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Contém: 63 peças : color., plástico, castanho, amarelo, beje, cor-de-tejolo, azul, roxo, rosa
Contém: 16 peças : color., madeira, vermelho, amarelo, azul, verde
Contém: 64 botöes : color., plástico, azul, vermelho, amarelo, verde
Contém: 6 peças : color., plástico, branco, vermelho
Contém: 6 peças : color., plástico, branco, amarelo, azul
Contém: 8 peças : color., plástico, branco, rosa, azul, amarelo
Contém: 1 peça : color., plástico, amarelo
Contém: 4 peças : color., plástico, amarelo, vermelho, azul, verde
Projecto museológico sobre educaçäo
Aguiar Américo Monteiro padre
O autor aborda a questão da infância pobre, marginalizada, abandonada e delinquente, centralizando-se nas suas imagens e/ou representações e, consequentemente, da sua ‘não educação’ (aspecto material). Trata-se de uma temática que se insere na história da infância inadaptada (vertente cronológica), na história da criança (vertente categorial), na história da assistência educativa (vertente pedagógica) e na etnografia da infância marginalizada (vertente antropológica e sociológica). A partir dessas imagens será possível estruturar as suas histórias de vida, o seu quotidiano, as suas aprendizagens, os seus percursos, etc. Metodologicamente seleccionaram- se alguns textos (discursos e narrações numa perspectiva educativa e cultural) de periódicos (jornais e revistas) e de literatura infantil, que deram um conhecimento dessa infância e da prática do seu abandono e marginalização.
As mudanças políticas na Europa têm novas repercussões, principalmente ao nível educativo. O autor apresenta algumas propostas de reflexão sobre as problemáticas envolventes à educação intercultural e, o respectivo impacto, na formação (inicial e contínua) dos professores. A intervenção do professor no contexto intercultural constitui um instrumento para a adequação às novas exigências e mudança na educação e nos sistemas educativos europeus. A formação de professores no exercício das suas funções e acções educativas, devem conceber procedimentos, de modo que o sistema educativo elabore e incorpore conhecimentos, saberes, habilidades e atitudes no contexto de aprendizagens multi e intercultural dos alunos.
Iremos analisar historicamente a evolução da I-A, incidindo-a posteriormente naqueles indicadores educativos necessários à implementação desse instrumento de investigação na prática educativa, dos professores com algum tempo de exercício profissional. Um dos problemas educativos actuais, mas preocupante da nossa sociedade educativa é o aperfeiçoamento técnico ou prático do novo perfil do professor para o séc. XXI. Passámos das exigências de escolaridade obrigatória e de educação integral para indicadores de qualidade de ensino e de educação que directamente atinge a qualidade de vida dos indivíduos e as respectivas mudanças sociais. Neste estudo reflectiremos da necessidade de formação constante dos professores, de modo a encarar os desafios e os avanços da sociedade e dos saberes científicos-tecnológicos, numa nova perspectiva da educação que fomente mais a comunicação e desenvolvimento da pessoa, do “profissional” da educação e da sociedade. Educar hoje para a sociedade do amanhã. Daí, no marco da Lei de Bases do sistema Educativo de 1986, os professores deverem formar-se em estratégias diversificadas, exigindo-se nessa sua formação contínua descentralizada á “Investigação-Acção” um dos meios essenciais a esse aperfeiçoamento.
O autor apresenta uma visão prospectiva de algumas tendências prováveis, provenientes do actual diagnóstico da sociedade do conhecimento e da informação. Destacamos os desafios mais importantes que provavelmente afectarão o sistema educativo em geral e a educação das novas gerações em particular, já que educar é preparar hoje os homens do amanhã. Analisa, ainda, algumas questões da agenda educativa do séc. XXI, inserindo-as nos desafios imediatos, nos valores presentes na formação dos educandos, na inovação pedagógica do sistema educativo, na qualidade e avaliação dos professores, etc., frente aos reptos da sociedade. Propõem que os professores sejam mais polivalentes e autónomos, convertendo-se em autênticos profissionais da educação. Haverá no futuro uma aposta por um compromisso intelectual e prático por parte dos professores e, simultaneamente, uma maior união da inovação à escola (projectos escola).
Hoje em dia a violência e a indisciplina adquiriu níveis de preocupação social e para os agentes educativos. A segurança nas escolas e a promoção de relações de convivência (socialização) constituem condições essenciais para a qualidade da educação/formação e para a promoção da educação para a cidadania. O autor aborda em três pontos a temática da indisciplina escolar. Enquanto, no primeiro ponto, se refere a fenomenologia da indisciplina/violência, no contexto escolar, no segundo ponto analisa os modos de prevenção e de construção da disciplina na sala de aula. Por último, propõe um programa educativo de intervenção com estratégias e procedimentos práticos para a sala de aula.
É propósito deste artigo descrever e analisar a evolução da política jurídico-penal ou jurídico-social e pedagógica relativa aos menores delinquentes e marginalizados. O contexto histórico vai desde os alvores da Lusitânia e da nacionalidade portuguesa até à 1ª República. Prevenindo alguns reparos a julgar pelo título começamos por referir-nos ao “Codex Legum” (Livro IV) onde se manifesta a preocupação pelos órfãos e abandonados até à criação pelo Estado de estabelecimentos de correcção e da elaboração dos Códigos Penais (séc. XIX). As iniciativas filantrópicas, humanistas e pedagógicas liberais em prol da infância desvalida desembocam no início da República na Lei de Protecção à Infância (Decreto de 27 de Maio de 1911), gerando o direito tutelar de menores (tutelar, assistencial, educativo, preventivo)). Neste percurso evolutivo da política jurídico-penal de menores o “direito” e a “justiça” foram estabelecidos ou entendidos no pensamento (jurídico, filosófico, ético, social, etc.) português em relação à criança, considerando-a como um adulto em miniatura, desprovida de direitos, incompreendida e desconhecida pela sociedade e pela família naqueles fulcrais do seu desenvolvimento. Por isso, toda aquela criança com desviação social e comportamentos anti-sociais ou delitivos seria detida, julgada e condenada com medidas jurídico-sociais como se fosse um “criminoso”, quando as medidas adequadas deviam ser de teor educativo e de regeneração moral.
Este estudo dá um visionamento histórico-educativo e assistencial da infância desprotegida, analisando a ‘imagem da criança’ na época contemporânea, mencionando as respostas e o papel dos reformadores sociais na implementação de medidas protectoras, as respostas jurídico-sociais e assistenciais por parte do Estado desde o começo do século XX, o controlo às problemáticas do trabalho infantil e a tipificação e caracterização dos estabelecimentos especiais de internamento reeducativo e assistencial no arco histórico abordado. O autor, em três pontos, dá um visionamento ao nível das políticas sócio-educativas, das medidas de protecção, preservação e assistência educativa à criança/infância desprotegida, abandonada e marginalizada na primeira metade do século XX. Essa análise permitirá compreender as circunstâncias em que apareceram muitos educadores sociais e distintas instituições de reeducação, acolhimento e de assistência àqueles colectivos moral e socialmente desprotegidos e excluídos da sociedade. É essencial recuperar memória da infância desprotegida social e moralmente na sociedade portuguesa e, em decorrência, lograrmos compreender melhor tudo o que (não) fizemos em cada época e contexto histórico.
Entre as questões teológicas e antro-pológicas de âmbito educativo, que nesta época marcam clara e sistematicamente todas as dimensões do “actuar/ser humano”, destacamos especialmente o conceito de “emancipação”. Este termo pedagógico influente na acção educativa, tende a libertar a criança/jovem das coerções, disciplina/autoridade exteriores, sendo visto pelos pedagogos como uma nova meta ou fim educativo (normatividade categórica do homem). Ele constitui a “chave” do entendimento humano e do mundo posmoderno cheio de movimentos emancipadores e autónomos. A sua importância no processo formativo é o conceber a “educação” ou “formação” como uma acção dinâmica processual nos “meios” e nas “situações/ambientes” do educar integralmente o homem. “Emancipação” (de e no homem) /”autonomia” e liberdade (de e no homem) são termos análogos e correntes nos meios educativos (emancipação dos jovens/gerações, da mulher, movimentos sócio-culturais, económicos e políticos, emancipação das étnias e povos nacionalistas…) apresentando-se às vezes com significados contraditórios na área das Ciências Sociais e Humanas. A conotação comparativa que vulgarmente utilizamos entre “emancipação”, “autonomia” e “liberdade”, os valores/interesses/necessidades, as atitudes e comportamentos, são normatividade que partem das reinvindicações dos grupos sociais, das novas gerações/valores e dos avanços científico-tecnológicos, que modificam as normas educativas (pré)estabelecidas. O seu uso, às vezes vulgarmente mal utilizado nas situações/contextos/ambientes, levou a uma desconfiança da verdadeira meta educativa da “emancipação”. Em qualquer campo do saber humano falamos com obsessão da necessidade de “autonomia”/”independência” ou “emancipação” livre de educar a criança/jovem, convertendo-se num “talismã” do processo formativo superador dos obstáculos que podem satisfazer os objectivos e metas educativas do homem a emancipar. Os conceitos pedagógicos (em geral antinómias) mencionados actuam inter/intra-individualmente de modo progressivo na formação da personalidade, na liberdade real (razão crítica, cultura, espírito…) nos valores/interesses/necessidades/motivações/ de formação de “ser pessoa”, nas pré-disposições das atitudes e dos comportamentos do indivíduo na sua conquista de “autorealização”.
A infância é um conceito, uma representação, um tipo ideal a caracterizar elementos comuns às diferentes crianças. Admite-se a subdivisão de infâncias, quando surgem contextos sócio educativos para a infância material ou moralmente abandonada, infância pobre ou órfã, infância inadaptada ou delinquente, etc. A criança torna-se a categoria genérica, por exemplo, como objecto da investigação pedagógica, social, psicológica e antropológica. No contexto ao estudo e à temática abordada, o autor dá, por um lado, uma visão descritiva dos campos historiográficos de investigação histórico-educativa actuais em Portugal e das medidas e serviços de protecção à infância, em situação de abandono, delinquente e em perigo moral, durante a primeira metade do século XX e, por outro lado, da integração da Obra da Rua do P.e Américo no contexto da História da Educação Social e da História da Assistência à Infância.
O artigo insere-se no âmbito da teoria da educação, entendida esta no plano epistemológico (que tipo de saber é o ‘saber educativo’), como uma teoria materialista na relação educativa (educador / educando), como teoria da tecnologia educativa (‘saber fazer’) e hipertextual nas formas educativas formais e não formais da transmissão de informação (‘teoria sistémica’).Trata-se de uma reflexão sobre as dinâmicas provenientes do universo da educação (práticas educativas, instituições escolares, factos, realidade, etc.) sobre a teoria educativa (conceitos, discursos, ciências, sistematização dos saberes, etc.) que inclui a nível conceptual outros sectores de saberes educativos (educação não formal, informal), que são periféricos ou fronteiriços ao universo educativo. O autor argumenta a racionalidade sustentada na própria teoria da educação, já que questionar o ‘saber educativo’ é uma questão essencial em qualquer teoria. Este objectivo, que não é trivial, aproxima-se da forma como explicamos ou narramos o(s) fenómeno(s)educativo(s). Estamos perante uma proposta que nos faz embrenhar nos caminhos da epistemologia e/ou dos fundamentos do saber/conhecimento educativo (racionalidade) e das concepções sobre a teoria da educação. The article inserts within the sphere of the theory of the education, understood this in the epistemological level (what kind of knowledge is the ‘educational knowledge’), as a material-ist theory in the educational relation (educator/educating) as a theory of the educational technology (‘to know to do’) and hypertextual in the formal and non formal educational forms of the information transmission (‘systemic’ theory). This is a reflection on the dynamic from the universe of education (educational practices, educational institutions, facts, reality, etc.) on the educational theory (concepts, discourses, sciences, systematization of knowledge, etc.) which includes conceptual knowledge of other educational sectors (non formal, informal education), that are peripheral or bordering to the educational universe. The author argues the rationality supported in the theory of the education, since questioning ‘educational knowledge’ is an essential issues in any theory. This objective, which is not trivial, approaches the way we explain or narrate educational phenomenon/phenomena. This is a proposal that makes us embroiled in ways of epistemology and/or the basis of educational knowledge (rationality)and of the conceptions on the theory of education.