Search results

20 records were found.

Tese apresentada ao Instituto Superior de Agronomia da Universidade Técnica de Lisboa para obtenção do Grau de Doutor em Engenharia Agronómica.
Tese apresentada no Instituto Superior de Agronomia da Universidade Técnica de Lisboa para obtenção do Grau de Doutor em Engenharia Florestal.
Dissertação apresentada ao Instituto Superior de Agronomia da Universidade Técnica de Lisboa para obtenção do Grau de Mestre em Produção Vegetal.
A mosca-da-cereja (Rhagoletis cerasi L.), considerado o principal fitófago da cerejeira na Europa, atinge na região da Cova da Beira (Portugal) níveis de infestação dos frutos de 7%-8%, nas cultivares semi-tardias e tardias. Neste trabalho elaboraram-se as curvas de voo de R.cerasi, de 1988 a 1990, em cinco pomares da Cova da Beira, situados a cotas de altitude entre 520 m e 725 m. Os voos mais temporões iniciaram-se no princípio de Maio, embora as primeiras larvas só fossem detectadas a 1 de Junho. A armadilha mais sensível para a captura de adultos foi a armadilha Rebell e por isso devera ser a indicada para os estudos de monitorização da mosca-da-cereja. Com a utilização do insecticida dimetoato devera ser feita só uma ou nenhuma intervenção, consoante apareçam ou não, 15 dias antes da colheita, adultos nas armadilhas Rebell. As armadilhas deverão ser colocadas nas árvores a partir de 15 de Abril. Durante três anos (1988-1990) foi realizada uma prospecção de ácaros, presentes nas folhas. Dentro do grupo de fitófagos, foi muito frequente a presença de Brevipalpus pulcher Can. & Fanz. e de eriofideos, principalmente Rhinotergum cerasifoliae Petanovic que foi reconhecido pela primeira vez para Portugal. Salienta-se, também, o número bastante elevado de ácaros predadores (Amblyseius spp.) e de indiferentes (micetófagos e saprófagos), como o Orthotydeus californicus Banks.
Por razões de ordem exclusivamente económica, os sistemas de poda curta têm sido largamente adoptados em Portugal sem um prévio estudo dos hábitos de frutificação das castas e do seu comportamento face aos referidos sistemas. Neste sentido, foi efectuado o estudo dos hábitos de frutificação de quatro castas da região da Beira Interior, com o objectivo principal de as caracterizar quanto à sua aptidão aos sistemas de poda curta. O ensaio foi instalado numa parcela da vinha da Qtª dos Lamaçais (INIA), num sistema de blocos casualizados com duas videiras por bloco e nove blocos por casta. Em cada videira foram deixados vinte gomos. Os resultados obtidos quanto aos índices de abrolhamento, fertilidade potencial, fertilidade prática e produtividade, bem como os obtidos por forçagem dos gomos em estufa, levam a concluir que as 4 castas apresentam comportamentos distintos, sendo a casta Marufo a que se adapta mais facilmente à poda curta. Das restantes, a casta Rufete é a que parece beneficiar mais com a poda longa, apesar duma elevada fertilidade global, enquanto as castas Fonte Cal e Codo ou Síria necessitam mais estudos para se chegar a uma confirmação dos resultados do 2º ano, uma vez que nos dois anos do ensaio revelaram tendências alternadas. Da análise dos crescimentos e do peso da lenha de poda, verifica-se que, à partida, a poda curta induz um aumento do vigor dos lançamentos, mas tal não se verifica em relação ao vigor da cepa. Por outro lado, também se observou que tanto o vigor da cepa, como do sarmento, influenciam positivamente a fertilidade e o abrolhamento dos gomos.
No presente trabalho, pretendeu-se analisar a influência de alguns factores na micropropagação de material adulto, híbridos de Castanea sativa x C. crenata. Multiplicação: A concentração de BAP mostrou ser a principal responsável pela variabilidade registada, embora o tipo de resposta seja dependente do genótipo e do meio de cultura utilizados. As concentrações de 0.1 e 0.2 mgI-1 foram as que melhores resultados permitiram. As formulações nutritivas utilizadas foram, dos factores analisados, o que menor variabilidade induziu, sendo no entanto de grande importância a natureza e as razões existentes entre as substâncias fornecedoras de azoto inorgânico, surgindo como francamente favorável a utilização de sulfato de amónio em vez de nitrato, para além de baixas razões NH4+/NO3-. Enraizamento: Com taxas superiores a 80%, parece ser determinado pela concentração de AIB ou tempo de exposição, de acordo com a metodologia utilizada, independentemente da formulação nutritiva, que se apresenta como importante na modelação da morfologia do sistema radicular formado, onde a razão NH4+/NO3- se revelou importante, tendo ainda sido verificado diferenças interclonais. Transplante e aclimatação: Continua ainda a ser uma fase de elevada mortalidade, cerca de 50%, que poderá resultar da inadequação dos substratos e/ou condições de aclimatação, mas supomos que também do vigor fisiológico com que os rebentos regenerados in vitro se apresentam para, e durante, a fase de enraizamento. Pensamos que será possível, a curto prazo, optimizar as condições estudadas e, como tal, utilizar estas técnicas na multiplicação vegetativa do castanheiro.
Neste trabalho procurou-se avaliar a resistência ao frio dos microtúbulos corticais em diferentes variedades e populações de centeio (Secale cereale L.). Para tal as sementes de duas variedades oriundas da Alemanha, uma oriunda da Polónia e duas populações regionais de Portugal foram incubadas a 20ºC, 8ºC (1h, 4h e 24h) e 4ºC (1 h, 4h, 24h) e pela técnica de imunofluorescência foi visualizado o padrão de microtúbulos corticais. Verificou-se homogeneidade de comportamento intervarietal nas modalidades de 20ºC e 8ºC e 4ºC (1 h e 4h), mas na modalidade de 4ºC-24h o comportamento entre as variedades e/ou populações diferia significativamente entre si. A comparação do padrão de microtúbulos corticais e o comportamento morfológico em termos de crescimento radicular revelou existir correlação entre os dois parâmetros. Variedades com baixo crescimento radicular a 4ºC não apresentavam microtúbulos resistentes ao frio no final de 24h a 4°C, enquanto as populações e variedades que apresentavam maior crescimento radicular a baixas temperaturas ou curvas de crescimento radicular semelhantes a 8ºC e 4°C apresentavam microtúbulos resistentes ao frio no final de 24h a 4ºC.
O presente estudo foi realizado com o objectivo de quantificar as perdas de água por transpiração em dois povoamentos adultos de eucalipto (Eucalyptus globulus Labill) e de pinheiro bravo (Pinus pinaster Aiton). A estimativa destas perdas foi feita recorrendo a dois métodos distintos: o balanço de água no solo e a equação de Penman-Monteith. Para o eucalipto esta equação foi aplicada considerando o coberto representado, quer através de um modelo unilaminar, quer através de um modelo multilaminar. Os resultados obtidos indicam que, em qualquer dos povoamentos, a transpiração está sobretudo dependente da disponibilidade de água no solo, tendo-se verificado que a transpiração acumulada ao longo dos anos de 1992 e 93 é muito próxima do valor da precipitação efectiva no mesmo período. As taxas de transpiração no eucaliptal estimadas pelos modelos uni e multilaminar não revelaram diferenças significativas entre si pelo que se poderá aceitar que, em cobertos esparsos, como é o caso do eucaliptal, a transpiração pode ser adequadamente estimada através do modelo unilaminar. A realização de medições de condutância estomática revelou que ambas as espécies apresentam padrões de variação horária e sazonal que traduzem a capacidade destas espécies em controlarem eficazmente as perdas de água por transpiração, quer quando aumenta a secura do ar, quer quando se reduz a humidade no solo.
Este trabalho teve como objectivos definir um tratamento de rizogénese e avaliar os efeitos da disponibilidade luminosa durante a aclimatização, no sentido de maximizar a sobrevivência e desempenho das microplantas após o transplante. Estudaram-se dois métodos de indução rizogénica associados a dois métodos de expressão e desenvolvimento radicular. O escudo anatómico revelou que as raízes formadas ex vitro apresentavam um sistema vascular mais organizado e melhores conexões vasculares, o que permitiu uma elevada taxa de sobrevivência na aclimatização. A relação entre concentrações de auxinas e actividade peroxidásica no processo de indução radicular são discutidas, bem como o papel das diferentes auxinas endógenas e exógenas. A análise de crescimento, anatomia foliar, controlo na perda de água, fotossíntese e metabolismo do carbono foram investigados em plantas de castanheiro micropropagadas com raízes in vitro e ex vitro e aclimatizadas sob dois níveis de irradiância. O nível de irradiância mais elevado, combinado com as plantas com raízes ex vitro, permitiu um crescimento mais vigoroso, expresso pelo incremento na biomassa total, taxa de crescimento relativo, taxa líquida de assimilação e área foliar. A aclimatização provocou modificação nas características foliares e as novas folhas formadas apresentaram mesófilo mais diferenciado, mais tecidos vasculares e de suporte nas nervuras principais, reduzida frequência estomática e melhor controlo na perda de água. A concentração de pigmentos fotossintéticos foi mais elevada nas plantas aclimatizadas sob menor irradiância, mas com uma razão clorofila a/b menor quando comparadas com as plantas aclimatizadas sob maior irradiância. Estas, apresentaram acréscimos na taxa de fotossíntese aparente e capacidade fotossintética, melhor rendimento quântico e mais baixo ponto de compensação para a luz. As concentrações de hidratos de carbono solúveis, amido e proteínas foram mais elevadas nas plantas enraizadas ex vitro e aclimatizadas sob maior irradiância, o que revela uma normal capacidade fotoautotrófica para posterior crescimento no campo.
A tremocilha é uma espécie forrageira cultivada em Portugal, não só com a intenção de aproveitar o seu potencial melhorador dos solos, como também, e principalmente neste momento, para alimentação de gado, sobretudo ovino, em sistemas de exploração extensivos. Neste estudo pretendeu-se estudar as produções de matéria seca da tremocilha à floração, e em restolho. O solo utilizado nos vasos foi um solo litólico não húmico (Pg), ácido, pobre em manganês e medianamente provido em ferro, da região de Castelo Branco, a que se fez/não fez a aplicação individual e conjunta de ferro e manganês com/sem correcção da acidez do solo. Concluiu-se que a calagem reduziu a produção de matéria seca à floração mas aumentou-a na maturação. O ferro e o manganês adicionados afectaram favoravelmente a produção à floração mas prejudicaram-na à maturação. O manganês aplicado aumentou o seu teor nas plantas, contrariamente ao que sucedeu com o ferro. A calagem aumentou a disponibilidade de manganês, mas reduziu a sua absorção a níveis considerados de deficiência. A disponibilidade de ferro foi reduzida pela calagem mas a absorção foi favorecida. O ferro e o manganês aumentaram mutuamente a sua disponibilidade no solo mas tiveram efeitos antagónicos na respectiva absorção.
Neste trabalho pretendeu-se fazer a caracterização isoenzimática de algumas populações de Vigna unguiculata (L.) Walp. Estudaram-se amostras de 24 populações distribuídas por três subespécies (subspp): unguiculata, cylindrica e sesquipedalis. As amostras da subespécie (subsp.) unguiculata pertenciam às cultivares: "Amarelo", "Arroz", "Comum", "Gigante de Marialva" e "Cream". A obtenção dos padrões isoenzimáticos foi realizada por focagem isoeléctrica, tendo-se utilizado extractos de cotilédones e de tecidos vegetativos de plântulas com cerca de 15 dias. As análises comparativas foram conduzidas para os sistemas enzimáticos fosfatase ácida (ACP) e peroxidase (PRX). Em cotilédones foram detectadas apenas bandas de ACP. Em plântulas foram reveladas bandas de ACP para as orgãos raíz, caule e folha, mas no caso do sistema PRX detectámos actividade isoenzimática apenas em raízes. Os zimogramas de ACP de cotilédones não apresentaram bandas polimórficas; no caso da folha detectaram-se 10 bandas polimórficas correspondendo-lhes três diferentes padrões isoenzimáticos. Os zimogramas de PRX da raíz apresentavam 6 bandas polimórficas, mas dada a baixa frequência da maioria, apenas uma delas se apresenta com interesse nos estudos comparativos. Com base nos resultados obtidos, é possível fazer a distinção da subsp. sesquipedalis e da cultivar "arroz" da subsp. unguiculata relativamente às restantes populações estudadas. Verificou-se a existência de uma maior proximidade genética entre as subspp. unguiculata e cylindrica, relativamente à subsp. sesquipedalis.
Realizaram-se ensaios de enraizamento com estacas provenientes de jovens sobreiros, durante dois anos consecutivos. A aplicação de AIB à base da estaca melhorou a percentagem de enraizamento e a sobrevivência em relação à testemunha, na época de enraizamento de Abril. Na época de fins de Junho, já não se verificou a referida resposta positiva. Este tratamento não teve efeito no número de raízes formadas, por estaca enraizada, mas influenciou o comprimento da maior raiz, também por estaca enraizada, independentemente da época de enraizamento. A utilização de 0,1% ANA não provocou resultados diferentes da testemunha para qualquer dos parâmetros avaliados. O descasque na base da estaca aumentou a percentagem de enraizamento e a sobrevivência. Este tratamento, juntamente com a aplicação de 0,5% de AIB conduziu a percentagens de enraizamento superiores a 60%, ao fim de três meses de ensaio, na época de enraizamento de Abril. Quer a origem da estaca (topo ou base da planta) quer os tratamentos dos pés-mãe (colocação das plantas às escuras ou o escurecimento - uso de uma fita preta na base da futura estaca) não influenciaram a percentagem de enraizamento. A sobrevivência das estacas é comprometida na época de enraizamento de fins de Junho, pelo facto de entrarem em dormência. A aplicação de BAP às estacas enraizadas, em dormência, estimulou o abrolhamento de gomos axilares e não se observaram efeitos fitotóxicos. Realizaram-se cortes histológicos na base de estacas sujeitas ao tratamento de escurecimento (com ou sem aplicação de AIB na banda preta). No dia 0 observaram-se diferenças na estrutura devidas a esse tratamento especialmente ao nível da periderme e do xilema. Até ao dia 20 as diferenças estruturais das estacas submetidas ao tratamento de escurecimento foram-se acentuando com perda de coerência e aparecimento, por vezes abundante, de callus. Em geral as modificações surgiam na zona do nó e só depois na zona do entrenó. A aplicação de AIB à base da estaca antes de esta ser posta a enraizar não conduziu a diferenças tão evidentes como o tratamento de escurecimento.
Quatro anos de cultura do coentro em Castelo Branco permitiram concluir que a data de sementeira que melhor resultou em termos de precocidade e produção de raízes, folhas e frutos, foi a registada em finais de Fevereiro, obtendo-se produções médias por planta de 4g de peso seco de raízes, 9g de peso seco de folhas e 9g de peso seco de frutos. Simultaneamente, estudou-se a presença nesta espécie de certas substâncias com acção pesticida. Com efeito, actualmente, a utilização crescente do pesticidas coloca graves problemas de natureza ecológica, sendo necessário encontrar meios de protecção alternativos mais seguros que os convencionais. A pesquisa deste tipo de substâncias de origem vegetal efectuou-se realizando testes sobre a sua acção no crescimento do micélio de fungos imperfeitos. Duas situações foram analisadas: ensaios no escuro ou sob o efeito da radiação luminosa na forma do visível. A segunda situação permitiu identificar compostos cuja acção resulta da activação pela luz (compostos fototóxicos). Assim efectuou-se a separação, selecção e identificação deste novo tipo de compostos tóxicos isolados de raízes, folhas e frutos. Das folhas obteve-se a isocumarina designada por coriandrina, com uma acção fototóxica apreciável a partir de 0,35µg/mm2, nos testes em placas de sílica-gel de 0,5 mm de espessura. Das raízes extraíram-se três compostos com actividade biológica em extracto bruto e só dois (F e B), quando purificados, continuaram com actividade fungicida. Em testes realizados em placas de sílica-gel com 0,5mm de espessura o composto F, possuindo um anel aromático com longas cadeias ramificadas e um grupo éster exibiu actividade a níveis de 3µg/mm2 e o composto B não aromático, a níveis de 0,9µg/mm2. Dos frutos não foi isolado nenhum composto com actividade fungicida. A optimização dos resultados obtidos com a coriandrina através de modificações estruturais será, a curto prazo, um aspecto, de grande importância para novos fotopesticidas. Estudos estes que poderão também abranger áreas em que se tente evitar a aquisição de resistências por parte dos fungos fitopatogénicos. Finalmente, a total identificação dos compostos das raízes, impossibilitada pela escassez de tempo efectivo deste trabalho, será um outro aspecto a destacar nesta área.
Dissertação apresentada ao Instituto Suprior de Agronomia da Universidade Técnica de Lisboa para obtenção do Grau de Mestre em Nutrição Vegetal, Fertilidade dos Solos e Fertilização.
Dissertação apresentada ao Instituto Superior de Agronomia da Universidade Técnica de Lisboa para obtenção do Grau de Mestre em Protecção Integrada.
Dissertação de Mestrado apresentada ao Instituto Superior de Agronomia da Universidade Técnica de Lisboa para obtenção do Grau de Mestre em Economia Agrária e Sociologia Rural.
Dissertação apresentada ao Instituto Superior de Agronomia - UTL, para obtenção do Grau de Mestre em Engenharia da Rega e dos Recursos Agrícolas.
Dissertação apresentada ao Instituto Superior de Agronomia da Universidade Técnica de Lisboa para obtenção do Grau de Mestre em Produção Vegetal.