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Poster apresentado no Encontro Anual da Sociedade Portuguesa de Ciência do Solo, que decorreu em Castelo Branco de 29 de Junho a 1 de Julho de 2005.
Poster apresentado no Congresso Ibérico da Ciência do Solo, que decorreu de 15 a 18 de Junho de 2004, em Bragança.
O Fósforo mineral (P) é um nutriente essencial quer em ecossistemas terrestres quer aquáticos. No entanto, uma concentração de P total de 0.02-0.035 mg L-1 em águas superficiais pode originar a eutrofização das águas superficiais. Existem actualmente dados que indicam que a actividade agrícola é a principal causa de introdução de P de forma difusa nos ecossistemas aquáticos. Os métodos analíticos actualmente utilizados para quantificar o P no solo são muito diversos e foram desenvolvidos com objectivos estritamente agronómicos. Deste modo, é difícil comparar resultados e estabelecer valores padrão em acções concertadas de gestão do P no solo. O objectivo deste trabalho foi o de avaliar a capacidade do método de Olsen como índice ambiental. Utilizaram-se 32 solos agrícolas representativos das condições edáficas de Portugal. Avaliaram-se as propriedades básicas do solo, o seu conteúdo em P quantificado pelo método de Olsen (P Olsen) e efectuou-se um ensaio de desorção suspendendo o solo num electrólito diluído usando três relações solo:solução: 1:100, 1:1000 e 1:10000. Neste ensaio pretendeu-se simular a transferência de P para a água de drenagem (1:100), para a água de escoamento superficial (1:1000) e para águas superficiais (1:10000) em condições estáticas. Os frascos contendo as diversas suspensões solo:electrólito foram agitados num agitador de vai-vem nos dois primeiros dias durante 30 min e depois uma vez por semana até ao 218 dias. Recolheram-se amostras a determinados intervalos de tempo, a primeira recolheu-se passados 14 dias, a segunda ao 29 dias e depois com intervalos de 30 dias até aos 180 dias e uma última aos 218 dias. A amostra colhida foi centrifugada a 1.04 x 105 m s-1 durante 15 min e determinou-se o P em solução pelo método de Murphy e Riley (1962). O ajuste dos resultados obtidos ao modelo “change-point” permitiu identificar para cada relação solo: electrólito diluído um ponto de mudança de declive ou “change point” de 21 mg kg-1 de P Olsen para a relação 1:100; de 57 mg kg-1 para a 1:1000 e 56 mg kg-1 para a 1:10000. O P em solução correspondente ao “change-point” para a relação 1:10000 era inferior a 0.02 mg L-1 no entanto, para a relação 1:1000 encontrava-se próximo do valor 0.05 mg L-1. Este valor é considerado crítico em águas de escoamento superficial no que diz respeito à possibilidade de causar eutrofização em águas superficiais. Em conclusão, a capacidade de retenção de fosfato destes solos está fundamentalmente saturada para valores de P Olsen de cerca de 50 mg kg-1. Para valores superiores a este a capacidade de sorção de fosfato é baixa e a capacidade do solo em transferir P para as águas é elevada.
O fósforo é um nutriente essencial a todas as formas de vida. O fósforo entra na cadeia alimentar após absorção pelas plantas a partir do P disponível na solução do solo ou dissolvido nas águas superficiais. Actualmente, a transferência de P para os oceanos ou cursos de água tem sofrido um incremento significativo e é o resultado de processos naturais que são acelerados pela actividade agrícola, pecuária ou descarga de efluentes. Um melhor conhecimento do ciclo do P, e uma melhor gestão da fertilidade do solo é crucial na prevenção das perdas de P para as águas superficiais, de forma a evitar não só a eutrofização destas águas como também evitar a depleção das reservas naturais de rochas fosfatas com uma utilização excessiva de fertilizantes fosfatados. O objectivo deste trabalho é apresentar os resultados obtidos sobre a dinâmica do P nos solos Portugueses e as principais estratégias a considerar com vista a um uso sustentável deste nutriente.
Este trabalho teve como objetivo avaliar a adequação de dois métodos analíticos, o método de Olsen (Olsen-P) e o método de Egnér-Riehm (AL-P), na quantificação do fósforo(P) fitodisponível, após aplicação ao solo, num ensaio de campo, de resíduos orgânicos de pecuária como fertilizantes.
Phosphorus (P) is a non-renewable resource highlighting the significance of developing and using alternative P sources for a sustainable agriculture. The work aims to compare the effects of different organic amendments (OA) and a mineral P fertiliser as reference on P use efficiency by the crop, and on P losses to runoff waters and eroded sediments. A two-year field trial was conducted in a Dystric Regosol with Lolium sp. Treatments were: cattle manure compost (CM), solid fraction of swine (SS) and duck (DS) slurries and triple superphosphate (TSP), each applied at 50 kg P ha−1 year−1. Olsen P (mg P kg−1) increased from ≈ 19 at the beginning to ≈ 30 (TSP, CM), 45 (SS) and 62 (DS) after the experiment. Most of applied P remained in soil, between 92% (SS) and 96% (TSP), plant uptake ranged from 5% (CM) to 3.5% (TSP) and total P loss in runoff and sediments ranged between 0.2% (CM) and 4% (SS). OA increased P-use efficiency by the ryegrass crop compared with mineral P fertilizer. Composted cattle manure showed the best agronomic and environmental behaviour, simultaneously increasing P-use efficiency and decreasing P losses by runoff and erosion.