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Bibliografia, p. 188
Conservação da natureza e recursos da terra
Conservação da natureza e recursos da terra
Conservação da natureza e recursos da terra
Conservação da natureza e recursos da terra
Contém referências bibliográficas
Proveniente do fundo do ex-CDE existente no IPCB
Conservação da natureza e recursos da terra
As experiências interactivas são um veículo atractivo de disseminação do conhecimento, em particular no domínio da óptica e das suas aplicações. Este artigo descreve um módulo expositivo e interactivo, destinado a explicar os fenómenos físicos relacionados com a luz. O sistema assemelha-se a uma máquina de jogos, que tem no topo um conjunto de seis experiências e vem equipado com um sistema com informação visual e auditiva. Permite ao utilizador escolher qual a experiência que irá decorrer, criando um ambiente multimédia motivador para demonstrar efeitos ópticos. Pode ser utilizado tanto em ambiente de aula, como em eventos científicos ou culturais abertos à comunidade em geral. O resultado final é um módulo didáctico fiável e robusto, que integra diversas experiências e inclui soluçõesde hardware e software numa solução integrada.
O presente artigo tem como objetivo refletir sobre o impacto das TIC em contexto educativo, focando os potenciais contributos da utilização dos Recursos Educativos Digitais (RED) no processo de ensino e de aprendizagem. Para o efeito, são apresentados os resultados da utilização do RED: Aula Digital - O Mundo da Carochinha 1.º Ano. O estudo foi concretizado numa turma do 1.° ano de escolaridade do 1.º CEB, constituída por 27 alunos, com idades e compreendidas entre os 6-7 anos, num Agrupamento de Escolas da Cidade de Castelo Branco, no âmbito da Prática de Ensino Supervisionada. Os resultados obtidos, após a análise e tratamento dos dados, permitiram concluir que ao utilizar este RED os alunos demonstraram terem adquirido os conteúdos abordados, pelo facto de se terem potenciado níveis de maior interesse, empenho, motivação, envolvimento e espírito de iniciativa no decorrer das atividades propostas. Porém, talvez pelo facto de serem alunos de 1º ano do 1º CEB, não descuram a presença e o acompanhamento da professora e a utilização de recursos em suporte papel. Quer isto dizer que deve haver uma complementaridade que concilie o fator humano (professora), com a utilização de recursos em suporte digital (RED) e recursos em suporte papel (Manual). Traduzindo, desta forma, uma rentabilização dos recursos pedagógicos conducentes a uma melhoria do processo de ensino e de aprendizagem.
A investigação realizada no âmbito do Mestrado em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico teve como intuito verificar os efeitos da utilização da Nintendo Wii® no desenvolvimento de crianças da Educação Pré-Escolar. Optámos por combinar dois grandes paradigmas de investigação: qualitativo e quantitativo. A metodologia mista combinou investigação-ação e estudo de caso de carácter exploratório. Na recolha de dados foram utilizadas diversas técnicas e instrumentos: observação participante; notas de campo; meios audiovisuais; Bateria Psicomotora (BPM); entrevista semiestruturada a três Educadoras de Infância e inquéritos por questionário aos Encarregados de Educação. A amostra foi composta por 11 crianças (6 do grupo experimental e 5 do grupo de controlo) de um grupo de cinco anos. A implementação decorreu em sete sessões, utilizando-se a Nintendo Wii® e respetivos acessórios (2 Wii Remote e 1 Balance Board). Os resultados desta investigação apontam para um contributo da Nintendo Wii® no âmbito da Educação Física em crianças do Pré-Escolar, contribuindo para o aperfeiçoamento de habilidades motoras
Comunicar é uma capacidade inata que qualquer indivíduo apresenta como forma de se inserir na sociedade e no mundo que o rodeia, sendo que as crianças aprendem a comunicar por meio das interações que estabelecem com os outros. Numa criança com graves problemas de comunicação, como é o caso de crianças com Perturbações do Espetro do Autismo (PEA), as interações com os familiares e colegas ficam restritas e condicionadas, influenciando negativamente todo o seu desenvolvimento. Deste modo, é fundamental proporcionar a estas crianças meios para se expressarem e compreenderem os indivíduos que as rodeiam. Na sociedade, existem escassos materiais adaptados para crianças com perturbação na comunicação, nomeadamente de livros adaptados em Símbolos Pictográficos de Comunicação (SPC), podendo estes ser materiais que facilitam o acesso à informação, por parte destas crianças. A investigação desenvolvida centrou-se na construção de recursos pedagógicos, livros adaptados com símbolos SPC e a sua aplicação junto de duas crianças com PEA. Teve como principal objetivo o de averiguar se estes recursos facilitam a inclusão destas crianças em atividades de leitura, bem como se promovem um maior desenvolvimento de competências comunicativas entre estas crianças e os seus pares, em comparação com o mesmo livro na sua versão original. A metodologia adotada consistiu numa investigação de caráter qualitativo, numa abordagem que privilegiou o estudo de caso e a investigação-ação, de caráter exploratório e descritivo. A investigação foi baseada no trabalho de campo, que envolveu duas crianças e os livros adaptados, construídos no âmbito da investigação. Durante o processo investigativo foram realizadas sessões práticas junto das crianças participantes, onde se recolheram as respetivas notas de campo. Posteriormente, entrevistaram-se os docentes de educação especial e titulares de turma, das respetivas crianças. Após a recolha, tratamento e análise dos dados aferiu-se que os livros adaptados foram estruturadores e facilitadores da comunicação, face ao livro na sua versão original. A reação comportamental e comunicativa das crianças face ao livro adaptado foi de maior participação e dinâmica se comparada com as reações face ao livro no formato original, promovendo igualmente a inclusão de crianças com PEA nas atividades de leitura.
Pretende-se fazer uma abordagem sumária ao processo de envelhecimento global, com particular destaque para EU-27 e Portugal. Neste âmbito, é abordada a problemática da infoexclusão dos cidadãos 50+ e as suas consequências para este grupo de cidadãos que os impedem de exercer linha adequada cidadania e uma consequente inclusão social. Para o efeito, é apresentado o contributo da ISALBI (Universidade Sénior de Castelo Branco) na formação de cidadãos 50+ para a utilização das TIC de forma a que possam adquirir competências digitais. Neste sentido, são apresentados dados estatísticos relativos à formação efetuada relativamente ao número de participantes, aos conteúdos oferecidos, bem como a investigação já realizada. Acresce afirmar que a USALBI tem constituído desde a sua fundação (há 10 anos) uma oportunidade para que os cidadãos 50+ tenham vindo a ter a possibilidade de adquirirem competências digitais associadas às disciplinas de TIC e de Cidadania Digital de forma a reduzir o «gap digital» tão caraterístico dos cidadãos mais idosos.
Pelo motivo da pandemia por Covid-19, o confinamento em Portugal limitou as atividades sociais dos seniores ao espaço da sua casa. Para o bem-estar físico, mental e social é essencial a inclusão social e digital, bem como, as relações de sociabilidade. Neste período, o isolamento e o afastamento da participação social era preocupante. As Universidades Seniores (US) desenvolveram atividades online, através das Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC), para mitigar o isolamento social. Este estudo foi realizado entre março e julho de 2021, através de um inquérito a indivíduos que frequentam as US da Rede das Universidades de Terceira Idade (RUTIS), tendo por objetivo saber como as pessoas alteraram as suas atividades offline e como se adaptaram às novas formas de participação online. Concluiu-se que as US contribuíram para a diminuição da solidão mantendo os relacionamentos, e o uso das TIC criaram novas apetências tecnológicas e formas de socialização.
A tecnologia Realidade Aumentada (RA) proporciona possibilidades para processos de inovação, tem como objetivo misturar objetos e informações do mundo real com o mundo virtual, melhorando e complementando a informação do mundo real. De modo a averiguarmos se a RA permitia a aquisição de melhores aprendizagens nos alunos, através da criação de novos contextos de aprendizagem, realizámos um estudo no 1.º CEB, numa turma de 2.º ano de escolaridade com vinte e um alunos. Para a execução desta investigação utilizámos três ferramentas digitais, durante quatro sessões de intervenção: AR Platonic Solids, Quiver e a RA disponível no Google. As sessões de intervenção permitiram-nos demonstrar que a RA pode ser aplicada nas diversas áreas do currículo do 1.º CEB, demonstrando que é uma tecnologia transversal. Percebemos que a turma estava verdadeiramente envolvida no processo de ensino e aprendizagem, demonstrando interesse e motivação o que facilitou a aquisição de conhecimentos.
As Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) possuem um papel predominante no quotidiano de cada cidadão e em todas as suas rotinas diárias, visto que se encontram muito presentes na sociedade atual, sendo que o setor da educação não é exceção. Contudo, existe ainda, uma utilização limitada em contexto educativo, mais propriamente em Educação Pré-Escolar (EPE), onde as crianças não usufruem das potencialidades das TIC, de forma sistemática e regular. De modo a favorecer a inclusão das TIC foi realizada uma investigação que procurou averiguar que recurso (digital ou analógico) promove melhores aprendizagens (ex: forma, espaço e cor) ao nível do subdomínio das Artes Visuais (AV). Neste sentido, houve o objetivo de incluir a utilização das tecnologias digitais no domínio da Educação Artística (EA)/AV de forma a se poderem avaliar as diferenças na produção e na apreciação de imagens (num recurso analógico e num recurso digital) tendo em consideração o desenvolvimento do grafismo das crianças. Tendo em conta os objetivos da investigação que foram estabelecidos, realizou-se uma investigação de natureza qualitativa, tratando-se de uma investigação-ação. O estudo foi desenvolvido no ano letivo de 2020/2021 num Jardim de Infância (JI) do concelho de Castelo Branco, com um grupo constituído por 25 crianças, das quais 5 (com 5 e 6 anos de idade) foram participantes neste projeto. Como principais fontes de recolha de dados, privilegiou-se a observação participante e as notas de campo, no decorrer das intervenções pedagógicas; os inquéritos por questionário aos Encarregados de Educação; as entrevistas à Orientadora Cooperante e a duas Educadoras de Infância (EI) do agrupamento. No decorrer da investigação foram realizadas três intervenções pedagógicas nas quais foram desenvolvidas atividades de desenho, tanto em suporte analógico (desenho a lápis em suporte papel) como em suporte digital (software de desenho Paint), de modo a averiguar qual dos recursos promove melhores aprendizagens, no subdomínio das AV. De modo geral e, tendo em conta os resultados obtidos, verificou-se que na EPE: as TIC, mais especificamente a utilização do software de desenho Paint, promovem melhores resultados ao nível da organização do espaço gráfico, pelas crianças; em suporte analógico, os resultados são melhores ao nível da forma e da cor. Os resultados também apontam para a possibilidade de a utilização do software de desenho Paint promover melhores aprendizagens, comparativamente ao suporte analógico, se as crianças o utilizassem de forma regular e sistemática, nas suas rotinas diárias, tanto em casa como em contexto educativo.