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Contém referências bibliográficas
O engagement representa as qualidades positivas que os seres humanos conseguem retirar do seu trabalho. É constituído por três sub-escalas, das quais também importa a sua avaliação individual São a dedicação, a absorção e o vigor. Objectivos: Avaliar os níveis de engagement nos Docentes da Escola Superior de Saúde Doutor Lopes Dias (ESALD). Material e Métodos: Foram estudados 25 Docentes da ESALD, aos quais foi aplicado o inquérito Ultrech Work Engagement Scale (Shaufeli, Salanova, Gonzáles-Romá, Bakker, 2002 ), cujo objectivo é a avaliação do engagement e das suas três sub-escalas. Resultados: Obtiveram-se valores de engagement, tanto individualmente como nas suas três sub-escalas (dedicação, a absorção e o vigor), muito animadores e indicadores de um bom estado de empatia com o trabalho, não tendo nenhum dos docentes apresentado valores baixos, sendo a média de 64,84 pontos e o desvio padrão de 12,96 pontos (o máximo possível é de 81 e o mínimo de 26). A dedicação obteve uma média de 24,32 pontos e um desvio padrão de 5,72 (o máximo possível é de 30 e o mínimo de 6), a absorção ficou-se por uma média de 21,92 pontos e um desvio padrão de 4,04 (máximo possível é de 28 e o mínimo de 14 pontos) e a sub-escala vigor obteve uma valor médio de 18,60 pontos, com um desvio padrão de 5,62 pontos (máximo possível de 27 pontos e mínimo de 5 pontos). Conclusão: Com a realização deste trabalho podemos concluir que há uma relação positiva entre o trabalho desempenhado e o docente, uma vez que este consegue retirar positividade do seu desempenho profissional.
O envelhecimento da população é atualmente uma realidade inquestionável, é necessário que os idosos tenham uma aprendizagem ao longo da vida, resultando numa melhoria dos conhecimentos, aptidões e competências. As Universidades Seniores são um lugar privilegiado na educação não formal deste grupo etário. Assim sendo, este artigo tem como principal objetivo identificar o potencial educativo das redes sociais como ferramentas da Web 2.0 no processo de aprendizagem ao longo da vida. Baseia-se numa investigação realizada na Universidade sénior Albicastrense (USALBI) em que se recorreu a uma observação não participante de 13 alunos numa turma de informática no ano letivo 2010/2011, tendo em conta a sua vivência na aprendizagem do Facebook. Os resultados alcançados, permitiram constatar que as potencialidades das TIC e os recursos disponíveis na Web 2.0, nomeadamente o Facebook, contribuem como um complemento útil na aprendizagem ao longo da vida e favorecem a infoinclusão destes cidadãos idosos.
A ideia de formar o cidadão tem por objetivo a sua ação participativa na sociedade, através de aquisição de valores. É este o papel da educação na formação do cidadão. O autor aborda três pontos fulcrais sobre a cidadania na diversidade cultural atual: a cidadania constitui uma aprendizagem moral e cívica promovida pela escola no processo de socialização dos indivíduos e na convivencialidade; a escola transmite uma cultura específica (escolar e social), adequando o individuo na comunidade, ensinando-lhe normas e pautas de comportamento adequadas à sua autonomia (pessoal, social); a escola como espaço de convivência (pedagogia da convivência) e de inserção (formação cívica) num contexto plural e intercultural da sociedade (inclusão) democrática. De fato, a escola com as suas parcerias (socioeducativas) promove aprendizagens para a socialização e cidadania, abrindo-se à comunidade com projetos, programas e ações, articuladas ou integradas no projeto educativo. (Utilidade social comunitária), de modo a despertar no cidadão valores que o enobrecem na participação e responsabilidade na vida.
O aparecimento de novos espaços de aprendizagem em novos cenários da educação leva o autor a abordar a racionalidade do saber pedagógico; no âmbito da teoria da educação e/ou pedagogia. Assim, é essa racionalidade que sustenta a(s) teoria(s) sobre a educação e determina o questionamento do saber educativo ao nível conceptual ou teórico. A abordagem insere-se no campo da epistemologia pedagógica e da prática, considerando o saber sobre a educação uma racionalidade materialista na relação educativa (educador/educando) uma racionalidade tecnológica (saber fazer) e uma racionalidade hipertextual nas formas educativas formais e não formais (teoria sistémica). A reflexão faz-se em três pontos relacionados com as dinâmicas provenientes do universo educativo (escola, práticas, fatos, realidade educativa, etc.), no contexto dos saberes sobre a educação (periferia) e da(s) teoria(s) da(s) educação (conceitos, discursos, linguagem, áreas de saber das ciências da educação).
Everything we hear, see, smell, taste, and touch involves intricate series of chemical reactions and interactions in our body. Chemistry is not limited to beakers and laboratories. If is all around us, and the better we know chemistry, the better we know our world. Can we learn chemistry without experimental work? No. We cannot truly learn chemistry without experimental work. We can observe changes during chemical reactions including color changes, bubbling, "disappearance" of solid reactants, flame or formation of precipitates. Starting from the traditional reaction of precipitation of lead iodide, we present an articulated set of experimental activities guided by problem-questions aiming 10 develop the abilities of interpretation, handling and drawing conclusions, of the students of 8th grade (13-14 years o/d). To help students understanding precipitation reactions and also the very concept of chemical reaction, this concept is explored in three levels of analysis: macroscopic, submicroscopic, and symbolic These activities can be developed in the context of the classroom or explored, for example, in a non-formal educational context.
A maioria das investigações têm vindo a demonstrar que a população 65+ anos apresenta valores de literacia digital e, consequente, uma utilização das TIC muito reduzida, comparativamente com os cidadãos mais jovens. Foi realizada uma investigação de pós-doutoramento no concelho de Castelo Branco com o objetivo de investigar qual o impacto das TIC, e-Saúde e e-Governo Local nas rotinas dos cidadãos idosos e no seu processo de envelhecimento. Veio comprovar-se que estes cidadãos podem ser considerados info-excluídos, havendo apenas 10.3% que utilizam o computador e 9.75% que utilizam a internet. No que respeita ao e-Governo Local e à e-saúde não se vislumbraram atitudes ou medidas especificas e objetivas para os idosos. A investigação veio demonstrar que, apesar dos serviços da administração pública cada vez mais tenham vindo a impor a utilização de plataformas digitais, há ainda cidadãos que são incapazes de realizarem um exercício pleno da sua cidadania: inclusão social.
Este estudo foi desenhado para avaliar os estilos de aprendizagem e a inteligência emocional dos alunos das seis escolas de ensino superior do Instituto Politécnico de Castelo Branco. Pretende-se, também, evidenciar o papel dos métodos fatoriais multivariantes na análise de dados, com particular destaque para os métodos Biplot que nunca foram utilizados neste contexto. Os métodos Biplot (Gaiindo, 1986; Galindo, 1987) são técnicas de inspeção de dados multivariados que permitem detetar de uma forma intuitiva a estrutura interna de uma tabela de dados. Para recolher a informação foram utilizados o questionário TMMS (Trait Meta-Mood Scale na sua versão TMMS-24 de Fernández-Berrocal et ai., 2004, validado para a população portuguesa por Queirós et ai, 2005) e o questionário CHAEA (Questionário Honey-Alonso de Estilos de Aprendizagem criado porAlonso e Honey em 1995 e validado para a população portuguesa por Miranda, 2008).
O estudo foi realizado numa turma do 1.º ano de escolaridade do 1.º CEB, envolvendo 27 alunos, onde se realizou a Prática de Ensino Supervisionada. O objetivo da investigação pretendeu averiguar quais os potenciais contributos que a utilização complementar de um recurso em formato digital, com a utilização de um recurso em formato papel, pode contribuir para melhorar a motivação e o envolvimento dos alunos no sentido de promover mais e melhores aprendizagens. Optou-se por uma metodologia de natureza qualitativa que recaiu numa investigação-ação. Na recolha de dados houve a participação direta dos alunos da turma, da Orientadora Cooperante, do «Par Pedagógico” e dos professores titulares de turma. Os resultados obtidos permitiram concluir que ao utilizar este RED os alunos demonstraram terem adquirido aprendizagens mais significativas, pelo facto de se terem potenciado níveis de maior interesse, empenho, motivação, envolvimento e espírito de iniciativa no decorrer das atividades propostas.
Estando a Sociedade imersa na Era Digital a Escola não pode ficar alheia a esta exigência. Assim, é importante criarem-se condições para que se comecem a incluir as ferramentas digitais nas práticas educativas. Este artigo apresenta uma investigação realizada com uma turma do 4.º ano do 1.º Ciclo do Ensino Básico envolvendo 20 alunos, onde se utilizaram atividades com a aplicação digital «QR Code», na qualidade de ‘software educativo’ sendo essa a razão da sua utilização em contexto da Prática de Ensino Supervisionada, com duração de 3 sessões. A investigação teve caráter qualitativo, tendo por base instrumentos como observação participante, notas de campo, registos fotográficos, entrevistas semiestruturadas e inquéritos por questionário. As atividades com o «QR Code» incluíram pesquisas na Internet que envolveram recolha de informação e imagens e posterior codificação. A forma como as atividades foram realizadas permitiu melhores aprendizagens quer ao nível dos conteúdos envolvidos quer da escrita
O objetivo da investigação foi o de avaliar se a inclusão de um contexto lúdico poderia promover uma maior motivação e melhores aprendizagens dos alunos se utilizassem, em termos comparativos, jogos digitais ou jogos analógicos. A investigação foi de caráter qualitativo no seio de uma investigação-ação e de um estudo comparativo. Em todas as sessões a motivação foi por demais evidente, os alunos aderiram aos jogos e ‘brincando foram aprendendo’ mas o suporte digital foi aquele que foi mais requerido e pretendido pelos alunos e foi aquele onde surgiu mais interação, mais entreajuda e mais colaboração. E, ao jogar, aprendem ainda mais, pelo que se conclui que a inclusão de jogos digitais, com um enquadramento pedagógico, deve ser uma prioridade, porque vai ao encontro dos gostos dos alunos e porque lhes confere uma exposição às tecnologias/recursos digitais
A figueira-da-índia [Opuntia ficus-indica (L.) Miller] é uma espécie da família Cactaceae, com centro de origem e domesticação no México. Possui características morfofisiológicas particulares que permitem uma elevada eficiência de utilização da água. Esta espécie representa uma cultura alternativa para as regiões do interior de Portugal onde se prevê que as alterações climáticas possam vir a ter maior impacto. Neste estudo pretendeu-se avaliar o desempenho de ecótipos portugueses de O. ficus-indica quanto à produção de fruto. Em Maio de 2012 foram plantados, na Escola Superior Agrária de Castelo Branco, num solo de baixa aptidão agrícola, cladódios de dezasseis ecótipos portugueses de O. ficus-indica e duas cultivares italianas, “Gialla” e “Bianca”. O delineamento experimental consistiu em blocos casualizados completos com três repetições. O compasso foi de 2,5 x 1,5 m, com 15 plantas por população e um cladódio (planta) por cova. Antes da plantação foi realizada a fertilização com um adubo ternário, fornecendo 40 kg/ha de cada macronutriente (N, P e K). Nos dois primeiros anos o ensaio foi conduzido em sequeiro e no terceiro ano foram fornecidos, aproximadamente, 70 mm de água. Foi realizado o controlo mecânico de infestantes sem mobilização do solo. As populações foram avaliadas ao terceiro ano com a quantificação da produção em peso (kg) e número de frutos por planta e de frutos por classes de peso. Relativamente aos parâmetros avaliados, verificou-se a existência de diferenças significativas entre as populações estudadas. As cultivares “Gialla” e “Bianca” foram as mais produtivas destacando-se nitidamente dos ecótipos portugueses, o que reflete a sua origem como material vegetal melhorado. Entre as dezasseis populações portuguesas de O. ficus-indica, foram selecionadas cinco com interesse para produção de fruto que poderão constituir material de partida para iniciar um programa de melhoramento da espécie.
Variabilidade espacial de Arsénio em solos da bacia hidrográfica do Rio Águeda (Portugal-Espanha)
Os modelos empíricos como ferramentas úteis na experimentação e análise de resultados em fruticultura.
A investigação operacional por detrás de um SIG no apoio à Proteção Civil.
Apesar de ser cada vez maior a acessibilidade às TIC e de haver cada vez mais um maior número de dispositivos digitais a sua utilização tem estado confinada, principalmente, aos mais jovens e aos cidadãos que apresentam níveis superiores de literacia. Quer isto dizer, que na presente sociedade da informação, há uma «fractura digital» que engloba ainda um número significativo de cidadãos: mulheres, desempregados, cidadãos com baixos índices de literacia e os idosos. Estamos conscientes que o mundo se encontra num processo de envelhecimento e, como consequência, esta faixa de cidadãos será cada vez mais numerosa tornam os idosos como um grupo prioritário no sentido de se promoverem acções que permitam a sua info-inclusão. A presente comunicação tem como objectivo alertar para a necessidade de se tomarem iniciativas que visem a formação dos idosos em TIC para que esta sociedade da informação seja, realmente, info-inclusiva.
A formação inicial de professores do 1.º Ciclo do Ensino Básico (1.º CEB) deve ter em consideração a construção de um perfil de professor capaz de proporcionar aprendizagens ativas e significativas, numa perspetiva integradora do conhecimento. Tal implica a promoção de competências profissionais reflexivas e o desenvolvimento de práticas educativas contextualizadas. Nesse sentido, toma-se como premissa que envolver os futuros professores, no decurso da formação, mas particularmente durante o tempo de Prática de Ensino Supervisionada (PES), em planeamento, implementação e avaliação de atividades diferentes das práticas tradicionais com reduzido grau de desafio, conduz ao desenvolvimento profissional e à inovação didática. Sustentadas no pressuposto anterior, concebemos uma estratégia formativa que inicia os futuros professores na exploração da interação entre contextos formais e não-formais, concretizada em sequências didáticas estruturadas em pré-visita, visita e pós-visita, através de estudos de investigação-ação conduzidos na PES. O estudo apresentado tem como objetivo analisar a perceção de futuros professores sobre o seu desenvolvimento profissional e inovação didática. Em termos metodológicos, recorremos à análise documental, sendo que o nosso corpus de análise são catorze relatórios de estágio no âmbito do Mestrado em Educação Pré-escolar e Ensino do 1.º CEB, com especial enfoque na análise das reflexões produzidas sobre o potencial da interação entre a sala de aula e contextos não-formais. Recorremos à análise de conteúdo, com base na definição prévia de subcategorias para as duas categorias estabelecidas (desenvolvimento profissional e inovação didática). Os resultados apontam que proporcionar aos futuros professores a oportunidade de desenvolverem um trabalho de iniciação à investigação, estabelecendo a ligação entre a escola e um contexto não formal do meio próximo, se reflete de forma muito positiva no seu desenvolvimento profissional, particularmente, ao nível da assunção de uma perspetiva reflexiva sobre a prática e da descentração do foco de atenção de si próprios para as crianças. Igualmente, no que se refere à inovação didática, há evidências da valorização da aprendizagem dos alunos na interação entre contextos formais e não-formais, bem como da apropriação de uma perspetiva de integração curricular favorável ao desenvolvimento e enriquecimento do currículo do 1.º CEB.
Comunicar é uma capacidade que qualquer indivíduo apresenta como forma de se inserir na sociedade e no mundo que o rodeia. Ao longo do desenvolvimento infantil, as crianças aprendem a comunicar por meio das interações que estabelecem com os outros. Desta forma, a criança adquire os conceitos e apropria-se de conhecimentos. Numa criança com graves problemas de comunicação, como é o caso de crianças com Perturbações do Espetro do Autismo (PEA), as interações com os familiares e colegas ficam restritas e condicionadas, influenciando negativamente todo o seu desenvolvimento. Deste modo, é fundamental proporcionar a estas crianças meios para se expressarem e compreenderem os indivíduos que as rodeiam. Na sociedade, existem escassos materiais adaptados para crianças com perturbação na comunicação, nomeadamente de livros adaptados em Símbolos Pictográficos de Comunicação (SPC), podendo estes ser materiais que facilitam o acesso à informação, por parte destas crianças. A investigação desenvolvida centrou-se na construção de recursos pedagógicos, livros adaptados com símbolos SPC e a sua aplicação junto de duas crianças com PEA. Teve como principal objetivo o de averiguar se estes recursos facilitam a inclusão destas crianças em atividades de leitura, bem como se promovem um maior desenvolvimento de competências comunicativas entre estas crianças e os seus pares, em comparação com o mesmo livro na sua versão original. A metodologia adotada consistiu numa investigação de caráter qualitativo, numa abordagem que privilegiou o estudo de caso e a investigação-ação, de caráter exploratório e descritivo. A investigação foi baseada no trabalho de campo, que envolveu duas crianças e os livros adaptados, construídos no âmbito da investigação. Durante o processo investigativo foram realizadas sessões práticas junto das crianças participantes, onde se recolheram as respetivas notas de campo. Posteriormente, entrevistaram-se os docentes de educação especial e titulares de turma, das respetivas crianças. Após a recolha, tratamento e análise dos dados aferiu-se que os livros adaptados foram estruturadores e facilitadores da comunicação, face ao livro na sua versão original. A reação comportamental e comunicativa das crianças face ao livro adaptado foi de maior participação e dinâmica se comparada com as reações face ao livro no formato original, promovendo igualmente a inclusão de crianças com PEA nas atividades de leitura
A utilização das Tecnologias da Informação e da Comunicação (TIC), presentes num mundo globalizado, tem vindo a aumentar exponencialmente na atual “Sociedade de Informação”, o que veio proporcionar avanços tecnológicos e transformações que influenciaram amplamente a educação a todos os níveis. Com este avanço significativo, tornou-se fundamental a integração das TIC nas escolas e a inclusão de recursos tecnológicos digitais no processo de ensino e de aprendizagem. A investigação centrou-se nas potencialidades da utilização em contexto educativo do “QR Code” no 1.º Ciclo de Ensino Básico. Como tal, os principais objetivos desta investigação assentaram na promoção da utilização da aplicação digital “QR Code” nas aprendizagens do 1º Ciclo do Ensino Básico, na implementação da utilização do “QR Code” no âmbito da área curricular do Português, na avaliação do contributo da aplicação digital “QR Code” no processo de ensino e de aprendizagem e na análise das opiniões dos alunos e da Orientadora Cooperante relativamente ao contributo e ao impacto do “QR Code” na área curricular do Português. Esta investigação foi desenvolvida na Prática de Ensino Supervisionada no 1º CEB com uma turma de alunos do 4º ano de escolaridade da Escola Básica Faria de Vasconcelos de Castelo Branco. Por forma a dar resposta à questão central da investigação e aos objetivos estipulados, foi desenvolvida uma investigação de natureza qualitativa que recaiu numa investigação-ação. Assim sendo, foram utilizadas técnicas de recolha de dados como a observação participante, notas de campo, registos fotográficos, inquérito por questionário e a entrevista semiestruturada. Após a recolha, tratamento e análise dos dados aferiu-se que o uso da aplicação digital “QR Code”, como recurso pedagógico, foi um elemento decisivo para a melhoria do desenvolvimento do vocabulário dos alunos, da produção textual, mais concretamente na redação das sinopses, na compreensão da leitura, na cooperação com os outros e no interesse sentido dos alunos perante o processo de ensino e aprendizagem. Além disso, o projeto desenvolvido com a Biblioteca Escolar foi uma mais-valia, pois permitiu aos alunos a produção de materiais que demonstraram o que são capazes, valorizando as suas aprendizagens. Deste modo, cresceu neles um sentimento de orgulho e confiança, ao serem autores dos seus próprios “QR Codes”
Apesar da sociedade ser cada vez digital, a Escola ainda não tem vindo a incluir práticas que mobilizem os recursos digitais. Neste sentido, apresenta-se uma investigação no âmbito da Prática de Ensino Supervisionada no 1.º CEB que envolveu uma turma do 4.º ano, onde se promoveu a utilização da aplicação digital «QR Code», na qualidade de software educativo. A investigação foi de caráter qualitativo no seio de um estudo de caso e de uma investigação-ação que inclui a observação participante, notas de campo, registos fotográficos, inquéritos por questionário (20 alunos) e 3 entrevistas semi-estruturadas a professoras do 1.º CEB do agrupamento. As atividades incluíram pesquisas na Internet (supervisionadas e orientadas pela investigadora) de textos e de imagens acerca do ’25 de abril’ e do ‘1.º de maio’. Depois de selecionadas as informações e as imagens, os alunos passaram à escrita dos textos para serem transformados no formato do «QR Code». Este processo de escrita foi muito rico, em termos didático-pedagógicos, dado o grande envolvimento e motivação que os alunos demonstraram evidenciando um grande sentido de rigor nos textos que criavam através de atividades de escrita e de reescrita, onde sobressaíram momentos de discussão e de negociação com vista ao apuramento do texto final. Notou-se que os alunos dominaram os conteúdos pelo facto de se ter percebido que tomavam decisões de forma a que o texto apenas incluísse a informação mais importante. Tal facto teve a ver com a passagem do texto para um formato de «QR Code», tendo a utilização desta aplicação digital ter-se mostrado decisiva para que se gerasse um contexto mais participado e mais colaborativo que permitiu a geração de melhores aprendizagens. As observações da investigadora e os resultados do questionário vieram demonstrar que a utilização do «QR Code» foi muito valorizada pelos alunos que veio a permitir momentos e espaços mais ricos para a aquisição de novos conhecimentos. Apesar de não se ter feito a ‘colagem’ do «QR Code» junto da Praça 25 de Abril nem na Avenida 1.º de Maio, foi discutido com os alunos esta potencialidade em poder tornar as suas aprendizagens formais em contextos não formais. Na opinião das professoras entrevistadas houve também o sentimento de que o «QR Code» possui um grande potencial educativo que deve ser explorado nas diferentes áreas do 1.º CEB
O jogo e o ato de jogar constituem as atividades mais apreciadas pelas crianças. Neste sentido, promover contextos lúdicos na sala de aula corresponde a ir ao encontro das apetências dos alunos. A investigação que suporta este artigo foi realizada numa turma com 20 alunos do 2.º ano, no âmbito da Prática de Ensino Supervisionada do 1.º CEB. O objetivo da investigação foi o de avaliar se a inclusão de um contexto lúdico poderia promover uma maior motivação e melhores aprendizagens dos alunos se utilizassem, em termos comparativos, jogos digitais ou jogos analógicos. A investigação foi de caráter qualitativo no seio de uma investigação-ação e de um estudo comparativo. Os instrumentos de investigação consistiram numa observação participante, notas de campo e registos fotográficos. Foi aplicado um inquérito por questionário aos alunos tendo ainda sendo realizadas duas entrevistas e foram ainda realizadas 2 entrevistas semiestruturadas à Orientadora Cooperante e à Professora de Apoio, com o intuito de se poder realizar uma triangulação de dados mais abrangente e mais completa. Ao longo das sessões de intervenção foram realizadas atividades que envolveram jogos digitais (3 na área da matemática e 7 na área do português) e jogos analógicos (5 na área da matemática, 6 na área do Português e 4 na área do Estudo do Meio). A seleção dos jogos (digitais e analógicos) foi sempre realizada de acordo com os objetivos e os conteúdos constantes nas planificações. Em todas as sessões a motivação foi por demais evidente, os alunos aderiram aos jogos e ‘brincando foram aprendendo’, de acordo com as respostas obtidas nas aulas e nas fichas de avaliação sumativas. Contudo, o suporte digital foi aquele que foi mais requerido e pretendido pelos alunos e foi aquele onde surgiu mais interação, mais entreajuda e mais colaboração. Em termos comparativos, veio a verificar-se que a inclusão dos jogos digitais promove um maior envolvimento dos alunos e, pela interação e prazer que gerou nos alunos, houve da sua parte a vontade em jogar mais. E, ao jogar mais, aprendem ainda mais, pelo que se conclui que a inclusão de jogos digitais, com um enquadramento pedagógico, deve ser uma prioridade, porque vai ao encontro dos gostos dos alunos e porque lhes confere uma exposição às tecnologias/recursos digitais. Esta exposição e consequente manipulação de recursos digitais são essenciais para aquisição de uma literacia digital tão importante na presente sociedade também ela cada vez mais digital
O trabalho tem como objectivo identificar a relação existente entre as comunidades de aves que nidificam na sub-região Beira Interior  Sul e  a estrutura da paisagem. Identificou‐se um conjunto  de  métricas  espaciais  que  caracterizem  a  estrutura  da  paisagem,  bem  como  as tipologias fisionómicas  de habitat passíveis de influenciar a distribuição das comunidades de passeriformes  nidificantes.  A  informação referente  à  ocupação  de solo  foi  processada  no  programa  ArcGIS  9.3.1,  com  recurso  à  extensão  Patch  Analyst.  Os  dados  resultantes,juntamente com a informação referente às aves nidificantes, foram posteriormente analisadosatravés de Análise Canónica de Correspondências (ACC) e de Análise Classificativa (AC). Os resultados deste estudo  mostram que a Beira Interior Sul apresenta locais com uma riqueza específica significativa no que diz respeito  às  comunidades  de  passeriformes  nidificantes,embora os resultados obtidos não sejam  idênticos para toda a sub-região. Os resultados da ACC,  mostram  que  as  tipologias  fisionómicas  de  habitat  têm  uma  grande  influência  na distribuição das comunidades avifaunísticas. A análise classificativa permitiu complementar a análise ACC, permitindo identificar tipologias fisionómicas importantes, em que predominam os estratos arbóreo e arbustivo, cujos  resultados estão em conformidade com os grémios de alimentação e nidificação  identificados  para as espécies estudadas.