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Este artigo pretende reflectir sobre as tendências educativas no cenário escolar actual. O autor interroga-se sobre a existência dessas tendências e/ou movimentos pedagógicos e do seu significado, intentando responder à pergunta; para onde caminha a educação/formação? Este questionamento leva-o a analisar as repercussões pedagógicas nos novos tempos e nos diversos espaços educativos. A emergência das tendências educativas intercepta-se com o novo sujeito histórico-pedagógico em três vectores: o primeiro vector constitui a conexão dos professores dinâmicos e preocupados com as necessidades e problemáticas das novas gerações, o que supõe a recuperação e o debate dialógico das ‘velhas e novas ideias’ e das propostas educativas; o segundo vector refere-se aos discursos e à sensibilidade pelo educar, pelo ensino, pela formação ou pela aprendizagem, isto é, pelas mudanças, contributos e investigações; e o último vector abrange a inovação e o desenvolvimento, a renovação dos movimentos pedagógicos, com expressões organizativas que geram debates à volta das alternativas democráticas do ensino, da missão e função social da escola, da gestão curricular e dos conteúdos pedagógicos, modos de ensinar e aprender nos novos públicos e novas profissões, novos cenários de aprendizagem, novos saberes e culturas, etc.
Os objectivos, neste estudo, são os de abordar a figura do P.e Oliveira, a sua actividade e os seus contributos à pedagogia correccional e, paralelamente, analisar o conteúdo dos diplomas de 1911, 1919 e 1925, onde o seu pensamento está presente. O percurso do P.e Oliveira na pedagogia correccional e na protecção e assistência à infância marginalizada, abandonada e delinquente relaciona-se com os diversos cargos e funções que desempenhou na obra tutelar de menores entre 1899 e 1923.
O estudo aborda as percepções e as práticas (re)construídas, no contexto da história da educação social da ‘Outra Infância’ ou ‘Infâncias Outras’, na base de uma metodologia hermenêutica de análise e de argumentação histórico-descritiva. Ou seja, tratamos da representação social da infância portuguesa norteando-nos pelos seguintes objectivos: compreender as percepções inscritas nas fontes e documentos sobre a infância errante e em conflito social, no Portugal dos novecentos e séc. XX; conhecer a perceção e práticas da infância abandonada e errante naquele arco centúrio; compreender o contexto histórico social da percepção dos adultos e da sociedade em relação a essa infância errante, mendiga e desviante. Assim, partimos do enfoque sociológico e educativo, com influxos historiográficos e com argumentos das ciências médico-assistenciais e da educação, de modo a retratar as medidas, os dispositivos e os modelos de tratamento institucional no período ‘histórico’ de análise. Essa análise implica critérios de relações historiográficas e, por isso enquadra-se no ponto de vista da história da educação social, articulando-se com a história da educação e a história social da infância em Portugal, desenrolando-se à volta da infância e da juventude em situação de errância, de conflito social e de marginalização social, ou seja da ‘Outra Infância’ que não teve um percurso de normalização social e educativa.
O capítulo tem como objetivo apresentar uma proposta de atividade que estimule o domínio cognitivo através de um treino a partir da utilização de uma App – Peak. Pretende-se que a utilização desta App proporcione atividades de treino cognitivo junto de adultos mais idosos em oito diferentes valências: memória, atenção, resolução de problemas, agilidade mental, linguagem, coordenação, criatividade e controle de emoção.
The author consider the role played by Faria de Vasconcelos in the construction of modern pedagogy, materialized in the School of Bierges (Belgium) ex perience, and the special education with school ‘abnormal’ children. Using her meneutic and historical-descriptive analysis on his pedagogical thought and action, the goals of this chapter are to deepen the experience with Bierges, integrated into the ideals of the new school, which involved students for inclusion, the power of initiative, observation, experimentation and integral culture, associating thought-action; to analyze the contributions to the education of pedagogical abnormal’ children and to schools, from mental and pedagogical reeducation. Teaching always included practical application, learning by inquiry, problem solving and working by doing, developing the basic dimensions of the child: physical, intellectual, moral and civic cooperation. This special attention given to the ‘abnormals’, who at the time had no special school, was a huge contribution to special education, conducting psych pedagogical examinations, diagnostics and interventions, which provided a useful guidance to schools and teachers. The proposals of A.S. Faria de Vasconcelos fit some guidelines of special education and psychological support.
No cenário educativo contemporâneo, o âmbito de ação do Movimento da Escola Nova (EN) foi de contestação à escola dita tradicional, principalmente nos seus métodos de ensino e nos conteúdos, impondo a renovação pedagógica da ‘escola’. Trata-se de um movimento não uniforme, pois esteve constituído por uma plêiade de autores e experiências escolares diversas que fizeram difundir ideias/princípios, com impacto posterior em muitas tendências educativas contemporâneas. Os princípios teóricos, que sustentaram aquele movimento concretizaram-se à volta de uma educação ou escola ativa (europeia) e educação/escola progressista (americana), insistindo no âmbito didático, na procura de novas formas do ‘saber fazer’ (‘aprender a fazer’) e no combate contra o método único da escola tradicional. O papel do professor, a organização escolar, o programa (manual escolar), o currículo e a aplicação de metodologias diversificadas no processo ensino-aprendizagem contemplavam os interesses e a riqueza do aluno (física, estética, caraterial, moral e social), para além do respeito da sua singularidade. Assim, a EN, sendo um movimento de renovação pedagógica de reforma educativa estende-se com ações heterogéneas de mudança na pedagogia e na prática educativa, constituindo-se numa corrente educativa na História da Educação e da Pedagogia. Analisaremos em três pontos a nossa argumentação: em primeiro lugar o surgimento do movimento da EN, como uma corrente de protesta contra a escola tradicional, surgindo como internato familiar, onde a experiência pessoal da criança e os métodos ativos converteram a escola como inovadora; em segundo lugar a evolução do movimento da escola nova, as suas experiências díspares e a consolidação das ideias e métodos/modelos de ensino (individualização, socialização, autoeducação, globalização e mistos). ; por último o impacto das ideias da EN, a sua proliferação de alternativas, enfoques e tendências educativas, ao longo do séc. XX.