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Descrição baseada em: V. 15, nº 3 (Jul. /Set. 2008)
Trata-se de um estudo histórico-descritivo, de teor hermenêutico, construído na base da literatura e escritos da época sobre a conceção social da criança e da sua infância, com recurso a designações, nomenclaturas ou adjetivações nos dicionários e discursos científicos (médico-higienistas, jurídico-legais, pedagógicos) e político-ideológicos, no período do séc. XIX até 1930. Em especial, abordaremos a ‘Outra’ infância, a qual a classificamos como infância diferenciada da dita normal por estar à margem da normalização e escolarização imposta pela sociedade. Norteamo-nos por uma tríade de objetivos, que correspondem aos pontos de abordagem: compreender a designação referencial etimológica dos termos criança-infância (dicionários) articulada com a linguagem discursiva científica da época; explicar as diversas conceções e termos afins que integra a ‘Outra Infância’ por nós utilizada; conhecer o significado das categorias de menor estabelecidas na Lei de Proteção à Infância, de 1911 em sintonia com as medidas tutelares de proteção.
Os problemas sociais em Portugal eram enormes nos inícios do séc. XX, havendo um cenário de desviação social e delinquência infantojuvenil que preocupou o Pe. Oliveira na sua multiplicidade de ações/funções. O estudo histórico-descritivo e documental insere-se na História Social da Educação e pedagogia da delinquência infantojuvenil, tendo por base a obra daquele pedagogo, legislação e fontes secundárias da época sobre criminalidade e delinquência juvenil. A análise às fontes documentais foi submetida à metodologia hermenêutica, norteada pelos seguintes objetivos: analisar a vertente (sócio)pedagógica correcional do Pe.
Oliveira na pretensão de proteger, regenerar e reeducar os menores institucionalizados; analisar a tipologia dos delinquentes feita pelo Pe. Oliveira fruto da observação aos menores da Casa de Correção; analisar a Lei de Proteção á Infância de 1911, que deu início ao direito tutelar de menores em Portugal; abordar o plano de intervenção socioeducativa (Deus, Pátria, Trabalho) na reeducação dos internados.
Bibliografia : p. 74
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Tese de Doutoramento em Educação em Enfermagem, Universidade de São Paulo, 1991
Descrição baseada em: Vol. 35, nº 1 (Jan./Abr. 2009)-
Segundo a WHO (2002), as sociedades estão a envelhecer, sendo possível
observar uma transformação demográfica sem precedentes na história da humanidade.
O sucesso das transformações sociais, ao acolherem o envelhecimento saudável, é
proporcional à precariedade dos mecanismos que dispomos para lidar com a velhice
frágil e dependente. É um facto que se acrescentou mais anos de vida à população em
geral; contudo, a inexorabilidade da velhice só poderá ser evitada se houver uma morte
prematura. Para muitos idosos, os últimos anos de vida são devastados pela doença
crónica, deficiência ou demência, e dependência maior. Do ponto de vista histórico da
humanidade, somos uma sucessão de gerações, cada vez mais velhas, amparadas pela
ilusão da renovação. O passado foi mais jovem que o presente, e o futuro terá ainda
mais idade. Este artigo pretende apresentar a reflexão acerca do envelhecimento
individual, realizada durante a investigação acerca da Promoção e Preservação da
Dignidade no contexto de cuidados em lares de idosos, realizada no contexto do
Doutoramento em Enfermagem da Universidade de Lisboa, Portugal.
Tese de Doutoramento em Saúde Pública,Universidade de São Paulo, 1980
Descrição baseada em: V. 28, nº 3 (Jun. 1994)
O objectivo deste estudo foi medir o grau de orientação para o mercado dos maiores grupos hoteleiros de Portugal. Após uma breve explanação sobre a orientação para o mercado e o segmento hoteleiro em Portugal apresentou-se um estudo empírico realizado junto dos maiores 20 grupos de hotéis de Portugal, utilizando como instrumento de colecta de dados, a tradicional escala Markor (Market orientation) adaptada ao sector hoteleiro. Constatou-se nas organizações investigadas uma boa capacidade de geração de informações de mercado e resposta ao mercado. Porém os resultados obtidos com o constructo da disseminação de informações de mercado ficaram abaixo das expetactivas. Portanto, o desafio actual para as principais redes de hotéis de Portugal é propiciar a melhoria da disseminação interna das informações que os profissionais de marketing recolhem junto ao mercado.