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Educação física e desporto
Descrição baseada em: Vol. 1, nº 4 (Jan./Fev. 1999)
As Actividades Rítmicas como actividades expressivo-motoras que são, desde sempre, foram consideradas entre as mais educativas tornando-se num instrumento didáctico na escola e na vida social. As Actividades Rítmicas como actividades expressivo-motoras são construídas em conjunção com a música, gestos e emotividade. A escuta musical e a participação interpretativa e criativa na escuta musical, além de fazerem coordenar, lateralizar, organizar a nível espácio-temporal, levando à interiorização sem forçar os conceitos psico-motores de base, favorecem a socialização através de aplicação de regras que levam a uma gratificação quer individual, quer colectiva que se associa ao êxito alcançado. As Actividades Rítmicas são, assim, um grande contributo para o desenvolvimento global e integral da criança, implicando forçosamente uma linguagem gestual/movimento dentro de um ritmo musical, exploração de vários materiais, exploração de espaço em contextos diferentes, desenvolvimento da criatividade, desenvolvimento da sociabilização, isto é, fazendo apelo às diferentes capacidades da criança, arrastando consigo prazer, satisfação e bem estar.
As mudanças políticas na Europa têm novas repercussões, principalmente ao nível educativo. O autor apresenta algumas propostas de reflexão sobre as problemáticas envolventes à educação intercultural e, o respectivo impacto, na formação (inicial e contínua) dos professores. A intervenção do professor no contexto intercultural constitui um instrumento para a adequação às novas exigências e mudança na educação e nos sistemas educativos europeus. A formação de professores no exercício das suas funções e acções educativas, devem conceber procedimentos, de modo que o sistema educativo elabore e incorpore conhecimentos, saberes, habilidades e atitudes no contexto de aprendizagens multi e intercultural dos alunos.
O presente artigo propõe-se descrever um projecto de natureza multi- e transdisciplinar, no âmbito da Educação em Ciência, desenvolvido por curso de Educação em Ciência, desenvolvido por alunos do curso de Educação de Infância da Escola Superior de Educação de Castelo Branco. Tendo como finalidade a compreensão da Natureza, da qual somos parte integrante, procura-se contribuir para o desenvolvimento de conhecimentos, de capacidades, de atitudes e de valores que levem os futuros educadores, na sua prática reflexiva, a valorizar uma Educação em Ciência, nas dimensões pessoal, social e ética.
Desde que (Kereser & KubiceK, 1977) defenderam a Teoria da Contingência, que muito se tem discutido acerca das influências externas sobre o acto educativo, e que manifestam sob a forma de códigos expressos em duas classes de critérios hegemónicos na configuração do conhecimento e investigação educativa, e consequentemente na definição das formas de acepção semântica das questões da qualidade em educação: .Critérios normativos com as correspondentes operações lógico formais. .Critérios e pressões ditadas e exercidas desde fora da prática sócio-escolar, no sentido de uma suposta melhoria em direcção à tão ambicionada qualidade da Educação e do Ensino. Neste artigo propomos uma viagem retrospectiva sobre as formas de concepção semântica das acepções do termo qualidade em educação, relacionando-se com as diferentes formas sinópticas e retroactivas de concepção do processo aprendizagem e ensino, até chegar ao que hoje se denomina por “Arquitectura do Conhecimento” enquanto forma de desenhar e planificar o processo educativo e forma de conceber as questões da qualidade em educação.
O presente estudo teve como objectivo verificar quais as concepções de avaliação de dois professores de português, que instrumentos de avaliação utilizavam e se haveria alguma correspondência entre as suas concepções e a utilização de instrumentos diversificados feita de forma sistemática A escolha do tema deve-se à polémica que a propósito dele se tem gerado nas escolas. Este artigo apresenta de forma sumária as fases de um estudo meramente exploratório.
O presente artigo prende-se com o facto de os media se terem tornado um agente de socialização tão importante quanto a escola. Todavia, a formação dos Educadores de Infância e do Ensino Básico carece de conteúdos e metodologias para reflectir sobre os efeitos dos programas televisivos para a infância. Seguindo diversos investigadores abordamos a problemática emergente do impacto dos media na socialização e nas culturas. A inclusão nos curricula de uma disciplina de Cultura e Análise da Imagem poderia preencher uma lacuna na formação de formadores da geração que tem como agente de socialização privilegiado uma “ama infiel electrónica”.
A evolução da sociedade movida pela industrialização e mecanização das tarefas associado ao desenvolvimento tecnológico e ao fenómeno crescente da urbanização, provocou profundas alterações nos padrões de vida das sociedades contemporâneas, “empurrando-as” para uma brusca sedentarização, motivada pela diminuição das exigências físicas no trabalho manual, hábitos não activos de lazer (televisão, computador…), crescente trabalho intelectual, uso do automóvel e do elevador, entre muitos outros. As potencialidades de movimento de que está dotado o corpo humano viram-se desta forma reduzidas, fazendo despoletar um interesse crescente por parte de diferentes autores, pertencentes a diferentes quadrantes científicos e a vários países, procurando respostas que permitam contrariar os efeitos negativos provocados pelo sedentarismo crescente, valorizando as perspectivas biológicas e sociais da actividade física no desenvolvimento humano (Prista, 2000). As atitudes predominantemente sedentárias das populações adultas depressa se reflectiram no mundo das crianças, traduzindo-se aqui invariavelmente como um desvio à normalidade. Esta constatação fez com que a partir da década de 60, os investigadores se preocupassem com a actividade física durante a infância e adolescência. Desde então, muitos progressos tem havido, reflectindo-se este facto na literatura publicada e sua divulgação em diferentes eventos. Lima (1991) refere mesmo que a importância atribuída à actividade física durante a infância foi tal, que fez despertar um interesse especial a nível clínico, procurando servir como meio de diagnóstico, prevenção e terapêutica para diferentes doenças pediátricas. Nesta apresentação vamos fazer uma reflexão sobre a importância da actividade física nos estilos de vida das pessoas, e abordar a problemática do sedentarismo na infância e seus reflexos na qualidade de vida e saúde.
This paper is about young people and new media in confrontation with socalled old media i.e. traditional print-based media such as books; and about the provision of new spaces for young people characterized by the clash of cultures, i.e. intercultural education websites for children and young people that concentrate on their need of stories for the formation of identity produced by EU funded actions. The context for this analysis is that of technological and economic globalization, the proliferation of media technologies and the reticent involvement of education in the immense information resources young people are used to navigate in.
Cada área disciplinar, cada tempo e cada contexto produzem sentidos para crianças, pelos quais elas aprendem a definir-se e a identificar-se. Contemporaneamente, pode falar-se de uma indústria de cultura global, ou globalizada, dirigida à criança, na qual se incluem livros, música, vídeo, jogos de computador e consolas. Propõe-se, neste âmbito, a análise da ficção de fantasia, materializada em algumas séries de sucesso sob a forma de livro juvenil, e o seu contributo para a construção de noções implícitas ou explícitas de cidadania, que podem ser exploradas como recurso educativo nos 2º e 3º ciclos.
Este artigo dá conta de um estudo que envolveu três alunas-professoras e que pretendeu analisar a importância da utilização de diários de formação no processo formativo, num contexto de supervisão. Os diários de formação, elaborados pelas alunas-professoras e analisados conjuntamente por elas e pela supervisora, constituíram-se em instrumento potenciador de indagação reflexiva. Explicitando para as suas autoras as suas próprias compreensões do processo de ensino, valorizaram um sentido de competência pessoal e promoveram o desenvolvimento pessoal e profissional.
No quadro da investigação cultural proposta por Raymond Williams e do conceito por ele enunciado de “estrutura de sensibilidade” propõe-se uma leitura do romance de Elizabeth Bowen, The Death of the Heart, de modo a realçar a obra literária como artefacto cultural que contribui para a construção de uma determinada imagem da criança na sociedade inglesa de entre guerras e como geradora de uma nova figura semântica de criança no romance inglês.
A transição do Ensino secundário para o Ensino Superior implica necessariamente a superação de um conjunto heterogéneo de desafios. A par das mudanças desenvolvimentais inerentes à fase final da adolescência e à entrada na vida adulta, o ingresso no Ensino Superior implica, muitas vezes, o afastamento do espaço de vida familiar e a necessidade de novas formas de organização do tempo. Além disso, os alunos confrontam-se com ritmos de trabalho diferentes, com uma nova tipologia das aulas, com maiores requisitos de mobilização das suas capacidades cognitivas e com um apelo a uma maior autonomia no estudo, correspondendo esta nova fase a um período de vida pautado por tarefas desenvolvimentais ao nível da autonomia, da construção de identidade, do desenvolvimento das relações interpessoais e do sentido da vida. O questionário de Vivências Académicas – Versão Reduzida – QVA-r (Almeida 6 Ferreira, 1997, 1999; Ferreira & Almeida, 1997) foi concebido para avaliar a forma como os jovens se adaptam a algumas das exigências da vida académica. Neste trabalho apresentam-se os resultados da aplicação do QVA-r aos alunos que ingressaram no Instituto Politécnico de Castelo Branco em 2006/07. Conclui-se que o QVA-r é um instrumento válido para descrever a adaptação destes jovens ao Ensino Superior e analisam-se os resultados obtidos, os quais apontam para uma percepção globalmente positiva dos alunos relativamente à sua transição e integração académica no IPCB, obtendo-se pontuações médias mais elevadas nas dimensões Interpessoal, Carreira e Institucional.
Actualmente há um grande repto na mudança do paradigma cultural e das actividades culturais nas nossas cidades, comunidades ou ‘territórios’ populacionais, de modo a desenvolver-se o ideal da ‘cidade cultural’, na qual a juventude tem vários contributos a dar. As políticas educativas e culturais terão que conceber a ‘cidade’ ou a ‘comunidade’ com espaços culturais, desportivos e socio-educativos, em que as crianças e os jovens sejam protagonistas e os utentes desses espaços, convivendo com os adultos (filosofia do encontro e das relações), tornando acessível a convergência da ‘cidade educativa’ e da ‘cidade cultural’. O autor aborda algumas questões da cultura juvenil urbana, em que os municípios e as escolas têm uma responsabilidade acrescida nessa formação dos jovens.
Partindo da análise de alguns problemas surgidos no campo da investigação dos estudos culturais sobre subculturas jovens, nomeadamente no que respeita à utilização de metodologias etnográficas, propõe-se uma reflexão sobre os limites da categoria ‘criança’ face às de ‘adolescente’ e ‘adulto’ como forma de contribuir para uma mais apurada definição metodológica do estudo cultural da criança. Este encontra-se preso à investigação, nos estudos culturais, sobre movimentos de oposição social, por via da atenção conferida às subculturas jovens, bem como aos estudos de média onde se procuram articular as experiências de recepção de crianças historicamente situadas, não se apercebendo, em nosso entender, de que toda a experiência infantil é articulada por um adulto e que o estudo cultural da criança se centra inevitavelmente na relação entre adulto e criança.
Procede-se a um breve enquadramento histórico e teórico da mudança de paradigma dos estudos literários para os estudos culturais ingleses, para nestes identificar, em seguida, as suas principais etapas. Define-se para os estudos culturais uma primeira fase culturalista, uma segunda fase, estruturalista e configura-se uma encruzilhada de rumos futuros para os estudos culturais, de modo a clarificar novas posições de crítica literária e cultural assentes numa hermenêutica do quotidiano.
Aborda-se a problemática da criança e do consumo, em articulação, enquanto uma das áreas de investigação académica mais populares na actualidade, propondo uma reflexão sobre as implicações culturais que exibem e que escondem. O artigo pretende também ser um esboço bibliográfico introdutório a esta temática, incidindo essencialmente em estudos conduzidos em inglês.
Este artigo relata uma experiência de formação contínua, de Educadores de Infância, realizada na Escola Superior de Educação de C. Branco. Na primeira parte são clarificados alguns aspectos relativos à recente política educativa pré-escolar e à formação inicial de educadores de infância, sublinhando o papel do desenvolvimento curricular e da prática pedagógica, na inovação educativa. Explica-se, com algum detalhe, o processo de formação contínua concebido a partir de necessidades identificadas em encontros de reflexão/supervisão.
A presente workshop propõe-se desenvolver um trabalho de natureza multidisciplinar, no âmbito do diálogo Ciência e Arte. Desde sempre, o conhecimento científico esteve ligado à arte de saber-fazer do artista. Na pintura rupestre, a forma dos Bisontes de Altamira é perfeitamente identificada através da cor. Leonardo da Vinci, em Ginevra de Benci (1474), deu coerência à sua pintura através da variação de luz e sombra. É também conhecido o interesse da ciência/tecnologia por questões que se predem com o suporte material das obras de arte, nomeadamente o metal. Embora os efeitos de corrosão metálica sejam, em geral, prejudiciais, nalguns casos das patinas de cobre e de outros produtos de corrosão formados em objectos ornamentais. Este aspecto levou o escultor Anthony Caro, considerado um amante da ferrugem, a deixar enferrujar naturalmente as suas esculturas, preservando-as posteriormente por envernização. Nesta workshop os participantes, através de uma actividade experimental, elaborarão quadros/pinturas a partir da oxidação de desperdícios de diferentes materiais/objectos metálicos do dia-a-dia, cujos produtos de corrosão apresentam cores diferentes. Os quadros/pinturas poderão ser aplicados no ensino básico para exploração dos conceitos de luz/cor, oxidação e de reutilização de materiais/objectos metálicos, numa perspectiva desenvolvimentalista e construtivista de conhecimentos, de atitudes e de valores ético-ambientais, visando uma futura participação mais activa do aluno enquanto cidadão.
A avaliação é, hoje, uma das questões mais discutidas em educação. Apesar da sua reconhecida importância na renovação das práticas educativas é, no entanto, uma temática pouco reflectida pelos profissionais de educação de infância. Dadas as características específicas do contexto pré-escolar, torna-se particularmente relevante, para os educadores, ao estruturarem o seu quotidiano pedagógico, repensarem a avaliação não só como uma técnica, mas também como uma atitude. Com esta pesquisa pretende-se contribuir para a obtenção de informação relativa à avaliação no referido contexto. A nível metodológico optou-se pela entrevista a duas educadoras de infância no sentido de auscultar as suas opiniões. A análise de resultados permitiu-nos identificar, a título exploratório, algumas ideias fundamentais, designadamente: i)Concepção e Objectivos; ii) Áreas a avaliar; iii) Técnicas e instrumentos e iv) O papel da observação.
O estudo que vamos apresentar centra-se na linguagem de sala de aula, no contexto do ensino de inglês no 2º ciclo do ensino básico. Envolver 4 professores cooperantes cujas aulas foram gravadas e analisadas, com a finalidade de identificar instruções claras e menos claras. Realizam-se três sessões de formação em diferentes momentos do projecto, tendo em vista o desenvolvimento profissional dos participantes. Os resultados obtidos permitam-nos concluir que a auto-observação crítica de linguagem de sala de aula pode contribuir para um ensino reflexivo e para a emergência de professores e formadores reflexivos.
The paper addresses issues of power in the Portuguese higher education system by comparing and contrasting universities and polytechnics frameworks for educating teachers of English as a Foreign Language. It highlights from a cultural perspective ‘the culture wars’ being fought over notions of learning and what should constitute ‘culture’.
Tal como a língua e a história, o folclore, traduz a vontade do povo, os seus hábitos, costumes e tradições, exprimindo sentimentos e valores estéticos que muitas vezes influenciam as expressões mais elaboradas da cultura. Pretende-se dar um contributo à divulgação do folclore da Beira Baixa, dando a conhecer uma pequena amostra caracterizando a canção popular, tradições, costumes, trajos populares, instrumentos musicais tradicionais, lendas, festas e romarias que poderão ter influência no desenvolvimento lúdico da criança.
Apesar da utilização generalizada dos meios informáticos em praticamente todos os sectores da nossa sociedade, a instituição escolar não tem apresentado taxas de utilização dos mesmos que possam ser consideradas satisfatórias. No caso particular da disciplina de Ciências da Natureza não constitui, infelizmente, uma excepção. Neste sentido, promoveu-se um estudo que incidiu apenas na Formação Inicial de Professores da Variante de Matemática e de Ciências da Natureza realizada ao nível das Escolas Superiores de Educação. No presente estudo foram objecto de investigação os seguintes aspectos: i) identificação das ESEs que possuem no seu plano de estudos uma ou mais disciplinas no âmbito da informática: ii) referência ao aspecto temporal da(s) referida(s)disciplina(s); iii) identificação do carácter «informático puro» e /ou do carácter «informático-educativo» da(s)disciplina(s); iv) verificação (tentativa) se a presença da(s) disciplina(s) de informática é(são) consequência de uma política global da ESE em questão, ou se tem como objectivo a satisfação de um curso/variante em particular; v) análise dos programas das disciplinas no âmbito da informática no sentido de poder vir a verificar ou não uma adequação às especialidades da disciplina de Ciências da Natureza.
Numerosas pesquisas têm demostrado que as concepções implícitas do professor influenciam a forma como ensina e as suas opções metodológicas, interagindo de uma forma dinâmica com os contextos em que está envolvido. Tendo como base conceptual alguns dos pressupostos do “paradigma do pensamento do professor”, este artigo pretende reflectir sobre as condições e as estratégias de mudança conceptual, no âmbito da formação inicial de professores. A esse propósito apresentam-se os resultados de algumas investigações que, identificando alguns limites e dificuldades nos processos de mudança, apontam, de uma forma evidente, para uma relação dinâmica e, por vezes, conflitual, entre as concepções implícitas do professor sobre os processos de ensino-aprendizagem e os seus comportamentos pedagógicos.
Neste artigo reflectimos sobre os modelos de formação de professores, destacando os modelos construtivistas e desenvolvimentistas que consideramos mais adequados a uma formação que pretende responder aos desafios que se colocam ao actual desempenho profissional dos professores. Identificamos alguns dos factores que podem funcionar como inibidores num processo de formação assente nesses paradigmas, centrando a nossa análise nas concepções implícitas dos alunos/futuros professores sobre os processos de ensino e aprendizagem. Apresentam-se e analisam-se essas concepções num grupo de 135 sujeitos, alunos dos cursos de Educação de Infância e Professores do 1º ciclo em três Escolas Superiores de Educação da Região Centro, no início do seu processo de formação. Os resultados, obtidos a partir da aplicação do Questionário sobre Concepções Implícitas dos Professores Acerca de Factores e Processos de Ensino e Aprendizagem- Forma B, construído por Abreu (1998), evidenciam uma disponibilidade conceptual a processos de formação que concretizem estratégias metodológicas assentes em modelos construtivistas.
Com a presente comunicação pretende-se demonstrar a importância do espaço dedicado á Prática Pedagógica nos currículos de Formação inicial das Escolas Superiores de Educação. Apresentam-se, de forma sucinta, vários modelos de formação de professores, situando-se a Escola Superior de Educação de Castelo Branco no contexto actual e possível, mas antecipando um futuro desejável, mais consentâneo com as correntes de formação que se vêm posicionando de acordo com o paradigma reflexivo. Considera-se que o espaço e o tempo das práticas pedagógicas devem ser entendidos na sua especificidade como privilegiados, se queremos caminhar com firmeza no sentido de um ensino mais humanizado, menos tecnocrata e mais preparado para enfrentar a viragem do século.
O artigo reflecte sobre as políticas sociais na Europa. O autor abordará os indicadores presentes na Agenda Social Europeia (2005-2010), dando ênfase especial às implicações metodológicas do próprio conceito de ‘exclusão social, ’à valorização das políticas sociais europeias contra a exclusão social, às novas tendências dessas políticas sociais no combate contra a pobreza e exclusão e, por último, aos desafios de inclusão social propostos naquela Agenda Social.
O crescente interesse por questões de ordem ética e a atribuição à Escola da responsabilidade de uma formação humana e cívica dos seus alunos, crianças e jovens, torna pertinente uma reflexão sobre a problemática da educação moral. Neste sentido, procura-se fazer uma abordagem das visões do mundo subjacentes a alguns conceitos de moral e de educação moral, bem como situar as perspectivas psicopedagógicas behaviorista e cognitivista. Sendo a área dramática o espaço de intervenção em estudo, confrontam-se, igualmente, as concepções de Aristóteles, baseadas no processo de empatia e de catarse, com as teses de Brecht, a fim de se esboçar uma reflexão sobre algumas modalidades de intervenção pedagógica em desenvolvimento moral através do Drama, entendido este na sua tripla dimensão de narrativa, de representação e de interacção social.
Perante a constatação, no mundo actual, de uma individualização crescente do fenómeno artístico, de uma massificação dos produtos culturais e de uma “estetização” dos objectos de uso corrente, e face, também, a um ensino cuja eficácia e mesmo normatividade e autoridade intrínsecas são postas em causa, será possível acreditarmos numa educação estética? Partindo do pressuposto de que uma formação estética deve basear-se, fundamentalmente, na noção de conduta estética e na sua inter-relação com uma conduta criadora, apontam-se algumas pistas para essa formação, na convicção da necessidade de darmos maior atenção, nas Escolas, a esses fenómenos, como igualmente para percebermos o que essa mesma atenção pode provocar de substancialmente diferente na relação e no acto educativos.
Todo o acto de ensino-aprendizagem é um encontro entre um professor e um conjunto de alunos, cujo implícito diálogo pressupõe, por parte do professor, dois conhecimentos: o da competência a adquirir, ou do saber a apreender e o conhecimento acerca dos alunos, o que estes já dominam, os seus interesses e as suas resistências psicológicas, o que lhes falta, ainda, interiorizar. Neste sentido, sugeri aos meus alunos de Didáctica da Expressão Dramática, disciplina do 3º ano dos Cursos de Educação de Infância e Profs. 1º Ciclo, um trabalho de observação sistemática dos seus respectivos alunos de Prática Pedagógica, quer ao nível do lúdico, quer da criatividade. Nesta comunicação, pretendo reflectir sobre algumas das questões que estiveram na base desta proposta, nomeadamente: Será possível conhecer e avaliar as capacidades lúdica e criativa na criança / jovem? Poderemos estudar essas capacidades a partir da definição de algumas competências lúdicas e atitudes criativas? Como é que estas se podem revelar nas actividades de Faz de Conta e no Jogo Dramático?
Procede-se proceder ao enquadramento da Educação Física no Sistema Educativo português. Para o efeito através duma consulta bibliográfica a diferentes fontes são indicados alguns factos que contribuiram para a associação entre Educação Física e Ginástica, enquanto disciplina escolar, a qual tem perdurado no tempo.
Após o ‘banho de informática’ que o Ministério da Ciência e a Tecnologia tem vindo a efectuar em todas as escolas do ensino não superior com a instalação de um equipamento multimédia e com uma ligação à Internet, o desafio seguinte e também o mais delicado, tem a ver com a efectiva introdução do computador no processo de ensino e de aprendizagem. No presente momento, tendo em consideração a maior mobilidade física e virtual, a Escola tem que ser encarada como uma entidade envolvida numa outra dimensão: a ciberescola. Neste contexto, deverão ser desenvolvidas capacidades e competências para enfrentar a autonomia, a adaptação e a mobilidade à aprendizagem: ‘A Escola em qualquer lugar a qualquer hora...’Por outro lugar , a Escola não deve alhear da linguagem universal das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) trabalhando-se cada vez menos com ‘átomos’ e cada vez mais com ‘bits’.
Neste artigo é realizada uma caracterização dos sistemas informáticos de aquisição e tratamento de dados no laboratório de ciências. A apresentação das opiniões e reflexões de diferentes autores têm como objectivo evidenciar as potencialidades e as limitações destes equipamentos, com vista à sua utilização no processo de ensino e de aprendizagem.
No âmbito do Desenvolvimento Motor, o objectivo da presente pesquisa é analisar o desenvolvimento do Auto Conceito, estando organizado em três partes distintas. Na primeira parte procede-se a uma delimitação conceptual do termo Auto Conceito e à caracterização de modelos de interpretação estrutural do Auto Conceito. Na segunda parte procede-se a uma caracterização do Auto Conceito Físico e da Imagem Corporal. Na terceira parte procede-se à descrição e caracterização das linhas de investigação realizadas sobre o Auto Conceito / Imagem Corporal e, em jeito de conclusão, apresenta-se um resumo das investigações realizadas. Procurou-se focalizar a análise das seguintes linhas: evolução ontogenética; diferenciação segundo o sexo; relação entre o Auto Conceito/Imagem Corporal e variáveis do envolvimento – práticas educativas familiares; estatuto sócio-económico-cultural da família, ordem de nascimento; espaço habitacional; interacção com outros; actividade física (este último ponto, dada a sua extensão será motivo de artigo a publicar no próximo número). Finalmente e em jeito de conclusão, apresenta-se um resumo das investigações realizadas.
Este projecto procura enquadrar-se em preocupações recentes quanto à valorização de contextos de estimulação não formais na área da actividade lúdica e motora. O desenvolvimento do projecto orienta-se em fases distintas. A primeira corresponde à identificação das características do comportamento motor das crianças de acordo com os seus quadros de vida. Para o efeito temos em curso uma investigação sobre o actual “status quo” das realidades adaptativas da motricidade das crianças em função das condições de vida e dos constrangimentos físicos, sociais e culturais da sociedade actual. Na sua operacionalização procedemos a um levantamento dos modos de interpretação do “mundo” da vida infantil pelas próprias crianças com base em métodos qualitativos como: - Planos diários de ocupação temporal, - Mapas subjectivos e objectivos da habitação e do bairro, - Entrevistas narrativas, - Entrevistas semi-estruturadas, - Entrevistas de propriedade, - Documentação fotográfica e registos vídeo. Na sequência convidamo-los a assistirem a um destes registos realizado em Castelo Branco.
A educação de crianças com necessidades educativas especiais tem sofrido algumas mudanças ao longo dos tempos. A partir da década de 70 as mudanças em Educação Especial direcionam-se no sentido de uma progressiva integração da criança com necessidades educativas especiais na escola regular. Neste processo o professor do ensino regular tem um papel importante, na medida em que este se confrontará cada vez mais com crianças com necessidades na sua sala de aula, o que o leva também a confrontar-se com metodologias diferentes, novas técnicas de trabalho e diferentes estratégias, daí que ele tenha que estar consciente do seu papel e da sua função. O sistema pretende proporcionar aos futuros professores, logo na sua formação inicial, uma sensibilização às necessidades educativas especiais, para que possam desempenhar melhor o seu papel. Assim, o presente trabalho de investigação procurou analisar se as opiniões sobre a formação inicial de professores em necessidades educativas especiais, coincidem entre professores que são responsáveis por essa formação e professores que estão no campo de intervenção com crianças integradas. O instrumento utilizado para recolher a opinião dos professores foi o questionário, tendo sido construído a partir de entrevistas e da análise da literatura. Os resultados obtidos mostram que os dois grupos estão em total acordo com a necessidade de todos os cursos de formação inicial de professores conterem nos seus currículos disciplinas ligadas à educação especial. Os resultados sugerem ainda que existe algum consenso sobre a importância relativa dos conteúdos a ministrar, ainda que sejam detectadas diferenças de pormenor quanto à ordenação valorativa desses mesmos conteúdos. Verificou-se ainda que os sistemas de formação de professores e o de atendimento a crianças com necessidades educativas especiais parecem funcionar de uma forma articulada, embora autónomos. A investigação termina deixando registadas algumas recomendações/sugestões para as alterações curriculares a realizar onde se considere necessário.
O pluralismo e o multiculturismo são características das sociedades democráticas modernas. O autor pretende fazer uma abordagem ao sentido da diversidade cultural e da educação intercultural. Neste contexto, um dos objectivos da interculturalidade é o de favorecer a integração dos povos e das culturas e, simultaneamente, alcançar-se uma cidadania intercultural. Contudo, é difícil termos uma conceptualização clara das propostas, dos programas e das iniciativas para essa implementação, inclusive no plano educativo. Uma das dificuldades está na complexidade da identidade cultural e no estatuto da ‘cultura’ como um bem primário. Haverá que criar uma consciência de inter-relação entre a pessoa e o meio e entre os diversos universos culturais, para uma autêntica convivência cultural e linguística na Europa.
Caracteriza-se o Ensino por Pesquisa, uma perspectiva de trabalho científico, que corporiza a mais recente abordagem didáctica para o ensino das Ciências. Procura-se aqui fundamentar a implementação prática desta propostas no ensino secundário sustentando-a nos principais desafios que se colocam actualmente a este nível de ensino. Elucida-se o sentido de alguns conceitos utilizados na discussão que sustentam as abordagens preconizadas.
O autor neste artigo insiste na importância da historicidade do quotidiano escolar e social (este implica o educativo e o cultural), principalmente na vida das instituições educativas, da criança em formação (em particular a mais desprotegida ou com dificuldades de aprendizagem), a convivência na comunidade educativa, a história de vida dos professores, etc. Todos estes aspectos implicam, o debate sobre as fontes documentais e perspectivas metodológicas (método biográfico, as histórias oral, as memórias, as biografias,...) preponderantes não só para a análise da vida quotidiana, mas também como elementos para história social e educativa. Destaca, ainda, dois campos de investigação na história social da educação e propõe algumas orientações da investigação em história da educação, com uma incidência sobre a importância da organização dos arquivos e das bibliotecas locais ou regionais como ponto de partida para as investigações de história local e da análise ao quotidiano escolar e social. O objectivo do presente estudo pode contribuir para reflexão sobre as interrogações relativas às orientações da investigação histórico-educativa actual.
Numa perspectiva ética e axiológica o autor pretende, no seguimento de outros estudos, reflectir sobre o modo de entender as relações do homem com o seu meio. Assim, trata de pontualizar duas classes de ética vigente e dar alguns pressupostos de uma educação para os valores. Noutro ponto, aborda a educação ambiental desde a perspectiva ético-moral e axiológica, terminando com algumas orientações pedagógicas para a prática de uma educação ambiental numa perspectiva formal (‘projecto – Escola’). Como incutir na prática e desde a escola uma educação ambiental que oriente os educandos para actuações de protecção e preservação da natureza? Esta é a nossa pretensão: justificar um modo distinto de defesa da natureza, de entender e praticar a educação ambiental, enquadrada na pedagogia dos valores.
O artigo tem como objectivo realçar a importância do papel do professor face a uma “escola para todos”, bem como nas profundas alterações profissionais que se vão produzindo e nas diferentes funções que o professor tem que desempenhar, afim de dar resposta às necessidades de cada criança numa escola que se pretende que seja “para todos”. Estas mudanças não se dão só na acção do professor da classe regular, mas também na dos professores de apoio/professor especializado.
A partir da década de 70, a evolução da educação das crianças com necessidades educativas especiais pode ser analisada à luz de diferentes marcos legais internos, que alteraram profundamente a política educativa nesta área de intervenção. O Decreto-Lei 319/91 é um desses marcos, pelo que o presente artigo tem como objectivo realçar a sua importância na evolução da integração escolar de crianças com necessidades educativas especiais nas estruturas regulares de ensino, bem como do seu contributo para a renovação e inovação das políticas educativas.
Com a política de integração escolar das crianças com necessidades educativas especiais nas escolas de ensino regular, profundas alterações se vão produzindo no papel que o professor tem que desempenhar, a fim de dar resposta às necessidades de cada criança. Estas mudanças não se dão só na acção do professor da classe regular, mas também na dos professores de apoio/professor de educação especial. No presente artigo pretende-se realçar a necessidade de renovação na formação dos professores, focando os diferentes modelos de formação face à educação das crianças com necessidades educativas especiais numa escola que se pretende que seja ”para todos”.
O autor aborda a questão da infância pobre, marginalizada, abandonada e delinquente, centralizando-se nas suas imagens e/ou representações e, consequentemente, da sua ‘não educação’ (aspecto material), trata-se de uma temática que se insere na história da infância inadaptada (vertente cronológica), na história da criança (vertente categoria), na história da assistência educativa (vertente pedagógica) e na etnografia da infância marginalizada (vertente antropológica e sociológica). A partir dessas imagens será possível estruturar as suas histórias de vida, o seu quotidiano, as suas aprendizagens, os seus percursos, etc. Metodologicamente seleccionaram-se alguns textos (discursos e narrações numa perspectiva educativa e cultural) de periódicos (jornais e revistas) e de literatura infantil, que deram um conhecimento dessa infância e da prática do seu abandono e marginalização.
O Centro Interdisciplinar de Línguas, Culturas e Educação (CLC&E) Unidade Funcional do IPCB, divulgou na forma deste poster as suas áreas de ação e serviços que disponibiliza, nomeadamente no Ensino de línguas estrangeiras, na investigação interdisciplinar, na tradução, assessoria linguística, comunicação intercultural, cooperação com unidades funcionais e orgânicas do IPCB, entre outras.
A consideração da história da ciência/matemática contribui para evidenciar dificuldades de compreensão de conceitos e evidencia a natureza da ciência/matemática e do conhecimento científico bem como das comunidades que, em diferentes épocas ou contextos, deram passos para o avanço da ciência. É na intersecção de todos estes aspectos, tomados como valiosos do ponto de vista educativo, que se concebeu o Projecto "Problemas com Conta, Peso e Medida" que se apresenta no Poster e do qual já se obteve uma avaliação prévia por parte de professores do 1º e 2º ciclos que tomaram contacto com os módulos dos problemas históricos propostos.
O autor aborda a questão da infância pobre, marginalizada, abandonada e delinquente, centralizando-se nas suas imagens e/ou representações e, consequentemente, da sua ‘não educação’ (aspecto material). Trata-se de uma temática que se insere na história da infância inadaptada (vertente cronológica), na história da criança (vertente categorial), na história da assistência educativa (vertente pedagógica) e na etnografia da infância marginalizada (vertente antropológica e sociológica). A partir dessas imagens será possível estruturar as suas histórias de vida, o seu quotidiano, as suas aprendizagens, os seus percursos, etc. Metodologicamente seleccionaram- se alguns textos (discursos e narrações numa perspectiva educativa e cultural) de periódicos (jornais e revistas) e de literatura infantil, que deram um conhecimento dessa infância e da prática do seu abandono e marginalização.
Os Objectivos da investigação foram: (1) descrever a situação da formação em Educação Física e Desporto em 1974: (2) descrever a evolução dessa formação até à actualidade. Esta investigação consistiu numa análise histórica, tendo por base uma revisão documental e bibliográfica. As datas escolhidas obedecem ao seguinte critério: (1) necessidade de garantir um relativo distanciamento temporal aos dados em estudo e simultaneamente um marco de referência por todo o conjunto de alterações que a Revolução de 1974 acarretou na sociedade portuguesa, em geral, e nos programas de formação de professores para a matéria, em particular (data inicial): (2) necessidade do estudo evolutivo sobre o tema (data final). Na organização dos dados utilizámos uma seriação cronológica. Pretende-se emitir um juízo o mais certeiro possível do estado da Formação de Professores de Educação Física e Desporto através das disposições legais, concebidas como fontes reguladoras da actividade humana e, portanto, do marco jurídico do sistema educativo português. Outras implicações sugeridas pela presente investigação só poderão ser explicadas em função de prolongamentos de investigações a realizar. O presente estudo é uma actualização de um outro apresentado em 2000 ao XVIII Congresso Nacional de Educación física, realizado em Ciudad Real.
Iremos analisar historicamente a evolução da I-A, incidindo-a posteriormente naqueles indicadores educativos necessários à implementação desse instrumento de investigação na prática educativa, dos professores com algum tempo de exercício profissional. Um dos problemas educativos actuais, mas preocupante da nossa sociedade educativa é o aperfeiçoamento técnico ou prático do novo perfil do professor para o séc. XXI. Passámos das exigências de escolaridade obrigatória e de educação integral para indicadores de qualidade de ensino e de educação que directamente atinge a qualidade de vida dos indivíduos e as respectivas mudanças sociais. Neste estudo reflectiremos da necessidade de formação constante dos professores, de modo a encarar os desafios e os avanços da sociedade e dos saberes científicos-tecnológicos, numa nova perspectiva da educação que fomente mais a comunicação e desenvolvimento da pessoa, do “profissional” da educação e da sociedade. Educar hoje para a sociedade do amanhã. Daí, no marco da Lei de Bases do sistema Educativo de 1986, os professores deverem formar-se em estratégias diversificadas, exigindo-se nessa sua formação contínua descentralizada á “Investigação-Acção” um dos meios essenciais a esse aperfeiçoamento.
O autor apresenta uma visão prospectiva de algumas tendências prováveis, provenientes do actual diagnóstico da sociedade do conhecimento e da informação. Destacamos os desafios mais importantes que provavelmente afectarão o sistema educativo em geral e a educação das novas gerações em particular, já que educar é preparar hoje os homens do amanhã. Analisa, ainda, algumas questões da agenda educativa do séc. XXI, inserindo-as nos desafios imediatos, nos valores presentes na formação dos educandos, na inovação pedagógica do sistema educativo, na qualidade e avaliação dos professores, etc., frente aos reptos da sociedade. Propõem que os professores sejam mais polivalentes e autónomos, convertendo-se em autênticos profissionais da educação. Haverá no futuro uma aposta por um compromisso intelectual e prático por parte dos professores e, simultaneamente, uma maior união da inovação à escola (projectos escola).
Dissertação apresentada com vista à realização de Provas Públicas para a categoria de professor adjunto na área científica de Educação Física / Actividades Rítmicas
A estabilidade dos comportamentos de ensino é conhecida pela importância que assume no domínio da formação inicial, em exercício e contínua dos professores, principalmente no que se refere aos processos de modificação comportamental com vista à eficácia do ensino. A pesquisa orientou-se no sentido de procurar conhecer a variabilidade dos comportamentos de ensino do professor de Educação Física ao longo das suas aulas e também em função da leccionação de modalidades desportivas diferentes em dois professores, um do Ensino Básico e outro do Ensino Secundário. Os resultados apontam, de um modo geral, a existência de uma variabilidade assinalável na maioria das categorias comportamentais utilizadas, independentemente das modalidades desportivas leccionadas. Consequentemente, quaisquer que sejam a ou as modalidades ensinadas, parece não ser aconselhável a observação de um número reduzido de aulas a um professor, sob pena de poder ser efectuada uma apreciação incorrecta dos seus comportamentos de ensino. As diferenças observadas nos dois professores em relação às categorias de algumas dimensões comportamentais parecem reforçar a ideia da necessidade de implementar uma formação de professores diferenciada de acordo com o nível de ensino onde irão leccionar.
Nos últimos anos o fluxo e refluxo de propostas de soluções, de reajustamentos e de renovações pedagógicas, têm mantido a indefinição sobre a necessidade de uma profunda estruturação do sistema educativo português. Exige-se uma política da educação que garanta as medidas educativas de alteração ou de redefinição do sistema, acompanhadas com uma melhor qualificação formativa e uma melhor utilização de recursos que as possam sustentar. O autor reflecte sobre dois pontos essenciais: o primeiro relacionado com a análise ao descontentamento da evolução organizacional do sistema de ensino e, em particular, com as problemáticas referentes ao ensino superior: o segundo ponto será uma reflexão sobre a Lei de Bases, aprofundando alguns aspectos que nos merecem atenção entre a Proposta do Governo e as propostas dos partidos maioritários da oposição.
A sociedade (pós-moderna) exige mudanças educativas compatíveis com novas necessidades humanas. O autor examina alguns aspectos relativos à educação cívica relacionando-a com os direitos humanos e a educação para a cidadania, destacando o papel da autonomia e da participação responsável dos cidadãos na vida social. Cabe à escola um papel importante na formação dos futuros cidadãos, integrando ao nível curricular e não curricular, conteúdos e actividades relacionadas com a educação para os valores e educação ambiental, exigindo aos alunos que desenvolvam o sentido de respeito pelos outros e por eles próprios, tolerância com a diversidade e pluralidade (cultura, social), de modo a gerarem uma responsabilização e uma consciencialização ética dos seus actos cívicos.
Este texto incide sobre a temática da avaliação das aprendizagens matemáticas. A sua abordagem tem por base o contexto pedagógico-didáctico da resolução de problemas, onde apresentamos alguns instrumentos de avaliação que, ainda que não sejam de nossa autoria, merecem o nosso esforço de tradução para língua portuguesa para poderem chegar mais facilmente a todos os docentes que se interessem pelo tema da avaliação. Através de uma análise crítica de alguma da literatura sobre o assunto, o texto está estruturado com base nos seguintes tópicos: 1– Perspectivas actuais de ensino-aprendizagem da Matemática; 2- Conceptualização do conceito de avaliação; 3-Objecto da avaliação; 4- Instrumentos de avaliação e, 5- Avaliação e classificação.
Este texto pretende ser uma reflexão teórica sobre a implementação dos recursos audiovisuais no currículo. O seu conteúdo contempla uma primeira parte de introdução ao tema, salientando-se a relação da Escola com os recursos audiovisuais. De seguida apresenta uma abordagem sobre o tema Currículo e Tecnologia Educativa. Nesta secção abordaremos o conceito de currículo, o conceito de tecnologia educativa, a utilização do livro de texto na implementação do currículo e as razões que fundamentam a sua introdução no currículo. Uma terceira parte destinada à analise de alguns modelos curriculares que contemplam a integração do audiovisual. As duas fases seguintes do texto estão relacionadas com os professores. A primeira delas aborda o papel do professor perante os meios e a segunda aborda a formação de professores na temática do audiovisual. De seguida, o texto aborda a temática da organização escolar para que os audiovisuais possam ter o seu espaço de intervenção. Termina com a proposta de um possível modelo de integração do audiovisual no currículo.
Este texto pretende ser o resultado de uma reflexão teórica acerca da Internet e pretende evidenciar algumas das potencialidades pedagógicas. Para tal, após uma breve descrição histórica da Internet, analisaremos alguns dos serviços disponíveis na Rede, como sejam a possibilidade de se pesquisar informação, o correio electrónico, os grupos de discussão e a conversação em tempo real. Por fim apresentaremos a análise de alguns livros que enfatizam algumas das potencialidades da Internet, bem como alguns sites que podem ser utilizados com fins pedagógicos.
Tal como o título indica, o presente trabalho tem como objectivo primordial o de salientar as analogias que se estabelecem entre campos, por vezes aparentemente tão díspares, como o universo científico - os estudos sobre a natureza e a propagação da luz, no caso vertente – e o contexto artístico, englobando este formas de expressão diversificadas, como a literária, a plástica ou a musical. São, por conseguinte, finalidades da nossa análise: perspectivar distintas concepções do real: a preconizada pela Ciência e a realizada pela Arte; verificar a coexistência de duas atitudes aparentemente opostas, na Literatura do Séc. XIX – a busca de objectividade e o culto do subjectivismo -, como consequência do progresso científico; inferir como precursores do Impressionismo plástico Gustave Flaubert e Charles Baudelaire; concluir acerca da influência cultural europeia sobre a produção literária portuguesa de Oitocentos.
Os sistemas educativos europeus, em plena ampliação e sob o signo da globalização, da multiculturalidade e das políticas económicas de restrição financeira nas escolas, levam-nos a reflectir sobre os contributos pedagógico, as ideias psicossociais, as adaptações ou as correcções metodológicas necessárias que estiveram vigentes nas legislações anteriores. A heterogeneidade nas aulas apresenta-se como um problema no ensino, tendo em conta a diversificação das escolhas dos alunos e as respectivas diferenças individuais. O autor aborda quatro questões fulcrais: analisa a encruzilhada em que vive o ensino secundário no âmbito das reformas (na Europa), a questão das diferenças individuais dos alunos e a diversidade de escolhas a que têm acesso, e relança novos caminhos para o ensino secundário, perspectivando a qualidade da educação.
Em cada época surgem ideias pedagógicas, legislações, educadores e instituições destinadas a educar as crianças, que em certos momentos históricos foram tão esquecidas. A 1ª República (1910-1926) foi rica em ideias e normativas legislativas. Muitas delas ficaram no papel. O autor dá uma visão sintética da educação popular (instrução elementar), desde os finais da Monarquia até finais da 1ª República, abordando ainda, a criança na imprensa e literatura infantil nesse arco histórico. A evolução do ensino e da educação popular, antes e depois da implantação da República, tiveram consequências posteriores no ensino infantil e primário.
A educação não formal foi até agora pouco valorizada academicamente e ao nível escolar. Este estudo pretende oferecer um marco reflexivo, no âmbito pedagógico, sobre a educação não formal, sobre as aprendizagens não reguladas sobre a educação plural e aberta à não formalidade do currículo. É um facto que a escola deixou de ser espaço hegemónico da educação/formação, pois, as aprendizagens dos sujeitos são cada vez mais adquiridas em espaços partilhados e em modalidades diversificadas. Por isso, a educação não formal que esteve tão “marginalizada” da inclusão escolar, reúne praticas atractivas e motivadoras para os alunos, que devem ser articuladas ao nível do projecto educativo e/ou curricular ao nível do currículo formativo. O autor analisa o cenário da educação, da formação e da aprendizagem não regulada na sociedade do conhecimento ou da informação, em que o ensino transcende os limites tradicionais da escola, invadindo outros espaços e contextos educativos variados, as comunidades de aprendizagem, a cidade educativa na promoção de modalidades educativas interessantes à formação e à aquisição de competências, valores e atitudes nos educandos.
O presente texto visa reflectir as orientações curriculares para o ensino/aprendizagem da Matemática nos primeiros anos de escolaridade, nas duas últimas décadas. Em cada uma das etapas analisadas destaca-se a Importância da Tecnologia ao serviço da Educação.
O principal objectivo deste trabalho é estudar a opinião dos pais, sobre as Actividades Físicas na primeira infância, particularmente as desenvolvidas no jardim de infância ou infantário, pelos seus filhos. Procuramos verificar também se o sexo, o seu historial de prática física e a idade, tinha influência nas suas representações.
O principal objectivo deste trabalho é investigar a influência das variáveis do pensamento dos alunos (percepção, motivação, auto-conceito e apreciação), nas aulas de Educação Física, leccionadas pelos professores estagiários para o 2º Ciclo do Ensino Básico. Com este estudo pretendemos também verificar se existem diferenças nestas variáveis do pensamento entre os alunos do 5º e 6º Ano dos referidos professores estagiários.
O principal objectivo deste estudo, é pesquisar o nível de atenção de alunos do 5º e 6º ano nas aulas de Educação Física e constatar se existem diferenças significativas entre eles. Para tal, elaborámos um questionário, colocado a uma amostra, em diferentes momentos da aula. Desse questionário, retirámos os dados, que posteriormente foram sujeitos a análise. Dessa análise pudemos retirar as principais conclusões.
Este aprumo insere-se na perspectiva paradigmática dos processos mediadores, no que diz respeito ao ensino das actividades físicas. Pretendemos estudar as variáveis do pensamento dos alunos (motivação, auto-conceito, percepção sobre os objectivos da Educação Física e percepção sobre os comportamentos do professor), nas aulas de professores estagiários do Ensino Preparatório.
O objectivo principal deste estudo, é pesquisar o nível da atenção dos alunos nas aulas de Educação Física, leccionadas por professores estagiários para o 2º ciclo do ensino básico. Para tal elaboramos uma questão simples e objectiva, colocada a uma amostra em diferentes momentos da aula, distribuída por várias turmas. Depois foi efectuada uma análise às respostas, donde se retiraram as principais conclusões.
Este estudo insere-se na perspectiva paradigmática dos processos mediadores e no que diz respeito ao ensino das actividades físicas, onde pretendemos estudar as variáveis do pensamento (motivação, auto-conceito, e percepção do professor sobre os comportamentos dos alunos) antes, durante e depois das aulas, dos professores estagiários para o 2º ciclo do Ensino Básico.