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O presente trabalho analisa os resultados de alguns parâmetros físico-químicos de cinco azeites monovarietais (Olea europaea cv. "Cordovil de Castelo Branco", "Cobrançosa", "Conserva de Elvas", "Galega vulgar" e "Picual"). O material experimental reporta-se à campanha de 2000/01 e provém de olivais situados em três regiões portuguesas - Elvas, Castelo Branco e Santarém. Os azeites foram extraídos em equipamento experimental Oliomio e as análises aqui abordadas são: ácidos gordos, polifenóis totais, esteróis e estabilidade oxidativa. A análise dos componentes principais evidencia, para as cultivares "Cordovil de Castelo Branco" e "Conserva de Elvas" um comportamento homogéneo nas três regiões em estudo.
A incompatibilidade intraespecífica em oliveira é geralmente aceite como a incapacidade do pólen germinar sobre o próprio estigma ou do crescimento do tubo polínico poder ser detido no seu percurso até ao ovário. Neste trabalho experimental pretendeu-se verificar a compatibilidade do pólen através do acompanhamento da germinação in vivo dos grãos de pólen colhidos de ramos frutíferos em autopolinização e em polinização livre das variedades `Cobrançosa', `Conserva de Elvas' e `Picual' cultivadas em sequeiro na região de Elvas nos anos de 2002 e 2003. A aderência de grãos de pólen foi menor em autopolinização, particularmente ao 2° dia alias a ântese e as diferenças foram maiores em 2002. Nesse ano foi também maior a diferença de tubos polínicos em crescimento presentes nos dois sistemas de polinização. Os mecanismos de incompatibilidade verificaram-se em todas as variedades, mas em menor expressão na `Picual'. Na `Conserva de Elvas' um reduzido número de grãos de pólen e de tubos polínicos em crescimento foram observados tanto em autopolinização como em polinização livre.
No azeite virgem, os ácidos gordos componentes e a fracção esterólica contribuem para o reconhecimento da qualidade, da autenticidade o das propriedades funcionais. Este estudo apresenta a composição em ácidos gordos, em esteróis e em alcoóis triterpénicos de azeites monovarietais das cultivares ‘Galega Vulgar’ e ‘Azeiteira’. Entre os ácidos gordos componentes, registaram-se, especialmente. diferenças na percentagem dos ácidos oleico, litioleico, linolénico palmítico e palmitoleico, em que o azeite ‘Galega’ revelou percentagens superiores dos ácidos palmítico, palmitoleico e linolénico. No que concerne à fracção esterólica, o β-sitosterol, o Δ-5-avenasterol e o estigmasterol revelaram especial capacidade para distinguir os azeites em estudo, registando-se percentagens superiores de Δ-¬5-avenasterol e de estigmasterol em ‘Azeiteira’. A fracção de alcoóis triterpénicos, eritrodiol e uvaol, apresentou valores inferiores ao limite vigente na legislação europeia.
Os perfis microbiológico e químico da fermentação de azeitona da cultivar ‘Azeiteira’ ou ‘Azeitoneira’ tipo verde estilo sevilhano, preparada com frutos em dois estados de maturação distintos, demonstraram a aptidão desta cultivar para o referido processamento, potenciando a diversificação e valorização dos produtos do olival. Observaram-se uma maior e mais rápida acidificação da salmoura no processo de fermentação dos frutos colhidos no estado de maturação mais tardio e a consequente redução do período de sobrevivência das bactérias Gram-negativas, minimizando o risco de deterioração do produto na fase inicial do processo.
Artigo apresentado como comunicação no IV Simpósio Nacional de Olivicultura que decorreu em Elvas de 22 a 24 de Novembro de 2006.
O artigo foi apresentado como comunicação no IV Simpósio Nacional de Olivicultura que decorreu em Elvas de 22 a 24 de Setembro de 2006.