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As transformações educativas operadas com o acesso às novas tecnologias e à sociedade do conhecimento obrigaram a escola a ministrar um ensino de maior qualidade. A inclusão de todos os alunos num aprender a aprender proporciona um melhor acesso aos recursos e ferramentas tecnológicas, evitando alguns desequilíbrios na aprendizagem. A escola com os seus currículos multirreferenciais e projectos deverá formar profissionais com uma formação especializada adaptada às exigências do mercado de trabalho. O autor analisa no contexto da sociedade da informação os impactos das novas tecnologias na educação, as mudanças exigidas na escola e nas salas de aula e maiores competências nos professores para esse desempenho.
A preocupação pelo intercultural insere-se no contexto dos direitos humanos, do pluralismo cultural, do reconhecimento da identidade e dos valores. A educação intercultural implica uma mudança na concepção curricular e no modelo organizacional da escola de modo a formar o futuro cidadão para a igualdade, a tolerância, a participação e o respeito mútuo. Esta educação constitui uma alternativa para garantir os direitos a ser diferente, possibilitando o respeito pelas minorias e a comunicação entre as culturas dum determinado contexto. O autor aborda estas questões da interculturalidade, diversidade com implicação na cidadania europeia.
O autor define a educação intercultural na actual diversidade cultural e linguística europeia. Além disso aborda os princípios de uma pedagogia intercultural, considerando este tipo de pedagogia integrada nas chamadas “pedagogias de baixa densidade”, que são as que promovem situações de “encontro”, de relações interpessoais, de comunicação e de convivência entre pessoas. A educação intercultural integra-se no tipo de educação não formal e informal.
Padre Américo, com a sua Obra da Rua, criada na década de 40 do século passado, interviu ações socioeducativas e regeneradoras dos comportamentos desviantes de muitas crianças da rua. No âmbito da história da Educação social e Pedagogia Social portuguesa aquele educador do social foi também um “educador de rua” ao realizar as suas intervenções em meio aberto onde as crianças marginalizadas andavam ao “Deus-dará”, tendo-lhe dado acolhimento e educação para a vida. O autor explica, desde o significado conceptual de educador social e de “rua” as ações realizadas pelo Pe Américo em prole das crianças abandonadas desamparadas vadias e pobres que percorriam as ruas das grandes cidades. A todas elas deu-lhe um lugar para se educar para a vida: as casas do gaiato, onde se designa por “gaiato”.
O actuar do P.e Américo na ‘rua’ foi um exercício concreto, real e simples. Ele agia, intervinha e educava voluntariamente na rua e desde a rua, constituindo esta o ambiente que causava nos rapazes comportamentos anti-sociais e delitivos. Daí que criou nas Casas do Gaiato um ambiente natural, em família e em autogoverno, como catalisador para conseguir os fins da própria Obra da Rua: fazer de cada rapaz um homem. A sua intervenção é mais local, no sentido que as suas acções são concretas, quer em ambientes ou espaços sociais específicos, quer dirigida a sujeitos determinados (rapazes da rua), o que converte a sua pedagogia num sentido humanista, ambientalista, moralizadora e personalista. Todas as suas acções realizavam-se metodologicamente sobre o processo educativo dos rapazes através de um período de aproximação, de confiança, de consolidação utilizando o trabalho e, por último, o da personalização formação pessoal e social). Efectivamente o educador de rua intervém social e comunitariamente, de modo global, criando as condições necessárias para prevenir as inadaptações em coordenação com os recursos materiais e educativos que dispunha. As estratégias de acção (educativas, psicopedagógicas, terapêuticas, actividades ocupacionais e de tempo livre) que realiza são sobre o indivíduo e/ou o grupo e a família, na escola, a nível local (bairro) e no âmbito profissional (acompanhamento, aconselhamento). Trataremos nesta nossa abordagem do que entendemos por ’educador de rua’ ou de educador social e, especialmente a acção sócio-educativa do P.e Américo em prol da infância vadia, pobre e abandonada exercendo a sua intervenção em ‘meio aberto’ (a rua) das cidades de Coimbra, Porto e Lisboa.
O autor define a educação intercultural na actual diversidade cultural e linguística europeia. Além disso aborda os princípios de uma pedagogia intercultural, considerando este tipo de pedagogia integrada nas chamadas “pedagogias de baixa densidade”, que são as que promovem situações de “encontro”, de relações interpessoais, de comunicação e de convivência entre as pessoas. A educação intercultural integra-se no tipo de educação não formal e informal.