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Descrição baseada em: Nº 4 (Jun. 2003)
A transição demográfica, que continua a ocorrer por todo o mundo ocidental, tem implícita a sobrevivência das pessoas com idade avançada por muitos anos, expondo-as de um modo acrescido ao risco de acidente vascular cerebral. É reconhecido, tanto pelos profissionais de saúde como pelo público, o esforço dos decisores políticos e de saúde no sentido de dotar as unidades de saúde de recursos que permitam o encaminhamento e atendimento mais rápido destes doentes, que associado à terapêutica trombolítica, tem permitido em muitos casos evitar sequelas graves e dependência de terceiros. Contudo, um número significativo de pessoas acometidas por este problema fica fora dos critérios destas abordagens, resultando da sua doença sequelas mais ou menos graves com graus de dependência muito variados. Nestes doentes, a diminuição do tempo médio de internamento é uma realidade tanto associada à optimização do desempenho das unidades de saúde, como a algum desinteresse suscitado pela evolução lenta do seu restabelecimento e pela reserva no prognóstico. Dos 9,6 dias de demora média em 1990, passou-se para uma meta de 6 dias de internamento como estabelecia o Plano Nacional de Saúde 2004-2010. O mesmo plano, refere a insuficiência nas respostas existentes, relativamente às pessoas que se encontram em situação de perda de funcionalidade ou com níveis de dependência que as fazem necessitar de apoio para a satisfação das suas necessidades mais básicas, tanto por número insuficiente de respostas como pela frágil articulação entre as mesmas, configurando-se a família como um recurso fundamental. As famílias em Portugal continuam a ser a principal fonte de cuidados e a responsabilidade de cuidar dos dependentes, continua a ser da família, que se vê de repente confrontada com as necessidades acrescidas e exposta a desequilíbrios diversos. Com o presente artigo de revisão pretende-se reflectir sobre alguns aspectos relacionados com continuidade de cuidados, após um episódio de doença aguda, o acidente vascular cerebral salientando a importância da família neste processo, e rever, elencando, um conjunto de intervenções relacionadas com os cuidados de enfermagem de reabilitação à família na transição para o seu novo papel. Duas ideias centrais nortearam a reflexão: a família e a gestão da dependência e os cuidados de enfermagem de reabilitação no planeamento da alta.
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