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Introdução: A osteoartrose é a condição degenerativa mais frequente ao nível da articulação da anca, sendo uma importante causa de incapacidade. A artroplastia total da anca tem-se revelado como o procedimento cirúrgico mais efectivo no alívio da dor e no aumento do estado funcional nos indivíduos com esta condição. A intervenção da fisioterapia permite reduzir o tempo de hospitalização e maximiza a a capacidade dos indivíduos na execução das suas actividades da vida diária. Objectivos: Avaliar os resultados de dois processos de cuidados de fisioterapia em indivíduos sujeitos a artroplastia total da anca através da medição do equilíbrio, distribuição de carga corporal, estado funcional e estado geral de saúde; Identificar possíveis padrões de prática da fisioterapia utilizados no pós-operatório da artroplastia total em Portugal. Amostra: Os participantes no estudo são maioritariamente homens (n=21, 51,2%), com uma média de idades de 69,73 (± 4,83 anos) e um Índice de Massa Corporal de 28,98 (± 3,91). Os indivíduos foram organizados em 2 grupos, com o primeiro (n=29) a realizar tratamento convencional e o segundo (n=12) tratamento convencional, mais hidroterapia. Instrumentos: Utilizou-se o MOS SF-12, para avaliar o estado geral de saúde, o WOMAC para o estado funcional, 10 itens da Berg Balance Scale, para avaliação do equilíbrio e duas balanças digitais para avaliar a distribuição de carga. Os sujeitos foram avaliados no início da intervenção e três meses depois ou no momento da alta quando esta decorreu neste intervalo de tempo. Resultados: Não se encontraram diferenças significativas, nas variáveis estudadas, entre os dois grupos; verificaram-se melhoras significativas entre os dois momentos de avaliação; as modalidades terapêuticas utilizadas na prática da fisioterapia para esta condição, nos vários locais onde se recolheram dados, revelaram um modelo de prática consensual.