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Pretendeu-se, com este trabalho, avaliar os impactes da política de expansão urbana da cidade de Castelo Branco num conjunto de factores biofísicos, com recurso a técnicas de análise espacial. Os factores analisados foram classificados em três níveis de compatibilização factor-uso, permitindo detectar diferentes níveis de vulnerabilidade do meio face a expansão urbana da cidade. Para o efeito adoptou-se, com algumas modificações, a metodologia de classificação que consta no documento técnico “Definição de áreas preferenciais de expansão dos aglomerados urbanos”, elaborado pela Comissão de Coordenação Regional do Algarve. No âmbito do trabalho foi elaborada cartografia dos seguintes factores: Linhas de água e albufeiras incluindo as respectivas faixas de protecção, zonas de festo, declives, exposições das encostas, ocupação do solo e servidões e restrições administrativas. Posteriormente foi aplicada a classificação atrás mencionada, relativa aos níveis de compatibilização factor-uso. Os diferentes temas foram conjugados num tema síntese, que permite identificar as áreas mais favoráveis e as áreas onde existem limitações à ocupação urbana. Para tal recorreu-se às capacidades de análise espacial disponibilizadas por uma ferramenta SIG (ArcView GIS). Como corolário do estudo, os resultados obtidos através da aplicação da metodologia referida foram confrontados com as opções urbanísticas do Plano Director Municipal. Esta análise permitiu identificar áreas de conflito de uso, correspondentes a situações onde diferentes intensidades da ocupação do solo afectam de forma significativa os valores naturais presentes e a funcionalidade ecológica do meio.