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Evidenciando a relevância do papel da inter-relação entre a escola e espaços de educação não formais, associada a experiências criativas e inovadoras de aprendizagem, apresenta-se um estudo desenvolvido com alunos de 4º ano do 1º Ciclo do Ensino Básico, tomando como problemática de investigação compreender em que medida a realização de atividades práticas no Jardim do Paço de Castelo Branco estimula a aprendizagem das ciências/matemática e se repercute nas aprendizagens de âmbito curricular. Nessa perspetiva, construímos e validámos recursos didáticos cujo objetivo é promover aprendizagens em ciências/matemática, realizadas num ambiente de educação não formal, complementando os espaços formais com aspetos decorrentes da relação com o meio social e cultural. Apresenta-se e analisa-se uma das atividades propostas numa visita de estudo ao Jardim do Paço desenvolvida com base na observação e medição das sombras dos alunos. Em termos de envolvimento afetivo e de atitudes, os resultados foram muito positivos e relevantes, tendo, igualmente, ocorrido aprendizagens significativas e contextualizadas, ao nível de conhecimentos e de capacidades.
Aumentam os desafios que se colocam à escola para formar uma sociedade mais informada e com maior capacidade para resolver problemas. A complementaridade entre os espaços formais, associados à escola, e os espaços não formais, pelo seu potencial de criatividade e motivação cria oportunidades diversificadas de aprendizagem. Nestes pressupostos, o Jardim do Paço Episcopal de Castelo branco, ex-líbrís da cidade, com todo o seu peso cultural, revelou-se um espaço privilegiado para o desenvolvimento de atividades integradoras das várias áreas do currículo do 1º Ciclo do Ensino Básico (1º CEB), com particular destaque para o estudo do meio e da matemática. Através de uma estratégia associada a experiencias criativas e inovadoras de aprendizagem, em que se evidencia o papel da inter-relação entre a escola e os espaços de educação não formal, desenvolveu-se um estudo envolvendo alunos de 4ª ano do 1º ano do 1º CEB, com o objectivo de avaliar o contributo de atividades práticas realizadas no Jardim do Paço e a sua repercussão nas aprendizagens de âmbito curricular. Neste estudo apresenta-se uma das actividades desenvolvidas durante uma visita ao jardim baseada na previsão, na observação e na medição das sombras dos próprios alunos. Neste sentido, construímos recursos didáticos integrando situações que proporcionaram a compreensão do fenómeno da intersecção da luz com os objectos opacos – formação da sombra. Apresentam-se e analisam-se os resultados obtidos referentes às representações dos alunos sobre a relação do comprimento da sombra com a sua altura e à aplicação de conceitos e procedimentos matemáticos e reflecte-se sobre as suas dificuldades. Os resultados foram positivos e relevantes, no que se refere à promoção de aprendizagens matemáticas e ao desenvolvimento de atitudes positivas face à disciplina, por parte dos alunos. Salienta-se, contudo, a necessidade de aprofundar o tema, continuando a explorar, em sala de aula, as experiências e aprendizagens decorridas no jardim do Paço.
Reconhecendo a importância que os espaços não formais assumem na promoção de aprendizagens de âmbito curricular, desenvolveu-se um estudo com o objectivo de avaliar o contributo da interacção entre os dois contextos, um não formal (Jardim do Paço Episcopal de Castelo Branco) e outro formal (casa de aula), Nesta perspectiva, construíram-se recursos didácticos para a exploração de conteúdos na área das Ciências da Natureza, proporcionando o contacto com o património histórico e cultural, de elevado valor estético, complementando o trabalho realizado na escola e contribuindo para uma interdisciplinaridade com outras áreas do saber. Descreve-se, nesta comunicação, o desenvolvimento de actividades centradas na associação das características das estações do ano à sua representação simbólica e apresentam-se os resultados da avaliação do seu impacto, numa turma de 4ª ano do 1º Ciclo do Ensino Básico.
Neste estudo questionamos as potencialidades da abordagem curricular com base em experiências de aprendizagem integradoras, tomando como objetivo planear e analisar atividades matemáticas articuladas com a literatura e as expressões plástica e musical e direcionadas para o conhecimento do meio próximo. As evidências recolhidas e analisadas permitiram concluir que as atividades desenvolvidas alargaram os conhecimentos matemáticos das crianças e estimularam o desenvolvimento de competências comunicativas e de atitudes de autonomia e responsabilidade.
Assente no pressuposto do valor da interação da escola com o meio local, concretizado em visitas de estudo projetadas para propiciarem aprendizagens curriculares, desenvolvemos uma estratégia formativa potenciadora da oportunidade de as nossas estagiárias se iniciarem no ensino das ciências e da matemática no 1.0 Ciclo do Ensino Básico (1.0 CEB) explorando a interação entre contextos formais e não-formais, através de estudos de Investigação-ação (1-A), desenvolvidos durante o estágio. O estudo aqui apresentado teve como objetivo analisar a perspetiva de futuras professoras sobre o valor atribuído á interação entre os dois contextos na sua formação. Em termos metodológicos, optámos pela análise documental de catorze relatórios de estágio do Mestrado em Educação Pré-escolar e Ensino do 1.° CEB, com especial enfoque nas reflexões das futuras professoras sobre o recurso aos contextos não-formais nas práticas de ensino. Os resultados permitem concluir que vários espaços da cidade têm vindo a evidenciar um elevado potencial motivacional, de desenvolvimento profissional e de inovação pedagógica e didática dos futuros professores
A formação inicial de professores do 1.º Ciclo do Ensino Básico (1.º CEB) deve ter em consideração a construção de um perfil de professor capaz de proporcionar aprendizagens ativas e significativas, numa perspetiva integradora do conhecimento. Tal implica a promoção de competências profissionais reflexivas e o desenvolvimento de práticas educativas contextualizadas. Nesse sentido, toma-se como premissa que envolver os futuros professores, no decurso da formação, mas particularmente durante o tempo de Prática de Ensino Supervisionada (PES), em planeamento, implementação e avaliação de atividades diferentes das práticas tradicionais com reduzido grau de desafio, conduz ao desenvolvimento profissional e à inovação didática. Sustentadas no pressuposto anterior, concebemos uma estratégia formativa que inicia os futuros professores na exploração da interação entre contextos formais e não-formais, concretizada em sequências didáticas estruturadas em pré-visita, visita e pós-visita, através de estudos de investigação-ação conduzidos na PES. O estudo apresentado tem como objetivo analisar a perceção de futuros professores sobre o seu desenvolvimento profissional e inovação didática. Em termos metodológicos, recorremos à análise documental, sendo que o nosso corpus de análise são catorze relatórios de estágio no âmbito do Mestrado em Educação Pré-escolar e Ensino do 1.º CEB, com especial enfoque na análise das reflexões produzidas sobre o potencial da interação entre a sala de aula e contextos não-formais. Recorremos à análise de conteúdo, com base na definição prévia de subcategorias para as duas categorias estabelecidas (desenvolvimento profissional e inovação didática). Os resultados apontam que proporcionar aos futuros professores a oportunidade de desenvolverem um trabalho de iniciação à investigação, estabelecendo a ligação entre a escola e um contexto não formal do meio próximo, se reflete de forma muito positiva no seu desenvolvimento profissional, particularmente, ao nível da assunção de uma perspetiva reflexiva sobre a prática e da descentração do foco de atenção de si próprios para as crianças. Igualmente, no que se refere à inovação didática, há evidências da valorização da aprendizagem dos alunos na interação entre contextos formais e não-formais, bem como da apropriação de uma perspetiva de integração curricular favorável ao desenvolvimento e enriquecimento do currículo do 1.º CEB.
É desejável que a formação inicial de professores do 1º Ciclo do Ensino Básico contribua para construir um perfil de profissional capaz de proporcionar aprendizagens significativas, articulando e enriquecendo as várias áreas do currículo. Tomou-se, assim, como pressuposto o valor da interação da escola com contextos não formais que, concretiza em visitas de estudo desenvolvidas intencionalmente durante o período de Prática Supervisionada, proporciona a oportunidade de planificarem, implementarem e avaliarem práticas promotoras de desenvolvimento profissional reflexivo. Assim, concebemos uma estratégia formativa que se enquadra na problemática de como contribuir para a melhoria da formação, criando oportunidade de os futuros professores usarem o património local como recurso educativo, através de estudos de Investigação-Ação. Na senda de que o desenvolvimento profissional envolve competências que vão para além do domínio cognitivo e procedimental do ensinar, o estudo aqui apresentado teve como objetivo analisar as perceções de futuras professoras relativamente à valorização da aprendizagem com recurso aos contextos não formais locais e a sua perspetiva afetiva na ação docente. Em termos metodológicos, recorremos à análise de um corpus constituído por catorze Relatórios de Estágio, com enfoque na análise de conteúdo das reflexões sobre o potencial da interação entre a escola e os contextos não formais locais. Foram previamente estabelecidas duas categorias: C1. Valorização da aprendizagem dos alunos na interação entre contextos formais e não formais, e C2.Perspectivas afetivas na prática. O entusiasmo e envolvimento das futuras professoras foram identificados nos Relatórios, como importante componente motivacional. Destaca-se, como conclusão, o empenho das futuras professoras na concretização de sequências didáticas que representam uma alternativa metodológica no ensino no 1º Ciclo, através de evidências de valorização da Investigação-Ação na Prática e da aprendizagem que o recurso aos contextos não formais locais proporciona, tendo também evidenciado uma elevada afetividade positiva relativamente à estratégia formativa.
Um aspeto essencial da educação no 1.º Ciclo do Ensino Básico (1.º CEB) prende-se com a implementação de práticas de ensino direcionadas para o desenvolvimento integrado de atividades e áreas do saber, promotoras do desenvolvimento cognitivo dos alunos, do crescimento das capacidades relacionais e da aquisição de cultura científica. Nesse âmbito, cada vez mais se requerem oportunidades de aprendizagem diversificadas, estabelecendo a complementaridade entre os espaços formais, associados à escola, e os espaços não formais, pelo seu potencial de interdisciplinaridade, criatividade e motivação. Tomando como referência dois estudos desenvolvidos com uma turma de 4.º ano do 1.º CEB, apresentamos alguns dos recursos didáticos desenvolvidos para apoiar a exploração didática de um espaço de educação não formal – o Jardim do Paço de Castelo Branco – e implementar práticas de ensino integrando as áreas de estudo do meio e matemática. Apresentam-se evidências das atividades desenvolvidas pelos alunos, analisam-se os resultados obtidos e sustenta-se a pertinência da utilização dos espaços não formais para a promoção de aprendizagens de índole curricular.
Descreve-se e analisa-se a implementação e avaliação de um projeto desenvolvido no âmbito da Didática da Matemática e das Ciências Naturais envolvendo os futuros-educadores, educadoras de Infância habitualmente cooperantes na Prática de Ensino Supervisionada e as suas crianças de quatro e de cinco anos, e docentes de Didática. “O linho - da semente ao tecido” foi a temática escolhida; indo ao encontro do património local induziu uma abordagem integradora do contexto formal (Jardim-de-Infância) e não-formal (Horto de Amato Lusitano) em três momentos: Pré-visita; Vista e Pós-vista e atividades matemáticas articuladas. A avaliação pelos intervenientes foi muito positiva.
Apresenta-se uma proposta formativa em que se proporciona aos futuros educadores a oportunidade de compreenderem e usarem o património regional como recurso didático na Educação de Infância. A ação didática foi estruturada em pré-visita, visita e pós-visita e contemplou situações de planificação, implementação e reflexão, na interação entre um contexto formal (Jardim de Infância) e não formal (viagem de comboio a Castelo Novo, aldeia histórica, e Póvoa da Atalaia, aldeia onde nasceu o poeta Eugénio de Andrade). O objetivo foi o de proporcionar experiências formativas foi inseridas no projeto educativo de uma instituição cooperante da instituição formadora e requerendo o desenvolvimento de diversas atividades relacionadas com o poeta Eugénio de Andrade, visando a promoção de aprendizagens de índole curricular, nomeadamente, em Matemática, Ciências Naturais, Português e Estudo do Meio Social. A avaliação pelos intervenientes foi muito positiva.