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O presente estudo, desenvolvido no 2º ano de escolaridade, no âmbito da Prática de Ensino Supervisionada, parte da importância da interação dos contextos formais e não-formais de educação para desenvolver aprendizagens curriculares. A problemática centra-se na premissa de que atividades de natureza prática num contexto não-formal do meio próximo dos alunos - o Horto de Amato Lusitano, em Castelo Branco - estimulam a exploração criativa de ideias matemáticas, em articulação com as ciências naturais. Desenvolveram-se, implementaram-se e validaram-se atividades de ensino-aprendizagem e os respetivos recursos didáticos. Os resultados obtidos valorizam a incentivam a continuação, quer da estratégia de ensino-aprendizagem quer da estratégia de formação inicial de professores.
O presente artigo descreve e analisa um estudo realizado no contexto da prática pedagógica em educação pré-escolar e ensino do 1º ciclo do ensino básico e que teve como base metodológica os princípios da investigação-ação. A problemática subjacente à realização do estudo relaciona-se com a contributo dos mapas conceptuais na organização e aprofundamento das aprendizagens das crianças, pretendendo identificar as vantagens e os constrangimentos na utilização desta ferramenta cognitiva. As evidências obtidas apontam para a importância da utilização dos mapas conceptuais junto das crianças da amostra pois a sua utilização permitiu que clarificassem e organizassem os seus conhecimentos, desenvolvendo estratégias de representação/visualização da organização estrutural dos conceitos, quer a nível individual, quer em grupo de pares. Por sua vez, através da metodologia de investigação-ação e das técnicas de recolha de dados utilizadas foi possível aferir, com algum rigor, os resultados obtidos, permitindo a implementação de um ciclo de planificações e reflexões promotoras de ajustamentos na intervenção pedagógica. Destacamos, ainda, o facto de, fora do contexto das intervenções investigativas, as crianças terem tido a iniciativa de construir mapas conceptuais como um recurso de sistematização e consolidação da informação, indiciando a interiorização e a generalização da sua utilização a outros conteúdos e situações.