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Os insetos têm sido apontados como uma fonte alternativa e mais sustentável de proteína animal, que pode ajudar a alimentar a crescente população mundial. Devido à menor pegada e impacto ambiental, a substituição parcial da proteína animal por insetos pode contribuir para a preservação do meio ambiente e dos ecossistemas naturais. No entanto, o consumo de insetos comestíveis, embora culturalmente aceite em algumas comunidades, não é prontamente aceite noutras. Assim, este trabalho investigou o conhecimento, atitudes, hábitos de consumo e grau de aceitabilidade de insetos ou produtos derivados entre consumidores portugueses. Este estudo foi baseado numa pesquisa por questionário, realizada numa amostra de 213 participantes. Os resultados mostraram que os portugueses tendem a ter perceções corretas sobre as questões de sustentabilidade relacionadas com a utilização de insetos como alternativa a carnes convencionais. No entanto, o grau de conhecimento sobre o valor nutritivo dos insetos e possíveis efeitos na saúde é baixo. Entre os indivíduos pesquisados, apenas uma pequena percentagem indicou já ter comido insetos, consumidos maioritariamente no estrangeiro, por iniciativa própria, seja em restaurantes ou em festas/eventos sociais. Não surpreendentemente, observou-se que há uma maior relutância em consumir insetos inteiros do que em ingeri-los como ingredientes utilizados em preparações alimentares. Assim, em conclusão, a investigação revelou que os portugueses ainda apresentam alguma resistência para aderir ao consumo de insetos como alternativa a outros produtos cárneos, mas não se descarta que o mercado de produtos à base de insetos possa ser uma forma de ultrapassar a neofobia associada a este tipo de alimentos num país tradicionalmente não comedor de insetos.
O Plano de Desenvolvimento Integrado do Município de Idanha-a-Nova foi elaborado com o intuito de servir de suporte ao planeamento de acções de intervenção no território, conforme as indicações da Portaria n.º 1037/2009 de 11 de Setembro. Em territórios com as características biofísicas e socioeconómicas como as do Concelho em apreço, as orientações aceites para desenvolvimento e promoção da competitividade, passam por uma actuação conducente ao reforço da capacidade de competição do sector agrícola. Neste contexto, as infra-estruturas disponíveis assumem um papel crucial. Como tal, e com base no diagnóstico efectuado, as acessibilidades emergiram como área crítica a que urge atender no sentido de corrigir a situação. Por isso a proposta de intervenção que apresentamos é essencialmente focada na melhoria das acessibilidades às explorações agrícolas, ampliação da rede eléctrica, construção de saneamento básico e de pontões. Com esta infra-estruturação pretende-se potenciar a pequena e média empresarialidade agroindustrial, que constitui um sector preponderante na economia local, promovendo a sua modernização, diversificação e viabilização das actividades produtivas, com vista à melhoria do seu rendimento e prestação ambiental.