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No âmbito das Teorias/Ideias pedagógicas e Instituições Contemporâneas da Educação analisamos os contributos de vários pensadores à educação ou pedagogia diferenciada ou especializada a crianças, jovens e adultos com necessidades específicas ao nível da educação, integração ou apoio social. Nesta perspetiva historiográfica sobre a Educação Especial dedicamos o estudo ao primeiro especialista em deficiência mental e ensino para os deficientes, que foi Edouard Séguin, discípulo de Itard e com formação médica-pedagógica, habitual na sua época. Este médico fisiologista que discutia com propriedade questões pedagógicas da deficiência mental foi o primeiro a indicar as causas orgânicas, hereditárias ou não, ambientais e psicológicas como específicas da idiotia. Séguin reconheceu a importância do treino sensório-motor para o desenvolvimento dos deficientes mentais, para além de ter sistematizado a metodologia do ensino especial na sua obra ‘Traitment Moral’, publicada em francês, em 1846, na cidade de Londres. Propôs, ainda, uma teoria psicogenética e afirmou que, qualquer que fosse o género da deficiência, o indivíduo poderia ser educado. Os progressos do deficiente dependeriam de três aspetos: o grau de comprometimento de suas funções orgânicas, o quanto de inteligência que o deficiente apresentava e a habilidade na aplicação do método.
O presente estudo tem como objetivo identificar as circunstâncias que propiciaram o surgimento do secretariado moderno e evidenciar as suas caraterísticas primordiais. Posteriormente, determinam-se as competências exigidas ao profissional de secretariado no mundo global em que nos encontramos: competências científicas e tecnológicas; competências comportamentais e competências profissionais. Os exemplos concretos aportados facultam uma compreensão clara do processo evolutivo da profissão. A internacionalização dos serviços e das empresas é uma realidade incontornável nos nossos dias e anima o mercado de trabalho no âmbito do Secretariado. Longe de se ver ameaçada, a atividade, em permanente evolução, tem sabido adaptar-se e acaba por ver a sua importância reforçada, dado o significativo acréscimo de exigências e responsabilidades que lhe são atribuídas.
A aquisição de línguas estrangeiras revela-se imprescindível para a formação do profissional de Secretariado na era da globalização em que vivemos. Não obstante a importância do inglês e do espanhol na rápida integração no contexto empresarial dos nossos dias, é inegável o papel diferenciador do domínio do francês. Dado que pertencem à mesma família linguística, o francês e o português apresentam algumas semelhanças, tanto a nível fonológico como morfológico, que induzem, frequentemente, o aprendente de francês língua estrangeira em erro. Decorrente dos estudos realizados pela Análise Contrastiva, a expressão falsos amigos refere-se a palavras que em geral têm uma origem comum, são morfologicamente semelhantes entre diferentes línguas, mas apresentam significados diferentes. Com este estudo pretendemos apresentar um conjunto de falsos amigos da área específica do francês para fins empresariais a partir de um corpus de produções orais e escritas de alunos de Secretariado, contribuindo, deste modo, para a facilitação do processo de ensino/aprendizagem do francês língua estrangeira.
Encuadrado tanto dentro del proyecto financiado por el programa Erasmus+ de la UE, ICCAGE – Intercultural Communicative Competences: An Advantage for Global Employability (2105-1-CZ01-KA203-013992), que pretende incrementar la competencia comunicativa intercultural de los estudiantes de enseñanza superior de Portugal, España, Hungría y la República Checa, para así hacer frente a los elevados niveles de paro juvenil existentes en estos cuatro países europeos, como en el programa de mejora de la formación de alumnos en la licenciatura de Secretariado de la Escuela Superior de Educación del Instituto Politécnico de Castelo Branco, surge el presente estudio de caso. El objetivo central del mismo es identificar qué competencias comunicativas interculturales, específicas del turismo de hospitalidad, necesitan incorporar y activar los recepcionistas de hotel portugueses a la hora de actuar eficazmente en sus encuentros de servicio con clientes hispanohablantes provenientes de España. En este artículo exponemos el análisis teórico que fundamenta este estudio de caso, describimos el diseño metodológico adoptado, así como el trabajo de campo que llevaremos a cabo en esta investigación, y, 1 Instituto Politécnico de Castelo Branco / Escola Superior de Educação lgomes@ipcb.pt; marg.morgado@ipcb.pt; imatos@ipcbcampus.pt Idalina Ascensão - Alumna del tercer curso de la licenciatura en Secretariado de la Escuela Superior de Educación del Instituto Politécnico de Castelo Branco. Práxis e Inovação em Secretariado por último, adelantamos qué tratamiento daremos a los resultados obtenidos.
O atual avanço tecnológico torna necessária uma aproximação entre todas as instituições sociais e, neste contexto, o profissional de secretariado deve saber utilizar os meios tecnológicos/digitais para poder produzir e difundir informação com qualidade e clareza. As Tecnologias de Informação e Comunicação pretendem constituir-se como um conjunto de intervenções favoráveis à aquisição de competências científicas, pedagógicas e técnicas neste domínio e, por esta via, um espaço dedicado ao estudo, à reflexão e à crítica como componentes essenciais de formação e desenvolvimento pessoal, indispensáveis à vida profissional. No momento em que se comemoram 20 anos do curso de Secretariado da Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Castelo Branco, ainda que sob diversas denominações, pretende-se com o presente trabalho retratar a evolução do perfil do profissional de secretariado tendo por base a influência das Tecnologias da Informação e Comunicação, assim como fazer uma breve resenha acerca das competências que o profissional desta área deve adquirir ao nível das Tecnologias da Informação e Comunicação. É ainda feito um estudo de caso da utilização do software Simple Concordance Program na elaboração do estudo de concordância do discurso de tomada de posse do atual Presidente da República.
Várias reformas e até projetos de reforma do ensino português fazem parte da historiografia educativa do século XIX, com o começo do sistema em 1936 e, perlongando-se no século XX com propostas renovadoras republicanas, estagnação da educação no Estado Novo salazarista, alguma abertura no período de Marcelo Caetano com a Proposta de Reforma de Veiga Simão e, posteriormente as mudanças operadas após o 25 de Abril de 1974 que convergiu para a promulgação da Lei de Bases do sistema Educativo de 1986. Houve um desfasamento entre as intenções reformadoras (legislação avulso) e a realidade educativa concreta, constituindo um indicador comum, unido ao elevado analfabetismo na população, ao longo deste período de estudo (séc. XIX e XX), com políticas de centralização e descentralização da política educativa. O sistema educativo português passou por uma construção retórica da educação, em que o estado promulgava preceitos legais que eram difíceis de implementar. Por isso no ´Século da Escola’ houve projetos de reforma que fracassaram sucessivamente, desde Rodrigo da Fonseca (1835), a Passos Manuel (1836) a João Camoesas (1923 e, posteriormente a Lei Veiga Simão (1973). Toda esta oscilação renovadora, aliada à dificuldade de sustentabilidade das autarquias em manter a rede escolar, ao défice de formação de professores no âmbito das pedagogias modernas, levou o país a alcançar baixos níveis educacionais no contexto europeu. Décadas e décadas de falta de investimento na educação, as convulsões políticas, as cegueiras ideológicas, as crises económicas, o retrocesso do ensino no período salazarista, etc. deixaram um sistema escolar desfasado e retrogrado a uma culturalização da população e direito à educação. O estudo aborda historiograficamente o sistema escolar português, desde o século XIX até 1974, passando por uma análise à instrução pública no período do liberalismo, Monarquia Constitucional, 1.ª República, Estado Novo e terminando com os novos ares de mudança com o 25 de Abril. O ensino oficial e a escola pública (primária) constituem as balizas da memória histórica desta análise educativa.
O autor destaca, numa abordagem histórico-educativa, as tendências pedagógicas, as reformas do ensino e os projetos de lei (sem aprovação) relacionados com a evolução do sistema escolar português desde do século XIX até ao 25 de Abril de 1974. Esta análise evolutiva dedica uma atenção especial à instrução primária e aos seus professores. Os diplomas e/ou normativos jurídicos e planos de ensino publicaram-se num ritmo alucinante, muito dependente do contexto e contingências de cada época, das conjunturas político-ideológicas, económicas e sociais, apesar de se deixar na ‘gaveta propostas de qualidade, como por exemplo, a Proposta de Reforma do Ensino de João Camoesas (1923), cujo mentor foi Faria de Vasconcelos. De facto, a instrução pública primária esbarrou com enormes dificuldades ao longo dos tempos, mas foi aquele nível de ensino que mais se ajustou às inovações e renovações pedagógicas, com experiências didático-curriculares de interesse, exceto no Estado Novo, onde a continuidade do livro único foi uma norma. Ao longo desse período de estudo a realidade da instrução confrontou-se com muitos problemas, por exemplo: o elevado analfabetismo infantojuvenil; inconstância entre centralismo e descentralismo do sistema educativo; a falta de uma rede escolar mais alargada e consistente; uma organização escolar mais eficaz; um défice de formação de professores no âmbito das pedagogias modernas; problemas económicos de sustentabilidade do sistema por parte das autarquias; etc. O texto está dividido em quatro pontos insistindo sobre a instrução primária, a análise às reformas educativas liberais e republicanas no ensino primário, a preocupação pela educação das crianças, o período da educação no salazarismo; e os novos aires de mudança do sistema educativo, após 1974.
O presente Livro de Resumos apresenta, em português e inglês, os contributos partilhados no I Encontro “Supervisão e Avaliação na Vida das Escolas” e no II Seminário Internacional de Educação em Ciências, que decorreram, em conjunto, na ESE de Castelo Branco nos dias 8 e 9 de junho de 2018. A decisão de juntar dois encontros científicos resultou do sentir que a complexidade do tempo, acelerada pelo desenvolvimento científico e tecnológico, também gere a Vida das Escolas, dando, assim, relevo e fundamento a qualquer que seja o âmbito e o grau de flexibilização e de integração de saberes. A finalidade dos eventos traduziu-se em criar oportunidades de diálogo produtivo e construtivo entre todos os participantes através do confronto de estudos e experiências diversificadas, que os Resumos traduzem. O Encontro "Supervisão e Avaliação na Vida das Escolas" teve como objetivo contribuir para o avanço e debate das teorias e para a partilha de experiências inovadoras nas práticas de supervisão, avaliação e áreas conexas, em todos níveis e áreas de educação e ensino. O II Seminário Internacional de Educação em Ciências centrou-se no objetivo de juntar a comunidade de Educação em Ciências na procura de novos desafios e novos sentidos da aprendizagem, do ensino e da formação, em todos os contextos onde se aprende, ensina e forma em e para a ciência e a tecnologia.
Com base numa exposição interativa construída no âmbito de um Projeto Ciência Viva "Problemas com conta, peso e medida", o livro apresenta uma proposta de exploração de um friso histórico relativo à evolução das medidas em Portugal (das origens à atualidade) e de problemas sobre antigas unidades de medida para cinco grandezas físicas (comprimento, área, volume, capacidade e massa) com resoluções manipulativas.