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No contexto social do conhecimento e da comunicação, a escola deverá abrir-se às prioridades da sociedade actual, redefinindo as suas relações com os agentes sociais e educativos e, simultaneamente democratizando os circuitos de acesso à informação. Esta estratégia de coesão social, cultural e educativa, permitirá uma melhor qualidade do ensino. De facto a globalização e a mundialização são desafios para a educação, sendo o acesso às redes uma garantia de qualidade. O autor reflecte sobre o contexto e a evolução da globalização actual, impregnada pelo surgimento das novas tecnologias e por uma maior exigência nas competências científicas e económicas.
A Psicologia Evolutiva permite-nos conhecer as etapas do desenvolvimento do ser humano, as estruturas cognitivas e afectivas, as progressivas aquisições, etc., ajudando-nos a estudar o desenvolvimento moral (juízo moral, sentimentos morais e a consciência moral) e os seus factores evolutivos. Nesta dimensão moral incluímos a “educação ambiental” como um dos conhecimentos importantes à evolução e desenvolvimento da consciência moral ao nível prático. O educador ambiental (como todo o educador) deve possuir um conhecimento mínimo das etapas do desenvolvimento moral ao longo dos quais aparecem os “universais” morais: sentido de justiça, cooperação, solidariedade, participação, etc., temáticas vinculadas de modo integral sobre o meio ambiente. Vejamos três pontos básicos sobre esta relação: perspectiva cognitiva; a perspectiva Koklberg; e responsabilidade moral.
O artigo insere-se na preocupação ecológica e ambiental, na perspectiva pedagógica (educação ambiental), ética-ecológica e filosófica (incidência do homem no meio). O autor analisa o conceito de educação ambiente (EA) e ecologia, no contexto ético-moral (consciencialização), rastreando conceptualmente vários enfoques relacionados com o paradigma ecológico e ambiental. Nesta interdisciplinaridade de abordagem ética, refere-se a noção de ecossistema, de ecologia social e de meio ambiente, propondo, ao nível da pedagogia ambiental (educação formal, não-formal e informal) alguns argumentos de reflexão perante a crise e problemas do meio humano e natural. São exigências do exercício participativo para uma cidadania ativa e urbanidade consciente, gerar uma consciência moral nas problemáticas ecológicas e ambientais, de modo a educar desde a escola o futuro cidadão para um planeta ambiental são.
A animação sociocultural (ASC) significa o processo contínuo e global de ação e intervenção numa comunidade territorial, pretendendo promover compromissos de consciencialização e participação ativa nos indivíduos (cidadania, civismo), contribuindo para a sua formação pessoal e social. A comunidade converte-se em protagonista dinâmica do próprio desenvolvimento dos individuos contribuindo para a sua satisfação e qualidade de vida. Numa perspetiva ampla a ASC enquadra áreas de atividades e realidades diversas, que integram formas variadas de: ocupação dos tempos livres e de ócio; ações de alfabetização (funcional, digital); recreação, ludicidade e de expressões; atividades físico-desportivas; recuperação do património natural, cultural e artistico; consciencialização ecológico-ambiental; recuperação de práticas de arte popular; atividades gastronómicas, etc. O autor, numa análise hemistica à ASC, estrutura o artigo em quatro pontos: aproximação conceptual à problemática da ASC; os âmbitos e componentes da intervenção sociocultural; modelos de animador e a ASC no território de desenvolvimento de atividades. Por último, propõe-se um projeto de intervenção sociocultural num centro de tempos livros (associativismo).