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A pesca recreativa de águas interiores é uma importante actividade de lazer em Portugal Continental. O achigã (Micropterus salmoides), espécie dulciaquícola originária dos EUA e introduzida nos Açores em 1898, é um dos peixes com maior interesse para a pesca desportiva. Hoje, o achigã pode ser pescado em quase todas as albufeiras e rios de águas calmas de Portugal tendo contribuído para a redução das populações autóctones de ciprinídeos. O repovoamento com achigãs de cultura, o uso de isco artificial, a pesca sem morte e o reajustamento do tamanho mínimo de captura têm sido utilizados como medidas de manutenção das populações. Neste trabalho de revisão descreve-se o habitat, a morfologia e os hábitos alimentares e reprodutivos desta espécie piscícola.
O Património Cultural, como história individual e coletiva, tem de ser valorizado pelas populações locais, na medida em que corresponde ao seu universo identitário. Neste artigo, defendemos ser fundamental, para uma verdadeira dinamização do Património local, que a comunidade conheça e reconheça o valor dessa herança cultural, a fim de a poder rentabilizar como recurso de desenvolvimento. Consideramos, igualmente, que a Animação Artística, enquanto forma de intervenção num território, num trabalho efetivo e prolongado numa comunidade, promove a força desse património, desafia mentalidades, explora projetos de interação, incentiva a aceitação da diversidade, cria o novo, acolhendo o antigo. Quando se estabelece a relação entre um Património herdado e um Património que se vai construindo, quando se favorece a animação e a educação artísticas, no diálogo entre o fazer expressivo-artístico e outras culturas, artes e estéticas, projetos diversificados podem e devem estruturar-se. Estes projetos permitem tornar presente a tradição, desbloquear os limites dos processos criativos e capacitar a população para ser agente do seu próprio desenvolvimento, propondo, deste modo, alternativas à cultura massificada e à imposição de uma monocultura à escala global. Este artigo visa refletir sobre esta problemática e acentuar que a riqueza cultural de uma comunidade não pode medir-se pelo valor económico imediato que ela produz, mas terá que ser encarada como investimento de futuro, seja no direito das novas gerações a usufruir orgulhosamente do seu património, seja no disponibilizar de novas condições para o bem-estar das populações, seja no atrair de novos visitantes, seja no desenvolvimento social e económico gerado, a médio e longo prazos.