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Geralmente, nos atletas, a capacidade de mudar rapidamente de direção é muitas vezes a diferença entre o sucesso e o fracasso. Nas modalidades desportivas, sejam individuais ou coletivas, os movimentos rápidos exigem uma grande capacidade de agilidade, isto é, de reagirem imediatamente, seja para acelerar, desacelerar ou mudar de direção em resposta a situações de jogo. A agilidade é considerada como a habilidade para mudar de direção rapidamente (Ackland, Elliot & Bloomfield, 2009). Recentemente, a agilidade foi definida como a habilidade para manter ou controlar a posição do corpo, enquanto se muda de direção rapidamente, durante uma séria de movimentos (Twist & Benicky, 1996). Para os investigadores em biomecânica a agilidade deverá ser analisada segundo alterações mecânicas verificadas ao nível da mudança da posição do corpo. Este estudo é baseado numa análise comparativa entre três testes de agilidade, sendo eles: o Illinois Agility Test, o 5-0-5 Agility Test e o Pro-Agility Shuttle Test (Dawes, J.; Roozen, M., 2012).
Diiferentes autores têm mostrado algum consenso sobre a participação de pais e mães no desporto dos filhos, referindo que se podem apresentar como uma fonte de apoio, mas também de pressão. Os fatores referidos variam de acordo com os diferentes tipos de participação dos pais. Aroni, (2011) refere que o envolvimento parental no desporto é determinante no processo de formação desportiva dos jovens desportistas, exercendo os pais uma grande influência nas atividades dos filhos. O seu apoio para o alcance de objetivos propostos e de resultados na carreira desportiva são essenciais, mas muitas vezes estão relacionados às crenças e perceções de sucesso que eles (pais) tiveram no passado, quando praticaram o mesmo desporto ou foram ex-atletas. Carr, Weigand e Jones (2000), referem que os pais influenciam os filhos quando expõem as razões que levam ao sucesso e como devem agir para alcançar tais objetivos.
Diiferentes autores referem que os pais avaliam a performance desportiva dos seus filhos consoante as suas crenças pessoais, despoletadas através de fatores como o apoio e entusiasmo que se revelam fundamentais no desenvolvimento das capacidades do atleta (Fredricks e Eccles,2004). A interligação dos atributos parentais reflete-se através das competências percebidas e das expetativas que as crianças possuem acerca das suas vivências desportivas. A dicotomização entre estas duas perspetivas (pais e filhos) associa-se às atividades por estes realizadas em conjunto, bem como o encorajamento parental e os comportamentos existentes durante a vida desportiva do seu filho. Desta forma a postura apresentada por parte dos pais tornar-se um modelo para o atleta, seguindo este as diretrizes percebidas pelo comportamento padrão (Hoover-Dempsey & Sandler, 2005).
O presente trabalho visa compreender quais as situações que melhor se enquadram os fundamentos técnico-táticos para um bom desenvolvimento do jogo, neste caso no Hóquei em Patins, onde através da comparação entre duas situações de jogo sendo elas: jogo formal e jogo em campo reduzido (Mini-Hóquei) nos escalões Benjamins e Escolares. Apresentamos como objetivo verificar se a diminuição das dimensões do campo nestes escalões de formação, promove uma maior ação em termos técnico-táticos por parte dos jogadores, com vista à formação e compreensão do jogo. O método utilizado foi a gravação em vídeo de nove jogos de Hóquei, cinco jogos regulamentares e quatro de Mini-hóquei, e foram registados os dados referentes aos passes efetuados, remates e número de golos. Foi utilizado para o tratamento estatístico o programa SPSS versão 20.0 onde efetuámos a estatística descritiva, médias e desvios padrões e ainda testes não paramétricos de Wilcoxon e Prova U de Mann-Whitney. O valor de significância foi colocado a p ≤ 0.05 que permitiu verificar que existe significância entre as variáveis analisadas. Nos cinco jogos regulamentares foram registados um total 1214 passes, 229 remates e 54 golos. Nos resultados dos jogos de Mini-hóquei foram registados um total de total de 578 passes, 286 remates e 84 golos. Com estes resultados obtidos concluímos que o Mini-hóquei promove uma maior ação técnico-táctica nestes escalões, com maior interação com bola, tornando-se assim numa excelente etapa de ensino-aprendizagem para o jogo formal 5x5 em campo de dimensões oficiais.
Os treinadores têm um papel fundamental no desenvolvimento holístico dos seus atletas, e quando falamos de desporto adaptado esta prerrogativa ganha maior relevo pois o desporto é um veículo transforador na vida dos atletas. No entanto, a temática dos comportamentos de liderança do treinador de atletas com deficiência intelectual, é pouco explorada cientificamente. O estudo tem como principal finalidade identificar a autoperceção dos treinadores e a percepção dos atletas sobre os comportamentos de liderança do treinador dos Special Olympics Portugal. Pretende-se ainda examinar a relação entre a autoperceção e perceção com a formação formal dos treinadores. A investigação é descritiva e de corte transversal, com uma amostra constituída por 50 treinadores e 94 desportistas do universo dos Special Olympics Portugal. A escala de liderança de desporto foi o instrumento utilizando no estudo, nas versões auto-perceção e perceção. Perante os resultados obtidos constata-se que nas versões analisadas, os treinadores de atletas com deficiência intelectual apresentam mais comportamentos de liderança nas dimensões de reforço, treino instrução e suporte social. Os treinadores com formação específica na área da deficiência têm comportamentos mais adequados às características necessidades especificas dos atletas.