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Assente no pressuposto do valor da interação da escola com o meio local, concretizado em visitas de estudo projetadas para propiciarem aprendizagens curriculares, desenvolvemos uma estratégia formativa potenciadora da oportunidade de as nossas estagiárias se iniciarem no ensino das ciências e da matemática no 1.0 Ciclo do Ensino Básico (1.0 CEB) explorando a interação entre contextos formais e não-formais, através de estudos de Investigação-ação (1-A), desenvolvidos durante o estágio. O estudo aqui apresentado teve como objetivo analisar a perspetiva de futuras professoras sobre o valor atribuído á interação entre os dois contextos na sua formação. Em termos metodológicos, optámos pela análise documental de catorze relatórios de estágio do Mestrado em Educação Pré-escolar e Ensino do 1.° CEB, com especial enfoque nas reflexões das futuras professoras sobre o recurso aos contextos não-formais nas práticas de ensino. Os resultados permitem concluir que vários espaços da cidade têm vindo a evidenciar um elevado potencial motivacional, de desenvolvimento profissional e de inovação pedagógica e didática dos futuros professores
Vivemos num cenário emergente de instabilidade social, económica e política, de globalização, de fragmentação, de exclusão, de desfiliação social e de processos de individualização caraterizadores da sociedade atual e que provocam reações em defesa das identidades. Há um regresso à comunidade ou ao comunitário. Mesmo com dificuldades terminológicas e concetuais a ação comunitária implica o ‘encontro’ e o desenvolvimento de processos transformadores das situações das pessoas ou coletivos. A temática abordada insere-se na área da pedagogia social e comunitária em que a intervenção socioeducativa e ação comunitária imergem no desenvolvimento de redes sociais (pedagogia de baixa densidade). Ao nível prático é necessário dinamizar um modelo de intervenção comunitário promotor da solidariedade e da inclusão. É na base hermenêutica que ancoramos a tríade ‘pedagogia social – comunidade – intervenção social’, que servirá de abordagem aos momentos argumentativos (‘indícios de análise’): a dimensão comunitária em contexto de pedagogia de ‘baixa densidade; a pedagogia do ‘encontro’ ao nível comunitário na base dialógica; terceiro indício sobre a pedagogia da convivência e do desenvolvimento geracional como trampolim de uma sociedade para todos e para todas as idades. Consideramos que todas as aprendizagens não formais, no contexto comunitário, para além das formais, constituem áreas favorecedoras do desenvolvimento pessoal, social e profissional do indivíduo e, simultaneamente da convivência e do diálogo geracional (paradigma conversacional). Assim, a educação, como fenómeno social, complexo e diversificado, enquadra-se na formação para a cidadania, ou seja, no educar da comunidade e das pessoas/grupos promovendo o ‘encontro’, a convivência, inclusão, a solidariedade geracional e os valores
Assistimos a tempos complexos e de mudanças, com acontecimentos que afetam as virtudes e valores cívicos e sociais, apesar dos contributos das teorias éticas e políticas (comunitarismo, republicanismo), alternativas ao neoliberalismo dominante. O conceito de ‘crise (s) passou a ser habitual, numa variedade e contingência de acontecimentos, cada vez mais definidores do contexto social (económico, educativo, cultural, político). As alterações nas sociedades democráticas, nas condições dos cidadãos, a mobilidade, a multiculturalidade, a segurança cidadã, a intervenção de movimentos sociais, o poder do consumo, a globalização na sociedade digital, etc., tudo fez mudar hábitos, estruturas, formas de vida, que estão a evidenciar uma nova cartografia de tipologias de organização social. A educação cívica incide na educação dos indivíduos, numa sociedade que transformou a conceção moderna de cidadania, devido aos influxos da sociedade do conhecimento, num rumo unilateral de economicismo e consumismo, onde as problemáticas cívicas e cidadãs se agudizam, exigindo novas formulações e soluções. O ‘deslumbrar’ no título refere-se à aposta pela cidadania ativa, complexa e intercultural, ancorada nos valores cívicos, sociais/morais. Teremos como referência teórica algumas perspetivas de autores (Klein, Raussell & Raussel, Ph. Pettit, Colom, A. Cortina, Toffler), que assentam em objetivos articulados com a diversidade cultural, as propostas educativas e os valores na formação do cidadão. O estudo assenta em quatro pontos: A teoria crítica da sociedade e os argumentos sociocriticos da educação cívica; A educação cívica e formação da civilidade; Uma pedagogia para a sociedade civil; A educação para a cidadania ativa, complexa e intercultural pelas virtudes cívicas
A comunicação apresenta uma investigação realizada no âmbito da Prática de Ensino Supervisionada do mestrado em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1º CEB que foi implementado na Escola Básica da Boa Esperança de Castelo Branco, numa turma de 3º ano que incluiu 21 alunos. O principal objetivo da investigação foi o de averiguar e compreender os potenciais contributos, no processo de ensino/aprendizagem, através da utilização do Software «Pixton» (suporte digital que permite a criação de uma banda desenhada digital). Os resultados da investigação vieram demonstrar que a utilização do «Pixton» despertou nos alunos o prazer em realizar as atividades, mantendo-os mais motivados para as aprendizagens, não tendo sido necessário recorrer a estratégias diferenciadas para que resolvessem as atividades propostas. Dado que os alunos referiram, através do questionário, que as atividades que mais gostavam de fazer no computador era jogar, o «Pixton» conseguiu-lhes transmitir esse ambiente lúdico que muito apreciaram. Contudo, foi sempre intenção expressa utilizar o recurso digital como forma de complementar o papel do professor, recorrendo ao professor ou ao recurso digital sempre que tal se entendesse mais pertinente.
A maioria das investigações tem vindo a demonstrar que a população 65+ anos apresenta valores de literacia digital e consequente utilização das TIC muito reduzidos comparativamente com os cidadãos mais jovens. Tendo em conta que a atual sociedade cada vez mais se socorre de plataformas e de serviços digitais, um cidadão que não esteja digitalmente incluído muito dificilmente poderá vir a estar socialmente incluído. Neste sentido, foi realizada uma investigação de pós-doutoramento no concelho de Castelo Branco (uma das regiões mais envelhecidas de Portugal) com o objetivo de investigar qual o impacto das TIC, da e-Saúde e do e-Governo Local nas rotinas dos cidadãos idosos e no seu processo de envelhecimento. Foram envolvidos 400 idosos 65+ anos através de uma entrevista por questionário envolvendo todas as freguesias do concelho de Castelo Branco. Foram também envolvidos 15 presidentes de juntas de freguesias a fim de poder avaliar quais as medidas e as valências do e-Governo Local. Por último, foram igualmente entrevistados 6 diretores de centros de saúde da região de Castelo Branco com o intuito de se averiguarem as potencialidades da e-Saúde. Veio a comprovar-se que estes cidadãos podem ser considerados infoexcluídos, havendo 10.3% que utilizam o computador e 9.75% utilizam a internet. No que respeita ao e-Governo Local e à e-Saúde não se vislumbraram atitudes ou medidas específicas para os idosos. Neste sentido, a investigação vem alertar para a necessidade de se concretizarem medidas que visem a inclusão digital dos idosos para que se torne uma perfeita e adequada inclusão social.
Os resultados apresentados no âmbito do PISA (Programa Internacional de Avaliação dos Alunos) vieram mostrar que cerca de 20% dos adultos não possuem competências associadas às literacias de leitura que têm como principal consequência uma deficiente inclusão social. Neste contexto é ainda estimado que cerca de 73 milhões de europeus não possuem qualificações para além do ensino secundário, as quais podem ser o resultado da inexistência de níveis mais elevados de literacia. Mas esta preocupação é acentuada pelo facto de relatórios da OCDE terem vindo a demonstrar que os jovens de 15 anos possuem níveis elementares de competências de leitura o que os irá penalizar na progressão dos seus estudos. Apesar de terem vindo a ser fetos esforços para inverter esta realidade, os resultados têm sido escassos. Neste sentido, o Projeto LiRe 2.0 (Lifelong Readers 2.0), financiado pelo programa Erasmus+, tem como principal objetivo promover métodos pedagógicos inovadores que assentem nas TIC (Tecnologias da Informação e da Comunicação) e, em particular na Web 2.0, a fim de se poderem vir a implementar estratégias de promoção de leitura. O presente artigo visa a apresentação de uma revisão de literatura acerca das iniciativas e dos projetos nacionais relacionados com a promoção da leitura com recurso à utilização das TIC e da web 2.0, que tem vindo a ser realizada em Portugal. Desta metodologia de levantamento do estado da arte faz também parte a realização de entrevistas em focus groups com alunos e professores que se pronunciaram sobre os seus hábitos de leitura e a sua relação com as TIC neste contexto. A comunicação releva alguns dos projetos e práticas de sucesso no âmbito da promoção da leitura com recurso às TIC e propõe abordagens à integração da web 2.0 que levem a um incremento da leitura por parte dos jovens e dos adultos.
O Desporto adaptado é uma plataforma ideal para diminuir as debilidades e elevar processo vitoriosos. No entanto a escassez na formação especifica em Portugal é evidente. Neste contexto, a Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Castelo Branco decidiu incluir no plano de estudos do curso de Desporto e Atividade Física, a especialidade de Desporto para Pessoas com Deficiência. Uma das unidades curriculares inseridas no plano de estudo é a de Desportos Adaptados, onde são utilizadas metodologias de cariz mais prática. A utilização dessas técnicas é bastante apreciada pelos estudantes, como confirmam os inquéritos por questionários preenchidos pelos mesmo, acerca da avaliação tanto da unidade curricular como do desempenho do docente. De salientar que esta unidade curricular, ainda tem a preocupação de sensibilizar toda a comunidade académica para o Desporto Adaptado, realizando ações neste âmbito.