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A tecnologia Realidade Aumentada (RA) proporciona possibilidades para processos de inovação, tem como objetivo misturar objetos e informações do mundo real com o mundo virtual, melhorando e complementando a informação do mundo real. De modo a averiguarmos se a RA permitia a aquisição de melhores aprendizagens nos alunos, através da criação de novos contextos de aprendizagem, realizámos um estudo no 1.º CEB, numa turma de 2.º ano de escolaridade com vinte e um alunos. Para a execução desta investigação utilizámos três ferramentas digitais, durante quatro sessões de intervenção: AR Platonic Solids, Quiver e a RA disponível no Google. As sessões de intervenção permitiram-nos demonstrar que a RA pode ser aplicada nas diversas áreas do currículo do 1.º CEB, demonstrando que é uma tecnologia transversal. Percebemos que a turma estava verdadeiramente envolvida no processo de ensino e aprendizagem, demonstrando interesse e motivação o que facilitou a aquisição de conhecimentos.
As Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) possuem um papel predominante no quotidiano de cada cidadão e em todas as suas rotinas diárias, visto que se encontram muito presentes na sociedade atual, sendo que o setor da educação não é exceção. Contudo, existe ainda, uma utilização limitada em contexto educativo, mais propriamente em Educação Pré-Escolar (EPE), onde as crianças não usufruem das potencialidades das TIC, de forma sistemática e regular. De modo a favorecer a inclusão das TIC foi realizada uma investigação que procurou averiguar que recurso (digital ou analógico) promove melhores aprendizagens (ex: forma, espaço e cor) ao nível do subdomínio das Artes Visuais (AV). Neste sentido, houve o objetivo de incluir a utilização das tecnologias digitais no domínio da Educação Artística (EA)/AV de forma a se poderem avaliar as diferenças na produção e na apreciação de imagens (num recurso analógico e num recurso digital) tendo em consideração o desenvolvimento do grafismo das crianças. Tendo em conta os objetivos da investigação que foram estabelecidos, realizou-se uma investigação de natureza qualitativa, tratando-se de uma investigação-ação. O estudo foi desenvolvido no ano letivo de 2020/2021 num Jardim de Infância (JI) do concelho de Castelo Branco, com um grupo constituído por 25 crianças, das quais 5 (com 5 e 6 anos de idade) foram participantes neste projeto. Como principais fontes de recolha de dados, privilegiou-se a observação participante e as notas de campo, no decorrer das intervenções pedagógicas; os inquéritos por questionário aos Encarregados de Educação; as entrevistas à Orientadora Cooperante e a duas Educadoras de Infância (EI) do agrupamento. No decorrer da investigação foram realizadas três intervenções pedagógicas nas quais foram desenvolvidas atividades de desenho, tanto em suporte analógico (desenho a lápis em suporte papel) como em suporte digital (software de desenho Paint), de modo a averiguar qual dos recursos promove melhores aprendizagens, no subdomínio das AV. De modo geral e, tendo em conta os resultados obtidos, verificou-se que na EPE: as TIC, mais especificamente a utilização do software de desenho Paint, promovem melhores resultados ao nível da organização do espaço gráfico, pelas crianças; em suporte analógico, os resultados são melhores ao nível da forma e da cor. Os resultados também apontam para a possibilidade de a utilização do software de desenho Paint promover melhores aprendizagens, comparativamente ao suporte analógico, se as crianças o utilizassem de forma regular e sistemática, nas suas rotinas diárias, tanto em casa como em contexto educativo.