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Introdução: As doenças cardiovasculares são um grande risco de mortalidade na população. O principal responsável por esta doença é a aterosclerose, que se deve a diferentes fatores de risco como a dislipidémia, a hipertensão arterial, a obesidade, a idade, o género, entre outros. Para diagnóstico e avaliação da aterosclerose existem exames como o Triplex Scan Cervical. O principal objetivo do estudo é estudar a doença ateromatosa em indivíduos com dislipidémia através do Triplex Scan Cervical. Métodos: A amostra inclui 569 indivíduos, que realizaram Triplex Scan Cervical em 2019, no Hospital do Espírito Santo, em Évora. Resultados: A média de idades dos indivíduos foi 78 anos. Os fatores de risco cardiovascular mais prevalentes foram a hipertensão arterial e a dislipidémia. Na relação entre dislipidemia e aumento da gravidade do grau de estenose foi comprovada significância estatística entre o fator de risco dislipidémia com o eixo carotídeo direito. No que concerne à significância estatística entre os fatores de risco cardiovascular e a presença de aterosclerose com maior grau de gravidade, apenas foi comprovada correlação com o fator idade. Discussão: Na amostra em estudo grande parte dos indivíduos apresentam diversos fatores de risco cardiovascular, sendo que a maior prevalência foi registada na hipertensão arterial e na dislipidémia, pois são existentes em mais de metade da população da amostra. Conclusão: Com o presente estudo é possível concluir que nesta amostra existe uma prevalência de diversos fatores de risco em indivíduos com valores de IIM acima da normalidade. O fator idade comprovou ser bastante influente na presença de aterosclerose. Dos indivíduos com dislipidémia mais de metade apresentam aterosclerose, na sua fase mais precoce.
Introdução: O tabaco (Nicotiana tabacum) é uma planta psicoativa, cuja principal substância química é a nicotina, a qual é extremamente viciante. Os fumadores apresentam o dobro do risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares comparativamente com os não fumadores. Ao nível do sistema cardiovascular, sendo a nicotina uma substância simpaticomimética, promove a libertação de catecolaminas, epinefrina e norepinefrina, ativadas pelo sistema nervoso simpático. Esta ativação do sistema nervoso simpático é responsável pelo aumento da frequência cardíaca (FC) e pressão arterial sistólica (PAS) e pressão arterial diastólica (PAD). O estudo tem como objetivo perceber se o consumo do tabaco tem um impacto agudo nos valores da PA e FC. Material e métodos: O presente estudo foi do tipo observacional, transversal e analítico. A amostra é constituída por 28 jovens adultos, de ambos os sexos, entre os 18 e 30 anos. A PA e FC foram avaliadas com recurso ao exame de diagnóstico de monitorização ambulatória da pressão arterial, Welch Allyn ABPM6100. A PA e FC foram avaliadas antes, durante e após o ato de fumar. Resultados: Registou-se um aumento significativo dos valores da PAS, PAD e FC, durante o ato de fumar, nos dois cigarros, com valores médios máximos (1º cigarro: PAS 133,21 mmHg, PAD 81,57 mmHg e FC 98,93 bpm; 2º cigarro: PAS 132,82 mmHg, PAD 78,89 mmHg e FC 92,46 bpm). Após o ato de fumar, verificou-se uma diminuição significativa da PA e FC aos 15 minutos de recuperação, com valores médios mínimos na 3ª avaliação (1º cigarro: PAS 126,43 mmHg, PAD 75,79 mmHg e FC 83,82 bpm; 2º cigarro: PAS 126,43 mmHg, PAD 76,14 mmHg e FC 83,79 bpm). Relativamente aos valores referentes ao momento antes de fumar cada cigarro, observou-se que a PAS, PAD foram superiores no 2º cigarro relativamente ao 1º cigarro. Discussão: Durante o ato de fumar, nos dois cigarros, verificaram-se diferenças significativas para a PAS, PAD e FC, quando comparados o momento antes de fumar com a 1ª avaliação no ato de fumar. A nicotina presente no cigarro promove a libertação de neurotransmissores, norepinefrina e epinefrina, ativados pelo sistema nervoso simpático, sendo responsável pelo aumento da PA e FC. Conclusão: O início do ato de fumar está associado a um aumento dos valores da PA e FC, diminuindo após fumar um cigarro.
Introdução: A hipertensão arterial é um fator de risco comum e relevante no desenvolvimento de diversas doenças cardiovasculares. A elevada prevalência desta patologia, associada a outras complicações, demonstra a importância da realização do presente estudo. Objetivo: Este estudo teve como principais objetivos, avaliar a pressão arterial da população de Castelo Branco, orientar os inquiridos hipertensos, alertar para os riscos desta patologia, determinar os fatores de risco mais prevalentes no distrito e determinar a percentagem de hipotensão ortostática. Métodos: Os participantes foram selecionados de forma aleatória por clusters. Para a recolha dos dados foram realizadas 3 avaliações de pressão arterial com o indivíduo sentado e, após 3 minutos, uma última em posição ortostática, os restantes dados foram obtidos através a aplicação de um questionário. Posteriormente os dados foram tratados e analisados estatisticamente recorrendo ao programa de análise estatística SPSS Statistics®, versão 25. Resultados: Amostra constituída por 1040 indivíduos adultos residentes no concelho de Castelo Branco, 55,3% do sexo feminino e 44,7% do masculino, A idade média dos indivíduos inquiridos foi de 55,52±16,80 anos, sendo que 60,4% tinha valores de índice de massa corporal acima dos 25kg/m2 e 57,7% afirmou ter hábitos de vida sedentários, sendo este o fator de risco mais prevalente no distrito. Foi encontrada uma prevalência de hipertensão arterial de 45,9%, sendo mais prevalente no sexo feminino (52,6%) e em idades compreendidas entre os 60 e os 69 anos de idade (30,6%). Determinou-se uma prevalência de 5,5% de hipotensão ortostática, pertencendo 50,9% ao sexo feminino. Discussão: O presente estudo apresenta resultados que corroboram com os encontrados em investigações do mesmo âmbito, sendo que na primeira fase do estudo PPABB, em Castelo Branco, foram encontradas prevalências de hipertensão arterial de 46,1%, na região centro do país, segundo o estudo PAP, de 45,8% e em Portugal, em 2019, foi registada uma percentagem de 43,1% de indivíduos hipertensos. Conclusão: As prevalências de hipertensão arterial e de hipotensão ortostática presentes no concelho de Castelo Branco devem ser valorizadas, uma vez que representam importantes fatores de risco de morbimortalidade por doença cardiovascular.
Introdução: A hipotensão ortostática é caraterizada como uma condição clínica que afeta maioritariamente a população sénior e manifesta-se pela queda dos valores da pressão arterial após a passagem à ortostasia. Esta condição é ainda associada a um alto risco de mortalidade e morbilidade. Objetivos: Verificar se a sintomatologia após ortostatismo está associada à presença de hipotensão ortostática, bem como identificar indivíduos com hipotensão ortostática. Adicionalmente, perceber se existe relação entre a hipotensão ortostática e comorbilidades/terapêutica medicamentosa. Métodos: Trata-se de um estudo analítico, transversal e observacional, cuja amostra é constituída por 95 indivíduos, dos quais 73,7% pertencem ao sexo feminino e 26,3% ao sexo masculino, com idades entre os 65 e os 99 anos. A recolha de dados ocorreu durante o mês de abril. Era efetuada uma avaliação da pressão arterial em decúbito, e duas após o 1º e o 3º minuto de ortostasia. Foi também realizado um questionário acerca de fatores de risco cérebro e cardiovasculares e acerca de antecedentes pessoais de doença cardíaca e acidente vascular cerebral. Resultados: A prevalência de hipotensão ortostática encontrada foi de 5,3%, dos quais 4,2% eram do sexo feminino e 1,1% do sexo masculino. A classe de idades que apresentou uma prevalência mais elevada foi a classe dos 85 aos 94 anos (3,2%). Os fatores de risco cardiovasculares mais frequentemente encontrados foram a hipertensão arterial e o sedentarismo, apresentando uma prevalência de 62,1% e 38,9% respetivamente. Discussão: Não foram encontradas significâncias estatísticas entre as variáveis avaliadas e a ocorrência de hipotensão ortostática, apesar de existir algum grau de associação entre a ocorrência de hipotensão ortostática e a presença de HTA (p=0,054) e idades mais avançadas (p=0,074). Conclusão: Verificou-se que a prevalência de hipotensão ortostática obtida se encontra abaixo da prevalência encontrada noutros estudos portugueses.