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Documentação e informação
Dissertação de mestrado em cuidados paliativos. Instituto Politécnico de Castelo Branco. Escola Superior de Saúde Dr. Lopes Dias, 2015
Dissertação apresentada à Escola Superior de Artes Aplicadas do Instituto Politécnico de Castelo Branco para obtenção do grau de Mestre em Música.
Desc. baseada em : (1998/1999)
Dissertação de Mestrado em Cuidados Paliativos. Instituto Politécnico de Castelo Branco. Escola Superior Dr. Lopes Dias, 2022
Disponível na Biblioteca da ESACB na cota C30-27238TFCNHQA.
Relatório de Estágio do curso de Engenharia de Produção Florestal, apresentado à Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Castelo Branco.
Trabalho elaborado pelo Centro de Estudos e Desenvolvimento Regional (CEDER) do Instituto Politécnico de Castelo Branco (IPCB), Coordenado pelo Prof. Celestino Morais de Almeida, sendo consultor o Prof. Domingos Santos, ambos docentes do IPCB
Este estudo enquadra-se numa abordagem compreensiva acerca da transição para a vida pós-escolar de alunos com necessidades educativas especiais, tendo como objectivo indagar sobre os factores que determinam o processo. Procura-se entender as formas de actuação nas duas escolas, através das acções desenvolvidas pela escola, comunidade, as barreiras e facilitadores e quais os reflexos que a participação/envolvimento no processo dos diferentes intervenientes pode acarretar em termos de aquisição de competências e de futuro. A Escola tem vindo a modificar o seu modo de actuar, de molde a dar uma resposta mais adequada às necessidades educativas dos alunos. No entanto, esta resposta difere consoante a realidade e nem sempre é a mais eficaz em termos de transição. A resolução deste problema passa pela conformidade da escola às necessidades reais dos alunos, investindo no apoio e formação pré e profissional dos jovens e, pelo incremento de formas de actuação colaborativas, extensivas à comunidade.
O projecto Agro 940: “Melhoria da Qualidade da Ginja de Óbidos e Alcobaça” foi aprovado em 2006, na sequência do convite à apresentação de candidaturas da Medida 8 – Desenvolvimento Tecnológico, Acção 8.1 – Desenvolvimento Experimental e Demonstração, para “Valorização dos Produtos Tradicionais no Âmbito da Fruticultura”. A produção de licores e aguardentes a partir dos frutos da ginjeira, existe em todas as regiões onde haja ginjeiras, seja em Portugal, seja no resto do mundo (Moreiras, 2006). No entanto, a projecção nacional e internacional que os licores de ginja produzidos e vendidos no entorno histórico e patrimonial do Castelo de Óbidos e do Mosteiro de Alcobaça, a sua antiguidade e o carácter artesanal da sua produção justificam a inclusão da Ginja de Óbidos e Alcobaça como um produto tradicional no âmbito da fruticultura. O prazo de realização do projecto, 18 meses, foi muito curto para os problemas técnicos da cultura e da implementação da IGP (Indicação Geográfica Protegida), tendo começado em Junho de 2006, já no final da época de colheita, e terminado em Dezembro de 2007, o que, na prática, deu oportunidade ao acompanhamento de apenas um ciclo cultural. Espera-se que este trabalho possa dar um contributo positivo para caracterizar a situação, fazer o levantamento dos estrangulamentos ao desenvolvimento da produção do fruto e do licor e lançar algumas pistas para a solução dos problemas mais prementes. Espera-se também que o projecto possa ter continuidade na prática e no espírito dos produtores do fruto e do licor, de forma a congregar esforços na obtenção de apoios oficiais para a resolução desses problemas. Para além dos aspectos técnicos que serão abordados neste trabalho, a ginja (fruto, árvore ou licor) está presente na história, na cultura, na literatura e na arte, como recentemente foi publicado por Paulo Moreiras no seu “Elogio da Ginja” (Moreiras, 2006), cuja leitura se recomenda vivamente, como complemento a este manual. Outra leitura fácil e acessível foi publicada pelo COTHN (Centro Operativo e Tecnológico Hortofrutícola Nacional), o “Guia da Ginja” (Sobreiro e Lopes, 2003).
Os dados encontram-se publicados no seguinte documento: Dados climáticos referentes a 2009 / Maria do Carmo [Simões Mendonça] Horta ; João Nunes. - Castelo Branco : IPCB, 2010. - [79] f. : quadros. ISBN 978-989-8196-11-8.
Os dados encontram-se publicados no seguinte documento: Dados climáticos referentes a 2009 / Maria do Carmo [Simões Mendonça] Horta ; João Nunes. - Castelo Branco : IPCB, 2010. - [79] f. : quadros. ISBN 978-989-8196-11-8.
Os dados encontram-se publicados no seguinte documento: Dados climáticos referentes a 2009 / Maria do Carmo [Simões Mendonça] Horta ; João Nunes. - Castelo Branco : IPCB, 2010. - [79] f. : quadros. ISBN 978-989-8196-11-8.
Os dados encontram-se publicados no seguinte documento: Dados climáticos referentes a 2009 / Maria do Carmo [Simões Mendonça] Horta ; João Nunes. - Castelo Branco : IPCB, 2010. - [79] f. : quadros. ISBN 978-989-8196-11-8.
Os dados encontram-se publicados no seguinte documento: Dados climáticos referentes a 2009 / Maria do Carmo [Simões Mendonça] Horta ; João Nunes. - Castelo Branco : IPCB, 2010. - [79] f. : quadros. ISBN 978-989-8196-11-8.
Os dados encontram-se publicados no seguinte documento: Dados climáticos referentes a 2009 / Maria do Carmo [Simões Mendonça] Horta ; João Nunes. - Castelo Branco : IPCB, 2010. - [79] f. : quadros. ISBN 978-989-8196-11-8.
Contém os textos das comunicações e os pósteres apresentados no IV Encontro de Tipografia, em Idanha-a-Velha.
Caracterización ambiental y análisis de riesgos en cuencas transfronterizas: proyecto piloto en el río Águeda. AGUEDA Custo total: 668.820,00 €
Caracterización ambiental y análisis de riesgos en cuencas transfronterizas: proyecto piloto en el río Águeda. Custo Total 668.820,00 €
Nesta conferência será proposta uma reflexão sobre a motivação pessoal e institucional da publicação em meio científico. O conhecimento, a sua aquisição e desenvolvimento ao longo da vida, só fará sentido se for colocado ao serviço da comunidade, ao nível mais adequado, na promoção do progresso e do bem-estar. A publicação em meio científico terá antes de mais uma motivação pessoal, mas também necessariamente uma motivação profissional, de carreira académica, a par de uma motivação social. A atividade docente e técnico-científica no Ensino Superior estão fortemente interrelacionadas pois a atualização do conhecimento, o desenvolvimento de novas ideias e a sua demonstração são o suporte desta carreira. A publicação, i.e. o tornar público difundir o conhecimento adquirido, interessa tanto ao docente como à Instituição de que ele faz parte. Aumenta a competitividade, a confiança, a criação de vínculos com a sociedade/empresas e a internacionalização - é um atributo fundamental a uma instituição ativa e empenhada na sua missão. Deste modo, docentes/investigadores e Instituição devem, em diálogo, criar condições e estabelecer indicadores de promoção do conhecimento e de progresso.
Apresenta-se o resultado de um estudo sobre o RCIPCB tendo como base os dados recolhidos através de um inquérito por questionário distribuído aos docentes/investigadores do Instituto Politécnico de Castelo Branco.
O fósforo (P) é um elemento essencial a qualquer forma de vida, e está presente em todos os ecossistemas. A quantidade de P biodisponível presente no solo é muito variável e está dependente do equilíbrio que se estabelece entre o P sorvido na fase sólida e o P em solução na fase líquida do solo. A capacidade do solo em sorver P está fundamentalmente relacionada com o tipo e quantidade dos constituintes da fase sólida, com a presença de determinados iões em solução e com o pH da solução do solo. De um modo geral, uma concentração de P na fase sólida do solo em equilíbrio com uma concentração em solução de 0.3 mg P L-1, é suficiente para a nutrição da maior parte das culturas. De uma forma natural os níveis de P disponível no solo são baixos, o que tem conduzido a uma utilização repetida de adubos fosfatados, e de resíduos orgânicos provenientes da actividade pecuária com o objectivo de aumentar a disponibilidade em nutrientes no solo aumentando assim a produção agrícola. Em muitas áreas do globo, principalmente na Europa e América do Norte, a adição de P ao solo tem sido superior à sua remoção sendo o balanço amplamente positivo e, situando-se os níveis de P no solo acima dos requeridos pelas culturas. Esta sobrefertilização origina durante um longo intervalo de tempo, elevadas e contínuas perdas de P por escoamento superficial e drenagem. Estas perdas são devidas às elevadas concentrações de P na solução destes solos, que apresentam a sua capacidade para a sorção de P saturada. Uma concen12 Maria do Carmo Horta e José Torrent tração de P total nas águas superficiais tão baixa quanto 0.02-0.035 mg L-1, ou um teor superior a 0.05 mg L-1 em águas de escoamento superficial é ecologicamente indesejável pois pode conduzir à eutrofização dos sistemas aquáticos. Encontra-se actualmente bem estabelecido que a actual eutrofização acelerada das águas superficiais, é atribuída em parte à poluição difusa causada pelo P presente nas águas de escoamento superficial e de drenagem em áreas agrícolas. Valores de P total de cerca de 0.1 mg L-1 são actualmente utilizados na Europa e outros países como valor standard da qualidade da água subterrânea. No entanto, a nova Directiva Quadro da Água (2000/60/ CE de 23 de Outubro) indica que o valor limite de P na água superficial deve ser fixado pelos estados membros a fim de possibilitar um bom estado trófico das suas águas superficiais e um bom estado químico das suas águas subterrâneas, incluindo-se o fosfato na lista dos principais contaminantes. Por estes motivos a gestão do P no solo deve considerar não só aspectos agronómicos como também ambientais. Assim, o estudo da dinâmica do P nos solos, a selecção da metodologia mais apropriada para quantificar o P disponível, e o uso racional dos fertilizantes sob o ponto de vista agronómico e ambiental, são hoje em dia de elevado interesse pois contribuem não só para i) economia dos factores de produção, ii) diminuição da contaminação e riscos de eutrofização dos cursos de água e iii) economia de energia relativamente à exploração e produção de adubos fosfatados bem como à protecção do recurso natural constituído pelas jazidas de fosfatos naturais. Nos capítulos seguintes far-se-á uma abordagem a todos estes aspectos.
As águas subterrâneas constituem importantes fontes de origem de água, efectivas ou potenciais, a nível regional e local, que importa preservar. Porém, a qualidade das águas subterrâneas é susceptível de ser afectada pelas actividades sócio-económicas, designadamente pelo uso e ocupação do solo, em particular pelas áreas urbanas, infraestruturas e equipamentos, agricultura e zonas verdes. A contaminação das águas subterrâneas é, na generalidade das situações, persistente, pelo que a recuperação da qualidade destas águas é, em regra, muito lenta e difícil. A protecção das águas subterrâneas constitui, assim, um objectivo estratégico da maior importância, no quadro de um desenvolvimento equilibrado e duradouro. Neste trabalho são apresentadas duas soluções distintas, para a definição dos perímetros de protecção, para as captações das Eirinhas (Casal da Serra, São Vicente da Beira). O método do Raio Fixo e método de Wyssling. A delimitação destes perímetros de protecção permitirá o desenvolvimento sustentado dos processos naturais de diluição e de autodepuração das águas subterrâneas, possibilitando a prevenção, redução e controle de futuras descargas acidentais de poluentes. Desta forma, poder-se-à desenvolver um sistema de aviso para a protecção do sistema de abastecimento de água com origem nestas captações, em situações de poluição acidental das águas.
O impacte de descargas de ETAR, na qualidade da água, deve ser monitorizado e controlado. Este trabalho centra-se no rio Ocreza, apresentando um exemplo do impacte devido às descargas de uma ETAR num dos seus afluentes. As amostras foram colhidas entre a descarga da ETAR e a sua confluência com o rio Ocreza. As amostras, aproximadamente equidistantes, foram localizadas e georreferenciadas a jusante de contribuições secundárias. Três campanhas foram realizadas durante o ano hidrológico de 2010: inverno chuvoso (janeiro), condições intermediárias (março) e verão seco (junho). Para todas as campanhas e os pontos amostrados, foi estimado o caudal e analisados os parâmetros químicos seguintes: carência bioquímica de oxigénio aos cinco dias (CBO5), oxigénio dissolvido (OD), resíduo seco, Ptotal, Ntotal, pH, temperatura e parâmetros microbiológicos. Um modelo de dispersão hidrodinâmico foi usado para simular a poluição no rio Ocreza, devido à descarga de efluentes. O software QUAL2kw (Pelletier et al, 2006) foi usado para construir um modelo de qualidade da água. Os resultados das simulações são consistentes com as observações de campo e demonstram que o modelo foi calibrado corretamente, permitindo, deste modo, estudos de viabilidade de diferentes esquemas de tratamento e desenvolvimento de actividades de monitorização específicas.
O granito de Coentral forma um pequeno plutonito, aflorante no bordo oeste da Zona Centro Ibérica, próximo do limite com a Zona de Ossa Morena, que intruiu metassedimentos do Grupo das Beiras. Trabalhos anteriores de datação radiométrica K-Ar de moscovites e biotites sugeriram a sua implantação no Neoproterozóico superior a Câmbrico inferior e posterior deformação e metamorfismo hercínicos. Novos dados isotópicos U-Pb ID-TIMS de zircão indicam uma idade de implantação para o granito de Coentral no intervalo 586-582 Ma, estando relacionado com o magmatismo associado à Orogenia Cadomiana. Estes novos dados permitiram também identificar um episódio térmico ou tectono/térmico hercínico com 300±20 Ma.
O plutão de Castelo Branco é constituído por cinco granitóides peraluminosos (GI a GV), que se dispõem concentricamente do núcleo para o bordo, com uma idade de implantação de 310±1 Ma, obtida por U-Pb em cristais isolados de zircão e monazite. As suas características estruturais, mineralógicas, geoquímica das rochas e dos minerais, perfis de terras raras e composição isotópica sugerem que o granito de grão médio a fino moscovíticobiotítico (GI, no centro do plutão), o granodiorito de grão médio a fino, levemente porfiróide, biotítico-moscovítico (GII) e o granito de grão grosseiro moscovítico-biotítico (GV, no bordo do plutão) correspondem a três pulsações magmáticas distintas. Estas rochas granitóides resultaram da fusão parcial dos materiais metassedimentares da rocha encaixante. O magma do granodiorito de grão médio a fino, levemente porfiróide, biotítico-moscovítico (GII), originou o granodiorito de grão médio a grosseiro, porfiróide, biotítico-moscovítico (GIII) e o granito de grão médio a grosseiro, porfiróide, de duas micas com quantidades idênticas de biotite e moscovite (GIV) por cristalização fraccionada de plagioclase, quarzto, biotite e ilmenite, dispostos desde o núcleo para o bordo do plutão. Este plutão apresenta um raro zonamento inverso.
Na região mineira de Murçós, a exploração de scheelite e cassiterite em filões hidrotermais de quartzo com W>Sn ocorreu em quatro cortas a céu aberto e em galerais subterrâneas, entre 1948 e 1976. Como resultado da exploração mineira formaram-se três lagoas confinadas e permanentes, nas quais foram aplicadas técnicas de fitoremediação com macrófitas, entre 2005 e 2007. Os filões W>Sn de Murçós contêm essencialmente quartzo, moscovite, turmalina, scheelite, cassiterite, volframite, pirrotite, arsenopirite, pirite, esfalerite, calcopirite, galena, bismuto nativo, rara pirrotite e estanite, para além de minerais tardios como bismutinite, joseite, matildite, anglesite, zavaritskite, escorodite e roosveltite. A área mineira abandonada localiza-se próximo de zonas rurais, sendo as águas utilizadas na agricultura e algumas para consumo humano. As águas das lagoas de mina são ácidas, com elevados valores de condutividade eléctrica e de SO42-, Ca, Mg, Mn, Al, Zn, Sr, Ni e Co. Contudo, a maioria das águas da área apresentam baixos teores de metais, sendo classificadas como cálcio-sulfatadas e de tipo misto. Estas águas não devem ser usadas para consumo humano nem para a agricultura devido aos teores elevados de As, Fe, Mn, Al, Cd, Ni e SO42-.
O uso do varrimento molecular do genoma juntamente com dados ambientais dá-nos a possibilidade de identificar marcadores moleculares com relevância ambiental. Neste trabalho foram analisadas 33 populações do pseudometalófito Mediterrâneo Cistus ladanifer L. (Cistaceae) com marcadores moleculares AFLP. Aplicámos Equações de Estimação Generalizadas (GEE) para estudar a correlação entre a distribuição de alelos AFLP e as diferentes características dos solos (pH, razão Ca:Mg e teores totais dos elementos vestigiais Mn, Ni, Pb, Sb e Zn). A análise GEE incluiu informação prévia das linhagens cloroplastidiais para eliminar o efeito da filogeografia. Eliminámos, também, os falsos positivos através do teste de Mann-Whitney e da observação da distribuição geográfica dos alelos. Os resultados mostraram que os teores totais de Mn têm influência na distribuição de alelos de C. ladanifer e que esse efeito foi o mais elevado relativamente a todas as outras variáveis do solo. Pelo contrário, a razão Ca:Mg parece não ter nenhum efeito selectivo em C. ladanifer, o que é confirmado pelo conhecimento relativo às suas necessidades em cálcio. Finalmente, detectámos um alelo possivelmente relacionado com a tolerância de C. ladanifer a solos com elevadas concentrações de Mn. Esta informação pode ser usada na selecção de indivíduos tolerantes a elevadas concentrações de metais tóxicos, Mn em particular, para uso na fitorremediação de solos contaminados.
O solo pode actuar como destino ou fonte de carbono atmosférico, nomeadamente na forma de CO2. Entre Maio de 2006 e Maio de 2008, foram avaliadas na região de Castelo Branco, Portugal, as emissões de CO2 quando se aplicaram ao solo adubos minerais azotados e/ou diferentes resíduos orgânicos, numa sucessão de culturas milho-aveia, para produção de forragem. O campo foi dividido talhões de 45m2 (5,6mx8m) e foram consideradas 3 repetições. Os tratamentos estabelecidos foram: adubação tradicional (Adtrad), incorporação de compostado de resíduos sólidos urbanos (RSU), aplicação de chorume de bovinos (Ch) e aplicação de lamas de depuração urbanas (Ldep). Considerou-se ainda um tratamento sem fertilização (Controlo). O total de azoto doseado foi igual em todos os tratamentos com fertilização (aveia 80 Kg N ha-1; milho 170 kg N ha-1). A evolução das emissões de C-CO2 foi próxima nos diversos tratamentos e o fluxo mais elevado (76 kg C ha-1 dia-1) foi medido em Ldep. Não se registaram diferenças significativas entre Controlo e Adtrad e as maiores perdas ocorreram em Ldep (até 2,8 e 4,8 t C ha-1, no período de Primavera-Verão e de Outono-Inverno, respectivamente). Contudo, o maior potencial de sequestro de C no solo foi também observado em Ldep.
Actualmente, a redução das emissões de CO2 provenientes das atividades humanas é um objectivo técnico prioritário. O ciclo geoquímico dos nutrientes no solo é mediado pela atividade biológica, que resulta em emissões de CO2. No sector agrícola, os ecossistemas de pastagens permanentes são um importante sumidouro de carbono. Os Modelos para estimar o sequestro de carbono desses ecossistemas, consideram o mesmo valor da respiração do solo (emissão de CO2), para todos os tipos de vegetação (composição botânica) destas pastagens. No entanto, devido à diferente produção de biomassa das raízes, da sua qualidade e composição, resultantes das diferenças na composição botânica, poderemos esperar diferentes níveis de respiração do solo. Assim, testamos a hipótese que o tipo de vegetação determina o nível de emissão de CO2. Observaram-se maiores valores de emissão de CO2 para pastagens permanentes "Biodiversas" (mais elevados nas parcelas semeadas nesse ano do que nas parcelas antigas) em comparação com as Pastagens naturais. Sugerimos que a diferente quantidade e qualidade de biomassa das raízes, poderia ser a causa para essas diferenças. Apesar do teste da hipótese não estar concluído, estes dados sugerem que os modelos para estimar o sequestro de carbono de pastagens permanentes devem considerar diferentes emissões de CO2 de acordo com o "tipo de vegetação" e a idade da pastagem (teor inicial de C no solo).
O fósforo é um nutriente essencial a todas as formas de vida. O fósforo entra na cadeia alimentar após absorção pelas plantas a partir do P disponível na solução do solo ou dissolvido nas águas superficiais. Actualmente, a transferência de P para os oceanos ou cursos de água tem sofrido um incremento significativo e é o resultado de processos naturais que são acelerados pela actividade agrícola, pecuária ou descarga de efluentes. Um melhor conhecimento do ciclo do P, e uma melhor gestão da fertilidade do solo é crucial na prevenção das perdas de P para as águas superficiais, de forma a evitar não só a eutrofização destas águas como também evitar a depleção das reservas naturais de rochas fosfatas com uma utilização excessiva de fertilizantes fosfatados. O objectivo deste trabalho é apresentar os resultados obtidos sobre a dinâmica do P nos solos Portugueses e as principais estratégias a considerar com vista a um uso sustentável deste nutriente.
O estudo de caracterização do impacte ambiental, provocado pelas descargas das ETARs, foi direccionado aos afluentes: Ribeira da Líria, ribeira da Freixada e rio Ramalhoso.
A publicação reúne os textos das comunicações apresentadas durante o encontro.
O presente documento reúne os contributos de todos os autores que apresentaram as suas comunicações na III Conferência do Instituto Politécnico de Castelo Branco sobre o Livre Acesso ao Conhecimento Científico e que consentiram em partilhar as suas ideias e o seu conhecimento, disponibilizando-os em Livre Acesso.
1 – Contexto e objetivos 2 - Lavandula luisieri Nomenclatura, classificação. Caracterização fitossociológica, morfológica, genética e química. Bioactividade e germinação 3 - Perspectivas futuras
As redes neuronais artificiais (RNA’s) são uma ferramenta de modelação poderosa com aplicações em diversas áreas de conhecimento como por exemplo na Medicina, nos Mercados Financeiros e na Indústria. Os modelos de RNA’s têm vindo a ser aplicados ao longo do tempo, experimentando novos algoritmos e diferentes arquitecturas, sempre com o objectivo de se encontrar um modelo que reproduza a realidade o mais fielmente possível. Uma investigação desenvolvida na cidade de Castelo Branco - Portugal, mostrou que com as RNA’s se consegue um desempenho melhor, na ordem dos 10%, do que com as metodologias tradicionais usadas na estimação do preço da habitação (metodologias hedónicas).
Nesta apresentação procurou-se evidenciar que um conceito dificilmente substanciado tecnicamente pode prevalecer sobre um modelo com suporte científico. O conceito Not In My Back Yard (NIMBY) não se fundamenta na racionalidade mas muito na emocionalidade. A sua vertente mais recente, e podemos dizer radical, NOPE (Not On Planet Earth) alinha da mesma forma. No caso apresentado, no sentido de garantir a perenidade da capacidade produtiva dos solos, perante a inexistência dos tradicionais estrumes, propõe-se a agricultores dos Concelhos de Idanha-a-Nova, Fundão e Castelo Branco a disponibilização gratuita e sem custos de aplicação, de resíduos orgânicos tratados oriundos de estações de tratamento de águas residuais. A receptividade à proposta ficou-se pelos 20% da amostra representativa considerada, o que poderá inviabilizar planos de gestão de resíduos orgânicos que previamente assumem a predisposição dos agricultores para os receber. Poderemos falar neste caso de NIMF (Not In My Farm)?
A evolução da Agricultura Portuguesa está indissociavelmente relacionada com a Política Agrícola Comum e com as regras referentes à sua aplicação no espaço nacional. A partir de indicadores relevantes (indicadores de estrutura fundiária, demográficos e sociais, de produção e económicos) e com base nos dados oficiais publicados pelo Instituto Nacional de Estatística, analisou-se a evolução da agricultura portuguesa e o impacto que a PAC tem vindo a exercer nesta actividade económica. O estudo abrangeu o período 1989 - 2010, período este que foi marcado por profundas alterações, quer ao nível dos pressupostos básicos da PAC quer dos seus instrumentos de aplicação prática. Os dados mostraram uma evolução negativa na maioria dos indicadores seleccionados o que indicia que os instrumentos disponíveis para o apoio ao sector agrícola não se adaptaram às necessidades da realidade portuguesa; resulta, igualmente, evidente a situação de fragilidade em que se encontra a agricultura portuguesa e o sua incapacidade actual de contribuir para o desenvolvimento sustentado das zonas rurais.
Nesta conferência enquadra-se a oportunidade de inovação ao nível da eficiência dos pomares como forma de garantir a sua sustentabilidade num quadro de estreitamento das margens de lucro, de escassez de recursos e de dependência das energias não renováveis. Neste contexto, dá-se relevo à carga como factor de gestão e de avaliação da eficiência do sistema produtivo e mostram-se alguns resultados/exemplos que ilustram a importância da optimização dos recursos na produção vegetal, nomeadamente ao nível da intercepção da radiação solar (densidade, altura da sebe) e da fixação do dióxido de carbono atmosférico (rega), respectivamente, fonte de energia e matéria-prima do processo fotossintético.
Nesta conferência contextualizou-se a importância do fósforo a nível agronómico, ambiental e económico, fez-se referência ao ciclo do fósforo e à situação actual das suas reservas mundiais. Tendo como base trabalhos realizados em solos Portugueses apresentaram-se resultados sobre a gestão do fósforo nos solos Portugueses focando os aspectos da dinâmica do fósforo no solo, da avaliação do risco de transferência de fósforo do solo para as águas superficiais, águas de escoamento superficial ou águas de drenagem interna e indicação de valores limite de fósforo no solo com vista a uma adequada gestão agronómica e ambiental. Por último apresentou-se um anota final sobre as perspectivas na gestão do fósforo.
A obra é constituída pelos resumos das comunicações apresentadas pelos docentes da Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Castelo Branco e são referentes aos projetos de investigação nos quais estão envolvidos.
Esta publicação reúne os resumos das comunicações apresentadas no IV Encontro de Sistemas de Informação Geográfica, sob a forma de comunicações orais e pósteres e inclui, ainda, o programa científico do encontro.
O 1.º Seminário Raiano de Combate à Desertificação, realizado em Castelo Branco, em 20 e 21 de Janeiro de 2011, com o patrocínio dos Ministérios da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas de Portugal, do Ministério do Ambiente e do Meio Rural e Marinho de Espanha e do Conselheiro de Agricultura e Desenvolvimento Rural da Junta da Extremadura, focalizou-se nas problemáticas do Despovoamento e do Abandono Rural. Relevou-se neste Seminário a necessidade de encontrar e construir soluções para combate à desertificação e síndromas associados nas zonas raianas, que tenham em conta as pessoas e os valores naturais e culturais presentes nestes territórios e que, atendendo às novas realidades emergentes, recorram a soluções criativas e pragmáticas. Destacou-se também a necessidade de se envolverem e terem em conta as vontades expressas das populações locais e das imprescindíveis convergências para a ação de todas as instituições e agentes implicados, com fortalecimento das redes representativas. Assim, em termos de compromissos para o futuro, o 1.º Seminário integrou nas principais propostas de linhas de ação para a Raia, que passam antes do mais pela consolidação de processos existentes e/ou o desenvolvimento de novas intervenções complementares conjuntas que se refletem no combate à desertificação e ao despovoamento, designadamente os referentes aos programas comuns transfronteiriços de (i) combate aos incêndios florestais, (ii) prevenção e combate à degradação dos montados, (iii) gestão sustentável das redes de regadios públicos e (iv) intervenções coordenadas das Redes Rurais e ADLs/ GALs de um e outro lado da fronteira, questões que no global devem ser objecto de acompanhamento prioritário e concertado das redes de investigação científica ibéricas. O 2.º Seminário Raiano de Combate à Desertificação, que agora se promove, conta de novo com o apoio e empenho das instituições públicas dos dois países Ibéricos. Embora aconteça num tempo particular de crise e do aprofundar de mudanças, também do emergir de novas oportunidades no Mundo Rural, em particular da Raia, procura-se retomar e reavaliar as condicionantes à realização das frentes de trabalho conjuntas antes acordadas. Neste Seminário, contudo, o foco centra-se no Papel do Planeamento para dar resposta às questões candentes, incluindo-se nas intervenções e debates a promover temas como o Estado da Populações, os Serviços do Ecossistema a reconsiderar, as Boas Práticas Rurais a promover, os desafios das Áreas Protegidas Transfronteiriças e as Redes de Agentes de Desenvolvimento, de Informação para Apoio à Decisão Regional e Local e de Investigação e Desenvolvimento, bem como a questão chave do Papel e das Intervenções das Autarquias. Matérias e propostas decorrentes que, em conjunto com as do 1.º Seminário, devem ser agora particularmente consideradas na preparação e na negociação dos novos Programas de Desenvolvimento Regional e Rural (2014/2020) em preparação, e não podem deixar de ser inscritas naqueles num coerente quadro comum de intervenções raianas. Quadro comum que deve também ser considerado e integrado no âmbito de um possível e mais alargado Programa Ibérico de Combate à Desertificação, iniciativa sub-regional que tem enquadramento no âmbito do Anexo IV (Região Mediterrânica) da respetiva Convenção.
Comunicação oral da qual só estão disponíveis o resumo e a apresentação.
Comunicação oral da qual só estão disponíveis o resumo e a apresentação.
Contém as comunicações apresentadas durante o Simpósio Nacional Biodiversidade e Apicultura, que decorreu em Castelo Branco em 17 de maio de 2013.
Condicionalismos da utilização agrícola de resíduos orgânicos. Emissões nacionais de gases com efeito de estufa e importância da atividade agrícola para as mesmas. Apresentação de resultados obtidos num ensaio de campo efetuado com o objetivo de quantificar as emissões de N2O, CH4 e CO2, quando da utilização de subprodutos orgânicos na fertilização de culturas.
Estima-se que dois em cada três lares portugueses tenham um animal de estimação. Predominam cães, gatos, canários e psitacídeos. No entanto, lagomorfos e roedores de companhia têm vindo a contribuir cada vez mais para aqueles números. Pela importância que os novos animais de companhia têm a nível mundial, vários trabalhos têm sido desenvolvidos com o objectivo de conhecer melhor as suas necessidades nutricionais. Pretende- -se aumentar o seu bem-estar e a sua longevidade. Na primeira parte deste trabalho refere-se a importância da nutrição e alimentação e apresentam-se algumas características fisiológicas e reprodutivas de coelhos anões, porquinhos-da-índia hamsters e chinchilas. Na segunda parte do trabalho apresentam-se os cuidados a ter com a alimentação destes animais, como forma de minimizar a ocorrência de problemas de urolitíase, de insuficiência de Vitamina C, de obesidade e de crescimento anormal dos dentes. Na terceira e última parte referem-se aspectos relativos à produção de misturas de alimentos cujas formulações foram elaboradas a pedido das empresas de “pet food” MESKLIFLOWER e Japan, Pet and Drugs Ltd.
Foram apresentados os estudos desenvolvidos no âmbito do projeto “Avaliação do impacte de fogos florestais nos recursos hídricos subterrâneos” (POCI/AGR/59180/2004), designadamente: (1) caracterização e análise do coberto vegetal lenhoso e o seu contributo para a produção de cinzas resultantes de incêndios florestais; (2) estudos relativos à caracterização dos solos, águas e cinzas da combustão de matéria vegetal das áreas estudadas, da biomassa e o potencial de transferência de espécies químicas a partir das cinzas, tanto para os solos como para as águas; (3) estudos relativos à afectação dos fogos na componente qualitativa do ciclo hidrológico; (4) aplicação dos conhecimentos adquiridos a um caso de estudo: a bacia do rio Zêzere; (5) considerações relativas às estratégias de prevenção e mitigação dos impactos dos fogos sobre os solos e recursos hídricos.
Recolha e registo de dados efetuada por João Nunes.