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Os projectos de rega têm sido orientados prioritariamente para a construção das estruturas de armazenamento, transporte e distribuição de água. Em resultado do insucesso de muitos destes empreendimentos quanto ao cumprimento dos objectivos de produção programados, o conceito de projecto de rega tem evoluído nos últimos anos, tendo vindo a ser-lhe atribuídos novos componentes estruturais e institucionais. Para o melhor conhecimento das suas interrelações têm sido desenvolvidos programas de monitorização e avaliação com carácter interdisciplinar. Nesta perspectiva desenvolveu-se uma análise comparativa a posteriori para um conjunto de onze perímetros de rega no país, seleccionados de acordo com a dimensão da área beneficiada e com o tempo de funcionamento. A recolha de dados para além dos disponíveis, incluiu a elaboração de um questionário, dirigido às organizações de gestão dos perímetros. A análise baseou-se fundamentalmente na utilização de um conjunto de indicadores numéricos caracterizadores do empreendimento e da sua gestão, que se definiram de acordo com os objectivos pretendidos. Com base nos valores obtidos para os indicadores apreciaram-se os objectivos de gestão: produtividade, gestão da água e gestão financeira. Os resultados obtidos permitem validar a metodologia empregue, embora se tenha mos¬trado também a necessidade de uma maior elaboração, só possível com o aumento do tipo de dados disponíveis, o que deve ser considerado como uma das prioridades na implementação de medidas para a melhoria da gestão dos perímetros regados.
O trabalho de investigação proposto pretende desenvolver um corpo metodológico que, baseado em índices de qualidade e/ou recuperação, sintetize as diversas características que condicionam o valor in situ das rochas ornamentais (e industriais), permitindo, local e regionalmente, definir zonas de elevada favorabilidade para a produção daqueles materiais. A colheita e o registo da informação em diferentes suportes e a diferentes escalas resultou de um trabalho de campo efectuado em diferentes pedreiras de mármores, xistos e ardósias. Procedeu-se numa primeira fase, à observação, quantificação e codificação das características condicionantes da qualidade da pedra como material de construção e/ou como material ornamental, com particular relevo para a caracterização da fracturação. O desenvolvimento da metodologia para construção de variáveis de síntese (índices) foi, numa segunda fase, implementado recorrendo a métodos da Estatística Multivariada e da Geoestatística. A flexibilidade do método permite o ajuste interactivo de pesos a afectar cada atributo, de acordo com os objectivos de validação perante as oscilações constantes que se verificam no mercado. O mapeamento regional do índice de recuperação para as pedreiras de mármore da região de Vila-Viçosa, integrando informação regional, foi, na última fase, implementado recorrendo à aplicação de metodologias Geoestatísticas como a Krigagem com Deriva Externa e Soft Kriging.
Dissertação apresentada ao Instituto Superior Técnico UTL, para obtenção do Grau de Mestre em matemática Aplicada.
Dissertação apresentada ao Instituto Superior Técnico da Universidade Técnica de Lisboa para obtenção do Grau de Mestre em Engenharia Mecânica
Neste trabalho propusemo-nos responder às seguintes questões. Qual o papel que a capacidade de dispersão de uma espécie tem para a sua persistência numa paisagem atravessada por estradas? É possível encontrar um modelo de aproximação á média do modelo de Skellam em paisagens fragmentadas fonte-sumidouro? Usando o modelo de Skellam, o que é mais determinante para a persistência de uma espécie em paisagens fragmentadas fonte-sumidouro, a perda de habitat ou a fragmentação? Qual o papel que a capacidade de dispersão de uma espécie tem na persistência de uma espécie em paisagens fragmentadas fonte-sumidouro quando há perturbações estocásticas. Concluímos que quanto maior for a taxa de dispersão de uma espécie, mais esta é vulnerável à existência de estradas. Desenvolvemos um modelo de aproximação à média do modelo de Skellam em paisagens fragmentadas. Concluímos que a proporção de habitat fonte necessária para a persistência de uma espécie é maior para paisagens sem auto-correlação espacial. Demonstramos que existe uma capacidade de dispersão intermédia que é óptima para a persistência da população. Nas paisagens continente-ilha há uma capacidade de dispersão intermédia que é muito negativa para a probabilidade de persistência da espécie nas ilhas e quanto maior for a capacidade de dispersão, maior é a probabilidade de persistência da espécie nas ilhas.
Dissertação de Mestrado em Engenharia Mecânica apresentada ao Instituto Superior Técnico da Universidade Técnica de Lisboa.