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O envelhecimento é um processo biológico e psicológico que afeta os indivíduos a nível pessoal, familiar e social. É um processo de perda gradual das funções orgânicas. É considerado multi-dimensional e multifatorial, em que condições crónicas são uma realidade, podendo originar incapacidade e restrição da participação dos sujeitos. O exercício terapêutico apresenta-se como uma intervenção eficaz para a redução e atraso dos efeitos da incapacidade associados ao envelhecimento. A intervenção da fisioterapia em unidades de hemodiálise não é, ainda, uma realidade comum, apesar de alguns estudos internacionais referirem a existência da mesma. Inclusivamente, em Portugal, o Fisioterapeuta não consta na equipa de técnicos recomendados para estas unidades. Objetivo: Pretendeu-se com esta intervenção potenciar a funcionalidade e qualidade de vida dos utentes da Unidade de Hemodiálise da ULSCB, EPE, através do exercício terapêutico. Metodologia: O programa de intervenção envolveu 9 sujeitos de 69,67 ± 3,97 anos. A intervenção teve a duração de 5 semanas e frequência de 3 sessões/semana, durante as duas primeiras horas de hemodiálise. A intervenção consistiu num conjunto de exercícios para os membros superiores e inferiores com pesos livres, de evolução progressiva de acordo com a capacidade física de cada participante. Foram ainda realizadas 3 palestras com uma vertente de ensino aos sujeitos. Discussão: Como implicações para a prática, este Programa de Intervenção obteve resultados ao nível da redução da dispneia, nível de depressão, ansiedade e stress, e dor, bem como um aumento de conhecimentos dos utentes sobre o exercício. De um modo geral, este programa promoveu melhorias nas relações sociais e do bem-estar da população, nos cuidados de saúde prestados e ao nível da funcionalidade dos participantes. O modelo pode ser facilmente adotado e reproduzido por outras unidades de hemodiálise, em colaboração com profissionais e serviços de fisioterapia.
OBJECTIVOS: Verificar a eficácia de um protocolo de exercícios de alongamento na redução da dor e desconforto em estudantes do ensino superior com queixas ao nível do pescoço e ombro, pela utilização do computador. RELEVÂNCIA: O trabalho no computador tem sido associado à ocorrência de lesões ou sintomatologia músculo-esquelética, sendo que os estudantes universitários um grupo vulnerável. AMOSTRA: 52 estudantes do Instituto Politécnico de Castelo Branco, 26 no grupo de controlo não realizaram nenhum protocolo e 26 no grupo experimental submetidos a um protocolo de alongamento durante 4 semanas. MATERIAL E MÉTODOS: Os dois grupos foram sujeitos a uma avaliação inicial (t0) e final (t1) após aplicação do protocolo. A dor e desconforto avaliada pelas Escalas Visuais Analógicas (EVA) de dor e desconforto, o estado de saúde através do questionário Índice Pescoço e Membro Superior (NULI-20) e a atividade muscular, através da electromiografia de superfície, durante a execução de duas tarefas, digitação de texto e utilização do rato e analisado o Root Mean Square (RMS) dos músculos trapézio superior e deltoide anterior. ANÁLISE ESTATÍSTICA: As diferenças intra-grupos foram testadas através dos testes Paired-Sample T Test e de Wilcoxon (nível de significância p≤0,05). RESULTADOS: Verificaram-se resultados com significado, na EVA de dor p=0,001 e desconforto p=0,04, no NULI-20 na dimensão de impacto psicossocial p= 0,020 e dimensão sono p=0,01 no grupo experimental em t1. Em relação ao RMS, obtiveram-se resultados com significado nos músculos trapézio superior p=0,00 e no deltoide anterior p=0,00 tanto na tarefa de digitação de texto como na utilização do rato para o grupo experimental relativamente ao grupo de controlo. CONCLUSÃO: O alongamento muscular contribui para uma diminuição da dor e desconforto e na redução dos níveis de atividade mioeléctrica, diminuído a tensão muscular.