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Dissertação apresentada à Escola Superior de Artes Aplicadas do Instituto Politécnico de Castelo Branco para obtenção do grau de Mestre em Música
Relatório do projeto final de licenciatura em Design de Interiores e Equipamento
Relatório do projeto final de licenciatura em Design de Interiores e Equipamento
Contém ref. bibliográficas
Introdução: A hipertensão arterial é um grave problema de saúde pública com elevada prevalência na população adulta, sendo uma das principais causas de morbilidade e de mortalidade nos países mais desenvolvidos. Portugal não é exceção uma vez que esta patologia representa um dos fatores de risco mais relevantes estando na etiologia de inúmeras doenças cerebrovasculares e cardiovasculares, sendo por isso importante agir de forma a prevenir o seu crescimento. Objetivo: Este trabalho tem como objetivo estudar a prevalência de hipertensão arterial no concelho da Covilhã e a sua relação com os diversos fatores de risco, visto que é uma região para a qual não existe nenhum estudo realizado desta natureza. Métodos: O presente estudo foi realizado nos últimos dois anos, numa amostra representativa do concelho da Covilhã constituída por 1272 indivíduos de ambos os sexos com idades compreendidas entre os 18 e os 95 anos. Foi avaliada por três vezes a pressão arterial, com um aparelho professional-grade aneroid blood pressure system, depois de cinco minutos de repouso e intervaladas por cinco minutos. Foi definido indivíduo com hipertensão todo aquele que apresentava valores segundo as guidelines, ≥ 140mmHg e/ou ≥ 90mmHg e/ ou estar sob terapêutica anti hipertensora. Resultados: No total da amostra, verificou-se que 63.3% dos indivíduos que fizeram parte da amostra tinham hipertensão arterial, sendo mais prevalente nas mulheres. Constatou-se também que do total de hipertensos, 32.9% tinham valores de pressão arterial medida acima dos valores estandardizados, enquanto que 30.3%, apesar de já serem conhecidos apresentavam valores dentro da normalidade. Importa também referenciar que 9.6% dos participantes que se apresentavam com valores acima dos da normalidade, referiam não saber ser hipertensos. Discussão/Conclusão: Estes resultados mostram a elevada prevalência de hipertensão arterial no concelho por nós estudado.
Introdução: Vários estudos afirmam que pessoas ativas têm menor probabilidade de desenvolver Hipertensão Arterial. Diversos estudos têm também demonstrado que uma única sessão de exercícios físico agudo, nomeadamente a caminhada, reduz a pressão arterial de indivíduos normotensos e hipertensos. Assim, com este estudo, pretendeu-se estudar a influência de uma única sessão de caminhada nos valores de pressão arterial e frequência cardíaca, comparando indivíduos normotensos com hipertensos. Métodos: Sessenta e dois indivíduos (42 normotensos e 20 hipertensos) foram submetidos a uma sessão de caminhada de 2,5 Km de distância, sendo feita uma avaliação de algumas variáveis cardiovasculares (pressão arterial e frequência cardíaca), antes e após a caminhada e ao 5º minuto de recuperação. Resultados: Uma única sessão de caminhada provocou alterações significativas no comportamento da pressão arterial. As alterações hemodinâmicas verificadas ocorreram independentemente dos indivíduos serem normotensos ou hipertensos. Conclusão: O presente estudo mostrou que uma única sessão de caminhada provocou alterações no comportamento da pressão arterial e frequência cardíaca, tanto nos indivíduos normotensos como nos hipertensos. Assim, é possível concluir que a curva dose-resposta do exercício pode ser descendente e importante logo a partir da primeira sessão. A redução expressiva da pressão arterial sugere que programas de exercício físico aeróbio devem ser recomendados como medida não farmacológica no controlo da Hipertensão Arterial, por promoverem efeito hipotensor e cardioprotetor. Contudo, não bastam medidas de orientação, devem haver estratégias que auxiliem o indivíduo na mudança dos hábitos de vida, de modo a contribuir para o controlo da doença.
Introdução: As doenças cardiovasculares, tal como a aterosclerose carotídea estão entre as principais causas de mortalidade e morbilidade em todo o mundo. Objetivo: Determinar a prevalência de aterosclerose carotídea, a prevalência dos diferentes tipos de placa aterosclerótica na população da cidade de Castelo Branco e correlacioná-los com os principais fatores de risco cardiovasculares. Métodos: É um estudo transversal, descritivo correlacional, realizado a 796 indivíduos da cidade de Castelo Branco, com uma faixa etária igual ou superior a 30 anos, aos quais foi aplicado um questionário, no qual se obtiveram dados antropométricos, história clínica e fatores de risco cardiovasculares. Foi também realizado Triplex Cervical, de acordo com o descrito em Extracranial Cerebrovascular Ultrasound – Practice Guideline. Resultados: Dos 796 inquiridos, 66,3% eram do género feminino e 33,7% eram do género masculino, com uma média de idades de 68.63 ± 17,752 anos. A hipertensão arterial e a dislipidémia foram os fatores de risco mais prevalentes na população estudada, apresentando uma prevalência de 56,5% e 42,4%, respetivamente. A prevalência de espessamento Íntima-Média foi de 57,5%. Os resultados obtidos mostram que 55,4% da população apresenta placas ateroscleróticas carotídeas, sendo que 37,9% apresenta placas fibrosadas, 18,7% placas calcificadas e 16% placas nodulares, relativamente às placas lipídicas não foi documentado nenhum caso. Conclusão: Os fatores de risco que mais influenciam o espessamento Íntima-Média neste estudo são o género (p˂0,001), a idade (p˂0,001), a dislipidémia (p=0,007), a hipertensão arterial (p=0,011) e os antecedentes familiares de acidente vascular cerebral (p˂0,001). Relativamente a formação de placas ateroscleróticas carotídeas, os fatores de risco com maior efeito preditivo são a idade (p˂0,001), a hipertensão arterial (p=0,009), a diabetes mellitus (p=0,019), os antecedentes familiares de acidente vascular cerebral (p=0,028), a dislipidémia (p=0,032) e o índice de massa corporal (p=0,046).
Objetivos: Determinar a prevalência de Hipertensão Arterial na população adulta do concelho de Idanha-a-Nova, assim como verificar as suas taxas de tratamento e controlo e discriminar quais os fatores de risco associados. Métodos: Trata-se de um estudo transversal, analítico, observacional e prospetivo que se realizou nas várias freguesias do concelho, sendo a amostra constituída por 992 indivíduos, dos quais 52,4% são do género feminino e 47,6% do masculino, com idades compreendidas entre os 18 e 95 anos. A recolha de dados decorreu entre junho e julho de 2013, tendo consistido na avaliação dos valores de pressão arterial e realizadas três avaliações com um intervalo regular de 5 minutos. Resultados: A prevalência de Hipertensão Arterial encontrada foi de 51,0%, dos quais 25,7% eram do género feminino e 25,3% do masculino. Aferiu-se ainda que, do total de inquiridos, 30,7% afirmou tomar medicação anti-hipertensora, sendo que destes 49,8% apresentava os valores de pressão arterial dentro dos níveis de normalidade. Dos fatores de risco encontrados verificou-se que os mais predominantes foram a história familiar de Hipertensão Arterial e a dislipidémia, com prevalências de 36,0% e 35,2%, respetivamente. Conclusões: Verifica- -se uma elevada prevalência de Hipertensão Arterial no concelho estudado
ABSTRACT: Introduction: Music can be characterized as a representation of feelings, having also scientifically evidenced benefits in various contexts. The heart rate variability is directly related to the central nervous system and any situations that can influence it. Therefore, depending on the type of music, heart rate may be subject to changes that may be related to the emotional well-being that music stimulate. To that purpose, the main objective was to study the heart rate variation in a group of individuals exposed to music that can trigger different emotional states. Methods: In the first phase of the study, 20 classical music songs were tested in 73 healthy subjects, in order to distinguish two songs that stimulate distinct emotions with the purpose of applying them in the second phase of the study, namely to a sample collected in 3 geographical dispersed hospitals, so as to ensure an evaluation in the same clinical contexts but different geographic locations. The two songs were applied to 50 subjects and we registered the heart rate in four different times, before and after each song with an interval of 3 minutes between each time, including a break between songs. Thus, this study is considered prospective cross-sectional with non-probability sampling technique for convenience. Results: We found statistically significant differences in heart rate at the 2-4 moment (p = 0.04) and at the 3-4 moment (p = 0.005), with a significant correlation of the same with Gender and Moment (p = 0.019), Place and Moment / Music (p = 0.039) and Stress and Moment / Music (p = 0.030). Conclusion: We found changes in heart rate according to the emotional nature of music, thus confirming the central research hypothesis of this study.
As doenças cardiovasculares (DCV) assumem cada vez mais uma maior preponderância no que diz respeito à incapacidade e morte prematura, sendo responsáveis pelo maior número de óbitos entre a população da europa, tendo estudos evidenciado que são responsáveis aproximadamente por 30% das 58 milhões de mortes em todo o mundo, no início da última década(1,2). Associados às patologias do foro cardiovascular encontram-se vários fatores de risco cardiovasculares (FRCV), que podem assumir (ou não) um caráter modificável, sendo estes fatores, sem dúvida, um dos pontos mais importantes no aparecimento e manifestação destas doenças. Desta forma temos como fatores de risco modificáveis, a hipertensão arterial (HTA), o tabagismo, o sedentarismo, a diabetes mellitus, a hipercolesterolemia, a hipertrigliceridémia, a obesidade e o alcoolismo, tendo estes um tratamento essencialmente preventivo, para evitar a ocorrência de eventos cardiovasculares. No conjunto dos fatores não modificáveis temos a idade, o género, a raça e os fatores hereditários de cada indivíduo (3). Através da revisão da literatura disponível, verificou-se que existe a necessidade de desenvolver estudos acerca da prevalência de patologia cardiovascular e seus fatores de risco em Portugal, não se tendo verificado a existência de nenhum estudo que incidisse unicamente na população da cidade de Portalegre (4,5). De forma a verificar a prevalência da patologia cardiovascular e respetivos fatores de risco efetuou-se um estudo que se iniciou pela recolha de uma amostra de 1000 indivíduos, todos com idade superior ou igual a 18 anos, tendo-se recorrido a um processo de seleção aleatório que englobou todas as ruas da cidade e que definiu quais as ruas alvo para o estudo. Após reunidos todos os dados tentou-se perceber qual a distribuição dos diferentes fatores de risco nos indivíduos da amostra sendo para isso analisada cada uma das variáveis presentes no questionário (diferentes fatores de risco cardiovasculares e patologias cardiovasculares propriamente ditas). Quanto à HTA encontra-se presente em 35% dos inquiridos, verificando-se uma ligeira predominância no género masculino (38,8%) comparativamente aos 32,1% do feminino. Por sua vez, a diabetes mellitus apenas estava presente em 12%, também com maior incidência no género masculino (14,4%) em relação ao feminino (10,1%). Para a hipercolesterolemia, os resultados foram muito semelhantes aos números obtidos para a HTA, verificando-se que 32,3% apresentavam este fator de risco. Verificou-se ainda a prevalência de outros fatores de risco como a hipertrigliceridémia, tabagismo, alcoolismo, obesidade e o sedentarismo. Constatou-se ainda uma maior prevalência da maioria destes fatores de risco, sobretudo nas faixas etárias de maior idade. No que diz respeito à patologia cardiovascular propriamente dita, verificou-se uma prevalência de 4,2% de indivíduos que já haviam sofrido um enfarte agudo do miocárdio (EAM) e de 2,7% para o acidente vascular cerebral (AVC). Conclusão: Verificou-se existir uma elevada prevalência quer dos fatores de risco cardiovasculares, quer da própria patologia cardiovascular na população da capital de distrito do Norte Alentejano, assim como uma grande relação entre a presença destes mesmos fatores e a ocorrência de eventos cardiovasculares.
Introdução: A hipertensão arterial é considerada um dos mais importantes fatores de risco das doenças cardiovasculares, nomeadamente o enfarte agudo do miocárdio (EAM) e o acidente vascular cerebral (AVC). Segundo Rocha (2012) a pressão arterial (PA) é normal quando a pressão arterial sistólica (PAS) é <140 mmHg e/ou pressão arterial diastólica (PAD) <90 mmHg (1, 2). Objetivo: O Estudo PAOS teve como principal objetivo analisar a prevalência de hipertensão arterial nos concelhos de Oleiros e Sertã. Métodos: Estudo é do tipo transversal, não tendo em conta o fator tempo. Foram recolhidos na população em geral em vários pontos de todas as freguesias dos dois concelhos 1900 indivíduos, dos quais 1112 eram do género feminino e 788 do género masculino. A pressão arterial foi avaliada manualmente a cada um dos indivíduos participantes com um esfigmomanómetro manual com um intervalo de cinco minutos entre as duas avaliações efetuadas. Foi ainda aplicado um questionário para que através dele fossem recolhidas diversas variáveis de forma a testar todas as hipóteses levantadas. Resultados: Em relação ao concelho de Oleiros foi possível perceber que 56,7% da população estudada tem valores de pressão arterial acima da normalidade. No que diz respeito ao concelho da Sertã e tendo em conta os mesmos parâmetros, concluiu-se que 55,4% dos indivíduos têm HTA. Valores estes que traduzem não só uma chamada de atenção para a alta percentagem deste fator de risco como também para o elevado risco de aparecimento de patologias cardiovasculares. Avaliados outros parâmetros percebemos que são fatores de risco para desenvolvimento de HTA a obesidade, a diabetes, a hipercolesterolémia e idade, por outro lado a HTA é fator de risco para o desenvolvimento de AVC e EAM. Estudámos quais os fatores de risco que se relacionaram com a presença de HTA na nossa amostra e percebemos que em relação à obesidade, o IMC tem um maior número de indivíduos na classe da pré-obesidade (25-29,9Kg/m2), valores estes preocupantes uma vez que através da revisão da literatura percebemos que existe, uma associação entre o IMC e o risco de doenças cardíacas(3). Tendo noção que uma vida saudável proporciona um bem-estar físico e mental avaliamos a interação da atividade física com a prevalência de HTA. Concluiu-se que esta associação foi estatisticamente significativa (p <0,001), no contexto em que os indivíduos que não praticam qualquer tipo de atividade têm uma maior prevalência de HTA (59,1%) em relação àqueles que praticam (46,7%). Como o próprio nome indica, hipertensão arterial é definida como uma pressão arterial acima da normalidade nos vasos sanguíneos, o que faz com que o coração tenha que exercer um maior esforço para fazer circular o sangue, podendo ser responsável pelo aparecimento de diversas patologias como o AVC ou EAM, foi portanto importante relacionar a associação das patologias cardíacas com a HTA. Conseguiu-se obter resultados significativos quando se relacionou o EAM e as arritmias comprovando-se estarem estatisticamente associadas à HTA geral. Conclusão: Existe uma alta taxa de prevalência nos dois concelhos estudados são necessária uma maior consciencialização da população acerca deste tema e que se adotem medidas preventivas para controlar este fator de risco.
Introdução: Atualmente as terapêuticas não farmacológicas e o conceito de bem-estar ganham cada vez mais popularidade. O recurso à terapêutica termal representa uma alternativa de tratamento eficaz e segura face às modalidades terapêuticas convencionais, uma vez que é menos agressiva e amplamente utilizada na população portuguesa, com aumento sobretudo nos indivíduos com idade avançada (1). O termalismo consiste numa aplicação externa de águas minerais, geralmente através da imersão de todo o corpo ou parte dele (2) em condições de temperatura e pressões variáveis (3), pela utilização de água quente (sob o estado líquido ou gasoso), para que assim proporcione um alívio do mal-estar. Nos dias de hoje, o recurso às águas termais constitui um elemento terapêutico não farmacológico de primeira linha (1), dado o acréscimo do uso desta terapêutica não só para o tratamento de patologias, mas também para sua prevenção, recuperação e reabilitação. Objetivo: Este estudo visou analisar a resposta cardiovascular, nomeadamente da frequência cardíaca e da pressão arterial, num período de 14 dias de tratamento, em indivíduos que se submeteram a terapias de relaxamento termal. Métodos: Foi realizado nas Termas de Vizela, com uma amostra constituída por 50 indivíduos de ambos os géneros, 14 homens e 36 mulheres e uma idade média de 71,10 anos ± 1,376. Os dados da pressão arterial e da frequência foram recolhidos em indivíduos que fizeram programas de terapia termal durante 14 dias de tratamento, em três momentos distintos. Estes foram recolhidos no início, ao sétimo dia e ao décimo quarto dia. Foi ainda aplicado o questionário EQ-5D para quantificar o ganho de saúde nos três momentos de avaliação. Resultados: Não se encontraram alterações estatisticamente significativas em todos os momentos de avaliação em relação à análise da frequência cardíaca. Já em relação à pressão arterial verificaram-se diferenças estatisticamente significativas em diferentes momentos quer para a pressão arterial sistólica quer para a diastólica. Para a pressão arterial sistólica esta significância apenas se verificou no momento entre o início (T0) e o sétimo dia de tratamento (T1) (p=0,008), quanto à pressão arterial diastólica verificou-se que existiram estas diferenças estatísticas em dois momentos, entre T0 a T1 (p=0,001) e entre T1 e o décimo quarto dia de tratamento (T2) (p=0,003). Relativamente aos indivíduos que apresentavam na primeira avaliação valores de pressão arterial acima dos considerados dentro da normalidade, verificámos que a pressão arterial sistólica diminuiu de forma estatisticamente significativa entre T0 a T1 (p=0,002) e entre T0 a T2 (p=0,002), do mesmo modo, a pressão arterial diastólica também apresentou diminuição significativa entre T0 a T1 (p=0,006) e entre T0 a T2 (p=0,011). No que se refere ao questionário aplicado, referente ao estado de saúde, ocorreu um aumento significativo do bem-estar em todos os momentos avaliados, T0 a T1 (p=0,0001), T1 a T2 (p=0,001) e T0 a T2 (p=0,0001). Conclusões: Existem benefícios significativos na pressão arterial em todos os grupos estudados, verificámos ainda que nos indivíduos hipertensos estes benefícios foram mais evidenciados. Constatamos também, através do questionário EQ-5D, que houve benefícios no bem-estar de saúde dos indivíduos que recorreram à terapia termal nos vários momentos avaliados.
Introdução O sono é um processo fisiológico cíclico que se caracteriza no indivíduo adulto por duas fases fundamentais, a NREM e a REM. É esperado que um indivíduo adulto tenha uma alternância entre essas duas fases, revelando assim uma arquitetura normal do sono. No entanto, sabemos que esta pode ser influenciada por fatores extrínsecos provocando despertares. O ritmo ultradiano é o que prevalece nos recém-nascidos, com episódios de choro, interrompendo os ciclos de sono dos pais. É expectável que estes indivíduos tenham o seu tempo total de sono encurtado e a qualidade do sono diminuída. Objetivo Estudar o impacto do nascimento de um filho na qualidade do sono dos pais, com localização geográfica no concelho de Mafra. Materiais e Métodos Estudo analítico, observacional e transversal, com uma amostra do tipo não probabilístico e técnica de amostragem por conveniência, realizado em 51 indivíduos residentes no concelho de Mafra. O estudo reflete o autopreenchimento de inquéritos. Resultados Relativamente aos hábitos de sono do bebé verificamos que a forma habitual destes dormirem é sozinhos no próprio quarto. Quanto aos hábitos de sono dos pais verificamos que, segundo o PSQI, mais de metade dos pais têm uma má qualidade do sono sendo que 5% apresenta mesmo distúrbios de sono. Não se verificaram diferenças estatisticamente significativas entre o tempo de latência, duração do sono, eficiência do sono e qualidade do sono dos pais e o número de filhos, tipo de alimentação dos bebés e género. Na relação com o tipo de parto verificou-se que existe relação apenas com a qualidade do sono, com p-value de 0,026 e relativamente ao local de sono dos bebés verificou-se relação com o tempo de latência com p-value de 0,035. Conclusão Os pais dos recém-nascidos têm uma má qualidade do sono.
Introdução: O Programa da Pressão Arterial da Beira Baixa conta com a colaboração de 2 instituições de ensino superior e visa avaliar pressão arterial na população em geral, monitorizar e orientar os indivíduos com hipertensão arterial. Objetivos: Determinar a prevalência de hipertensão arterial na população adulta do concelho da Covilhã bem como discriminar quais os fatores de risco associados. Pretende-se ainda verificar as taxas de controlo e tratamento relativas à hipertensão arterial bem como efetuar o seguimento dos indivíduos hipertensos. Métodos: Trata-se de um estudo analítico, observacional, transversal cuja amostra foi calculada segundo o método de seleção aleatório por clusters. Esta é constituída por um total de 1045 indivíduos, dos quais 54,4% pertencem ao género feminino e 45,6% ao género masculino, com idades compreendidas entre os 18 e os 99 anos. A recolha de dados decorreu durante todo o mês de agosto de 2017 e consistiu na realização de 3 avaliações da pressão arterial com o indivíduo sentado em intervalos regulares de 2 minutos. Resultados: A prevalência de hipertensão arterial encontrada foi de 56,0%, dos quais 58,3% eram do género masculino e 54,1% do feminino. Aferiu-se ainda que, do total de inquiridos, 43,3% apresentava os valores de pressão arterial fora dos níveis de normalidade. Dos fatores de risco encontrados verificou-se que os mais predominantes foram o IMC superior a 25 Kg/m² e o sedentarismo, com prevalências de 59,0% e 50,3%, respetivamente. Conclusão: Verificou-se uma elevada prevalência de hipertensão arterial no concelho da Covilhã.
Objetivo Verificar a presença e a gravidade da doença aterosclerótica carotídea em doentes propostos para cirurgia cardíaca, e aferir quais os fatores de risco mais associados a esta patologia. Métodos Amostra constituída por 97 indivíduos, recolhida da base de dados do Laboratório de Ultrasons Cardíaco e Neurovascular no Hospital Espírito Santo de Évora. Foram incluídos todos os indivíduos propostos para cirurgia cardíaca que realizaram ecoDoppler carotídeo e vertebral durante dezasseis meses. Os indivíduos eram todos de raça caucasiana, sendo 64 do género masculino (66%), com uma média de idades de 70,77±1,27 anos. Resultados Dos indivíduos propostos para cirurgia cardíaca 91,8% apresentavam alterações no ecoDoppler, sendo a mais frequente a ateromatose carotídea sem repercussão hemodinâmica (69%). Em relação à indicação cirúrgica, verificou-se que o ecoDoppler com alterações hemodinamicamente significativas, apresentava uma relação marginalmente significativa com a cirurgia de bypass (p=0,056). Os fatores género masculino (p=0,007), presença de fibrilhação auricular (p=0,025) e antecedentes pessoais de enfarte agudo do miocárdio (p=0,033) também estavam associados a uma maior probabilidade de realização de cirurgias de bypass coronário. Observou-se também que a dislipidémia é o fator de risco mais associado à presença de alterações no ecoDoppler (p=0,006). Conclusão Os indivíduos com indicação cirúrgica para bypass coronário apresentam maior percentagem de alterações no ecoDoppler comparativamente com indivíduos propostos para cirurgia valvular, o que nos permite concluir acerca das propriedades difusas da doença aterosclerótica, potenciando maior probabilidade de existir em pequenos vasos, condicionando com maior facilidade a circulação sanguínea.
Introdução: As alterações cardíacas provocadas pelo consumo de drogas têm sido pouco estudadas, embora se saiba que o consumo das mesmas pode afetar a saúde cardíaca dos indivíduos que as consomem. Objetivo: Com este estudo pretendeu-se aprofundar quais as alterações cardíacas provocadas pelo consumo de drogas, comparando o perfil eletrocardiográfico de indivíduos sem historial de consumo de substâncias psicoativas ilícitas com o perfil de indivíduos toxicodependentes recuperados ou em recuperação. Métodos: Estudo do tipo transversal (analítico observacional) com uma amostra não probabilística, constituída por 2 grupos de 50 indivíduos cada, que cumpriam todos os critérios de inclusão. Resultados: A amplitude média da onda P no grupo de estudo foi de 1.5±0,4 mm, e no grupo de controlo de 1.3±0,5mm com um p value =0,060, o que indica uma diferença marginalmente significativa entre os grupos. Quanto à duração da onda P no grupo de estudo esta apresenta uma duração média de 0,10±0,02 segundos e no grupo de controlo de 0,08±0,01 segundos com um p-value <0,001, o que mostrou haver diferenças estatisticamente significativas entre os grupos. Analisando a duração do complexo QRS verificámos que no grupo de estudo este apresenta uma duração média de 0,09±0,02 segundos enquanto no grupo de controlo a duração média é de 0,07±0,02 segundos, o que também se revelou estatisticamente significativo com um p-value <0,001. Conclusão: Foram encontradas diferenças significativas na duração da onda P e na duração do QRS.
Introdução: O presente estudo encontra-se inserido no Programa da Pressão Arterial da Beira Baixa. Objetivos: Identificar a prevalência hipotensão ortostática e respetivos fatores de risco associados. Métodos: Estudo analítico, observacional, transversal, tendo por base a avaliação da pressão arterial com o indivíduo sentado e após 3 minutos uma outra avaliação em posição ortostática. Foi ainda aplicado um questionário alusivo aos fatores de risco. Amostra é constituída por 927 indivíduos, obtidos através de seleção aleatória por clusters, dos quais 59,4% pertencem ao género feminino e 40,6% ao género masculino, com idades compreendidas entre os 19 e os 99 anos. A recolha de dados decorreu durante agosto de 2017 e março de 2019. Resultados: A prevalência de hipotensão ortostática em adultos no concelho de Proença-a-Nova foi de 5,3%, dos quais 71,4% pertencem ao género feminino e 28,6% ao género masculino, a faixa etária dos 60-69 anos e os indivíduos obesos registaram maiores taxas de hipotensão ortostática. A Hipotensão Ortostática não teve relação estatisticamente significativa com nenhum dos fatores de risco estudados, destaca-se apenas o AVC, no qual nenhum indivíduo deste estudo apresentou HO. Conclusão: Apesar da baixa prevalência, esta é uma condição clínica que deve ser incluída na rotina dos profissionais de saúde, sendo que a HO representa um importante fator de morbilidade e de mortalidade.
Objetivo Determinar a prevalência de Hipertensão Arterial na população infantojuvenil a frequentar escolas do Concelho de Castelo Branco. Materiais e Métodos Estudoobservacionaltransversaltendoasuaamostra sido recolhida juntos das crianças e adolescentes das escolas públicas e privadas do Concelho de Castelo Branco. A amostra é constituída por 336 indivíduos entre os 6 e os 15 anos, sendo 44,3 % do género masculino e 55,7% do género feminino. A avaliação de pressão arterial foi realizada duas vezes com um período de repouso de cinco minutos entre cada uma através do método auscultatório. Resultados Principais A prevalência de hipertensão arterial infantojuvenil foi de 10,7%, sendo que no género masculino foi encontrada uma prevalência de 10,1% e no género feminino de 11,2%. Verificou-se ainda que a préhipertensão arterial foi uma variável muito presente na população estudada com 8,3% de prevalência. Quanto aos fatores de risco estudados o mais prevalente foi a obesidade com 6,3% e 28,3% de excesso de peso, a adicionar a este contexto está o facto de 61% dos menores não realizarem qualquer exercício físico fora do contexto escolar. Conclusão Este estudo permitiu perceber que existe uma elevada taxa de prevalência de HTA num grupo amostral em idade infantojuvenil assim como uma prevalência de obesidade, nesta amostra, muito elevada e até alarmante, tendo em conta a idade dos participantes no estudo.
Introdução: Na segunda metade do século XX, a esperança média de vida dos indivíduos africanos era menor que a dos indivíduos caucasianos, despertando o interesse para estudar as diferenças étnicas e raciais de modo a serem tomadas medidas de saúde. Objetivo: Verificar a existência de diferenças eletrocardiográficas entre os indivíduos de raça africana e os de raça caucasiana. Métodos: A amostra inclui um total de 122 indivíduos, recolhida no período compreendido entre outubro de 2011 e janeiro de 2012. Todos os indivíduos foram submetidos à realização de um questionário individual e um eletrocardiograma convencional de 12 derivações. Foram incluídos indivíduos de raça africana e caucasiana, de ambos os géneros, sedentários, sem hábitos etílicos acentuados, não fumadores, não obesos, com condições sociodemográficas semelhantes, sem qualquer tipo de patologia associada, com idades compreendidas entre os 19 e os 35 anos e que aceitassem participar no estudo mediante a assinatura de um consentimento informado. Resultados: Com este estudo constatámos que os indivíduos de raça africana apresentam valores médios da frequência cardíaca mais elevados, eixo elétrico mais horizontal (p=0,006), duração do complexo QRS mais elevada (p=0,012), maior prevalência de ondas T negativas e/ou bifásicas em V1 (p <0,001), V2 (p=0,014) e V3 (p=0,043), maior predomínio de supradesnivelamento do segmento ST em V1 (p <0,001), V2 (p=0,001), V3 (p=0,010) e V4 (p=0,027), valor de dispersão do intervalo QT maior (p=0,001), maior prevalência de hipertrofia ventricular esquerda, existindo relação com os índices de Sokolow-Lyon (p <0,001) e de Romhilt (p=0,008). Conclusão: Verificámos que existem diferenças a nível eletrocardiográfico entre os indivíduos dos dois grupos raciais, encontrando-se dentro dos valores da normalidade, apesar de termos encontrado diferenças estatisticamente significativas nos valores e nas prevalências, estas não têm valor patológico, sendo consideradas como variantes da normalidade.
A hipertensão arterial (HTA) é um grave problema de saúde pública que afecta milhares de pessoas em todo o mundo. Apresenta uma elevada prevalência nas sociedades modernas, sendo um importantíssimo factor de risco para as doenças cardiovasculares. O objectivo deste estudo é saber se existe uma relação estatisticamente significativa e relevante entre o prolongamento do intervalo QT e a hipertensão arterial nos doentes que desenvolvem hipertrofia do ventrículo esquerdo. Deste modo, estudou-se uma amostra constituída por 537 indivíduos com HTA (285 do sexo masculino e 252 do sexo feminino) que foi divida em dois grupos (indivíduos com HVE e indivíduos sem HVE). A amostra foi recolhida no Hospital Amato Lusitano em Castelo Branco da consulta de cardiologia e as variáveis estudadas foram o intervalo QT, o Índice de Sokolow-Lyon, o Índice de Cornell a idade e o sexo em indivíduos com HTA que desenvolveram HVE comparativamente aos que não desenvolveram HVE. Neste estudo conclui-se que existe uma relação estatística significativa entre o prolongamento do intervalo QT e a presença de HVE nos doentes hipertensos. No entanto, esta situação não se encontra relacionada nem com a idade dos indivíduos nem com o sexo. ABSTRACT Hypertension is a serious public health problem and affects thousands of people around the world. The prevalence in modern societies is an important risk factor for cardiovascular disease. The purpose of this study is whether there is a statistically significant relationship between QT interval prolongation and hypertension in patients who develop left ventricular hypertrophy. Thus, we studied a sample of 537 subjects whit hypertension (285 males and 252 females) who were divided into two groups (subjects whit LVH and subjects without LVH). The sample was collected at the Amato Lusitano Hospital in Castelo Branco of cardiology consult and the variables studied were the QT interval, the Sokolow-Lyon index, Cornell index age and gender in subjects who developed LVH compared to who did not develop LVH. This study concludes that there is a statistically significant relationship between QT prolongation and the presence of LVH in hypertensive subjects. However, this situation is not related neither to the age of subjects nor to gender.
A hipertensão arterial (HTA) é um dos principais factores de riscos para as doenças cardiovasculares, sendo uma das principais causas de enfarte agudo do miocárdio e de acidente vascular cerebral (AVC), principalmente quando desconhecida, mal tratada ou mal controlada. Objectivo: Determinar a prevalência de HTA na população adulta da Cidade de Castelo Branco e sua associação com factores de risco. Método: A amostra estudada tem 402 indivíduos, 61,2% do sexo feminino e 38,8% do sexo masculino. Foram realizadas 3 avaliações da pressão arterial (PA) em cada indivíduo, com um esfignomanómetro (ALrK2) depois de 5 minutos de repouso e em intervalos de um minuto entre cada avaliação. Foi ainda aplicado um questionário a cada indivíduo para recolha dos dados antropométricos, demográficos, antecedentes pessoais e familiares de HTA e hábitos diários. Resultados: Foi encontrada uma prevalência de HTA de 62,4%, (38,3% do sexo feminino e 24,1% do sexo masculino). Dos indivíduos com HTA 79,3% estavam medicados, e destes apenas 49,2% apresentavam valores de PA normais. Dos indivíduos com HTA não controlada 71,8% apresentaram HTA grau I, 18,8% grau II e 9,4% grau III. Conclusão: Os resultados mostram uma elevada prevalência de hipertensão arterial, este facto alerta para a necessidade de adopção de medidas preventivas. Abstract- Hypertension (HTA) is leading risk factors for cardiovascular disease, being a major cause of acute myocardial infarction and cerebral vascular accident (AVC), especially when unknown, poorly treated or poorly controlled. Objective: Determine the prevalence of hypertension in adult population of the city of Castelo Branco and its association with risk factors. Method: The study sample contained 402 subjects, 61.2% female and 38.8% male. Were performed three evaluations of blood pressure (BP) in each individual with a sphygmomanometer (ALrK2) after 5 minutes of rest and at intervals of one minute each. A questionnaire was applied to each subjects to collect anthropometric data, demographic, personal and family history of hypertension and daily habits. Results: The prevalence of hypertension was 62.4% (38.3% female and 24.1% males). Subjects The subjects with HTA 79.3% were medicated, and of these only 49.2% had normal BP values. The subjects with uncontrolled hypertension 71.8% had grade I HT, 18.8% grade II and 9.4% grade III. Conclusions: The results showed a high prevalence of hypertension, this warning for the need to adopt preventive measures.
Introdução: A Hipertensão Arterial (HTA) define-se como uma doença multifactorial, sendo considerada um importante problema de saúde pública mundial. Diversos estudos relativos à prevalência de HTA têm vindo a ser realizados, pelo que cada vez mais se chama a atenção para os resultados alarmantes neles obtidos. Objetivo: Determinar a prevalência de HTA na população adulta num concelho do interior, e discriminar quais os fatores de risco associados na amostra estudada. Materiais e métodos: Trata-se de um estudo transversal, analítico, observacional e prospetivo que se realizou nas várias freguesias do concelho estudado. A recolha de dados decorreu entre junho e julho de 2013, tendo consistido na avaliação manual dos valores de pressão arterial em cada individuo participante e aplicação de um questionário para aferir os fatores de risco de cada um de forma a poder relacionar as diferentes variáveis. Resultados: A amostra é constituída por 992 indivíduos, dos quais 52,4% são do género feminino e 47,6% do género masculino, com idades compreendidas entre os 18 e 95 anos, e uma idade média de 55,28 anos com um desvio padrão de 18,401 anos. Da análise dos fatores de risco verifica-se que os mais predominantes são a história familiar de HTA e a dislipidémia, com prevalências de 36% e 35,2%, respetivamente. A prevalência de HTA encontrada no concelho estudado é de 51,0%, sendo distribuída quase de igual forma pelo género feminino (25,7%) e masculino (25,3%). De modo a ajustar os diversos fatores de risco, recorreu-se ao modelo de regressão logística multivariada aplicando o método Forward Wald, tendo-se verificado que o género, a idade, a história familiar de HTA, as doenças cardiovasculares e o índice de massa corporal apresentam valores preditivos significativos positivos para a probabilidade de desenvolvimento de HTA. Ainda segundo o modelo efetuado, a história familiar de HTA e as doenças cardiovasculares predispõem 2 vezes a probabilidade de desenvolver HTA, por cada ano. Do total de inquiridos que se encontrava a fazer medicação anti-hipertensora (30,7%), 49,8% apresentava os valores de pressão arterial (PA) dentro dos níveis de normalidade (HTA controlada), enquanto os restantes, embora com terapêutica implementada, mantinham os valores de PA acima dos níveis desejados (HTA não controlada), Conclusão: O estudo permitiu constatar resultados bastante claros de elevadas taxas de prevalência de HTA, bem como de outros fatores de risco cardiovasculares.
Introdução O acidente vascular cerebral é a primeira causa de morte em Portugal, sendo também uma das principais causas de comorbilidades físicas e psicológicas, condicionando a qualidade de vida. Existem ainda várias lacunas no seu prognóstico. Deste modo, é importante perceber qual dos dois tipos de acidente vascular cerebral (isquémico ou hemorrágico) tem melhor prognóstico. Objetivo O principal objetivo do estudo foi avaliar a taxa de sobrevivência dos principais tipos de acidente vascular cerebral, e avaliar simultaneamente o risco de mortalidade inerente a estes indivíduos. Métodos Estudo de coorte histórica com dois grupos: acidente vascular cerebral hemorrágico e isquémico. Avaliou- -se a taxa de mortalidade dos indivíduos, com uma amostra de 1367 indivíduos que sofreram acidente vascular cerebral entre 2010 e 2014, analisado o perfil da amostra, fatores de risco e comorbilidades associadas. Destes, criou-se uma subamostra de 311 indivíduos que sofreram acidente vascular cerebral, no período de 2013-2014 aos quais foi realizada a análise de sobrevivência e risco. Resultados Os indivíduos que sofreram acidente vascular cerebral isquémico apresentaram uma taxa de mortalidade mais baixa, assim como um melhor tempo de sobrevida inicial. Verificou-se que 3 meses após o evento, o risco de mortalidade deixou de ser influenciado pelo tipo de acidente vascular cerebral. Observou-se também que a idade foi um fator importante que influenciou a sobrevida. Conclusão Concluiu-se nesta amostra que o acidente vascular cerebral hemorrágico está associado a uma maior mortalidade e menor sobrevida que o acidente vascular cerebral isquémico.