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Introdução: O Staphylococcus aureus é uma das bactérias mais prevalentes no ser humano, fazendo parte desde membro efetivo da flora normal até uma bactéria causado de infeções mortais. Na sua forma amis agressiva (MRSA), constitui-se habitualmente como um enorme problema de saúde pública. Os Profissionais de Saúde são habitualmente um veículo de transmissão, podendo contribuir para surtos. Objetivo: Avaliar a prevalência de MRSA nas Instituições de Saúde da região Centro de Portugal; Estimar a prevalência de MRSA nos Profissionais de Saúde da região Centro de Portugal; Analisar a prevalência de S. aureus nos diferentes Serviços Clínicos das Instituições de Saúde; Avaliar a prevalência de S. aureus nas diferentes profissões englobadas no grupo dos Profissionais de Saúde. Materiais e métodos: Foram realizados a cada participante uma zaragatoa nasal (pesquisa da bactéria) e um inquérito (questões sociodemográficas). Resultados: 271 amostras, sendo 24% positivas para S. aureus e 3,30% para MRSA. Conclusão: Apesar de não existir uma prevalência muito elevada de MRSA nos profissionais de saúde, é necessário reforçar sempre os cuidados de higiene e quebrar as possíveis cadeias de transmissão (isolamento de profissionais infetactos), uma vez que a presença de MRSA em doente internados potencia outros factores de risco.
Introdução: Cabo Verde é um país de desenvolvimento médio que tem passado por uma transição epidemiológica com uma redução das doenças transmissíveis e um aumento das doenças cerebrocardiovasculares, o que torna importante o estudo dos fatores de risco e o seu impacto nesta população. Objetivo: Estimar a prevalência de fatores de risco para doenças cerebrocardiovasculares e sensibilizar a população para o seu controlo. Métodos e Materiais: Estudo prospetivo com uma amostra do tipo probabilístico e técnica de amostragem aleatória simples. Com base nos dados demográficos oficiais do caderno de recenseamento de 2017 dos cidadãos nacionais da ilha do Maio, no qual constam 4831 indivíduos estratificado pela faixa etária adulta superior a 18 anos, foi calculado o número de participantes necessário para uma amostra representativa da população da ilha do Maio. Considerou-se um erro de 4% e confiabilidade e precisão de 95%, obtendo-se um n de 534 indivíduos de ambos os géneros. Foi aplicado um questionário sobre fatores de risco e doenças cerebrocardiovasculares e realizada a avaliação da pressão arterial por três vezes após 5 minutos de repouso. Resultados: 55,4% são do sexo feminino e 44,6% do masculino, com idades compreendidas entre 19 e 96 anos, uma média de 46,05±17,303 anos. Obteve-se uma prevalência de 34,1% de indivíduos com excesso de peso e obesidade, 44,4% de sedentarismo, 4,3% de tabagismo, 55,4% alcoolismo, 7,1% de diabetes, 15,1% de hipercolesterolémia, 9,9% hipertrigliceridémia, 29% afirmaram ter hereditariedade para a doença cardíaca, 65,9% para a história familiar de hipertensão arterial. Constatou-se que 36,1% do grupo estudado tem hipertensão arterial e destes, 2,9% já tinham tido um evento cerebrocardiovascular. Conclusão: Existe uma alta taxa de prevalência de fatores de risco para as doenças cerebrocardiovasculares nos adultos da ilha do Maio.
O estudo apresentado tem como objetivo analisar a perceção de futuros professores sobre o seu desenvolvimento profissional e inovação didática. Recorremos à análise documental de catorze relatórios finais de estágio produzidos no âmbito de um curso de formação de professores para o 1.º Ciclo do Ensino Básico (6-10 anos), com especial enfoque na análise das reflexões produzidas sobre o potencial da interação entre a sala de aula e contextos não-formais. A análise de conteúdo das reflexões foi realizada com base na definição prévia de subcategorias para as duas categorias estabelecidas - desenvolvimento profissional e inovação didática. Os resultados apontam que proporcionar aos futuros professores a oportunidade de desenvolverem um trabalho de iniciação à investigação, estabelecendo a ligação entre a escola e um contexto não formal do meio próximo, se reflete de forma muito positiva no seu desenvolvimento profissional, particularmente, ao nível da assunção de uma perspetiva reflexiva sobre a prática e da descentração do foco de atenção de si próprios para as crianças. Igualmente, no que se refere à inovação didática, há evidências da valorização da aprendizagem dos alunos na interação entre contextos formais e não-formais bem como da apropriação de uma perspetiva de integração curricular.
Introdução: A hipertensão arterial é um problema de saúde pública que tem ganho uma grande expressão em Portugal. Esta patologia constitui um importante fator de risco para o acidente vascular cerebral e para o enfarte agudo do miocárdio, contribuindo significativamente para o aumento da morbilidade e mortalidade associado às patologias cerebrocardiovasculares. Objetivo: Determinar a prevalência de hipertensão arterial na população adulta da Beira Baixa e sua relação com os fatores de risco cerebrocardiovasculares. Materiais e métodos: Estudo do tipo transversal, analítico e observacional. A recolha da amostra decorreu em todos os concelhos da região da Beira Baixa com o objetivo de identificar a prevalência de hipertensão arterial nessas populações. Os dados foram recolhidos entre os anos de 2010 e 2014, perfazendo um total da amostra de 11316 indivíduos, dos quais 55,6% são do sexo feminino (n=6292) e 44,4% do masculino (n=5024). Resultados: A prevalência de hipertensão arterial encontrada foi de 52,55%, com maior prevalência no sexo masculino (53,2%) em relação ao feminino (52,0%). Obteve-se uma prevalência de hipertensão arterial medicada de 37,7%, em que 50,34% apresentaram valores de pressão arterial controlados. Ao analisar os dados percebeu-se que a prevalência de hipertensão arterial de “novo” foi de 25,0%. Quando estudados os fatores de risco associados constatou-se que os mais prevalentes foram o sedentarismo (75,9%), a presença de história familiar de hipertensão arterial (54,1%) e a hipercolesterolémia (41,0%). Conclusão: Os resultados mostram uma elevada prevalência de hipertensão arterial na Beira Baixa e ainda que quase metade dos indivíduos com diagnóstico de hipertensão arterial não têm os valores de pressão arterial controlados.
Introdução: Na segunda metade do século XX, a esperança média de vida dos indivíduos africanos era menor que a dos indivíduos caucasianos, despertando o interesse para estudar as diferenças étnicas e raciais de modo a serem tomadas medidas de saúde. Objetivo: Verificar a existência de diferenças eletrocardiográficas entre os indivíduos de raça africana e os de raça caucasiana. Métodos: A amostra inclui um total de 122 indivíduos, recolhida no período compreendido entre outubro de 2011 e janeiro de 2012. Todos os indivíduos foram submetidos à realização de um questionário individual e um eletrocardiograma convencional de 12 derivações. Foram incluídos indivíduos de raça africana e caucasiana, de ambos os géneros, sedentários, sem hábitos etílicos acentuados, não fumadores, não obesos, com condições sociodemográficas semelhantes, sem qualquer tipo de patologia associada, com idades compreendidas entre os 19 e os 35 anos e que aceitassem participar no estudo mediante a assinatura de um consentimento informado. Resultados: Com este estudo constatámos que os indivíduos de raça africana apresentam valores médios da frequência cardíaca mais elevados, eixo elétrico mais horizontal (p=0,006), duração do complexo QRS mais elevada (p=0,012), maior prevalência de ondas T negativas e/ou bifásicas em V1 (p <0,001), V2 (p=0,014) e V3 (p=0,043), maior predomínio de supradesnivelamento do segmento ST em V1 (p <0,001), V2 (p=0,001), V3 (p=0,010) e V4 (p=0,027), valor de dispersão do intervalo QT maior (p=0,001), maior prevalência de hipertrofia ventricular esquerda, existindo relação com os índices de Sokolow-Lyon (p <0,001) e de Romhilt (p=0,008). Conclusão: Verificámos que existem diferenças a nível eletrocardiográfico entre os indivíduos dos dois grupos raciais, encontrando-se dentro dos valores da normalidade, apesar de termos encontrado diferenças estatisticamente significativas nos valores e nas prevalências, estas não têm valor patológico, sendo consideradas como variantes da normalidade.
O SIGIPR (Sistema de Gestão Integrado de Perímetros de Rega) constitui a ferramenta de uma Junta de Agricultores para a gestão dos Aproveitamentos Hidroagrícolas do Açafal e Coutada/Tamujais (Vila Velha de Rodão, Portugal), de forma a dar cumprimento ao estabelecido no DR n.º 86/82 de 12 de Novembro (estabelece a base dos Regulamentos das Juntas de Agricultores para os pequenos regadios de interesse local, definindo as atribuições das Juntas de Agricultores, estabelecimento das Taxas, respectivos critérios e valores a cobrar), e ainda, o Decreto-Lei n.º 86/2002 de 6 de Abril, que actualiza o regime jurídico das obras de aproveitamento hidroagrícola estabelecido pelo Decreto-Lei n.º 269/82 de 10 de Julho, que estabelece e actualiza um conjunto de regras e procedimentos, nomeadamente quanto às Taxas de Conservação e Exploração e à liquidação e cobrança das mesmas taxas. Funcionando como ferramenta única, os seus módulos facilitam a gestão das Campanhas de Rega dos Aproveitamentos Hidroagrícolas referidos, bem como define os critérios obrigatórios da respectiva regulamentação, com o fim de adequar a especificidade dos Perímetros, integrando variados tipos de abastecimento (Baixa Pressão, Média Pressão, Alta Pressão e Bombagem).