empresas que nele operam. O presente trabalho tem como objectivo analisar a situação actual do cluster do vinho, a sua competitividade e apresentar algumas soluções possíveis para a melhoria do desempenho competitivo do sector. Para tal, recorreu-se como referência à teoria das vantagens competitivas e à aplicação de vários instrumentos metodológicos, tais como a cadeia de valor, as cinco forças competitivas e ao “diamante” de Porter.
As estratégias territoriais são importantes instrumentos de apoio ao desenvolvimento local; tendo por base os recursos endógenos próprios de cada território, identificam os eixos estratégicos de intervenção e os projetos considerados prioritários no suporte ao ciclo de desenvolvimento local. Território de baixa densidade, marcado pela recessão demográfica e pela ruralidade o município de Proença-a-Nova enfrenta o desafio de criar fatores de atração que afirmem a sua identidade e potencialidades e que ajudem a atrair e fixar novos públicos. Proença-a-Nova assume-se como um território essencialmente rural onde a expressão da atividade florestal e agrícola é preponderante, muito por força das suas características morfológicas e climatológicas. Estas concorrem, ainda, indiretamente, para o elevado valor ambiental, paisagístico e até social que se reconhece ao território. Deste modo, o modelo de desenvolvimento local proposto, definido através de uma metodologia participativa, alicerça-se nas múltiplas vertentes dos recursos naturais como fatores chave da competitividade territorial do município: a vertente económica relacionada com a floresta de produção e a agricultura orientada para o mercado; a vertente ambiental relacionada com a sustentabilidade dos ecossistemas e dos abundantes recursos hídricos existentes; a vertente desportiva e turística relacionada com os desportos em natureza, aproveitando os recursos já existentes (aeródromo das Moitas, via ferrata, percursos trail e BTT) e a vertente cultural ligada ao projeto em curso “Museu da Paisagem”. Nesta comunicação far-se-á a caracterização do território e a apresentação do modelo de desenvolvimento proposto com base nos recursos naturais do território.