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A sociedade está a envelhecer. Ao mesmo tempo, a evolução tecnológica é de tal ordem que se origina o fenómeno de infoexclusão entre os mais velhos. Na mesma linha, as aplicações digitais (Apps), são cada vez mais e, cada vez mais, substituem serviços anteriormente prestados através de uma presença física.
O e-banking é o perfeito exemplo deste fenómeno. Através deste estudo pretendeu-se conhecer a opinião de idosos com mais de 65 anos acerca das aplicações direcionadas ao e-banking, percebendo as suas limitações. Desta forma, a metodologia utilizada foi baseada na técnica de entrevista estruturada (de
modo a perceber os dados sociodemográficos), observação participante da interação com a app (com registo em grelha de observação), notas de campo e focus group. Esta foi aplicada a 5 idosos que sabem ler e escrever, num centro de dia de uma localidade sem existência de ATM (Caixa Multibanco). Concluiuse que estes embora considerem as aplicações interessantes preferem o atendimento presencial.
A aprendizagem ao longo da vida constitui uma preocupação dos vários Estados no sentido de conseguir que os seus cidadãos possam corresponder aos desafios de uma sociedade digital cada vez mais exigente. Estas exigências implicam que neste processo os cidadãos adquiram uma literacia digital que lhes permitam estarem infoincluídos.
Contudo, todos os dados referem que os cidadãos mais idosos são aqueles que apresentam os maiores níveis de infoexclusão. Este artigo tem como objetivo apresentar os principais resultados e conclusões de uma investigação do projeto PerSoParAge - Recursos pessoais e sociais para a autonomia e participação social numa sociedade envelhecida. Foram envolvidos nesta investigação cidadãos entre os 55 e os 64 anos
dos distritos de Castelo Branco, Guarda e Portalegre, a fim de se investigar a sua relação com as Tecnologias de Informação e Comunicação e a aprendizagem ao longo da vida. Foi possível averiguar-se que as Tecnologias de Informação e Comunicação podem promover uma mais adequada inclusão social desta
população envelhecida ao lhes conferir um maior empoderamento que, conjuntamente com a também promoção da aprendizagem ao longo da vida, lhes proporcione um mais adequado processo de envelhecimento na sociedade digital.