Search results

6 records were found.

O objectivo deste trabalho foi explorar a tecnologia WebSIG ou Web-Mapping e mostrar todos os processos necessários à instalação e utilização do software ArcIMS. Entre estes processos estão referidos: a forma de criar serviços de visualização, extração de informação e edição on-line. Também foram abordados aspectos relativos ao visualizador Java utilizado e formas de personalização do mesmo. Foi também efectuada uma comparação entre a tecnologia “open source” e a tecnologia comercial da ESRI. Todo este trabalho culminou na criaçào de um WebSIG que integrou dados referentes ao Plano de Defesa da Floresta Contra Incêndios do Concelho de Idanha-a-Nova (PDFCI), com um objectivo futuro de disponibilizar essa informação geográfica na internet às entidades competentes de forma a constituir uma ferramenta de apoio à tomada de decisão, contribuindo para o auxílio dos vários agentes que se debatem com a tarefa de prevenir e combater incêndios florestais.
"Os Sistemas de Informação Geográfica (SIG), podem ser considerados, sob o ponto de vista da sua funcionalidade, como um conjunto de ferramentas, para a recolha, armazenamento, organização e selecção, transformação e representação da informação de natureza espacial do 'mundo real', para um determinado conjunto de circunstâncias" (Burrough, 1986). A informação geográfica é fundamentalmente produzida e utilizada em ambiente desktop fechado, ou seja, confinado a apenas alguns utilizadores. No entanto, existem vantagens em tornar estes sistemas mais abertos, ou seja, para evitar a repetição de tarefas já efectuadas, é possível publicar “on-line” cartografia para que outros a possam utilizar como base para outros estudos. A disponibilização de informação geográfica nem sempre é pacífica porque a sua produção envolveu custos e também têm direitos de propriedade. A Internet surge como um importante meio, para que dados geográficos possam ser visualizados em qualquer computador, desde que este tenha ligação àWEB. Desta forma, surge o termo WebSIG. Os WebSIG (ou Web-Mapping) não são simples modos de representar cartografia temática na Internet. Estes permitem, também, a disponibilização de ferramentas de consulta, edição e análise da informação geográfica. O estudo desenvolvido tem os seguintes objectivos: • Indicar os procedimentos para instalação e utilização do software ArcIMS; • Criar serviços de visualização, extracção de informação e edição on-line; • Planeamento e criação de um WEB site (Regadio da Cova da Beira – Bloco C42) para disponibilização dos serviços criados; • Planeamento e criação de um WEB site (Faixa de combustíveis – Idanha-a-Nova).
Poster apresentado no II Encontro de Sistemas de Informação Geográfica que decorreu, de 19 a 20 de Maio de 2011 na Escola Superior Agrária do Instituto Politéncio de Castelo Branco.
Productivity is very dependent on the environmental and biotic factors present at the site where the forest species of interest is present. Forest site productivity is usually assessed using empirical models applied to inventory data providing discrete predictions. While the use of GIS-based models enables building a site productivity distribution map. Therefore, the aim of this study was to derive a productivity index using multivariate statistics and coupled GIS-geostatistics to obtain a forest productivity map. To that end, a study area vastly covered by naturally regenerated forests of maritime pine in central Portugal was used. First, a productivity index (PI) was built based on Factorial Correspondence Analysis (FCA) by incorporating a classical site index for the species and region (Sh25 - height index model) and GIS-derived environmental variables (slope and aspect). After, the PI map was obtained by multi-Gaussian kriging and used as a GIS layer to evaluate maritime pine areas by productivity class (e.g., low, intermediate and high). In the end, the area control method was applied to assess the size and the number of compartments to establish by productivity class. The management compartments of equal productivity were digitized as GIS layer and organized in a temporal progression of stands’ age regularly available for cutting each year during a 50-year schedule. The methodological approach developed in this study proved that can be used to build forest productivity maps which are crucial tools to support forest production regulation.
Segundo os dados do último Inventário Florestal Nacional (IFN6 – 2010), a floresta representa 35% da ocupação do solo de Portugal Continental. O eucalipto é a principal ocupação florestal do Continente seguindo-se o sobreiro e o pinheiro bravo. A área total de pinheiro bravo tem vindo a diminuir por contraste ao aumento da área de eucalipto, uma espécie exótica. A ocorrência dos incêndios florestais tem tido uma influência muito importante na dinâmica anterior. Daí a análise dos padrões da paisagem e dos vetores de mudança serem essenciais para efeitos da conservação/promoção da biodiversidade e da mitigação do perigo de incêndio os quais devem ser incorporados nos programas de gestão florestal. Os Sistemas de Informação Geográfica (SIG) têm vindo a ser extensivamente usados em Silvicultura para apoiar a gestão florestal, quer ao nível do inventário e monitorização de recursos mas também na análise, modelação e simulação para o apoio à tomada de decisão. Visto que os SIG têm a possibilidade de incorporar a componente espacial no planeamento do uso do solo e nos modelos de simulação, o desenvolvimento de ligações entre os modelos florestais e o SIG proporciona aos gestores florestais uma maior flexibilidade na determinação da produtividade das espécies e das suas exigências, e permite aos decisores políticos uma oportunidade acrescida para avaliar os efeitos de critérios de gestão alternativos da floresta. Pretende-se com este trabalho apresentar dois estudos de caso de aplicações SIG desenvolvidas respetivamente, no âmbito dos cursos de mestrado em SIG e em Tecnologias da Sustentabilidade dos Sistemas Florestais do IPCB, cujos resultados constituem elementos de suporte fundamentais para a gestão sustentável dos espaços florestais. Assim, apresentam-se as cartas de aptidão para quatro espécies e a carta de potencialidade produtiva para o pinheiro bravo desenvolvidas em ambiente SIG para uma área de estudo dominantemente ocupada por florestas e de elevado perigo de incêndio. A cartografia de aptidão das espécies recomendadas para a área de estudo em conjugação com a cartografia da potencialidade produtiva do pinheiro bravo permite suportar a planificação do uso do solo segundo as funções identificadas nos Planos Regionais de Ordenamento Florestal: produção; proteção; conservação dos habitats, de espécies de fauna e da flora e de geomonumentos; silvopastorícia, caça e pesca em águas interiores; e recreio, enquadramento e estética paisagem. Nas áreas com função produção permitirá implementar um plano de gestão florestal sustentável por forma a aumentar a produtividade da floresta de pinheiro bravo. Em projetos futuros pretende-se desenvolver aplicações SIG para a simulação ou o processamento de modelos, sabendo porém que esta é uma das áreas mais desafiadoras em SIG. Perspetiva-se porém, que se venham a observar futuros desenvolvimentos nesta área à medida que a investigação e as ferramentas para apoiar este tipo de aplicação se tornem mais frequentes.
O presente trabalho corresponde ao relatório final do Projecto POCI/AGR/59180/2004 “Avaliação do Impacte de Fogos Florestais nos Recursos Hídricos Subterrâneos” e nele se avalia o impacto dos fogos no meio hídrico superficial e subterrâneo, considerando as alterações quantitativas no meio hídrico – escoamento superficial, recarga, evapotranspiração – e de qualidade. Na avaliação da alteração da qualidade das águas consideraram-se como fontes de contaminação os solos ardidos e as cinzas da matéria vegetal ardida, cuja caracterização foi realizada em ensaios de queima e de lixiviação. Os poluentes avaliados foram os elementos inorgânicos, os metais pesados e os hidrocarbonetos. Os trabalhos de campo visaram a caracterização das unidades florísticas das áreas ardidas, recolha de amostras para os ensaios de queima e lixiviação assim como a amostragem das águas superficiais e subterrâneas para a avaliação das alterações na sua qualidade e a evolução da poluição ao longo do tempo.