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Os cinco sentidos e o design de espaços verdes.
O ergodesign no contexto do idoso conjuga as áreas da ergonomia e do design, no sentido de estudar o envelhecimento de uma forma geral, numa perspectiva de diversidade das populações, com o objectivo de optimizar o bem-estar bio-psico-social humano e o desempenho global/eficiência do sistema Homem-Meio (segundo as necessidades –segurança, conforto-, capacidades, características, competências, limitações), tendo em conta a actividade e tarefa do target, neste caso específico, ao interagir no espaço exterior.
O acto de projectar para a média da população (padronização do Homem) é uma realidade que ainda hoje está incorrectamente enraizada na nossa sociedade «globalizante». Tanto o objecto criado, como o espaço concebido pelos projectistas, impõem restrições na utilização universal, inclusiva, a todos os cidadãos. Estamos perante uma sociedade e um design «exclusivo», por oposição à sociedade inclusiva e ao design inclusivo. Há que inverter esta situação e caminhar para a universalidade do design, no fundo, o Design Inclusivo. O design assume-se assim como um processo inter/multi/transdisciplinar de concepção de espaços/objectos para todos os utentes/utilizadores, e que deverá consubstanciar-se através de dados provindos do Design Centrado no Utilizador (target do estudo).
Em Portugal, a disciplina académica da arquitectura paisagista é impulsionada pelo Professor Caldeira Cabral. É a arte de organizar o espaço exterior em relação à necessidade e vontade do Homem, em equilíbrio e harmonia com a Natureza. Um espaço bem concebido confere bem-estar ao seu visitante. No que concerne ao design de espaços exteriores, existem algumas premissas a ter em conta, em termos de satisfação das necessidades, limitações, capacidades e motivações do sénior. Neste sentido, mencionam-se alguns estudos significativos na área.