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Esta investigação tem como objetivo analisar e comparar os tempos de gestão de aula e os diversos comportamentos do treinador nos treinos de judo regular e judo adaptado. O treinador que foi observado era responsável por ambas as aulas, pelo que fomos averiguar se existiam diferenças no seu comportamento tendo em conta o tipo de indivíduos que constituíam os seus grupos de trabalho. Utilizámos o sistema de observação de Pieron, com incidência nas variáveis de gestão do tempo de aula e comportamentos de ensino. Devido à grande importância dos feedbacks para o desenvolvimento da prestação dos indivíduos foi realizada uma análise multidimensional dos mesmos, tendo em conta as várias variáveis definidas (Número de Feedbacks emitidos, Taxa e Frequência, Objetivo, Forma, Direção, Momento e Contexto). Os resultados evidenciaram que o treinador de judo não difere significativamente na sua intervenção comportamental nos dois contextos. Aparentemente o treinador de judo revelou um cuidado pedagógico face ao coletivo de judo adaptado, nomeadamente nos comportamentos de ensino e na análise multidimensional do feedback.
O objetivo deste estudo foi determinar preditores motivacionais de bem-estar subjetivo em adultos ativos praticantes de ginásio, tendo por base a teoria da autodeterminação. Participaram neste estudo 348 sujeitos, 174 de ambos os sexos, entre 18 e 67 anos (M=31.83 DP=12.86), com 4.37 anos de média de prática de atividades de ginásio, maioritariamente a treinar 3 vezes por semana, com 310.11 minutos médios semanais. Utilizou-se a escala das necessidades psicológicas básicas no exercício, o questionário de regulação comportamental no exercício, a escala de satisfação com a vida e a escala de afetos positivos e negativos. Elaborou-se uma estatística descritiva, correlação de Spearman e regressão linear por blocos. Os valores médios mais elevados foram registados na necessidade psicológica básica de autonomia, na motivação autónoma e na satisfação com a vida. Registaram-se correlações positivas entre as necessidades psicológicas básicas, motivação autónoma, satisfação com a vida, afetos positivos e o volume de minutos de treino semanal. Observaram-se igualmente correlações positivas entre a motivação controlada, amotivação e afetos negativos. A análise de regressão linear permitiu- nos verificar que as necessidades psicológicas básicas explicam um valor percentual mais elevado a variabilidade dos dados da satisfação com a vida e afetos positivos, comparativamente com a motivação.
Os treinadores têm um papel fundamental no desenvolvimento holístico dos seus atletas, e quando falamos de desporto adaptado esta prerrogativa ganha maior relevo pois o desporto é um veículo transforador na vida dos atletas. No entanto, a temática dos comportamentos de liderança do treinador de atletas com deficiência intelectual, é pouco explorada cientificamente. O estudo tem como principal finalidade identificar a autoperceção dos treinadores e a percepção dos atletas sobre os comportamentos de liderança do treinador dos Special Olympics Portugal. Pretende-se ainda examinar a relação entre a autoperceção e perceção com a formação formal dos treinadores. A investigação é descritiva e de corte transversal, com uma amostra constituída por 50 treinadores e 94 desportistas do universo dos Special Olympics Portugal. A escala de liderança de desporto foi o instrumento utilizando no estudo, nas versões auto-perceção e perceção. Perante os resultados obtidos constata-se que nas versões analisadas, os treinadores de atletas com deficiência intelectual apresentam mais comportamentos de liderança nas dimensões de reforço, treino instrução e suporte social. Os treinadores com formação específica na área da deficiência têm comportamentos mais adequados às características necessidades especificas dos atletas.