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Introdução: O presente estudo está inserido no Programa da Pressão Arterial da Beira Baixa, tendo sido realizado no concelho de Idanha-a-Nova – Portugal.
Objetivos: Determinar a prevalência de hipotensão ortostática na população adulta do concelho de Idanha-a-Nova e a sua relação com os fatores de risco cerebrocardiovasculares.
Material e Métodos: Trata-se de um estudo analítico, observacional, transversal, com método de seleção de forma aleatória por clusters. Foram realizadas 3 avaliações de pressão arterial com o indivíduo sentado, mais uma avaliação de pressão arterial, após 3 minutos da última medição, em posição ortostática, com o objetivo de averiguar se existe ou não hipotensão ortostática. O peso e a altura foram a obtidos através da avaliação do peso com recurso a uma balança digital e da altura a um estadiómetro. Os restantes dados sobre os fatores de risco foram obtidos através a aplicação de um questionário, posteriormente foram tratados e analisados estatisticamente recorrendo ao programa de análise estatística Statistical Package for the Social Science®.
Resultados: Amostra constituída por 961 indivíduos adultos residentes no concelho de Idanha-a-Nova, 48,3% do sexo feminino e 51,7% do masculino, a idade média dos indivíduos inquiridos foi de 58,80±17,005 anos, sendo que 62,1% tinha valores de índice de massa corporal acima dos 25 kg/m2, sendo o fator de risco mais prevalente no concelho estudado os hábitos alcoólicos com 59,9%. Foi encontrada uma prevalência de hipotensão ortostática de 6,1%, sendo mais prevalente no sexo masculino (62,7%) e em idades compreendidas entre os 60 e os 69 anos de idade (28,81%).
Discussão: Existe uma grande variação nas prevalências encontradas acerca da hipotensão que varia entre 5-50%, estando os dados observados dentro deste intervalo, deve haver uma preocupação nos valores observados de hipotensão ortostática, visto ser um “novo” marcador de risco, fator preocupante dada a associação com morbimortalidade por doença cardiovascular.
Conclusões: Verificou-se uma prevalência de 6,1% de hipotensão arterial, valor que deve ser considerado e que deverá fazer refletir para a necessidade de introdução a avaliação deste fator nas consultas de rotina dos utentes.
A resistência aos antimicrobianos é um grande problema de saúde pública que afeta o mundo inteiro.
A Escherichia coli encontra-se associada a diversas infeções em meio hospitalar bem como na comunidade, verificando-se um aumento crescente da resistência da Escherichia coli aos antibióticos.
As informações apresentadas nesta revisão bibliográfica foram obtidas a partir do Antimicrobial Agents and Chemotherapy Journal, incluindo a PubMed, usando os termos “Escherichia coli”, “antibiotic resistance”, “fluoroquinolone resistance”, “third-Generation Cephalosporins resistance”, “aminopenicillin resistance” e “aminoglycoside resistance”.
Os objectivos do presente trabalho são, conhecer o padrão de comportamento da Escherichia coli a diversos grupos de antimicrobianos sendo eles, fluoroquinolonas (ciprofloxacina), cefalosporinas de terceira geração (ceftriaxona, cefotaxima e ceftazidima), aminopenicilinas (amoxicilina e ampicilina) e aminoglicosídeos (gentamicina e amicacina) em diferentes locais e avaliar o seu padrão de comportamento em dois períodos distintos.
Verificou-se de forma predominante, um aumento da resistência da E. coli para as fluoroquinolonas, cefalosporinas de 3ª geração e aminopenicilinas. Apresentando as aminopenicilinas elevadas taxas de resistência em todos os estudos. No período de 2006-2011, no Canada e na Europa verificou-se uma diminuição da susceptibilidade da Escherichia coli para todos os grupos de antimicrobianos. Países como a Índia, Taiwan Filipinas e Líbano, apresentam elevadas taxas de resistência para os grupos de antimicrobianos referenciados.
Desta forma, verifica-se que a susceptibilidade antimicrobiana apresenta diferenças geográficas, sendo necessário conhecer os dados locais da resistência antimicrobiana para intervenções terapêuticas adequadas.
Introdução: A hipertensão arterial e a aterosclerose são doenças multifatoriais e são consideradas dois dos maiores fatores de risco para o desenvolvimento de patologias em órgãos-alvo como é o caso das doenças cerebrovasculares e cardiovasculares, sendo estas uma das principais causas de mortalidade e morbilidade em Portugal. Objetivo: O objetivo deste artigo é determinar a prevalência de hipertensão arterial e de pré-hipertensão arterial e a sua relação com os fatores de risco nos alunos de uma escola secundária no interior de Portugal. Materiais e Métodos: A amostra foi recolhida na Escola Secundária de Gouveia, junto dos alunos que frequentam desde o 5º ano ao 12º ano de escolaridade. A amostragem é constituída por um total de 327 alunos, com idades compreendidas entre os 9 e os 19 anos. Foi proposto o preenchimento de um questionário e foi realizada a medição da pressão arterial em cada indivíduo e a avaliação do perfil lipídico em cada indivíduo. A recolha e o tratamento analítico dos dados para a realização deste estudo requereram a submissão e pedido de autorização à Comissão de Ética do Instituto Politécnico de Castelo Branco seguida da autorização da direção do agrupamento de escolas de Gouveia. Resultados: A prevalência de pressão arterial elevada foi de 47,1% e superior no sexo masculino. Os indivíduos com 15 e 16 anos apresentaram uma maior percentagem de hipertensos. Observou-se uma maior prevalência de HTA e de níveis elevados de triglicerídeos nos alunos que não praticavam exercício físico fora do contexto escolar e nos indivíduos que ingeriam maiores quantidades de carne, que também apresentavam uma maior prevalência de níveis de colesterol high-density lipoprotein (HDL) inferiores ao expectável. Discussão e Conclusão: Neste estudo, foi possível observar uma elevada prevalência de HTA e de alterações no perfil lipídico entre os alunos do ensino secundário desta escola no interior de Portugal como tem sido observado noutros estudos. Concluiu-se que a presença de pressões arteriais elevadas nesta população jovem está associada à escassa prática de exercício físico e aos hábitos alimentares.
Introdução: Dependendo do número de horas, carga e tipo de exercício físico, o coração de um atleta sofre modificações ao longo da prática desportiva, uma vez que tem o aumento do seu trabalho para suprir as necessidades metabólicas. Essas modificações podem resultar em um quadro conhecido como “coração de atleta”, onde são vistas alterações cardiovasculares fisiológicas ao exercício, algumas dessas alterações podem ser observadas a nível eletrocardiográfico e ser diferenciada entre alterações patológicas e não patológicas, de acordo com os critérios definidos para atletas, sendo utilizado neste estudo os critérios de Seattle.
Objetivo: Pretende-se analisar o perfil eletrocardiográfico no judocas, para observar se estes atletas têm ou não alterações no ECG, e se estas alterações são fisiológicas ou patológicas. Também foi verificado a relação entre carga de treino e alterações eletrocardiográficas, e relação entre carga de treino e os resultados dos ECGs.
Metodologia: Foram realizados questionários e eletrocardiogramas de 12 derivações em repouso, num grupo de 20 judocas que praticam judo com tempo igual ou superior a 1 ano e idades compreendidas entre os 15 e os 25 anos.
Resultados principais: Constatou-se que dos 20 judocas avaliados, todos tinha ritmo sinusal, 1 caso com desvio direito do eixo, 2 casos com bradicardia sinusal, 1 caso com taquicardia sinusal, 1 caso de hipertrofia ventricular esquerda, sendo as restantes variáveis sem alterações no ECG.
Conclusão: Embora analisada uma pequena amostra, verifica-se que foram encontradas alterações nos ECGs, mas que, não são estatisticamente significativas, e também não são patológicas para atletas, de acordo com os critérios de Seattle.