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Os objetivos deste estudo de caso, realizado no ano letivo 2012-13, numa escola pública portuguesa sã o : compreender as representações dos alunos duma turma do 3.º ano do 1.º Ciclo do Ensino Básico (n=26 alunos), sobre o uso da biblioteca escolar e como convertem a leitura de livros na melhoria da sua aprendizagem; analisar as atividades realizadas pelos alunos, partindo de obras literárias de modo a promover- lhes competências básicas de leitura. A área curricular da língua e comunicação é fundamental naquele nível de ensino para desenvolver as relações de vínculo e interesse dos alunos com a leitura. É uma investigação inserida no paradigma interpretativo tendo aplicado na prática um programa de atividades pedagógicas de leitura de livros (metodologia investigação-ação). Utilizámos a observação (natural, participante) na análise aos interesses de leitura, as produções orais/escritas dos alunos, entrevista à professora, questionários aos alunos, triangulação de dados, registos visuais e notas de campo. Concluímos que a leitura é uma das chaves para o sucesso escolar dos alunos, sendo uma ferramenta essencial para criar hábitos e desenvolver competências básicas de literacia, quer no domínio das palavras, dicção, vocabulário e oralidade, bem como do conhecimento subjacente à aprendizagem da linguagem escrita. As atividades de leitura e o uso da biblioteca foram muito valorizadas pelos alunos, criando-lhes 'gosto' por uma literacia informal.
A partir do encontro do ‘social – educativo - cultural’ na formação para a cidadania (cidade educadora, sociedade de aprendizagens, sociedade para todas as idades), numa forma não formal de aprender ao nível comunitário de pedagogias de ‘baixa densidade’, o indivíduo promove-se no diálogo, na comunicação e saberes no âmbito de uma pedagogia da alteridade. As fronteiras entre pedagogias manifestam certas caraterísticas comuns numa cartografia integradora de aprendizagens formais e não-formais trasladados ao tempo de aprender a aprender ao longo da vida (rede sistémica). Historicamente essa intervenção ‘na’, ‘para’ e ‘com’ comunidade foi património de assistentes, trabalhadores sociais e educadores, mas hoje proliferaram outras profissões, no campo da educação social especializada, caraterizadas pelas práticas profissionais que exercem sobre coletivos ou indivíduos. O autor argumenta num trevo de análise de 4 folhas, em que cada folha é uma parcela da argumentação global, os seguintes pontos: 1.ª folha- a diáspora do social e do encontro na existência do ser humano; a 2.ª folha o educar em interculturalidade (educação e filosofia intercultural) para uma relação pedagógica de encontro ‘inter’, na perspetiva sociocultural, socioeducativa e geracional; 3.ª folha pedagogia do e para o encontro comunitária, no âmbito da educação social, geradora de uma rede de baixa densidade (sistema territorial e/ou comunitário); 4.ª folha de remate final que é o desafio duma pedagogia do encontro em alteridade, promovendo a sensibilidade (sentir e perceção), de modo a convidar, a escutar e a olhar para o(s) outro (s)s num diálogo e encontro intergeracional e intercultural.