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The concept of landscape units in general refer to coherent spatial areas that are characterized by a certain degree of homogeneity concerning certain properties like natural conditions (geology, geomorphology, soils and climate) and land use. A more analytical approach, with no preconceived geometrical objects, is the simple overlay of different thematic maps, in order to define features. Parallel characterization methods like the Matrix, Patch, and Corridor framework, although very useful in the description of the functional role of the geographical entities, are unable to differentiate the nature of the factors determining those entities. By the other hand, landscape metrics, defined as algorithms that quantify specific spatial characteristics of patches, classes of patches, or entire landscape mosaics, could be useful to define landscape units that have a common set of geometrical properties, referring to coherent spatial areas that are characterized by a certain degree of homogeneity concerning those properties. Some authors conceived a landscape unit as a combination of the stable environmental factors (e.g., geology) with the circumstantial factors (land cover). The variables such as the property structure and human settlement are reflected largely in land use geometry. In this study, the Centro region of Portugal was divided in 10 km x 10 km UTM grids. A set of landscape metrics was calculated for each grid representing the land use (COS’2007 - level 3). A cluster analysis was performed in order to define groups of grids that have the same geometrical proprieties. The validation of the results obtained with previously defined landscape units and potential vegetation mapping confirm the reliability of the present methodology.
O projeto OTALEX C, cofinanciado pelo Programa Operacional de Cooperação Transfronteiriça Espanha Portugal (POCTEP), vem na sequência de uma série de projetos de cooperação transfronteiriça cujo objetivo principal tem sido a permuta de informação sobre estes territórios numa perspetiva de planeamento e gestão territorial concertados entre as administrações locais, regionais e nacionais dos dois países. Neste contexto criou-se em 2007 a primeira Infraestrutura de Dados Espaciais transfronteiriça entre Portugal e Espanha, a IDE-OTALEX (www.ideotalex.eu), que constituiu o Observatório Territorial e Ambiental Alentejo e Extremadura, ao qual em 2011 se incorporou a região Centro de Portugal. Um dos trabalhos de base para a constituição da IDEOTALEX e para a criação de um sistema de indicadores para a monitorização do desenvolvimento nessa vasta área, que no total das três regiões abrange cerca de 92500 km2, foi o desenvolvimento de uma metodologia que permitisse a harmonização dos dados entre as diversas regiões e que ao mesmo tempo estivesse de acordo com a Diretiva INSPIRE. Esta metodologia assentou em dois pilares fundamentais: harmonização das bases cartográficas (sistemas de referência, escalas espacial e temporal) e harmonização de indicadores (definição semântica, caracterização de indicadores, expressão espacial, atualização).
A Estrutura Ecológica (EE) é uma figura de ordenamento do território integrada na legislação portuguesa pelo Decreto-Lei n.º 380/99, de 22 de Setembro; no entanto foi sempre muito vaga no seu conceito, com uma definição pouco clara que deu origem a diversas interpretações. Esta estrutura visa a sustentabilidade ecológica da paisagem e tem que ser delimitada a todas as escalas do planeamento. À escala local, a Estrutura Ecológica Municipal (EEM) representa uma figura de planeamento ambiental integrada no Plano Diretor Municipal (PDM), cuja implantação se revela fundamental para a concretização dos pressupostos de desenvolvimento sustentável e para a melhoria da qualidade de vida das populações. O PDM deve seguir as indicações dos Instrumentos de Gestão Territorial (IGT) supra-municipais e, por conseguinte, a EEM deve transpor para a escala local todas as orientações de ordem ambiental e ecológicas contidas nos planos de ordem superior. Assim, este estudo tem como objetivo desenvolver uma metodologia de análise espacial para definição da Estrutura Ecológica Municipal de Nisa, tendo como objetivos específicos: delimitar a EEM em articulação com a Estrutura Regional de Proteção e Valorização Ambiental (ERPVA) identificada no Plano Regional de Ordenamento do Território do Alentejo (PROT Alentejo); e definir graus de valorização/proteção dos valores naturais e semi-naturais integrados na EEM, seguindo as orientações do Plano Sectorial da Rede Natura 2000 (PSRN 2000). Através de métodos e modelos de análise espacial integrados em Sistemas de Informação Geográfica (SIG), identificam-se e analisam-se as componentes físicas e biológicas dos ecossistemas presentes no território municipal. Depois de concluída a interpretação do território, e com base nesta, delimita-se a EEM de Nisa e são atribuídos graus de proteção aos valores naturais e semi-naturais em presença, numa perspetiva de preservar as zonas mais sensíveis da paisagem, que contribuem para a promoção da biodiversidade e para a valorização ambiental. A EEM de Nisa resulta na constituição de quatro áreas nucleares que emergem das zonas de maior concentração de valores naturais e semi-naturais e na delineação de corredores ecológicos que fazem a ligação entre essas áreas. Reúne as principais linhas de água e zonas adjacentes; os habitats da Rede Natura 2000 e as áreas de vegetação natural e semi-natural propícias à ocorrência e desenvolvimento das espécies de fauna e flora locais; as áreas com solos de valor ecológico elevado e muito elevado; e a área correspondente ao Monumento Natural das Portas de Ródão. O desenvolvimento do estudo permitiu ainda reconhecer a necessidade de enquadramento e revisão do tema na legislação portuguesa, de modo a evitar divergências na aplicação do conceito e na delimitação da EE nas várias escalas de planeamento. No que respeita à escala local, conclui-se que, sendo a paisagem o objeto primordial a ser ordenado, não poderá existir uma metodologia única, aplicável a todos os municípios para obtenção da EEM, quando estes possuem paisagens com características distintas entre si. No entanto, municípios adjacentes, com características idênticas, devem partilhar a metodologia de delimitação da EEM.
Apresentam-se os principais resultados no âmbito do projecto OTALEX C, designadamente a cartografia referente a vários indicadores ambientais e territoriais para as regiões Alentejo, Extremadura e Centro.
O projeto OTALEX C, cofinanciado pelo Programa Operacional de Cooperação Transfronteiriça Espanha Portugal (POCTEP), vem na sequência de uma série de projetos de cooperação transfronteiriça cujo objetivo principal tem sido a permuta de informação sobre estes territórios numa perspetiva de planeamento e gestão territorial concertados entre as administrações locais, regionais e nacionais dos dois países. Neste contexto, em 2007 criou-se a primeira Infraestrutura de Dados Espaciais transfronteiriça entre Portugal e Espanha, a IDE-OTALEX (www.ideotalex.eu), que constituiu o Observatório Territorial e Ambiental Alentejo e Extremadura, ao qual se incorporou, em 2011, a região Centro de Portugal. Neste projeto foram desenvolvidos 61 indicadores, distribuídos por quatro vetores (territorial, ambiental, social e económico), a partir de distintas fontes de informação, que vão servir de base ao vetor de sustentabilidade. No presente estudo consideraram-se os 77 municípios integrados na área de jurisdição da CCDR Centro. Nesta região verificam-se assimetrias correspondentes a diferentes níveis de desenvolvimento económico e social. Deste modo existe a necessidade de identificar áreas homogéneas que, face às suas características de desenvolvimento, sejam passíveis de medidas idênticas de planeamento territorial. Os diferentes municípios da região Centro foram agregados com recurso a uma metodologia de análise de clusters, no sentido de encontrar uma homogeneidade socioeconómica. Para tal, selecionou-se um conjunto de indicadores desenvolvidos no âmbito do projeto OTALEX C. Os resultados obtidos permitiram classificar os municípios em diferentes graus de desenvolvimento.
A Infraestrutura de Dados Espaciais transfronteiriça entre Portugal e Espanha (IDE-OTALEX), associada ao projeto OTALEX C, que constitui o Observatório Territorial e Ambiental Alentejo-Extremadura-Centro, tem desenvolvido uma série de indicadores, distribuídos por quatro vetores (territorial, ambiental, social e económico), que servem de base ao vetor de sustentabilidade. No estudo apresentado consideraram-se os 77 municípios integrados na área de jurisdição da CCDR Centro. Nesta região verificam-se assimetrias correspondentes a diferentes níveis de desenvolvimento económico e social. Deste modo houve a necessidade de identificar áreas homogéneas que, face às suas características de desenvolvimento, sejam passíveis de medidas idênticas de planeamento territorial. Com o objetivo de efetuar o agrupamento dos municípios em níveis similares de desenvolvimento socioeconómico, aplicou-se a análise de clusters às variáveis socioeconómicas de cada município. Procedeu-se, ainda, à realização de análises de autocorrelação espacial aplicadas aos temas vetoriais, com o objetivo de agrupar os municípios com base na proximidade dos valores.
Com a constituição da Euroregião EUROACE, houve a necessidade de ampliar o âmbito territorial do Observatório Territorial Alentejo-Extremadura (OTALEX), de forma a incluir a região Centro. Assim, surgiu o Observatório Territorial Alentejo-Extremadura-Centro (OTALEX C), possibilitando a integração da informação produzida pelas diversas instituições que desenvolvem as suas competências nestas três regiões. Nesse sentido a Infraestrutura de Dados Espaciais IDE-OTALEX passou a abranger todo o território da Euroregião EUROACE, com o IPCB a constituir-se como nó local, tendo como objetivo a monitorização e análise de alterações decorrentes de fenómenos naturais e da atividade humana sobre o território, bem como a disponibilização de dados e Indicadores aos agentes que atuam nesse território. O Instituto Politécnico de Castelo Branco (IPCB) juntou-se, desta modo, ao grupo de trabalho consolidado em projetos anteriores (GEOALEX, OTALEX e OTALEX II), contribuindo com o conhecimento e os dados do seu território, necessários para esta ampliação de âmbito geográfico. De modo a completar os Dados e Indicadores (territoriais, ambientais, socioeconómicos e de sustentabilidade), especialmente os correspondentes à região Centro mas também os correspondentes a toda a área de atuação da EUROACE, foram desenvolvidos trabalhos de pesquisa e de tratamento de informação. De entre os trabalhos realizados no processo de compatibilização e atualização de informação, destacam-se: a recolha, análise e tratamento de dados alfanuméricos, no âmbito do grupo de trabalho “Dados e indicadores”; e a elaboração de cartografia para a região Centro e para a área OTALEX C, adstrita ao grupo de trabalho de “WebGIS”. A informação conjunta disponível na IDE-OTALEX, obtida para as três regiões, passou ainda por processos de harmonização, tanto a nível gráfico como alfanumérico, de modo a permitir a criação de bases cartográficas contínuas para a totalidade da área.
Com a constituição da Euroregião EUROACE, houve a necessidade de ampliar o âmbito territorial do Observatório Territorial Alentejo-Extremadura (OTALEX), de forma a incluir a região Centro. Assim, surgiu o Observatório Territorial Alentejo-Extremadura-Centro (OTALEX C), possibilitando a integração da informação produzida pelas diversas instituições que desenvolvem as suas competências nestas três regiões. Neste sentido, a Infraestrutura de Dados Espaciais (IDE-OTALEX) passou a abranger todo o território da Euroregião EUROACE, com o IPCB a constituir-se como nó local, tendo como objetivo a monitorização e análise de alterações decorrentes de fenómenos naturais e da atividade humana sobre o território, bem como a disponibilização de dados e indicadores aos agentes que atuam neste território. O Instituto Politécnico de Castelo Branco (IPCB) juntou-se, deste modo, ao grupo de trabalho consolidado em projetos anteriores (GEOALEX, OTALEX e OTALEX II), contribuindo com o conhecimento e os dados do seu território, necessários para esta ampliação de âmbito geográfico. A informação conjunta que integra o Sistema de Indicadores (SI-OTALEX) e que está disponível na IDE-OTALEX, obtida para as três regiões, passou ainda por processos de harmonização, tanto a nível gráfico como alfanumérico, de modo a permitir a criação de bases cartográficas contínuas para a totalidade da área.
É consensual que a escolha de usos mais adequados às aptidões edafo-climáticas, complementada com critérios socioeconómicos, promove uma utilização sustentável dos espaços rurais. Existem, no entanto, diferentes metodologias utilizadas para a definição da aptidão do solo para a implementação de usos agroflorestais ou para a manutenção de ecossistemas seminaturais, nomeadamente culturas agrícolas, povoamentos florestais, territórios agro-silvo-pastoris e áreas prioritárias para a conservação da natureza. Muitas dessas metodologias recorrem a sistemas de apoio à decisão, baseados na análise espacial multicritério. Neste estudo pretendeu-se determinar os diferentes níveis de aptidão para usos agrícolas, florestais e sistemas de uso múltiplo para a região Centro de Portugal. Para o efeito recorreu-se a um conjunto de variáreis edáficas e topográficas, tendo como base um modelo digital do terreno, cartografia de solos e cartografia fitossociológica e biogeográfica. A avaliação da aptidão foi efetuada com recurso ao método de análise espacial multicritério Analytical Hierachy Process (AHP).
A constituição da Eurorregião EUROACE tornou necessário ampliar o âmbito territorial do Observatório Territorial Alentejo-Extremadura (OTALEX), de forma a incluir a região Centro. Assim, surgiu o Observatório Territorial Alentejo-Extremadura-Centro (OTALEX C), possibilitando a integração da informação produzida pelas diversas instituições que desenvolvem as suas competências nestas três regiões. A Infraestrutura de Dados Espaciais IDE-OTALEX passou a abranger todo o território da Eurorregião EUROACE, com o Instituto Politécnico de Castelo Branco (IPCB) a constituir-se como nó local do Centro, tendo como objetivo a monitorização e análise de alterações decorrentes de fenómenos naturais e da atividade humana sobre o território, bem como a disponibilização de dados e indicadores aos agentes que atuam nesse território. O IPCB contribuiu com a recolha, o tratamento, a organização, e a análise de dados espaciais da região Centro, necessários para esta ampliação de âmbito geográfico. Deste modo foram produzidos dados e indicadores territoriais, ambientais, socioeconómicos e de sustentabilidade. Estes dados espaciais foram integrados no nó local da região Centro através da tecnologia ArcGIS Server permitindo a publicação de serviços e a sua gestão em serviços OGC - Open Geospatial Consortium, que correspondem aos formatos standard utilizados no SIO WFS (Web Feature Service) e WMS (Web Map Service). Foram ainda desenvolvidos um conjunto de estudos parcelares no território da região Centro, nos domínios da análise da paisagem, da avaliação do território, e da monitorização e avaliação do risco de inundação.
Com a constituição da Euroregião EUROACE, houve a necessidade de ampliar o âmbito territorial do Observatório Territorial Alentejo-Extremadura (OTALEX), de forma a incluir a região Centro. Assim, surgiu o Observatório Territorial Alentejo-Extremadura-Centro (OTALEX C), possibilitando a integração da informação produzida pelas diversas instituições que desenvolvem as suas competências nestas três regiões. Nesse sentido a Infraestrutura de Dados Espaciais IDE-OTALEX passou a abranger todo o território da Euroregião EUROACE, com o IPCB a constituir-se como nó local, tendo como objetivo a monitorização e análise de alterações decorrentes de fenómenos naturais e da atividade humana sobre o território, bem como a disponibilização de dados e Indicadores aos agentes que atuam nesse território. O Instituto Politécnico de Castelo Branco (IPCB) juntou-se, deste modo, ao grupo de trabalho consolidado em projetos anteriores (GEOALEX, OTALEX e OTALEX II), contribuindo com o conhecimento e os dados do seu território, necessários para esta ampliação de âmbito geográfico. De modo a completar os Dados e Indicadores (territoriais, ambientais, socioeconómicos e de sustentabilidade), especialmente os correspondentes à região Centro mas também os correspondentes a toda a área de atuação da EUROACE, foram desenvolvidos trabalhos de pesquisa e de tratamento de informação. De entre os trabalhos realizados no processo de compatibilização e atualização de informação, destacam-se: a recolha, análise e tratamento de dados alfanuméricos e geográficos, no âmbito do grupo de trabalho “Dados e indicadores”; e a elaboração de cartografia para a região Centro e para a área OTALEX C, adstrita ao grupo de trabalho de “WebGIS”. A informação conjunta disponível na IDE-OTALEX, obtida para as três regiões, passou ainda por processos de harmonização, tanto a nível gráfico como alfanumérico, de modo a permitir a criação de bases cartográficas contínuas para a totalidade da área. Foram ainda desenvolvidos um conjunto de estudos parcelares para o território da região Centro, designadamente a definição de áreas homogéneas de desenvolvimento com recurso a ferramentas de estatística espacial e a categorização de unidades de paisagem com base na agregação de um conjunto de métricas representativas da configuração geométrica do uso.
A área OTALEX C – Alentejo-Extremadura-Centro, está a ser caracterizada e monitorizada através de indicadores que se encontram enquadrados sistematicamente através de vetores e temas. Os indicadores permitem ilustrar e comunicar fenómenos complexos de forma mais simples e explicar tendências e evoluções desses mesmos fenómenos ao longo do tempo, possibilitando assim a monitorização de determinada área.
É consensual que a escolha dos usos mais adequados às aptidões edafo-climáticas, complementada com critérios socioeconómicos, promove uma utilização sustentável dos espaços rurais. Existem, no entanto, diferentes metodologias utilizadas para a definição da capacidade e potencialidade do solo para a implementação de usos agroflorestais ou manutenção de ecossistemas naturais e seminaturais, nomeadamente culturas agrícolas, povoamentos florestais, territórios agro-silvo-pastoris, áreas prioritárias para a conservação da natureza. Muitas dessas metodologias recorrem a sistemas de apoio à decisão, baseados na análise espacial multicritério. Neste estudo pretendeu-se determinar os diferentes níveis de aptidão para a utilização agroflorestal no território transfronteiriço OTALEX C (Alentejo-Extremadura-Centro), para o efeito recorreu-se a um conjunto de variáveis edáficas e topográficas. Foram igualmente incorporadas as condicionantes legais e a ocupação do solo. A avaliação da aptidão foi efetuada com recurso ao método de análise espacial multicritério Analytic Hierarchy Process (AHP). O resultado obtido com esta metodologia, confrontado com a matriz de uso existente, permite identificar as áreas onde a ocupação e gestão está de acordo com a aptidão do espaço, bem como as áreas onde o uso deverá ser alvo de uma reconversão ou apenas a uma alteração de modo de gestão.
Encuadrado dentro del ámbito de los proyectos INTERREG España-Portugal, y financiado con fondos FEDER del programa POCTEP, el proyecto OTALEX C (Observatorio Territorial y Ambiental Alentejo Extremadura Centro) aborda del estudio de diversos indicadores territoriales, socioeconómicos y ambientales. Siendo el objetivo fundamental, de dicho proyecto, desarrollar un geoportal accesible, a través de internet, para cualquier persona de forma que la información contenida en él sea útil en la toma de decisiones relacionadas con los usos del suelo y, por tanto, con el desarrollo sostenible del medio. Bajo este marco general a lo largo de los últimos quince años se han vendido desarrollando distintos proyectos que han ido abordando desde la estandarización de datos entre Portugal y España, pasando por diseños de sistemas SIG, continuando con desarrollo de modelos territoriales y sistemas de indicadores, para culminar en lo que hoy es la Infraestructura de Datos Espaciales IDE-OTALEXC. Palabras clave: SIG, teledetección, IDE, indicadores territoriales, indicadores socioeconómicos, indicadores ambientales, cooperación transfronteriza.
É consensual que a escolha dos usos mais adequados às aptidões edafo-climáticas, complementada com critérios socioeconómicos, promove uma utilização sustentável dos espaços rurais. Existem, no entanto, diferentes metodologias utilizadas para a definição da capacidade e potencialidade do solo para a implementação de usos agroflorestais ou manutenção de ecossistemas naturais e seminaturais, nomeadamente culturas agrícolas, povoamentos florestais, territórios agro-silvo-pastoris e áreas prioritárias para a conservação da natureza. Muitas dessas metodologias recorrem a sistemas de apoio à decisão, baseados na análise espacial multicritério. Neste estudo pretendeu-se determinar os diferentes níveis de aptidão para a utilização agroflorestal no território transfronteiriço que abrange o Alentejo, Extremadura e o Centro (Euro-região EUROACE). Para o efeito recorreu-se a um conjunto de variáveis edáficas e topográficas. Foram igualmente incorporadas as condicionantes legais e a ocupação do solo. A avaliação da aptidão foi efetuada com recurso ao método de análise espacial multicritério Analytic Hierarchy Process (AHP). O resultado obtido com esta metodologia, confrontado com a matriz de uso existente, permite identificar as áreas onde a ocupação e gestão está de acordo com a aptidão do espaço, bem como as áreas onde o uso deverá ser alvo de uma reconversão ou apenas a uma alteração de modo de gestão.
O presente trabalho tem como objetivo identificar a relação existente entre as comunidades de passeriformes que nidificam na região Centro de Portugal e a composição e estrutura da paisagem desse território. Procurou-se, igualmente, verificar a importância da rugosidade do terreno na distribuição destas comunidades. Identificaram-se um conjunto de indicadores espaciais (métricas da paisagem e variáveis morfométricas) que, no seu conjunto, caracterizam a estrutura da paisagem, bem como as tipologias fisionómicas de habitat passíveis de determinar a distribuição das comunidades de passeriformes nidificantes. A informação referente ao uso e ocupação do solo foi processada no programa QGIS, com recurso ao plug-in LecoS. Os dados produzidos, juntamente com a informação referente à presença/ausência das espécies de aves, foram posteriormente submetidos a uma análise estatística multivariada com o intuito de correlacionar a ocorrência das espécies com a estrutura da paisagem e topografia. O desenvolvimento deste trabalho permitiu verificar que, embora seja possível obter resultados para as métricas da paisagem por classes de uso, existem no entanto limitações na obtenção de valores referentes às métricas para a matriz de uso na sua totalidade.
São apresentados indicadores desenvolvidos no âmbito do projeto OTALEX C, relativos à Sustentabilidade Territorial, mais concretamente com a acessibilidade espacial, designadamente indicadores de acesso em tempos mínimos a serviços básicos sanitários (centros de saúde, hospitais, residências de idosos e centros de dia) e educativos (escolas, estabelecimentos de ensino secundário e superior), bem como a núcleos de população de hierarquia superior (cidades com mais de 20000, 50000 e 200000 habitantes). Estes indicadores serão incorporados à bateria de indicadores de sustentabilidade do projeto OTALEX C.
A harmozanização de dados entre dois países é sempre uma tarefa complicada por diversas razões. Quer seja pelas diferentes fontes, sistemas de coordenadas, linguagens ou modelos de dados utilizados, a concertação da informação existente entre três regiões como são o Alentejo e Centro, de Portugal, e a Extremadura de Espanha, tem sido um dos objetivos principais da parceria constituída no projeto OTALEX C. Esta harmonização é essencial para uma planificação conjunta dos territórios que se encontram junto à fronteira. Apresentam-se assim as bases metodológicas para a harmonização de dados gráficos e alfanuméricos entre o Alentejo, a Extremadura e o Centro, desenvolvida ao longo dos projetos GEOALEX, OTALEX, OTALEX II e OTALEX C, as quais permitiram a criação de bases cartográficas contínuas e de indicadores ambientais e socio-económicos para a totalidade da área e disponíveis na IDE-OTALEX. Identificam-se ainda as dificuldades e constrangimentos na compatibilização e atualização da informação.
Em zonas transfronteiriças a informação disponível, sobre indicadores de desenvolvimento, embora exista e até se encontre acessível não é, muitas vezes comparável e compatível, verificando-se assim um hiato nas áreas raianas que urge corrigir. Neste sentido, é imprescindível desenvolver o processo de harmonização onde é fundamental a recolha sistematizada de informação oficial fidedigna, a harmonização semântica, de conceitos e mesmo de metodologias de cálculo, a harmonização geométrica, cartográfica e de escalas espacial e temporal. Esta apresentação pretende destacar o trabalho de harmonização de dados desenvolvido, pelo Grupo de Trabalho dos Indicadores constituído no âmbito dos projetos de cooperação transfronteiriça na EUROACE, ao longo dos últimos 18 anos, do qual resulta a informação publicada nos ATLAS Alentejo e Extremadura (2011) e ATLAS Alentejo Extremadura Centro (2013) e do SIOTALEX (www.ideotalex.eu).
Las regiones de Alentejo y Centro de Portugal junto a Extremadura de España, mediante la estrecha colaboración entre diversas entidades portuguesas y españolas han venido desarrollando el proyecto OTALEX C (Observatorio Territorial y Ambiental de las regiones Alentejo, Extremadura y Centro), cofinanciado por el Programa Operativo de Cooperación Transfronteriza España-Portugal (POCTEP). Tiene como objetivo la caracterización y el análisis territorial y ambiental del área de estas tres regiones y la monitorización de las alteraciones y presiones en ambos lados de la frontera Hispano-Portuguesa en este ámbito, cubriendo entorno a unos 92.000 km2. Es el resultado de más de diez años de cooperación transfronteriza a lo largo de diferentes proyectos. Los trabajos que se han ido desarrollando en estos proyectos se han adaptado a las novedades que iban llegando desde las directivas Europeas y a los avances tecnológicos, girando en torno a temática tales como los SIG, cartografía y sostenibilidad. Entre los numerosos resultados alcanzados se puede destacar la creación de la primera Infraestructura de Datos Espaciales (IDE), no piloto, cuyo ámbito territorial traspasa las fronteras de una nación (IDEOTALEX http://www.ideotalex.eu). Desarrollado en su totalidad con software open source, el geoportal ha ido adaptándose y evolucionando, a lo largo de los años, para conseguir que su manejo sea más cómodo y fácil, a la vez que funcional. La IDE OTALEX C ha desarrollado un sistema de indicadores territoriales y ambientales que incorpora sistemas de coordenadas, escalas espaciales y temporales, junto a geometrías unificadas. Se caracteriza por ser un sistema abierto y flexible que integra la información homogeneizada y actualizada proveniente de los diversos socios a través de sus nodos locales. Entre la información que proporciona se encuentran variables tales como relieve, orientación, hidrología, clima, suelos, vegetación y fauna entre otras. El uso de la IDE permitirá a los técnicos e investigadores en estudios entomológicos disponer de una herramienta que les proporcione variables ambientales que contribuyan al conocimiento y la conservación de las especies que pueblan este territorio.
Encontrar indicadores comunes a una región tan grande como el Alentejo, Centro (Portugal) y Extremadura (España) no es una tarea sencilla. Este es el objetivo del grupo de trabajo del proyecto OTALEX C, una asociación constituida para la colaboración directa de entidades portuguesas y españolas, pertenecientes a los tres niveles de administración: nacional, regional y local, que comparten problemas comunes. Esta región rural transfronteriza con baja densidad poblacional está cambiando y la presión a la que está sometida requiere una monitorización detallada.En el proyecto anterior (OTALEX II) se ha desarrollado una estructura con 61 indicadores básicos a partir de distintas fuentes de información, con datos, escalas, definiciones y criterios pertenecientes a cada uno de ellos. Hasta entonces,sólo había dos regiones: Alentejo y Extremadura, pero ahora, con la inclusión de una nueva región en OTALEX C, la metodología desarrollada se está actualizando para mejorar el conjunto de indicadores. Uno de los objetivos principales de OTALEX C es generar indicadores de sostenibilidad para la región transfronteriza Alentejo-Centro-Extremadura, no solo con el fin de dar una visión de la situación real del territorio, sino también con vistas a proporcionar los instrumentos adecuados para que las políticas de acción contribuyan a apoyar la planificación y gestión del territorio con el fin de lograr un desarrollo sostenible.
Em 2007 criou-se a primeira Infraestrutura de Dados Espaciais transfronteiriça entre Portugal e Espanha (IDE-OTALEX - www.ideotalex.eu), que constituiu o Observatório Territorial e Ambiental Alentejo e Extremadura, ao qual se incorporou, em 2011, a região Centro de Portugal, que no total abrange uma superfície de 92.500 km2. Assim, surgiu o Observatório Territorial Alentejo-Extremadura-Centro (OTALEX C), possibilitando a integração da informação produzida pelas diversas instituições que desenvolvem as suas competências de planeamento e gestão territorial, nestas três regiões. Tem como objetivo a monitorização e análise de alterações decorrentes de fenómenos naturais e da atividade humana sobre o território, bem como a disponibilização de dados e indicadores aos agentes que atuam neste território, foi desenvolvido um sistema de indicadores comuns, distribuídos por cinco vetores (territorial, ambiental, social, económico e de sustentabilidade). Os dados sofreram trabalhos de homogeneização e estandardização antes de serem integrados tendo em vista facilitar a visualização de mapas, consulta de topónimos e de catálogo, no âmbito da diretiva INSPIRE. A IDE-OTALEX C é o resultado do esforço, do compromisso e da colaboração entre instituições da fronteira, com implicação aos três níveis administrativos: Nacional, Regional e Local. Concede uma visão sobre a situação real do território, ao mesmo tempo que faculta instrumentos adequados para as políticas de ação, que contribuem para apoiar o planeamento e ordenamento do território, a fim de alcançar um desenvolvimento sustentável.
Em 2007 criou ‑se a primeira Infraestrutura de Dados Espaciais transfronteiriça entre Portugal e Espanha (IDE ‑OTALEX – www.ideotalex.eu), que constituiu o Observatório Territorial e Ambiental Alentejo e Extremadura, ao qual se incorporou, em 2011, a região Centro de Portugal, que no total abrange uma superfície de 92.500 km2. Assim, surgiu o Observatório Territorial Alentejo ‑Extremadura ‑Centro (OTALEX C), possibilitando a integração da informação produzida pelas diversas instituições que desenvolvem as suas competências de planeamento e gestão territorial, nestas três regiões. Tendo como objetivo a monitorização e análise de alterações decorrentes de fenómenos naturais e da atividade humana sobre o território, bem como a disponibilização de dados e indicadores aos agentes que atuam neste território, foi desenvolvido um sistema de indicadores comuns, distribuídos por cinco vetores (territorial, ambiental, social, económico e de sustentabilidade). Os dados sofreram trabalhos de homogeneização e estandardização antes de serem integrados tendo em vista facilitar a visualização de mapas, consulta de topónimos e de catálogo, no âmbito da Diretiva INSPIRE. A IDE ‑OTALEX C é o resultado do esforço, do compromisso e da colaboração entre instituições da fronteira, com implicação aos três níveis administrativos: Nacional, Regional e Local. Concede uma visão sobre a situação real do território, ao mesmo tempo que faculta instrumentos adequados para as políticas de ação, que contribuem para apoiar o planeamento e ordenamento do território, a fim de alcançar um desenvolvimento sustentável.
O 1.º Seminário Raiano de Combate à Desertificação, realizado em Castelo Branco, em 20 e 21 de Janeiro de 2011, com o patrocínio dos Ministérios da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas de Portugal, do Ministério do Ambiente e do Meio Rural e Marinho de Espanha e do Conselheiro de Agricultura e Desenvolvimento Rural da Junta da Extremadura, focalizou-se nas problemáticas do Despovoamento e do Abandono Rural. Relevou-se neste Seminário a necessidade de encontrar e construir soluções para combate à desertificação e síndromas associados nas zonas raianas, que tenham em conta as pessoas e os valores naturais e culturais presentes nestes territórios e que, atendendo às novas realidades emergentes, recorram a soluções criativas e pragmáticas. Destacou-se também a necessidade de se envolverem e terem em conta as vontades expressas das populações locais e das imprescindíveis convergências para a ação de todas as instituições e agentes implicados, com fortalecimento das redes representativas. Assim, em termos de compromissos para o futuro, o 1.º Seminário integrou nas principais propostas de linhas de ação para a Raia, que passam antes do mais pela consolidação de processos existentes e/ou o desenvolvimento de novas intervenções complementares conjuntas que se refletem no combate à desertificação e ao despovoamento, designadamente os referentes aos programas comuns transfronteiriços de (i) combate aos incêndios florestais, (ii) prevenção e combate à degradação dos montados, (iii) gestão sustentável das redes de regadios públicos e (iv) intervenções coordenadas das Redes Rurais e ADLs/ GALs de um e outro lado da fronteira, questões que no global devem ser objecto de acompanhamento prioritário e concertado das redes de investigação científica ibéricas. O 2.º Seminário Raiano de Combate à Desertificação, que agora se promove, conta de novo com o apoio e empenho das instituições públicas dos dois países Ibéricos. Embora aconteça num tempo particular de crise e do aprofundar de mudanças, também do emergir de novas oportunidades no Mundo Rural, em particular da Raia, procura-se retomar e reavaliar as condicionantes à realização das frentes de trabalho conjuntas antes acordadas. Neste Seminário, contudo, o foco centra-se no Papel do Planeamento para dar resposta às questões candentes, incluindo-se nas intervenções e debates a promover temas como o Estado da Populações, os Serviços do Ecossistema a reconsiderar, as Boas Práticas Rurais a promover, os desafios das Áreas Protegidas Transfronteiriças e as Redes de Agentes de Desenvolvimento, de Informação para Apoio à Decisão Regional e Local e de Investigação e Desenvolvimento, bem como a questão chave do Papel e das Intervenções das Autarquias. Matérias e propostas decorrentes que, em conjunto com as do 1.º Seminário, devem ser agora particularmente consideradas na preparação e na negociação dos novos Programas de Desenvolvimento Regional e Rural (2014/2020) em preparação, e não podem deixar de ser inscritas naqueles num coerente quadro comum de intervenções raianas. Quadro comum que deve também ser considerado e integrado no âmbito de um possível e mais alargado Programa Ibérico de Combate à Desertificação, iniciativa sub-regional que tem enquadramento no âmbito do Anexo IV (Região Mediterrânica) da respetiva Convenção.
Pela sua natureza transfronteiriça, o projeto OTALEX-C representa uma oportunidade para o aproveitamento das sinergias de um espaço diverso, mas com muitos pontos em comum. O relatório de indicadores de sustentabilidade pretende ser uma ferramenta para tal, proporcionando os conhecimentos e servindo de apoio para dar a conhecer tanto as fraquezas como as forças deste território e facilitar a sua aposta no desenvolvimento sustentável. Para tal, é necessário efetuar um diagnóstico da realidade atual da área em termos de sustentabilidade, a partir da análise e interpretação dos resultados dos indicadores de sustentabilidade obtidos na área OTALEX C. Estes indicadores foram selecionados e interpretados ao longo deste trabalho, relacionando-os com os valores de referência obtidos para os territórios espanhol, português e europeu.
Extremadura, in Spain, and Alentejo and Centro, in Portugal, are tree regions belonging to different countries but with several common interests. They are continuous border areas that share similar ecological, socioeconomic and environmental characteristics. The cooperation between these territories which promotes the collaboration and exchange of information between both sides of the Spanish-Portuguese frontier, has important references in several crossborder projects, such as: COORDSIG “Coordination of Geographical Information Systems and Instruments of Territorial Observation in Low Density Rural Areas”, co-financed by EFRD, program Interreg II C, developed between 1997 and 2001; PLANEXAL “Territorial Recognition for the approach of common urban-territorial management and planning strategies in Extremadura and Alentejo”, co-financed by Interreg III A Spain Portugal Program, between 2003 and 2005; GEOALEX “Geographical model for environmental and territorial management of rural low density areas”, co-financed by Interreg III A (Sub-program Alentejo-Extremadura) from 2004 to 2006; OTALEX “Territorial Observatory Alentejo Extremadura”, co-financed by Interreg III A Spain-Portugal Program, developed from 2006 to 2009; and OTALEX II “Territorial and Environmental Observatory Alentejo Extremadura”, co-financed also by Interreg III A Spain-Portugal Program and developed between 2008 and 2011. Starting in 2009 as the ongoing project of OTALEX II, OTALEX C “Territorial and Environmental Observatory Alentejo Extremadura Centro”, co-financed by the Cross Border Cooperation Operational Program of Spain-Portugal 2007-2013 (POCTEP), has as main purpose the creation of a management and environmental monitoring system thought the SDI – IDE OTALEX (Spatial data infrastructure of the Territorial and Environmental Observatory Alentejo-Extremadura-Centro - www.ideotalex.eu) as an information and institutional sharing platform between Alentejo-Extremadura-Centro administrations. The project is integrated by different spanish and portuguese entities that belong to three levels of administration. At national level the spanish Nacional Centro of Geographical Information / Nacional Geographical Institute (CNIG-IGN) and portuguese General Territory Direction (DGT); at the regional level, the General Direction for Transports, Territorial Management and Urbanism (Consejería of Fomento, Vivienda, Territorial Management and Tourism – Government of Extremadura) and Coordination and Regional Development Commission of Alentejo (CCDR-A); at local level, Intermunicipal Community of Central Alentejo (CIMAC), Intermunicipal Community of Alto Alentejo (CIMAA), O. A. Equality and Local Development Area (Diputación of Badajoz) and Diputación of Cáceres; in the high education, the University of Extremadura, the University of Évora and the Polytechnic Institute of Castelo Branco; and as public enterprise, the Enterprise of Development and Infra-structures of Alqueva Dam, S.A. (EDIA). The publication of this crossborder atlas of Alentejo-Extremadura-Centro regions, the ATLAS OTALEX C, integrates the results of an extensive series of crossborder projects overcoming the fruitful cohesion of territories in the defence of their common interests. The present publication collects and synthetizes the harmonization effort made in bringing in common the information of the distinct partners of OTALEX C project, and aims to contribute in an effective way to the sustainable development of these crossborder regions through the definition of common strategies and of the implementation of crossborder of territorial and environmental observation instruments.