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Comunicação oral apresentada no III Congresso da Sociedade Portuguesa de Ciências Veterinárias que decorreu em Santarém, na Estação Zootécnica Nacional.
Os indicadores de quantidade de doença numa po¬pulação: prevalência e incidência, a nível de efectivo e a nível animal, permitem avaliar o progresso realiza¬do no controlo de doenças. Os valores calculados para estes indicadores são relevantes para os decisores de saúde animal optarem por manter ou por adaptar/modi¬ficar a combinação de métodos de controlo/vigilância integrados num determinado programa. Consequente¬mente, é desejável que as estimativas da prevalência e da incidência reflictam a realidade. Estes indicadores dependem da qualidade da recolha, validação, processamento e análise dos dados. Com al¬guma frequência, o cálculo da prevalência e da inci¬dência é destorcida; noutros casos, a sua interpretação é destorcida; e noutros ainda, nem sequer é possível a sua computação. Por outro lado, as classificações sanitárias atribuídas aos rebanhos têm que reflectir o estatuto sanitário dos mesmos e da região onde se inserem, pois hoje, são estas classificações que regulam o comércio de animais vivos e de produtos de origem animal. Deste modo, as classificações sanitárias de efectivo/área serão relevan¬tes na erradicação das doenças englobadas no Plano Nacional de Saúde Animal. Neste contexto, iremos recorrer a um estudo-de-caso da brucelose nos pequenos ruminantes na Beira Interior para apresentar algumas metodologias (1) de validação de dados recolhidos no âmbito do programa de erradi¬cação; (2) de cálculo de indicadores de quantidade de doença e de variação de incidência; (3) do tempo de extinção de focos e (4) de identificação de agregados de doença; muito úteis para a avaliação de programas de erradicação.