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O autor aborda a questão da infância pobre, marginalizada, abandonada e delinquente, centralizando-se nas suas imagens e/ou representações e, consequentemente, da sua ‘não educação’ (aspecto material). Trata-se de uma temática que se insere na história da infância inadaptada (vertente cronológica), na história da criança (vertente categorial), na história da assistência educativa (vertente pedagógica) e na etnografia da infância marginalizada (vertente antropológica e sociológica). A partir dessas imagens será possível estruturar as suas histórias de vida, o seu quotidiano, as suas aprendizagens, os seus percursos, etc. Metodologicamente seleccionaram- se alguns textos (discursos e narrações numa perspectiva educativa e cultural) de periódicos (jornais e revistas) e de literatura infantil, que deram um conhecimento dessa infância e da prática do seu abandono e marginalização.
Os Objectivos da investigação foram: (1) descrever a situação da formação em Educação Física e Desporto em 1974: (2) descrever a evolução dessa formação até à actualidade. Esta investigação consistiu numa análise histórica, tendo por base uma revisão documental e bibliográfica. As datas escolhidas obedecem ao seguinte critério: (1) necessidade de garantir um relativo distanciamento temporal aos dados em estudo e simultaneamente um marco de referência por todo o conjunto de alterações que a Revolução de 1974 acarretou na sociedade portuguesa, em geral, e nos programas de formação de professores para a matéria, em particular (data inicial): (2) necessidade do estudo evolutivo sobre o tema (data final). Na organização dos dados utilizámos uma seriação cronológica. Pretende-se emitir um juízo o mais certeiro possível do estado da Formação de Professores de Educação Física e Desporto através das disposições legais, concebidas como fontes reguladoras da actividade humana e, portanto, do marco jurídico do sistema educativo português. Outras implicações sugeridas pela presente investigação só poderão ser explicadas em função de prolongamentos de investigações a realizar. O presente estudo é uma actualização de um outro apresentado em 2000 ao XVIII Congresso Nacional de Educación física, realizado em Ciudad Real.
Iremos analisar historicamente a evolução da I-A, incidindo-a posteriormente naqueles indicadores educativos necessários à implementação desse instrumento de investigação na prática educativa, dos professores com algum tempo de exercício profissional. Um dos problemas educativos actuais, mas preocupante da nossa sociedade educativa é o aperfeiçoamento técnico ou prático do novo perfil do professor para o séc. XXI. Passámos das exigências de escolaridade obrigatória e de educação integral para indicadores de qualidade de ensino e de educação que directamente atinge a qualidade de vida dos indivíduos e as respectivas mudanças sociais. Neste estudo reflectiremos da necessidade de formação constante dos professores, de modo a encarar os desafios e os avanços da sociedade e dos saberes científicos-tecnológicos, numa nova perspectiva da educação que fomente mais a comunicação e desenvolvimento da pessoa, do “profissional” da educação e da sociedade. Educar hoje para a sociedade do amanhã. Daí, no marco da Lei de Bases do sistema Educativo de 1986, os professores deverem formar-se em estratégias diversificadas, exigindo-se nessa sua formação contínua descentralizada á “Investigação-Acção” um dos meios essenciais a esse aperfeiçoamento.
O autor apresenta uma visão prospectiva de algumas tendências prováveis, provenientes do actual diagnóstico da sociedade do conhecimento e da informação. Destacamos os desafios mais importantes que provavelmente afectarão o sistema educativo em geral e a educação das novas gerações em particular, já que educar é preparar hoje os homens do amanhã. Analisa, ainda, algumas questões da agenda educativa do séc. XXI, inserindo-as nos desafios imediatos, nos valores presentes na formação dos educandos, na inovação pedagógica do sistema educativo, na qualidade e avaliação dos professores, etc., frente aos reptos da sociedade. Propõem que os professores sejam mais polivalentes e autónomos, convertendo-se em autênticos profissionais da educação. Haverá no futuro uma aposta por um compromisso intelectual e prático por parte dos professores e, simultaneamente, uma maior união da inovação à escola (projectos escola).
Dissertação apresentada com vista à realização de Provas Públicas para a categoria de professor adjunto na área científica de Educação Física / Actividades Rítmicas
A estabilidade dos comportamentos de ensino é conhecida pela importância que assume no domínio da formação inicial, em exercício e contínua dos professores, principalmente no que se refere aos processos de modificação comportamental com vista à eficácia do ensino. A pesquisa orientou-se no sentido de procurar conhecer a variabilidade dos comportamentos de ensino do professor de Educação Física ao longo das suas aulas e também em função da leccionação de modalidades desportivas diferentes em dois professores, um do Ensino Básico e outro do Ensino Secundário. Os resultados apontam, de um modo geral, a existência de uma variabilidade assinalável na maioria das categorias comportamentais utilizadas, independentemente das modalidades desportivas leccionadas. Consequentemente, quaisquer que sejam a ou as modalidades ensinadas, parece não ser aconselhável a observação de um número reduzido de aulas a um professor, sob pena de poder ser efectuada uma apreciação incorrecta dos seus comportamentos de ensino. As diferenças observadas nos dois professores em relação às categorias de algumas dimensões comportamentais parecem reforçar a ideia da necessidade de implementar uma formação de professores diferenciada de acordo com o nível de ensino onde irão leccionar.
Nos últimos anos o fluxo e refluxo de propostas de soluções, de reajustamentos e de renovações pedagógicas, têm mantido a indefinição sobre a necessidade de uma profunda estruturação do sistema educativo português. Exige-se uma política da educação que garanta as medidas educativas de alteração ou de redefinição do sistema, acompanhadas com uma melhor qualificação formativa e uma melhor utilização de recursos que as possam sustentar. O autor reflecte sobre dois pontos essenciais: o primeiro relacionado com a análise ao descontentamento da evolução organizacional do sistema de ensino e, em particular, com as problemáticas referentes ao ensino superior: o segundo ponto será uma reflexão sobre a Lei de Bases, aprofundando alguns aspectos que nos merecem atenção entre a Proposta do Governo e as propostas dos partidos maioritários da oposição.
A sociedade (pós-moderna) exige mudanças educativas compatíveis com novas necessidades humanas. O autor examina alguns aspectos relativos à educação cívica relacionando-a com os direitos humanos e a educação para a cidadania, destacando o papel da autonomia e da participação responsável dos cidadãos na vida social. Cabe à escola um papel importante na formação dos futuros cidadãos, integrando ao nível curricular e não curricular, conteúdos e actividades relacionadas com a educação para os valores e educação ambiental, exigindo aos alunos que desenvolvam o sentido de respeito pelos outros e por eles próprios, tolerância com a diversidade e pluralidade (cultura, social), de modo a gerarem uma responsabilização e uma consciencialização ética dos seus actos cívicos.
Este texto incide sobre a temática da avaliação das aprendizagens matemáticas. A sua abordagem tem por base o contexto pedagógico-didáctico da resolução de problemas, onde apresentamos alguns instrumentos de avaliação que, ainda que não sejam de nossa autoria, merecem o nosso esforço de tradução para língua portuguesa para poderem chegar mais facilmente a todos os docentes que se interessem pelo tema da avaliação. Através de uma análise crítica de alguma da literatura sobre o assunto, o texto está estruturado com base nos seguintes tópicos: 1– Perspectivas actuais de ensino-aprendizagem da Matemática; 2- Conceptualização do conceito de avaliação; 3-Objecto da avaliação; 4- Instrumentos de avaliação e, 5- Avaliação e classificação.
Este texto pretende ser uma reflexão teórica sobre a implementação dos recursos audiovisuais no currículo. O seu conteúdo contempla uma primeira parte de introdução ao tema, salientando-se a relação da Escola com os recursos audiovisuais. De seguida apresenta uma abordagem sobre o tema Currículo e Tecnologia Educativa. Nesta secção abordaremos o conceito de currículo, o conceito de tecnologia educativa, a utilização do livro de texto na implementação do currículo e as razões que fundamentam a sua introdução no currículo. Uma terceira parte destinada à analise de alguns modelos curriculares que contemplam a integração do audiovisual. As duas fases seguintes do texto estão relacionadas com os professores. A primeira delas aborda o papel do professor perante os meios e a segunda aborda a formação de professores na temática do audiovisual. De seguida, o texto aborda a temática da organização escolar para que os audiovisuais possam ter o seu espaço de intervenção. Termina com a proposta de um possível modelo de integração do audiovisual no currículo.
Este texto pretende ser o resultado de uma reflexão teórica acerca da Internet e pretende evidenciar algumas das potencialidades pedagógicas. Para tal, após uma breve descrição histórica da Internet, analisaremos alguns dos serviços disponíveis na Rede, como sejam a possibilidade de se pesquisar informação, o correio electrónico, os grupos de discussão e a conversação em tempo real. Por fim apresentaremos a análise de alguns livros que enfatizam algumas das potencialidades da Internet, bem como alguns sites que podem ser utilizados com fins pedagógicos.
Tal como o título indica, o presente trabalho tem como objectivo primordial o de salientar as analogias que se estabelecem entre campos, por vezes aparentemente tão díspares, como o universo científico - os estudos sobre a natureza e a propagação da luz, no caso vertente – e o contexto artístico, englobando este formas de expressão diversificadas, como a literária, a plástica ou a musical. São, por conseguinte, finalidades da nossa análise: perspectivar distintas concepções do real: a preconizada pela Ciência e a realizada pela Arte; verificar a coexistência de duas atitudes aparentemente opostas, na Literatura do Séc. XIX – a busca de objectividade e o culto do subjectivismo -, como consequência do progresso científico; inferir como precursores do Impressionismo plástico Gustave Flaubert e Charles Baudelaire; concluir acerca da influência cultural europeia sobre a produção literária portuguesa de Oitocentos.
Os sistemas educativos europeus, em plena ampliação e sob o signo da globalização, da multiculturalidade e das políticas económicas de restrição financeira nas escolas, levam-nos a reflectir sobre os contributos pedagógico, as ideias psicossociais, as adaptações ou as correcções metodológicas necessárias que estiveram vigentes nas legislações anteriores. A heterogeneidade nas aulas apresenta-se como um problema no ensino, tendo em conta a diversificação das escolhas dos alunos e as respectivas diferenças individuais. O autor aborda quatro questões fulcrais: analisa a encruzilhada em que vive o ensino secundário no âmbito das reformas (na Europa), a questão das diferenças individuais dos alunos e a diversidade de escolhas a que têm acesso, e relança novos caminhos para o ensino secundário, perspectivando a qualidade da educação.
Em cada época surgem ideias pedagógicas, legislações, educadores e instituições destinadas a educar as crianças, que em certos momentos históricos foram tão esquecidas. A 1ª República (1910-1926) foi rica em ideias e normativas legislativas. Muitas delas ficaram no papel. O autor dá uma visão sintética da educação popular (instrução elementar), desde os finais da Monarquia até finais da 1ª República, abordando ainda, a criança na imprensa e literatura infantil nesse arco histórico. A evolução do ensino e da educação popular, antes e depois da implantação da República, tiveram consequências posteriores no ensino infantil e primário.
A educação não formal foi até agora pouco valorizada academicamente e ao nível escolar. Este estudo pretende oferecer um marco reflexivo, no âmbito pedagógico, sobre a educação não formal, sobre as aprendizagens não reguladas sobre a educação plural e aberta à não formalidade do currículo. É um facto que a escola deixou de ser espaço hegemónico da educação/formação, pois, as aprendizagens dos sujeitos são cada vez mais adquiridas em espaços partilhados e em modalidades diversificadas. Por isso, a educação não formal que esteve tão “marginalizada” da inclusão escolar, reúne praticas atractivas e motivadoras para os alunos, que devem ser articuladas ao nível do projecto educativo e/ou curricular ao nível do currículo formativo. O autor analisa o cenário da educação, da formação e da aprendizagem não regulada na sociedade do conhecimento ou da informação, em que o ensino transcende os limites tradicionais da escola, invadindo outros espaços e contextos educativos variados, as comunidades de aprendizagem, a cidade educativa na promoção de modalidades educativas interessantes à formação e à aquisição de competências, valores e atitudes nos educandos.
O presente texto visa reflectir as orientações curriculares para o ensino/aprendizagem da Matemática nos primeiros anos de escolaridade, nas duas últimas décadas. Em cada uma das etapas analisadas destaca-se a Importância da Tecnologia ao serviço da Educação.