Type

Data source

Date

Thumbnail

Search results

15 records were found.

Trabalho de Projeto apresentado à Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Castelo Branco para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Intervenção Social Escolar – Especialização em Crianças e Jovens em Risco.
Abordamos as problemáticas dos alunos provenientes do ensino regular para o profissional e vocacional em agrupamento de escola e escolas profissionais (zona rural e urbana) em Portugal para compreender: variáveis demográficas; necessidades de aprendizagem e respostas socioeducativas, psicopedagógicas e orientações; opiniões sobre escola, curso, currículo/conteúdos, aprendizagem e motivações; relação pedagógica; ambiente educativo e convivência. Propomos um plano de orientação para essas escolas apoiarem os alunos na decisão de curso e formação.
O estudo de índole histórico-descritivo e hermenêutico trata a evolução do ensino técnico-profissional português desde século XVIII até hoje, sendo norteado pelos seguintes objetivos: analisar historicamente o ensino técnico-profissional e/ou formação profissional nos seus pressupostos e nas medidas de política educativa naquele período histórico; compreender os constrangimentos e as contradições caracterizadoras da formação profissional (escola pública ou escola profissional); identificar alguns pressupostos da relevância do ensino profissional no europeu e os seus impactos no sistema educativo português. O marco teórico será a legislação nacional e europeia, além de fontes historiográficas sobre ensino técnico-profissional, de modo a compreender a formação para o “trabalho” feito nas escolas. Indica-se que pouco a pouco foram implementadas várias respostas às solicitações europeias para a educação, formação e qualificação das populações. A educação/formação profissional deve ser encarada globalmente em uma valorização do e pelo trabalho, convertendo-se em um fator construtivo da cidadania ativa e de uma ética de responsabilidade comum.
Hermeneuticamente, e na perspectiva histórico-educativa, o texto aborda a evolução do ensino técnico-profissional em Portugal desde o fim do século 18. Analisa as medidas e decisões legislativas que visavam implementar o ensino profissional. Todo o percurso do ensino profissional caracterizou-se por uma série de avanços e recuos, ligados à evolução política do país. Ao seu início promissor, com Marquês de Pombal, seguiu-se um forte impulso no século 19, mas posto em xeque durante as convulsões liberais e a 1ª República. No Estado Novo, foi destinado às classes desfavorecidas, o que conduziu à sua estigmatização.
A educação parental é um recurso psicoeducativo, relacional e comunicacional na adaptação escolar. A entrada das crianças no ensino básico, provenientes da pré-escola (transição), é um momento de mudanças para elas e para os pais. A literatura, em geral, refere como fatores essenciais para o sucesso dessa adaptação escolar: o contexto; a família; a escola; a etnia, a cultura e linguagem; as características pessoais da criança. O estudo realizou-se em 2014, numa turma (N= 24 alunos) de uma escola urbana portuguesa (Escola Básica Cidade de Castelo Branco), de forma integrada com o Projeto de Inteligência Emocional em contexto escolar. A pesquisa apresenta uma metodologia mista (quantitativa e qualitativa), com o objetivo de interpretar a relação dos comportamentos interativos e comunicativos dos pais e a adaptação dos filhos ao 1° ano da escolaridade obrigatória. As técnicas de recolha de dados foram: observação participante, escala de percepção sobre competências parentais, entrevista semiestruturada com os pais (N=18) e notas de campo. Realizou-se uma triangulação de dados, de base categorial e estatística, que confirmou a boa comunicação entre pais e filhos, na medida em que aqueles recorrem frequentemente ao diálogo com a escola para abordar situações de aprendizagem e comportamento. Os pais revelaram estar ’presentes’ e preocupados com a prática de atividades dos filhos e com a adaptação ou integração escolar, insistindo no cumprimento das regras de convivência, disciplina, postura em sala de aula, concentração e atenção.
Na resolução de conflitos, no incumprimento de normas e nas situações de indisciplina escolar, exigem-se mediadores e programas de mediação. Na implementação destes programas é essencial formar mediadores para intervirem em contexto socioeducativo com alunos, professores e família, sendo exigido a esses profissionais uma ética profissional mediadora. A necessidade de educar os alunos para integrarem as equipes de mediação implica a promoção de valores de convivência e uma ética do cuidado com os outros. A ética do cuidado e do encontro permite mais possibilidades de convívio e novas formas de existência humana. Procuramos interpretar os pontos de vista de alguns autores sobre a mediação (modelos e programas), destacando a educação para a tolerância, solidariedade, responsabilidade e cidadania, que são exigências da escola no âmbito da educação para os valores. A mediação contribui para resolver conflitos, melhorar a comunicação, as relações e a convivência.