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Trabalho original apresentado à Universidade de Aveiro (Departamento de Didáctica e Tecnologia Educativa, para a obtenção do grau de Doutor em Didáctica.
O presente estudo teve como objectivo verificar quais as concepções de avaliação de dois professores de português, que instrumentos de avaliação utilizavam e se haveria alguma correspondência entre as suas concepções e a utilização de instrumentos diversificados feita de forma sistemática A escolha do tema deve-se à polémica que a propósito dele se tem gerado nas escolas. Este artigo apresenta de forma sumária as fases de um estudo meramente exploratório.
Dissertação para a obtenção do grau de Mestre em Supervisão. Área de especialização: Língua estrangeira/inglês, apresentada à Universidade de Aveiro.
O estudo que vamos apresentar centra-se na linguagem de sala de aula, no contexto do ensino de inglês no 2º ciclo do ensino básico. Envolver 4 professores cooperantes cujas aulas foram gravadas e analisadas, com a finalidade de identificar instruções claras e menos claras. Realizam-se três sessões de formação em diferentes momentos do projecto, tendo em vista o desenvolvimento profissional dos participantes. Os resultados obtidos permitam-nos concluir que a auto-observação crítica de linguagem de sala de aula pode contribuir para um ensino reflexivo e para a emergência de professores e formadores reflexivos.
Com a presente comunicação pretende-se demostrar a importância da análise da linguagem de sala de aula, realizada pelos próprios professores, numa perspectiva crítica e de desenvolvimento profissional. O estudo que se apresenta centra-se na clareza do discurso utilizado para dar instruções quando se organizam tarefas de índole comunicativa. Foram gravadas aulas e transcritas as instruções, com a finalidade de, delas, se fazer uma análise detalhada. Realizam-se três secções de formação em diferentes momentos de desenvolvimento do projecto, sempre numa perspectiva de trabalho colaborativo. Os resultados obtidos permitem-nos afirmar que uma auto-observação crítica da linguagem de sala de aula poderá ser uma componente fundamental na implementação de um ensino reflexivo e no desenvolvimento profissional de professores e formadores reflexivos.
Com a presente comunicação pretende-se demonstrar a importância do espaço dedicado á Prática Pedagógica nos currículos de Formação inicial das Escolas Superiores de Educação. Apresentam-se, de forma sucinta, vários modelos de formação de professores, situando-se a Escola Superior de Educação de Castelo Branco no contexto actual e possível, mas antecipando um futuro desejável, mais consentâneo com as correntes de formação que se vêm posicionando de acordo com o paradigma reflexivo. Considera-se que o espaço e o tempo das práticas pedagógicas devem ser entendidos na sua especificidade como privilegiados, se queremos caminhar com firmeza no sentido de um ensino mais humanizado, menos tecnocrata e mais preparado para enfrentar a viragem do século.
Este artigo aborda o problema da motivação para a leitura, especialmente no caso dos rapazes com idades compreendidas entre os 10 e os 15 anos. Algumas investigações evidenciam que os rapazes leem menos do que as raparigas porque eles não estão intrinsecamente motivados e não lhes é proporcionado o acesso ao tipo de livros que poderão gostar. Apresentamos, aqui, parte de um Projeto Europeu, Boys Reading, como um bom exemplo da possibilidade de conquistar leitores relutantes para os livros. Na verdade, se os rapazes estiverem verdadeiramente motivados e contactarem com textos que apreciem, as suas atitudes mudam e podem tornar-se leitores. São apresentados dois estudos de caso desenvolvidos em duas escolas diferentes em Portugal, com algumas evidências de que é possível transformar leitores relutantes em leitores ávidos.
This study focuses on the analysis of verbal interaction between mentors and trainees. Its first goal is to analysis questions asked by both actors involved in the training period, aiming at reflective practice. It’s an AR study, developed in cycles based on the qualitative paradigm.
A criação de adequados contextos de supervisão pedagógica requerem encontros de supervisores-cooperantes e estagiários que assentam em trocas discursivas entre os participantes. Nestes encontros, em que um dos objectivos é reflectir sobre a actuação na aula e fora dela, o discurso entre os vários interlocutores revela aspectos que são de realçar. No nosso estudo foi possível observar que são normalmente os formadores a iniciar os tópicos, a formular a maior parte das questões e a decidir quem deve tomar a palavra. Os estagiários /formandos remetem-se ao papel de respondentes, deixando-se conduzir pelas preferências discursivas dos seus formadores/interlocutores. Contudo, quando confrontados com a realidade que emana dos dados recolhidos, o discurso do poder ligado à função que desempenham, os supervisores cooperantes reconhecem a necessidade de alterar os seus padrões discursivos, tendo em vista uma distribuição mais equilibrada da palavra, para que aos estagiários seja dada possibilidade e tempo de colocarem questões sobre os conteúdos de reflexão. É nosso objectivo, nesta comunicação, partilhar uma experiência realizada com supervisores cooperantes e respectivos estagiários, ao longo de três anos lectivos, com recurso à investigação-acção como estratégia de formação na área do questionamento. Deste modo, actuou-se sobre as práticas de supervisão, potenciando uma lógica de reflexão crítica desejável sobre o que é dito, como é dito e para que é dito. Apresentam-se alguns resultados que apontam para a pertinência da formação dos supervisores através da reflexão sobre os discursos, concretamente sobre as perguntas formuladas, de modo a permitir o desenvolvimento pessoal e profissional de formadores e formandos.