Type

Data source

Date

Thumbnail

Search results

115 records were found.

Erosäo, conservaçäo e recuperaçäo do solo
Esta comunicação resulta de um projecto conduzido em Portugal no âmbito do Programa Operacional do Emprego e Formação Social. Nele são analisadas as dinâmicas de reestruturação produtiva em três sectores tradicionais de industrialização em Portugal: o agro-alimentar, no Norte Alentejo, o têxtil-confecções, no Arco Urbano do Centro Interior (Castelo Branco, Fundão, Covilhã) e o cerâmico, na região do Oeste.
Entender os processos de desenvolvimento local implica identificar a diversidade de situações e potencialidades que se podem associar às iniciativas de raiz local. Nesse sentido, serão analisados os modelos territorialista e funcionalista de desenvolvimento local, tipificando as diferentes dimensões que caracterizam cada um desses paradigmas de desenvolvimento territorial e apontando as relações existentes com os modelos de intervenção cultural. Argumenta-se, seguidamente, que os projectos de animação cultural devem revestir um claro figurino territorialista, ou endógeno, porque só assim poderão constituir-se como verdadeiros instrumentos de valorização dos activos locais e de qualificação das comunidades. Nesse sentido, na perspectiva de animação cultural, o modelo de intervenção cultural de cidadania filia claramente, como se argumenta, na abordagem territorialista de desenvolvimento local e regional. Finalmente, serão apontados alguns desafios críticos a que um projecto de animação cultural precisa responder, bem como as principais características que lhe devem transmitir forma e conteúdo.
Como instrumento fundamental do desenvolvimento regional, no quadro sócio-económico em vigor, as actividades de I &D e a imediata ligação às necessidades do tecido das empresas não podem ser menosprezadas num país onde as assimetrias regionais de desenvolvimento são evidentes. Contrariamente ao que se passa noutros países da União Europeia , onde as estratégias de desenvolvimento regional fazem apelo sistemático à inovação tecnologica, através do aumento dos recursos de I&D e da fertilização cruzada inter-institucional, tendo em vista a modernização e diversificação do tecido produtivo, em Portugal a situação é oposta; estes instrumentos poderão gerar crescentes desequilíbrios, em vez de os corrigir.
O presente artigo analisa as dimensões territoriais dos processos de inovação no quadro do sector têxtil-confecções do Arco Urbano do Centro Interior. A primeira parte do artigo sustenta que o papel dos mecanismos territoriais de aprendizagem é de importância estratégica na promoção do potencial regional de inovação. As investigação no âmbito das políticas regionais contemporâneas permitem argumentar que a competitividade empresarial e territorial de longo-prazo tem menos a ver com a tradicional optimização na alocação dos factores e a eficiência de custos, e mais com o alargamento da respectiva base cognitiva. Os resultados empíricos são demonstrativos da incipiente base interactiva entre os actores que corporizam o sistema regional de inovação, uma situação que se traduz na debilidade dos laços de territorialização das dinâmicas de inovação prevalecentes nas empresas têxteis e de confecções inquiridas. Os empresários confundem estratégias de modernização com estratégias de inovação e, neste quadro, o perfil inovador prevalecente é de padrão imitativo, incremental e estimulado exogenamente.
Nesta comunicação pretendemos realizar uma abordagem sobre a evolução das políticas consagradas ao fomento da inovação, enquadrando-as historicamente no contexto de uma progressiva maturação e transformação quer das políticas científicas, quer das políticas tecnológicas precedentes. O nosso quadro argumentativo vai no sentido de sustentar que a actual política de inovação se projecta numa cada vez mais importante dimensão regional e, convergentemente, a moderna política regional envolve, também, vectores associados ao fomento das dinâmicas de inovação, de tal modo que, no plano operacional, e mesmo ao nível do respectivo enquadramento conceptual, existe uma clara tendência de aproximação e, até, por vezes, de fusão, entre estas duas políticas de animação económica que valorizam, sobretudo, o chamado software do desenvolvimento.
Entender os processos de desenvolvimento local implica identificar a diversidade de situações e potencialidades que se podem associar às iniciativas de raiz local. Neste artigo, argumenta-se que as políticas culturais autárquicas devem revestir um claro figurino territorialista, ou endógeno, porque só assim poderão constituir-se como verdadeiros instrumentos de valorização dos ativos locais e de qualificação das comunidades. Face a alguns dos mais pertinentes desafios existentes no contexto português de desenvolvimento local, serão enunciados dez princípios orientadores básicos a que uma política cultural municipal, de matriz endógena, precisa de responder eficazmente, bem como as principais características que lhes devem transmitir forma e conteúdo.
Estudo adjudicado pela NERCAB (Associação Empresarial Região de Castelo Branco). A responsabilidade técnica e científica do estudo, decorrente da subcontratação parcial de serviços, pertence aos CES da Universidade da Beira Interior, ao CEDER do Instituto Politécnico de Castelo Branco e à Empresa Espaço e Desenvolvimento.
Estudo adjudicado pela NERCAB (Associação Empresarial Região de Castelo Branco). A responsabilidade técnica e científica do estudo, decorrente da subcontratação parcial de serviços, pertence aos CES da Universidade da Beira Interior, ao CEDER do Instituto Politécnico de Castelo Branco e à Empresa Espaço e Desenvolvimento.
Estudo adjudicado pela NERCAB (Associação Empresarial Região de Castelo Branco). A responsabilidade técnica e científica do estudo, decorrente da subcontratação parcial de serviços, pertence aos CES da Universidade da Beira Interior, ao CEDER do Instituto Politécnico de Castelo Branco e à Empresa Espaço e Desenvolvimento.
A responsabilidade social é ainda um conceito difícil de delimitar porque é essencialmente dinâmico e variável. Por um lado, as responsabilidades sociais e as dinâmicas empresariais evoluem com o tempo. Por outro lado, a sua intrínseca relação com o conceito de sustentabilidade, torna o seu corpus teórico mais rico mas, paralelamente, levanta questões de natureza operacional que estão ainda por ultrapassar. Neste artigo, num primeiro momento, aborda-se, de forma sucinta, a noção de responsabilidade social corporativa, apontando as principais dimensões que estruturam o conceito; analisa-se, de seguida, um tema que lhe está intimamente associado, como é o do desenvolvimento sustentável, sublinhando quer as ambiguidades conceptuais que lhe subjazem quer as pontes de intersecção entre ambos os conceitos; finalmente, depois de enquadrar a problemática do desenvolvimento de base territorialista ou endógeno, argumenta-se que a responsabilidade empresarial sustentável compagina um instrumento por excelência de dinamização dos processos de desenvolvimento local.
Nesta comunicação são abordados os principais desafios que a economia do conhecimento coloca, actualmente, aos territórios e analisadas as diferentes abordagens teóricas que, no quadro da chamada economia territorial de inovação, vêm analisando esses fenómenos. São, também, perspectivados as principais barreiras que, em Portugal, têm vindo a obstar a uma trajectória de inserção mais competitiva na economia-mundo, quer do sector público, quer do sector privado. Uma particular atenção é prestada aos mecanismos de aprendizagem colectiva e de geração de factores de inovação, sublinhando, igualmente, alguns equívocos que permanecem nestas matérias. Por último, são aventadas algumas sugestões para a elaboração de um roteiro de intervenção de medidas de políticas que possam tornar os territórios mais apetrechados para desenvolverem estratégias qualificantes baseadas na diferenciação e na inovação.
A intervenção no campo cultural a nível municipal em Portugal é, ainda, uma atividade em estruturação, com uma significativa dimensão experimentalista, a que, não raras vezes, está associado um défice de reflexão teórica e analítica. Neste artigo, sustenta-se que as políticas culturais autárquicas devem revestir um claro figurino territorialista, ou endógeno, porque só assim poderão constituir-se como verdadeiros instrumentos de valorização dos ativos locais e de qualificação das comunidades. Face a alguns dos mais pertinentes desafios existentes no contexto português de desenvolvimento local, serão enunciados dez princípios orientadores básicos a que uma política cultural municipal, de matriz endógena, precisa de responder eficazmente, bem como as principais características que lhe devem transmitir forma e conteúdo.
Até há cerca de duas décadas um vocábulo praticamente inexistente no quotidiano português, o empreendedorismo, penetrou as agendas políticas, empresariais, mediáticas e mesmo académicas aos mais diversos níveis. Tornou-se quase uma panaceia, uma cura para todos os males. Não existe debate onde não seja aventado quase como mezinha para resolver os problemas estruturais de desenvolvimento, os agentes empresariais usam-no profusamente e os políticos parecem adotá-lo como emblema dos seus discursos e dos seus programas eleitorais. O interesse pelo empreendedorismo conheceu uma verdadeira explosão nos últimos anos.
Este estudo realizou-se no período de 18 de Outubro de 1999 a 4 de Julho de 2000.
The world population is increasingly urbanized. There is a need to analyze current smart urban challenges and opportunities, and to study how to incorporate smart systems into an agenda of urban competitiveness. The smart city approach is a recent theme, aiming at improving the quality of life of citizens in urban territories. Born like a bottom-up movement, it is now becoming critical in urban planning and development in cities all over the world. The smart city success depends on how cities achieve higher innovation profiles and competitiveness levels—on being entrepreneurial smart cities. Universities are one of the most significant cities’ agents on building up active strategies to reinforce an entrepreneurial urban dynamics. Grounded on a vast and deep literature review on both scientific papers and practitioner or institutional reports, the chapter tries to address the role the entrepreneurial university might bring to the formulation and implementation of smart cities strategies, pointing out to some instruments that can be used to enhance urban competitiveness and sustainability.
A cultura tem vindo a assumir crescente centralidade na retórica do desenvolvimento territorial, nem sempre se traduzindo, todavia, na renovação de estratégias e práticas de intervenção. Neste artigo, argumenta-se que as políticas culturais de âmbito local devem revestir vincada configuração territorialista, ou endógena, assumindose como autênticos instrumentos de valorização dos ativos locais e de qualificação das comunidades. Face a alguns dos mais relevantes desafios presentes no contexto português de desenvolvimento local, serão analisados alguns princípios norteadores a que uma política cultural necessita de responder eficazmente, bem como as principais dimensões que lhes devem conferir forma e conteúdo.
The concept of the smart city gained increasing expression and has become an intensely discussed field in the recent past among, either the research community, either the political stakeholders. In this paper, the importance of deepening the understanding about smart cities entrepreneurial ecosystems is explored. This involves working on existing knowledge about smart cities but extending its application to entrepreneurship and innovation. This paper aims, first, to contribute to shed light on the meaning of the word smart in the context of urban developmentthrough an approach based on an in-depth literature review of pertinent studies and then, to establish the links with the determinants of entrepreneurship that can help guide more effective urban development policies. Furthermore, the paper underlines the critical importance of being innovative and entrepreneurial in the approach for smart cities, aiming to deepen and improve policy-making on the subject of promoting entrepreneurial mindsets and contexts, speculating on some principles and guidelines that may help fertilize urban dynamics and build smarter cities. The entrepreneurial ecosystem concept has potentialities that may enable smart cities to adopt more profound and structural broad spectrum strategies to respond to competitiveness urban challenges.
The world population is increasingly urbanized. There is a need to analyze current smart urban challenges and opportunities, and to study how to incorporate smart systems into an agenda of urban competitiveness. The smart city approach is a recent theme, aiming at improving the quality of life of citizens in urban territories. Born like a bottom-up movement, it is now becoming critical in urban planning and development in cities all over the world. The smart city success depends on how cities achieve higher innovation profiles and competitiveness levels - on being entrepreneurial smart cities. Universities are one of the most significant cities' agents on building up active strategies to reinforce an entrepreneurial urban dynamics. Grounded on a vast and deep literature review on both scientific papers and practitioner or institutional reports, the paper tries to address the role the entrepreneurial university might bring to the formulation and implementation of smart cities strategies, pointing out to some instruments that can be used to enhance urban competitiveness and sustainability.
Innovation has moved to the foreground in regional policy in the three last decades. Public policies have been shaped by “best practice models” derived from hightech urban-metropolitan areas and successful territories. Nevertheless, lessons learned from these examples are rarely transferable elsewhere. The regional innovation systems in peripheral regions, and the likelihood of their acting as instruments for territorial competitiveness, have seldom been the subjects of discussion. The main objective of the article is precisely to take Região Centro, in Portugal, as an example to enrich this analysis. The first part of this article examines the concept of regional innovation systems against the background of modern theories of innovation and regional policies, now that longterm regional competitiveness and sustainability has less to do with cost-efficiency and more to do with the ability of firms and institutions to innovate, or, in broader terms, to upgrade their knowledge base. The paper will then proceed with an outline of the Portuguese innovation system and an overview of the regional innovative performance, as well as a description of the institutional and economic fabric that supports it, including an analysis of its functionality and dynamic, taking Região Centro as a case study. A particular focus will be put upon the drivers of regional innovation. Finally, the author will focus some specificities that need to be addressed in the redesign of public interventions in order to improve regional competitiveness and sustainability, leaving new insights about possible policy interventions in peripheral regions.
This chapter examines the Centro Region innovation system in Portugal, trying to understand its state of deepening and maturation – this constitutes the main guideline of this 120 Regional innovation systems in Portugal: an approach to the Centro Region case research. It comprises two fundamental sections: the first one, addressing the main characteristics of the Centro regional innovation system, pointing out some of its main structural features (RD&I infrastructure, the innovation incentives system, innovation barriers and innovation drivers) from a comparative perspective on an inter-regional, national and EU basis. The second one analyses the implications in terms of territorial innovation policy. Methodologically, the research is supported by a literature analysis, statistical data, fieldwork with the application of semi-structured interviews with regional innovation stakeholders, and content analysis.
The concept of the smart city acquired increasing expression and has become a strongly discussed field in the recent past among, either the research community, either the political stakeholders. Studying and intervening on the urban dynamics requires a shift from focusing on forms of knowledge and innovation outputs towards focusing on learning and innovation dynamics, exploring the diverse dimensions of knowledge building and promoting social capital. This paper aims, first, to contribute to clarify the meaning of the word 'smart' in the context of urban development through an approach based on an in-depth literature review of pertinent studies and then, to establish the links with the dimensions of entrepreneurship that can help guide more effective urban development and planning policies, illustrating with the Smart Coimbra initiative. Besides the paper aims to inform and improve policy-making on the subject of promoting entrepreneurial mindsets and contexts, speculating on some principles and guidelines that may help fertilise urban dynamics and build smarter and more entrepreneurial cities.
ABSTRACT Over the last two decades, there has clearly been a change of paradigm on the perception of how rural communities are facing structural challenges, questioning both the format and content rural policy should accordingly assume. Long-term rural competitiveness and sustainability have increasingly less to do with cost-efficiency along the traditional agriculture filière and more to do with the ability of firms and institutions to innovate in terms of its portfolio of goods and services, namely the way rural territories build up their competitive advantages on the basis of their heritage. The book chapter discusses the necessity to promote development characteristics based on the identity of the different spaces, their history, their material and immaterial resources. This redesign on rural policies should necessarily aim, too, with engaging with the right targets, namely the institutionalized inertia which characterizes many rural regions, trying to stimulate the whole milieu. In this way, this new approach can be seen as an instrument of establishing a learning framework for all partners involved in the construction of a collective socio-economic trajectory Territories marked by rurality need to reinvent their economies and broaden their economic menu, making the rural world more and better available to the market, at local, national and global levels.
Abstract The entrepreneurial university is seen as an important catalyst for regional economic and social development, particularly because it generates and exploits knowledge as entrepreneurial opportunities. This paper aims to analyze the challenges Smart Specialization Strategies (S3) imply to the role entrepreneurial universities can play in regional development. The former has increasingly gained space as a new competitive paradigm and universities can be of great importance for its successful implementation because of their contribution both as a partner institution, policy actor and producer of knowledge and social capital that can affect the potential territorial competitiveness and sustainability. By adopting institutional economics, resource-based view, and endogenous growth approaches, this study aims to provide a wider understanding of the socioeconomic impacts of the entrepreneurial universities on their regions The paper critically addresses this knowledge gap, focusing on policy, organization, and the role of individual actors to uncover the challenges facing higher education institutions as they seek to engage with their regions and promote territorial competitiveness and sustainability. As higher education institutions begin to ramp up their technology transfer activities and start to commercialize their research, it is crucial to consider the regional context and the regional impacts that this can have. In this context, and as a final point, the concept of entrepreneurial ecosystem is reinterpreted as a possible path of the dynamics resulting from S3 and entrepreneurial universities interactions, opening the way for a set of public policy recommendations.
The concept of the smart city gained increasing expression and has become an intensely discussed field in the recent past among, either the research community, either the political stakeholders. Yet, despite its semantic attractiveness, the concept still lacks definitional rigor and precision. In particular, if a special focus has been given to the role ICT interventions can fulfill, emphasising its high-Tech characteristics, little attention has been paid to complementary dimensions that are decisive to upgrade urban dynamics competitiveness and sustainability, namely the contribution brought by entrepreneurship. This paper aims, first, to contribute to clarify the meaning of the word "smart" in the context of urban development through an approach based on an indepth literature review of relevant studies and then, to establish the links with the determinants of entrepreneurship that can help guide more effective urban development policies. Furthermore the paper aims to inform and improve policy-making on the subject of promoting entrepreneurial mindsets and contexts, speculating on some principles and guidelines that may help fertilize urban dynamics and build smarter cities.
Innovation has been assuming an increasing role in regional policy over the past three decades. Public policies have been moulded by “best practice models” associated with new technologies and successful urban-metropolitan areas. However, the lessons obtained from these examples are seldom convenient to other territorial environments, and less attention has been paid to the role regional policies grounded on the upgrade of the innovation potential are playing in peripheral regions with structural development problems. The main objectives of this study are to first analyse the main challenges globalization and the knowledge economy bring to those territories. This discussion will be situated in the main theoretical frameworks that may allow a better understanding of the relationship innovation-territory. With an overall view of the Portuguese innovation system and its regional dimensions, insights about the main implications for the design and implementation of territorially embedded innovation policies will be made.
The purpose of this paper is three-fold. The first objective is to contextualize and clarify the concepts of regional innovation systems and entrepreneurship, addressing their differences and complementarities and suggesting an analytical filter to enhance their understanding. The second aim is to question and analyse the challenges this renewed approach brings to the domain of territorial policy, namely, the role it may bring to local and regional development strategies, opening up the way for a set of public policy interventions on the fields of entrepreneurship and innovation promotion. Finally, the paper presents and analyses the example of Coimbra, a medium-sized city in Portugal, underlining both the role of academia and the Instituto Pedro Nunes-Incubator have had on these domains.
Culture has become increasingly central to the rhetoric of territorial development, but it has not always been translated into the renewal of intervention strategies and practices. In this article, it is argued that in Portugal local cultural policies should have a strong territorial or endogenous configuration, aiming at the valorization of local assets and qualification of communities. Given some of the most relevant challenges in the portuguese context of local development, some guiding principles to which a cultural policy needs to respond effectively, as well as the main dimensions that should give them form and content, will be analyzed.
The subject on innovation is nowadays central either to modern theories of regional development, either to the promotion of the tourimsm industry. Innovation, broadly defined to include not only product or process upgrading but primarily organizational and institutional rearrangements, is vital for regions and enterprises to obtain competitive advantages. During the last decade there has been a shift towards the understanding of the innovation process as a socially constructed mechanism based on the accumulation of knowledge (codified or tacit) through a continuous and interactive learning course. Territorial and firm competitiveness have, nowadays more than ever before, to deal with knowledge creation and with the development of localized capabilities able to promote learning processes. In this sense, the innovation dynamics is based on resources that are place-specific; so, regionally based complexes of innovation and production are increasingly the privileged instruments to harness and recreate knowledge and intelligence across the globe. One the fastest growing economic sector is nowadays the tourism activities. The purpose of the current paper is to provide, for one side, a critical state-of-the-art review of current research on innovation, either at territorial level, either whithin the tourism sector; for the other side the paper also aims to analyse the relation between entrepreneurial dynamics on the tourism sector and regional innovation theories, in a specific portuguese territory (the Cova da Beira region) with development difficulties. A special attention will be put on the firm and institutional characteristics of low density peripheral areas that have comparative advantages on tourism. Arguably, the promotion of territorially embedded tourist regional innovation systems in peripheral areas seems a fundamental and coherent strategy to face contemporary regional development challenges, as long-term regional competitiveness and sustainability has less to do with cost-efficiency and more to do with the ability of firms and institutions to innovate, i.e. to improve their knowledge base.
Recent approaches to the study on innovations enhance some similar aspects of the innovation process in knowledge-based economies: (i) the systemic and interrelated nature of innovation and (ii) its geographic and inter-economic activities density of networking.One perspective is linked to the innovation systems approach at the national, regional and local level. What we know so far is that most specialized forms of knowledge are becoming a short lived resource, in face of the (increasingly) fast changes that are ocurring in the global economy; it's the ability to learn permanently and to adapt to this fast changing scenario that determines the innovative performance of firms, regions and countries. Another approach is to be found in the research on cluster development, where proximity and interrelated technical/technological linkage are the main features to take under consideration. Althought these two approaches operate at slightly different spatial scale of analysis, they both allow the identification of a set of key factors that contribute to understand the way in which institutions and actors, considering the innovation system or the cluster process, participate in the innovation atmosphere and in the economic growth. Nevertheless, both approaches show the same limitation: they tend to focalise into the descriptive and analytical level, disregarding the explanatory level. Local and regional authorities are, mainly, interested in the process of cluster intensificiation in the local and regional economies context. These features stess out one other controversy level: are the "hard" location factors (the concrete tangible location factors) more important than the "soft" location factors (qualitative, intangible factor) or vice-versa? This paper aims to explore the current knowledge about this process and to open some fields of future research.
A temática da inovação é, hoje em dia, um tema central tanto nas modernas teorias de desenvolvimento como na promoção turística. A inovação, definida em sentido lato para incluir upgrading ao nível do produto e do processo mas também rearranjos organizacionais e institucionais, é vital para a capacidade das regiões e empresas obterem vantagens competitivas. Na última década tem-se verificado uma mudança para a compreensão do processo de inovação como um mecanismo socialmente construído, baseado na acumulação de conhecimento (codificado ou tácito) através de uma via de aprendizagem contínua e interactiva. A competitividade territorial e empresarial tem que lidar, hoje mais do que nunca, com a criação de conhecimento e com o desenvolvimento de capacidades localizadas que permitam promover processos de aprendizagem. Neste sentido, a dinâmica da inovação é baseada em recursos que são específicos ao nível local; assim redes regionais de inovação e produção são , crescentemente, os instrumentos privilegiados para cultivar e recriar conhecimento ao nível global. Um dos sectores económicos que se encontra em crescimento rápido é a indústria do turismo. Este artigo procura analisar a relação entre a dinâmica industrial no sector turístico e as teorias de inovação ao nível regional considerando um território específico português (a região da Cova da Beira) com dificuldades de desenvolvimento. Uma particular atenção será dada às características empresariais e institucionais em áreas periféricas, de baixa densidade, que possuem vantagens comparativas no Turismo. Aparentemente, a promoção de sistemas regionais de inovação aplicados ao turismo numa base territorial e no que diz respeito a áreas periféricas parece ser uma estratégia fundamental e coerente para enfrentar os grandes desafios de desenvolvimento actuais,uma vez que a competitividade e sustentabilidade a longo prazo tem menos a ver com a relação custo-eficiência e mais a ver com a capacidade empresarial e institucional para inovar, isto é, para melhorar as condições base de conhecimento.
A temática relacionada com a inovação é uma temática central nas modernas teorias de desenvolvimento regional e na promoção da indústria turística. A inovação, considerando o upgrading ao nível do produto e processo e rearranjos organizacionais e institucionais, é vital para a capacidade das regiões e empresas obterem vantagens competitivas. Recentemente tem-se verificado uma mudança para a compreensão do processo de inovação como um mecanismo socialmente construído, baseado na acumulação de conhecimento, através de uma via de aprendizagem contínua e interactiva. A competitividade territorial e empresarial tem que lidar com a criação de conhecimento e com o desenvolvimento de capacidades localizadas que permitam promover processos de aprendizagem. Assim, a dinâmica da inovação é baseada em recursos que são específicos ao nível local a partir de redes regionais de inovação e produção, tornando-se estes os instrumentos privilegiados para cultivar e recriar conhecimento ao nível global. Um dos sectores económicos que se encontra em crescimento rápido é a indústria do turismo. Este artigo procura analisar a relação entre a dinâmica empresarial no sector turístico, as teorias de inovação ao nível regional e os desafios que se colocam neste quadro geral. Uma atenção particular será prestada às características empresariais e institucionais em áreas periféricas cuja mais valia é a dotação de vantagens comparativas no Turismo. A promoção de sistemas regionais de inovação aplicados ao turismo numa base territorial e no que diz respeito a áreas periféricas parece ser uma estratégia fundamental e coerente para enfrentar os grandes desafios de desenvolvimento actuais, uma vez que a competitividade e sustentabilidade a longo prazo tem menos a ver com a relação custo-eficiência e mais a ver com a capacidade empresarial e institucional para inovar, isto é, para melhorar as condições base de conhecimento.
Entendido, atualmente, como um quarto pilar da esfera de atuação da academia, a promoção do empreendedorismo tem sido prosseguida, em diferentes contextos institucionais, de modos também diversos, havendo já uma vasta literatura da especialidade sobre esta matéria. O artigo parte da abordagem que os desafios da moderna sociedade e economia do conhecimento colocam às instituições de ensino superior, apoiando se no conceito de universidade empreendedora como quadro de referência analítico para o estudo de caso que é apresentado. A análise empírica centra se nas respostas que, a diversos níveis, o Instituto Politécnico de Castelo Branco (IPCB), vem dando, desde há cerca de uma década, a este novo desafio que é colocado às instituições de ensino superior. Uma particular atenção é prestada ao Poliempreende, um concurso de projetos de vocação empresarial que teve génese, precisamente, no IPCB e que, atualmente, adquiriu uma expressão nacional. A esse propósito são analisadas algumas das principais questões que essa aposta originou no seio da academia, nomeadamente em termos organizacionais e de participação docente e discente. Face a esse trajeto e à experiência adquirida, o artigo conclui com uma série de sugestões relativas a possíveis linhas de intervenção de maior nível de eficácia na promoção do empreendedorismo de génese académica.
A promoção do empreendedorismo penetrou as agendas políticas ao diversos níveis, desde o europeu, onde a Comissão Europeia, fez dele um dos principais vectores de reforço da competitividade, até ao nacional e local, onde se vêm afirmando, cada vez mais, políticas que visam premiar a iniciativa empresarial, a inovação e a criação de riqueza. Não existe debate onde não seja aventado quase como panaceia para resolver os problemas estruturais de desenvolvimento, os agentes empresariais usam-no profusamente e os políticos parecem adoptá-lo como emblema dos seus discursos e dos seus programas eleitorais. O interesse pelo empreendedorismo tem conhecido uma verdadeira explosão nos últimos anos. A sua importância no campo da dinamização socioeconómica e da criação de novas fileiras de actividades tornou-se inquestionável.
This chapter explores the relation between the concepts of entrepreneurial universities (EU) within the framework of Smart Specialization Strategies (S3). The latter is arising as a new competitive paradigm and universities can be of great importance for its successful implementation because of their contribution both as a partner institution, policy actor and producer of knowledge and social capital that can affect the potential for economic growth and development of regions. The links and contributions of both dimensions are presented and explored. As a final point, the concept of entrepreneurial ecosystem is presented as a consequence and future development of the dynamics resulting S3 and entrepreneurial universities interactions.
This chapter explores the relation between the concepts of entrepreneurial universities (EU) within the framework of Smart Specialization Strategies (S3). The latter is arising as a new competitive paradigm and universities can be of great importance for its successful implementation because of their contribution both as a partner institution, policy actor and producer of knowledge and social capital that can affect the potential for economic growth and development of regions. The links and contributions of both dimensions are presented and explored. As a final point, the concept of entrepreneurial ecosystem is presented as a consequence and future development of the dynamics resulting S3 and entrepreneurial universities interactions.
Contém: 54 peças : color., cartäo
Contém: 100 peças : color., plástico, branco, azul, vermelho, amarelo, verde
Contém: 25 peças : color., cartäo, vermelho, azul, verde, amarelo
Contém: 60 peças : color., plástico
Contém: 70 peças : color., plástico
Contém: 71 peças : color., cartäo, madeira, plástico, azul, vermelho, verde, amarelo, branco
Dissertaçäo apresentada à universidade de Aveiro para cumprimento dos requisitos necessários à obtençäo do grau de Doutor em Ciências Aplicadas ao Ambiente
Apontamentos das lições do Ex.mo Professor Doutor Gomes da Silva, ao 4º ano Jurídico da Faculdade de Direito de Lisboa, no ano lectivo de 1952-53
Vol. 1: Elementos gerais Vol 2: abastecimento de água e esgoto
Dissertação de Mestrado em Planeamento Regional, apresentado à Universidade Técnica de Lisboa
The purpose of this article is to contribute for the debate about the construction of governance spaces which guarantee the continuity of the regional development public policies, thus articulating actors and optimizing strategic projects in order to improve regional competitiveness and sustainability. The call by European Union policymakers for wider and more direct involvement in improving European governance is coupled with the increased usage of new information and communications technologies by public administrations across the EU. Portugal is involved in a catching-up process with high investments in the areas of innovation and ICT infrastructures, nonetheless governance remains a field of action that deserves further attention and discussion. Based on the analysis of the Portuguese Digital Cities and Regions Program, we argue that the interest in the “digital” has been constructed around a rather narrow set of empirical and theoretical issues concerning mainly to technological innovation, neglecting other strategic political areas, such as the politics of governance and state re-territorialization around the city-region, the technological and social innovation, the role of democracy and citizenship in city-regions politics, and tensions around social reproduction and sustainability across the city-regions. These questions will be analysed and discussed in the light of the Portuguese experience and some final considerations will be outlined concerning the weaknesses and strengths of digital cities and regions governance. The analytical work was based on observations in different Portuguese digital cities and regions with the ultimate goal of increasing regional competitiveness and cohesiveness.
Dissertação apresentada à Universidade de Aveiro para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Doutor em Ciências Aplicadas ao Ambiente, realizada sob a orientação científica do Prof. Doutor Artur Rosa Pires, Professor Catedrático do Departamento de Ambiente e Ordenamento da Universidade de Aveiro e do Prof. Doutor João Ferrão, Investigador Principal do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa.
Dissertação apresentado à Universidade Técnica de Lisboa para a obtenção do grau de Mestre em Planeamento Regional e Urbano.
Regions are widely recognised as playing a fundamental role in the promotion of the knowledge economy, but most research has been focusing on diagnosing territorial archetypes, their dynamics peculiarities, as well as their drivers of innovation and innovative performance. Less attention has been paid on establishing a linkage between these theoretical foundations and the design of a policy framework and guidelines to promote regional innovation ina systemic way. Based on a vast theoretical research and on the analysis of empirical evidence, the main objective of this article is precisely to discuss this issue in the light of the mainstream theoretical frameworks that enable a better understanding of the relationship innovation-territory, analysing, also, the main criticisms those approaches are arising among some scholars. This article will present a discussion of the main approaches that constitute the theoretical corpus of the so-called territorial innovation models, pointing out to some of their main ambiguities, misconceptions and conceptual gaps and, lastly, will integrate this reflexion into an alternative framework proposal for a new generation of regional innovation policy.
Innovation has moved to the foreground in regional policy in the three last decades. Public policies have been shaped by «best practice models» derived from high-tech urban-metropolitan areas and successful regions. However, lessons learned from these examples are rarely transferable elsewhere. The regional innovation systems in peripheral regions, and the likelihood of their acting as instruments for territorial competitiveness, have rarely been the subjects of discussion. The main objective of the article is precisely to take Portugal as an example to enrich this analysis. The first part of this article examines the concept of regional innovation systems against the background of modern theories of innovation and regional policies. It is argued that the role of localized learning is of strategic importance in the promotion of endogenous regional development. The authors then discuss the structural barriers and opportunities to promote regional innovation strategies in the Portuguese political, economic and social context, and, finally, they point out some specificities that need to be addressed in the redesign of public interventions in order to improve regional competitiveness and sustainability.
Innovation has been assuming a growing role in regional policy over the past three decades. Public policies have been shaped by "best practice models" associated with new technologies and successful urban-metropolitan areas. However, the knowledge obtained from these examples are rarely transferable to other territorial contexts. The reflection on the role of regional policy based on the promotion of the innovation potential in peripheral regions with structural development problems has been clearly relegated to a secondary plan. The main objective of this article is precisely, first, to analyze the main impacts globalization and knowledge economy are having on the territories, then discuss this issue in the light of the main theoretical frameworks that enable a better understanding of the relationship innovation-territory, analyzing, finally, the main implications in the design and implementation of territorial innovation policies directed towards the promotion of competitiveness of peripheral least favored regions. Peripheral regions with structural development problems need basically to avoid tecnopolitan drifts and other misconceptions associated with the fads of the ready-made recipes, rethinking their competitive positioning and finding new formulas that allow improving their insertion patterns into the modern knowledge economy global flows. We must no longer consider territorial innovation policy as a mere process of resource allocation and spatial design; it should be understood as a set of policies that favor the creation of resources and new wealth. Today there is a wide consensus about the fact that the competitive success of the territories rests less on the traditional economic and geographical determinisms than on the socio-political capacity of initiative and organization - is not an easy challenge, but, as paradoxical as it may seem, it is an excellent auspice for peripheral regions.
Diversos estudos têm vindo a dar relevo à matriz institucional de apoio à inovação empresarial e ao desenvolvimento local e regional, previlegiando a inventariação/caracterização das infra-estruturas institucionais existentes e a apresentação de propostas que visam preencher as lacunas existentes nessa matéria. Neste artigo, embora se reflicta sobre os limiares necessários de infra-estruturas institucionais, privilegia-se a reflexão sobre a capacidade institucional instalada na Sub-região estudada. Partindo de uma reflexão socioeconómica de enquadramento, passa-se, em seguida à identificação de factores que importa potenciar para reforçar a capacidade de intervenção do tecido institucional da Sub-região, no seu todo, para depois se fazer uma análise mais virada para o tecido institucional de apoio à actividade produtiva. A necessidade de aprofundar e alargar a reflexão sobre a capacidade institucional a instalar/instalada nas diversas regiões e de identificar as políticas e as medidas mais adequadas a essa qualificação são algumas das notas conclusivas apresentadas.
A globalização económica e a evolução tecnológica estão na origem das reestruturações profundas do tecido empresarial, afetando o sistema de emprego, de educação-formação e os territórios. Portugal beneficiou, durante várias décadas, de uma expressão empresarial e empregadora com um significado importante na estrutura produtiva e económica, sobretudo no que respeita a indústrias com relevo na matriz de especialização. Ao longo dos últimos anos, muitas destas empresas foram, e continua a ser, alvo de processo de reestruturação e de reconversão produtiva, o que levanta algumas questões que remetem, nomeadamente, para: (i) o tipo de fatores produtivos em presença; (ii) a recomposição profissional da população; (iii) os efeitos sobre o emprego; (iv) as consequências ao nível do desenvolvimento regional, (v) as políticas de emprego e formação a conceber e a implementar; e (vi) os dispositivos de acompanhamento das medidas de política.
El concepto de espíritu emprendedor se entiende actualmente como una competencia transversal, fundamental para el desarrollo humano, social y económico. Sin embargo, tradicionalmente se há asociado solo a las áreas económicas y de negocios, a pesar de que venimos observando un cambio gradual en esta concepción. Así, en la última década, se ha producido un verdadero incremento en el papel de la educación para el desarrollo de las competencias relacionadas con el espíritu emprendedor, puesto que pueden y deben ser aprendidas y desarrolladas desde muy pronto. Este reconocimiento de la importancia de la educación en el desarrollo del espíritu emprendedor otorga una nueva responsabilidad a las instituciones educativas, en particular a la educación superior. Es precisamente sobre la educación del espíritu emprendedor en la educación superior que este artículo habla. El artículo presenta el ejemplo de dos centros (Centro de Aprendizaje y Desarrollo de la Infancia-CeADIn y el Centro de Ciencia, Tradición & Cultura-CT&C) de la misma institución de educación superior que, aunque con una estructura de organización, objetivos, estrategias y formas de trabajo diversas, tienen algunos puntos en común, como el hecho de que pretenden educar para el espíritu emprendedor tanto a niños, como a jóvenes y adultos, involucrando en este proceso a los alumnos de los cursos de formación del profesorado.
Higher education institutions are more and more engaged in strategies to promote entrepreneurship among their students and teachers. They have been implementing different instruments to attain that aim: from business incubation centers to start-ups support, from academic entrepreneurship contests to coaching methodologies. The studies about this field of activity are mainly concerned with the role students can undertake to initiate business projects based on innovation. Less attention, on the contrary, has been put on the teachers’ side, their perceptions about entrepreneurship, and the way higher education institutions are addressing this important group - what remains unknown is how higher education institutions are preparing teachers for these entrepreneurship opportunities. This paper is dedicated to the analysis of the perspectives regarding entrepreneurship of Portuguese polytechnic teachers on the context of their institutions, the types of entrepreneurial profile teachers possess and the skills they think they should acquire to empower them for supporting entrepreneurship education. The empirical data results from a questionnaire “Perspetivas sobre o empreendedorismo dos docentes do Ensino Superior Politécnico" (“Polytechnic teachers’ perspectives about entrepreneurship”) are presented, analysed and discussed in the context of the Portuguese reality.
No decorrer da vivência da autonomia autárquica o processo de tomada de iniciativa é a base para a dinâmica evolutiva do território, pois além da implementação das políticas nacionais, cabe às autarquias a definição de soluções para responder às expectativas das respetivas populações. É neste contexto que o planeamento estratégico emerge como instrumento privilegiado para a intervenção no território. Em 2004, a autarquia de Vila Velha de Ródão lançou ao Centro de Estudos de Desenvolvimento Regional do Instituto Politécnico de Castelo Branco o desafio para a elaboração de um plano estratégico para o concelho. Daqui resultou a constituição de uma equipa multidisciplinar que, com base em metodologias de auscultação direta e participativa, produziu um documento validado pela autarquia e que foi instituído como o plano das intervenções estratégicas a implementar nos anos seguintes. Passados 15 anos procedeu-se à avaliação da execução das intervenções então propostas; atendendo a esta avaliação e às novas dinâmicas experienciadas no concelho, a edilidade considerou pertinente revisitar o plano estratégico municipal. A presente comunicação descreve e discute o processo de planeamento estratégico que esteve na base da realização do primeiro “Plano Estratégico da Município de Vila Velha e Ródão”, e explora as linhas de orientação seguidas numa ótica de continuidade para um segundo plano estratégico.
Num território como o do município de Vila Velha de Ródão, que alia a sua pequena dimensão espacial à baixa densidade populacional, é natural que os autarcas experienciem uma maior proximidade com os seus munícipes e, de alguma forma, se sintam mais vinculados à perspetiva de lhes corresponder aos anseios. Obviamente que a gestão do município, e principalmente na vertente que diz respeito ao desenvolvimento sustentado do mesmo, não tem sentido ocorrer de forma casuística, deverá, portanto, ocorrer de forma organizada e sistemática, assente em planos estratégicos orientadores das intervenções numa lógica de médio, longo prazo. No âmbito e no contexto referidos, foi elaborado em 2004 um Plano Estratégico para o município de VVR, o qual foi validado pelos órgãos competentes da autarquia, que posteriormente o foi implementando, através do seu envolvimento em projetos que decorriam direta ou indiretamente do plano traçado. Assim, e passado período previsto para a implementação, e verificada uma elevada taxa de execução relativamente as propostas contidas no plano estratégico, a autarquia optou por envolver-se na elaboração de um segundo plano estratégico, dando seguimento à dinâmica então criada. Apesar de não ter sido feito qualquer estudo relativamente à eficácia da metodologia seguida pela equipa técnica que produziu o primeiro plano estratégico, temos a convicção que parte do o sucesso do mesmo se deve ao formato metodológico seguido na sua elaboração, muito centrada na auscultação e envolvimento direto dos cidadão e atores de relevo na comunidade. Daqui ter-se optado, na elaboração do segundo plano estratégico por uma abordagem metodológica semelhante. Este foi objeto de discussão e aprovação por parte da autarquia perante a equipa técnica, ficando-se na expectativa de verificar se a população se mantinha recetiva e participativa como no primeiro Plano e, ao mesmo tempo tentar, por um lado, verificar até que ponto se sentiram vinculados ao longo do tempo, por outro lado, verificar níveis de entusiasmo e convicção que alimentassem o seu envolvimento/participação o processo de elaboração do segundo Plano Estratégico. Por parte da autarquia foi assumido um papel informativo e incentivador junto dos cidadãos e atores locais no sentido de promover a participação dos mesmos em cada momento solicitado pela equipa técnica, para a realização de entrevistas individualizadas e reuniões em grupo. As linhas de orientação residiram essencialmente na disponibilidade ouvir e sentir os munícipes, numa lógica de enquadramento proactivo relativamente aos recursos e potencialidades do território, com vista à promoção do seu desenvolvimento equilibrado.
La resiliencia ha surgido como un concepto valioso en el campo del desarrollo local y regional; sin embargo, el debate rara vez se centra en pequeños territorios periféricos que enfrentan problemas estructurales de desarrollo. El estudio de caso de Vila Velha de Ródão, un pequeño municipio de la Región Centro, Portugal, tiene como objetivo traer a la discusión no solo la importancia de la resiliencia como un activo estratégico en territorios socioeconómicos frágiles, sino también el potencial que esto implica para investigar los bloqueos y oportunidades para hacer frente a los cambios estructurales y anticipar caminos de desarrollo más competitivos y sostenibles. Frente a un fenómeno de despoblación aguda, asociado a un proceso de envejecimiento, Vila Velha de Ródão ha logrado, en las últimas décadas, crear, mantener y, últimamente, expandir su tejido industrial, basado fundamentalmente en su micro clúster de la pulpa y el papel. Si solo se analiza por la capacidad de crear empleo, no hay duda en cuanto a su resiliencia, pero es necesario ser consciente de los posibles efectos del encarcelamiento y del peligro que éste representa siempre para este tipo de economía mono industrial madura. Por tanto, es fundamental que este antiguo municipio industrial evite caer en una trayectoria de una rígida especialización y sea víctima de su propio éxito relativo, anticipándose a futuros choques a través de un enfoque preventivo multidisciplinario, mediante la elaboración de un estudio de evaluación ex-ante de resiliencia de Vila Velha de Ródão.