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O pólen recolhido pelas abelhas é geralmente usado com o objetivo de alimentar as suas larvas nos estágios iniciais de desenvolvimento, sendo uma fonte importante de nutrientes e micronutrientes para as abelhas jovens da colmeia. Uma alimentação rica em pólen em fases precoces do ciclo de vida permite o desenvolvimento em obreiras fortes e consequentemente uma colmeia muito ativa e com elevado rendimento de aprodução de mel e outros produtos. Devido à sua constituição química, o pólen é também um alimento nutricionalmente importante para os seres humanos.
Este trabalho apresenta os resultados preliminares sobre a avaliação de metais pesados no pólen de plantas que vegetam em locais com diferentes níveis de poluição. Foram recolhidas amostras de pólen diretamente das plantas em zonas onde havia suspeita de contaminações diversas, nomeadamente junto a estradas, em solos com alguma contaminação e num pomar. Foi também recolhido pólen apícola em zonas consideradas mais poluídas. Analisaram-se um total de 10 amostras e para cada uma delas foram determinadas as concentrações em Cádmio(Cd), Crómio(Cr), Ferro(Fe), Zinco(Zn), Manganês(Mn), Cobre(Cu) e Chumbo(Pb). As amostras de pólen foram secas a 50ºC/24 horas e ulteriormente mineralizadas com uma mistura de HNO3 e H2O2. As concentrações dos metais referidos foram determinadas por espectrometria de emissão de plasma (ICP-OES). Nas amostras recolhidas junto a uma estrada, num pomar e num terreno perto de uma antiga lixeira verificaram-se níveis elevados de Fe, Mn e Pb enquanto que para os restantes metais analisados os níveis estavam dentro dos valores de referência para o pólen. Estes resultados preliminares fazem parte de um estudo mais completo onde se pretende correlacionar os níveis de metais pesados no pólen com os contaminantes presentes nos solos, e para já foi possível verificar que pode ser assim contaminado por eles dependendo do meio onde vegetam as plantas, confirmando a hipótese de pode ser usado como marcador ambiental.
The aim of this work is to evaluate the methodology to obtain an extract rich in caffeic acid (CAD) derivatives in spent coffee ground (SCG) and evaluate its free radical scavenging activity. Eighteen SCG samples and coffee beverage were collected from different brands and coffee shops. The SCG extracts were prepared by three methods: A) ethanol 96o according Campos et al [1]; B) extracts prepared in A were hydrolysed with HCl 37% (1:10), according Markham [2]; C) water extraction. All samples were screened by HPLC/DAD for phenolic profile characterization and structural identification and quantification of CAD [1]. Among caffeine the majority of the compounds found in the coffee beverage were CAD and in the SCG the compounds remaining the same. The hydrolysed extracts confirmed its existence, possible as glycosides (Fig. 1). The matrix resulting from the hydrolysis of the SCG can also be used to explore further bioactivities for therapeutic consideration once the released aglycones are in general more active. Method A was the most efficient (4.305 mg CAD/g SCG). Nevertheless the results were different according to the products. The caffeine ratio between SCG and expresso coffee was 17% and the ratio of CAD in both samples was 8%. A significant free radical scavenging potential (activity of DPPH) was founded yet in SCG (EC50 = 1.857 µg/mL) comparing with the coffee beverage (EC50 = 0.172 µg/mL) around 10% lower. The results show that the SCG has potential for future biological screening showing a stable compound profile and constitutes a much simpler matrix than the beverage, simplifying its analysis and further studies for potential bioactivities.