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Neste artigo discute-se o problema da leitura e da formação de leitores no ensino superior, no Brasil e em Portugal, sendo nosso objetivo perceber se estes estudantes são ainda leitores em construção. A metodologia para a discussão centrou-se nas investigações em torno da formação leitora desses estudantes, o que permitiu chegar a algumas conclusões afins: são fundamentais estudos de maior dimensão nessas áreas; é basilar que todos os docentes do ensino superior tomem consciência das dificuldades desses alunos na leitura/escrita/literacias académicas e que nas suas disciplinas possam dar um contributo para colmatar esses problemas; os alunos do ensino superior são ainda leitores em construção.
O artigo pretende apresentar uma contextualização relativa à dinâmica do processo de envelhecimento com uma reflexão acerca das suas diferentes valências. Tendo em consideração o aumento da esperança de vida, torna-se importante promover uma aprendizagem ao longo da vida ‘para’ e ‘com’ os cidadãos mais idosos. Neste âmbito, é realizada uma abordagem multidisciplinar onde se destaca a importância da gerontologia e da gerontagogia, num contexto de formação que se pretende ser mais ajustada às necessidades dos cidadãos mais idosos. Neste particular, de formação ao longo da vida, é dado um particular realce às Universidades da Terceira Idade a funcionar em Portugal, relativamente ao seu contributo educativo e, ao mesmo tempo, o seu contributo social. Atendendo ao facto de cada vez mais a presente sociedade do século XXI assentar em serviços e plataformas digitais, o artigo visa ainda promover uma reflexão crítica relativamente aos designados ‘nativos digitais’ e aos ‘imigrantes digitais’, no que respeita às respetivas competências digitais que lhes permitem exercer os seus direitos e os seus deveres como cidadãos. Neste novo contexto digital, torna-se importante incluir os cidadãos mais idosos no sentido de os capacitar para estes novos desafios proporcionando-lhes condições para que possam usufruir de um melhor e mais adequado envelhecimento.
O estudo e implementação de redes de sensores sem fios é um campo emergente da eletrônica que está muito interligado com a internet das coisas. Juntas essas duas tecnologias possibilitam a recolha e transmissão de dados em cenários ondes redes comuns não são adequadas. Entretanto, devido às limitações usuais que são impostas aos equipamentos usados, a conservação de energia se torna indispensável para a sua utilização. Por conta disso, foram criados diversos mecanismos para redução no consumo de energia, uma grande parte das quais passa pela implementação de novos protocolos MAC. Este artigo explica como podem ser feitas implementações desse tipo de protocolo em um simulador, o que permite que se avalie o seu desempenho sem os custos associados com estudos no mundo real. Para tanto, foram comparados os simuladores mais comuns usados neste campo de estudo e o OMNeT++ foi escolhido como o mais adequado. Depois disso foi feita uma demonstração prática de como implementar um protocolo MAC nesse simulador e os resultados da simulação foram analisados.
O artigo pretende fazer uma análise relativamente à forma como uma inclusão digital pode potenciar a inclusão social das pessoas mais idosas. De acordo com os dados recolhidos em diferentes países, as pessoas mais idosas têm um conhecimento muito básico ou inexistente no que diz respeito ao acesso e à utilização das Tecnologias da Informação e da Comunicação (TIC). A falta de familiarização e utilização das TIC em anteriores atividades profissionais ou em espaços de lazer, fazem com que as pessoas não as sintam fundamentais ou necessárias no seio das suas rotinas diárias. pelo facto de serem cidadãos infoexcluídos são, consequentemente, também cidadãos socialmente excluídos. Por isso, é pertinente e prioritário que se implementem medidas que visem a sua infoinclusão para que sejam socialmente incluídas de forma a que possam exercer, de pleno direito, a sua cidadania.
O estudo analisa historiograficamente as políticas educativas, sociais e assistenciais ao longo do Estado Novo salazarista e marcelismo (1930-1974). Pretendemos verificar o impacto das medidas de política assistencial e social e, ainda, as reformas educativas (discurso normativo) referentes ao ensino, como meios para se impor o desenvolvimento tecnocrático português e as suas consequências. A instauração de políticas e reformas de ensino (e de assistência social) tiveram muitas dificuldades de implementação, já que as reformas eram mais de origem urbana e refletiam essa mentalidade, sendo muitas vezes inadequadas ou incompatíveis ao meio rural. O autor trata em dois pontos essa análise historiográfica, dando uma contextualização da sociedade portuguesa em nível político, económico e de assistência social, antes e depois do Estado Novo, e, por fim, faz uma visão crítica da realidade educativa e do ensino nesse período histórico até a revolução de 1974.
O aumento da esperança de vida tem tido como consequência um gradual envelhecimento da sociedade, sendo os adultos idosos com 65 anos ou mais, aqueles que mais têm vindo a aumentar nos países mais desenvolvidos. Esta realidade fez com que exista um maior número de reformados que receberam a sua formação num contexto muito diferente do atual. Como é por demais evidente, o avanço das tecnologias digitais e suas aplicações, têm promovido alterações nas rotinas diárias dos cidadãos. No presente contexto, torna-se pertinente uma discussão crítica e reflexiva acerca do papel da aprendizagem ao longo da vida e dos requisitos para uma adequada capacitação digital no sentido de se providenciarem condições para uma mais ajustada inclusão social dos adultos idosos.