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A indústria florestal produz resíduos com características e potenciais de utilização muito distintos. Por um lado, a queima de biomassa florestal para obtenção de energia conduz à produção de grandes quantidades de cinzas como produto final e, por outro lado, durante o processo de produção da pasta de papel e na sequência do tratamento por causticação é também produzido um resíduo em quantidades significativas. O objectivo deste trabalho foi avaliar o potencial fertilizante destes dois resíduos, ou seja, das cinzas provenientes da incineração de biomassa florestal e das cinzas provenientes da causticação da pasta de papel, resíduos provenientes da indústria florestal. Num ensaio em vasos estudou-se a resposta do azevém à aplicação de doses crescentes destes resíduos que corresponderiam à aplicação ao solo de 0, 0,5, 1, 3 e 5 toneladas por ha. Verificou-se que a cinza de biomassa florestal pode ser aplicada ao solo, não se observando efeitos negativos na produção ou propriedades do solo. Esta aplicação conduzirá ao fornecimento de alguns nutrientes, nomeadamente K e Ca. Em solos com relação Ca/Mg elevada aconselha-se a aplicação simultânea de Mg. O resíduo proveniente da causticação da pasta de papel, deve ser incorporado no solo com antecedência relativamente à sementeira devido à sua causticidade. Nas culturas plurianuais não deverá ser utilizado. Apresentou valor como correctivo alcalinizante, possuindo elevado teor em Na que conduziu a um aumento significativo da condutividade eléctrica e do Na de troca, não se aconselhando uma aplicação em quantidades superiores a 1 t/ha.
When compared with intensive indoor production, outdoor pig production is considered by consumers as the production system that causes the least negative environmental effects and contributes to animal welfare. Nevertheless, the continuous input of nutrients in food or pig excretions, increases soil nutrients levels, as is the case with phosphorus (P). This continuous soil P input may exceed soil retention capacity for phosphate and could lead to loss/transfer of P from soil to drainage or runoff waters, contributing to non point source pollution of superficial waters. The main objective of this work was to evaluate the impact of outdoor pig production on soil P levels, its spatial and temporal distribution and also P loss from this area to drainage waters. Experimental outdoor pig production area has 2.8 ha, slope between 5 and 30%, with an animal charge of 9 adults/ ha. An increase in soil P, evaluated by the Olsen procedure (P-Ol), and in P inorganic (Pi) and organic (Po) can be observed. In winter there are important P losses by rainfall but it was observed also a global increase in soil P levels with time. P lost in drainage waters is correlated with soil P-Olsen or Pi. Levels of soil P-Olsen above 20 mg kg-1 exceed soil P adsorbing capacity causing a significant increase in P transfer to drainage waters. Better management practices and a better choice of an area with less erosion risk are important, in order to prevent eutrophication of water bodies.
Artigo apresentado como comunicação no II Simpósio Nacional de Olivicultura que decorreu de 7 a 9 de Março de 2000 em Évora.
Artigo apresentado como comunicação no II Simpósio Nacional de Olivicultura que decorreu em Évora, de 7 a 9 de Março de 2000.
Artigo apresentado como comunicação no II Simpósio Nacional de Olivicultura que decorreu em Évora de 7 a 9 de Março de 2000.
Artigo apresentado como comunicação no II Simpósio Nacional de Olivicultura que decorreu de 7 a 9 de Março de 2000, em Évora.
Artigo apresentado como comunicação no I Congresso Nacional das Ciências do Solo que decorreu em Lisboa, no Instituto Superior de Agronomia de 23 a 27 de Junho de 2001.
A cultura do pessegueiro na região da Beira Interior representa 23% da área total de pessegueiro de Portugal continental e 16% da área de culturas permanentes da região. Para a caracterização do potencial edáfico onde se desenvolve a cultura, foi efectuado um trabalho de sistematização dos dados referentes às análises de terra, através das Organizações de Agricultores reconhecidas para a prática da Protecção Integrada e Produção Integrada de Prunóideas (AAPIM, APPIZÊZERE e Cooperativa dos Fruticultores da Cova da Beira). O total das 117 análises disponíveis diz respeito ao conjunto de agricultores que exploram uma área de pessegueiros de 463 ha, o que corresponde a um terço da área total ocupada pela cultura na região (1500 ha). O conjunto dos dados analisados permitiu concluir que os solos são maioritariamente ácidos, apresentando textura grosseira, baixo teor de matéria orgânica e elevados teores de fósforo e potássio assimiláveis na camada superficial.
A implementação de culturas perenes, em Portugal, sofreu nas últimas décadas grandes alterações quer na instalação da cultura quer nas técnicas de gestão. Este artigo revê a gestão das infestantes nas principais culturas perenes em Portugal, o que se julga pertinente dado que se tem verificado a implementação de sistemas de modo de produção biológica (MPB) e de produção integrada (MProdi). Por infestante, os autores, consideram as populações de uma dada espécie vegetal que acima de determinados níveis e sob condicionalismos ecológicos particulares sejam responsáveis por prejuízos “líquidos” (balanço benefícios prejuízos negativo) inaceitáveis em termos económicos e/ou ecológicos ou sociais. Primeiramente, apresentam-se os dados de 2015 relativamente às áreas e produções das culturas perenes mais importantes em Portugal – vinha, olival, pomares de macieira, pereira e citrinos. De seguida, referem-se os principais prejuízos e benefícios das infestantes, salientando-se os estudos relativos aos prejuízos na vinha e os meios de controlo disponíveis mais adotados–mobilização do solo, controlo químico e enrelvamento, as vantagens e inconvenientes de cada método. Por último, refere-se a conveniência da integração das técnicas de gestão, de modo a potenciar os benefícios de cada uma e evitar as suas limitações.