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Contém referências bibliográficas
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A utilização asséptica e acéfala das tecnologias da informação e da comunicação (Tic) no ensino e, mais propriamente na sala de aula, sem qualquer contextualização didáctico-pedagógica, pode vir a constituir o maior desperdício de investimento que, nas últimas duas décadas, os sistemas educativos europeus proporcionaram às escolas e aos professores. No artigo aborda-se a relação entre Educação, TIC e Média reclamando que o trabalho com as duas últimas “só deveria ocorrer num contexto pedagógico de ensino ou de aprendizagem”, o que implica uma formação inicial e contínua de professores “gratuita e sistemática”. Esse será o caminho para atingir uma “sábia visão pedagógica” que tem em conta as teorias da aprendizagem, os efeitos (positivos e negativos) da globalização, bem como o carácter efémero e sincrético da informação e do conhecimento. A inserção efectiva das TIC e dos Media em contexto pedagógico aponta para uma necessária mudança da escola, mais inclusiva, autónoma e aberta às exigências sociais, sob pena de perder o papel central que ainda ocupa na formação de cidadãos, seja ao nível dos conhecimentos seja dos valores. A escola é hoje uma instituição «glocal», o que a obriga a responder a um conjunto de desafios enumerados no artigo, desde o Pré-escolar ao Superior. A formação sistemática dos docentes é fulcral nestas propostas, pois as TIC facilitam o ensino, mas tal não significa uma relação directa com a melhoria das aprendizagens. Se hoje encontramos alunos High Tech numa escola de professores Low Tech, importa equilibrar essa balança, pois a aprendizagem não melhora com a «aprendizagem» copy/paste, mas sim com a «aprendizagem» que implica análise crítica e produção reflexiva de conhecimento. Urge por isso avançar no sentido de implementar “metodologias pedagógicas mais plásticas”, desenvolvidas por um “professor mais mediatizado” e recorrendo às TIC como “ferramentas mediadoras”.
Portugal é um dos países mais envelhecidos do mundo, com 153 idosos por cada 100 jovens, revelam as estatísticas oficiais. E o cenário vai agravar-se nas próximas décadas. As tecnologias têm um papel cada vez mais importante no modo como vivemos e nos relacionamos. Estima-se que cerca de 35% da população idosa, tanto em Portugal como no resto da Europa, não tenha qualquer competência digital. Esta limitação aumenta o sentimento de solidão e de isolamento deste segmento da população, assim como a dificuldade no acesso a informação e serviços, incluindo os serviços de saúde, a perda de autonomia e o aumento do sentimento de incapacidade e inadaptação à sociedade. É precisamente para contrariar este cenário que surge esta investigação de forma a apostar na melhoria das competências digitais através da aprendizagem das Tecnologias da Informação e da Comunicação (TIC) de modo a contribuir para a melhoria da qualidade de vida dos adultos mais velhos e maior adaptação à sociedade, o que se reveste de grande importância face ao aumento da esperança média de vida. Os resultados obtidos permitiram concluir que são necessárias estratégias educacionais eficazes que visem a promoção de acções de aprendizagem ao longo da vida e implementação de políticas sociais que permitam uma adequada inclusão digital e social.
O Relatório da ONU de 2019 vem reafirmar o que já há muito se antevia e se sentia no quer diz respeito às prospetivas associadas ao envelhecimento global da população mundial. Para o efeito, são analisadas e refletidas as tendências de envelhecimento global, regional e local e as respetivas consequências associadas aos conceitos de envelhecimento ativo e bem-sucedido. Dado que a presente sociedade é eminentemente digital são abordadas as valências que visam a infoinclusão da população mais envelhecida e que incluem a gerontecnologia, o desenho universal e a teoria para a aceitação da tecnologia. A apresentação dos conceitos, numa base crítica e reflexiva pretendem propor pistas e estratégias que visam a infoinclusão dos mais idosos de forma a proporcionar todas as condições para um melhor envelhecimento ativo e bem sucedido.
Sendo escassa a literatura sobre aprendizagens matemáticas em contextos não-formais, o Centro “Energia Viva de Montanha”, a instalar em Manteigas, na antiga fábrica do rio, apresentou-se-nos como uma oportunidade para conectar a Matemática com situações ligadas à vida e ao lazer de Montanha, de forma lúdica e amplificadora do currículo do ensino básico (6-10 anos). Neste enquadramento, e no âmbito dos temas em torno do qual se construirá o Centro - Montanha e Energia -, e das suas linhas de intervenção - Conhecer a Montanha, Expedição à Montanha, Viver a Montanha e Resgate na Montanha -, delineámos um projeto de investigação, a desenvolver no âmbito de um programa de doutoramento em Educação, que parte da seguinte questão-problema: Como potenciar aprendizagens de Matemática, numa perspetiva de conexões com outras áreas, através de atividades e recursos relacionados com as temáticas de um Centro de Ciências de Montanha? Neste artigo propomo-nos apresentar em linhas gerais o projeto de investigação, a desenvolver, apresentando, nomeadamente, os objetivos do estudo, o enquadramento teórico, as principais opções metodológicas e os principais resultados esperados.
Este livro reúne trinta artigos dos participantes no I Encontro em Património, Educação e Cultura (I EIPEC), organizado pelo Centro de Investigação em Património, Educação e Cultura (CIPEC) do Instituto Politécnico de Castelo Branco, que responderam ao desafio de partilhar resultados de investigação e de práticas profissionais nas áreas temáticas do evento.
A relevância do conceito, eminentemente emergente na contemporaneidade, mereceu-nos a atenção e a exigência da colaboração de especialistas nesta matéria. O ensaio que se segue documenta a visão e as pesquisas da Academia, percorrendo territórios ousados, perfeitamente identificados e de pertença dos tempos do presente e do futuro.