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Comunicação apresentada no 2.º Congresso do Ensino Superiro Politécnico que decorreu de 19 a 23 de Outubro de 1993 em Castelo Branco, no Instituto Politécnico.
A ESACB tem desde sempre tido uma preocupação constante em saber o destino profissional dos seus diplomados. Este tipo de informação, normalmente recolhida através de inquéritos postais, tem sempre um valor indicativo relativo a aspectos que se podem revestir de grande importância tanto para a direcção da Escola, como para os seus professores e alunos. Deste modo, o presente relatório assume-se mais como um instrumento de consulta, do que propriamente um trabalho de reflexão aprofundada, sem deixar contudo de conter informação que possa e deva requer tal reflexão por parte das diversas entidades às quais diz respeito. Aspectos metodológicos - Os dados que se apresentam são relativos à inserção profissional dos diplomados pela ESACB durante o período de julho de 1995 a julho de 1997. O inquérito foi enviado a todos os ex-alunos que se diplomaram durante o referido período, tendo-se obtido um taxa de resposta de 50% (Quadro 1). De salientar que esta taxa de resposta é bastante satisfatória atendendo à metodologia que se utilizou. Assim, parece-nos que os valores que se apresentam podem ser considerados com alguma segurança como indicadores a considerar nas reflexões que sob eles se possa desenvolver.
Os conhecimentos genéricos que viabilizam a utilização das Novas Tecnologias da Comunicação e Informação (NTIC) na formação dos alunos e técnicos, bem como as razões que justificam essa utilização, são de natureza transversal e como tal aplicáveis em praticamente todas as disciplinas. Não obstante, as disciplinas que leccionamos (Extensão Florestal, Extensão Rural, Desenvolvimento Rural e Sociologia do Ambiente), contemplam o recurso a metodologias que, na sua essência, se fundamentam no processo de comunicação entre investigadores, técnicos e agricultores. Por esta ordem de ideias, revela-se bastante oportuna a inclusão, nos planos curriculares destas disciplinas, do estudo das NTIC e das condições e implicações da sua utilização, se bem que este deva ser feito segundo diferentes abordagens e diferentes objectivos. Relativamente a estes, somos de opinião que não devemos enveredar pelo estudo de especificações técnicas das NTIC, no sentido de dar a conhecer como funcionam nem como se estruturam as redes e os protocolos utilizados. Os objectivos devem centrar-se na óptica do utilizador das NTIC, que para uma utilização eficiente, apenas deve ter conhecimento das suas potencialidades. Neste âmbito, deve-se privilegiar o ensino das suas vantagens e limitações bem como o processo de adopção das NTIC e consequentes implicações, nomeadamente no que respeita a sociedade em geral, ao mundo agrícola e ao mundo rural.
Actividade profissional dos diplomados pela Escola Superior Agrária de Castelo Branco.
A cultura da nogueira (Juglans regia L.) para exploração do fruto é uma prática de longa data em diversos países do mundo. As características organoléticas da noz que até aos nossos dias estavam na base do interesse comercial do fruto, enquanto elemento da dieta alimentar humana, têm vindo a ser alvo de um reconhecimento crescente nos últimos anos, por força do aumento da capacidade de análise dos constituintes do fruto bem como do conhecimento dos efeitos que estes podem exercer na saúde alimentar do Homem. Contribui ainda a favor da cultura da nogueira a grande diversidade de utilização dos seus produtos além da alimentação humana, designadamente na indústria farmacêutica, no fabrico de corantes, de licores e ainda na indústria da madeira e seus transformados.
De acordo com a OCDE (1983), “a riqueza de um país reside na qualidade e na formação dos seus homens e mulheres". É o mesmo que dizer que o futuro do nosso país depende largamente da eficácia do sistema educativo, da sua capacidade de se adaptar ao mundo moderno e das suas faculdades de inserção numa sociedade e numa economia em mudança. Os estudos de diagnóstico sobre a inserção profissional poderão contribuir para a solução de alguns problemas ou para o esclarecimento de algumas situações, como por exemplo: - o desemprego dos jovens; - a gestão e acompanhamento da passagem da escola para a vida activa e de todas as consequências depreendentes dos programas de formação; - a concepção de um ensino ou formação orientado para aumentar a produtividade do trabalho; - o fornecer de informações relativas à procura de mão de obra não disponível no mercado de trabalho, bem como explicar o funcionamento deste mercado; - a avaliação dos efeitos previsíveis que as inovações técnicas terão sobre o mercado de trabalho (OCDE, 1983). A dificuldade de fazer previsões de emprego por especializações ou qualificações é um facto que existe, não só pelo aspecto metodológico (não existindo metodologias que satisfaçam plenamente), mas também pelo facto de nos países industrializados a aceleração da mudança tecnológica afectar um grande número de empregos e modificar, por vezes de forma radical, as competências e qualificações requeridas (Bretrand, 1992). Para que o planificador da formação possa maximizar os investimentos, é-lhe necessário saber com precisão como é que este sistema de formação interage com o mercado de trabalho e o modo mediante o qual este absorve os que saem das escolas profissionais, escolas superiores, universidades, etc. Surge, assim, a necessidade de um diagnóstico, que se estruturará repartidamente por diversas áreas, nomeadamente, sobre a eficácia externa do sistema de formação (adaptação da formação às necessidades do mercado de trabalho) e sobre a necessidade de formação. Em termos conceituais, surge-nos aqui a necessidade de definir o que é o diagnóstico e quais as atitudes perante a sua execução. Segundo a Unesco (1987), "diagnóstico é, antes de mais, um conhecimento. Em matéria de planeamento é a investigação, a análise da natureza ou da causa dum problema ou duma situação". No seu estado final, o diagnóstico inclui igualmente a formulação dos resultados dessa análise, bem como a exposição de conclusões. O diagnóstico baseia-se na investigação e na análise, pelo que tem poucos pontos comuns com o julgamento, com a impressão pessoal, com a apreciação subjectiva ou com a opinião, por bem formada ou fundamentada que seja. A tomada de decisão requer, pois, uma abordagem mais científica e objectiva, susceptível de captar a realidade total na sua complexidade, de apreender ao mesmo tempo o conjunto dos elementos que entram em jogo numa dada situação e de pôr em evidência múltiplas interacções que se estabelecem entre estes elementos.
O sector florestal em Portugal Continental assume uma grande importância no meio agrário nacional uma vez que cerca de um terço do continente se encontra ocupado por floresta. A floresta deve ser entendida como um factor beneficiador da qualidade do ambiente, protector e melhorador dos solos em que se encontra implantada. Além destas virtudes que por serem difíceis de contabilizar são por vezes menosprezadas, a floresta é sem dúvida um factor de desenvolvimento económico pelos produtos que dela se extraem. Estes produtos através dos diversos ramos de actividade florestal contribuem para o desenvolvimento económico das regiões em particular e do país em geral. No entanto, a floresta portuguesa apresenta algumas particularidades que lhe são inerentes: a maior parte da floresta é privada e encontra-se fragmentada em propriedades de pequena dimensão, cujos donos, na sua maioria, se consideram descapitalizados e como tal pouco dispostos a intervir na floresta. É a estas características que normalmente é atribuída a responsabilidade do estado da floresta portuguesa, considerada subaproveitada, geradora de baixos rendimentos e desprovida de qualquer tipo de ordenamento (IF, 1994; DGF, 1992). Com a perspectiva de integração de Portugal na Comunidade Económica Europeia, foi definido para a fase de adesão o Programa Específico para o Desenvolvimento da Agricultura Portuguesa (PEDAP), o qual incluía um subprograma afecto à floresta, o Programa de Acção Florestal (PAF) cujo período de implementação decorreu entre 1987 e 1993. Posteriormente à implementação do PAF, surgiram novos programas decorrentes da aplicação de programas Comunitários (CEE 2080 e PAMAF), os quais estão ainda em fase de implementação.
O Ministério do Ambiente e da Transição Energética através do Despacho n.º 4237/2018 de 26 de abril de 2018 do Gabinete do Sr. Ministro do Ambiente, iniciou um processo de implementação de um modelo de intervenção nas áreas protegidas. É neste contexto que surge o Projeto Piloto para a Gestão Colaborativa do Parque Natural do Tejo Internacional. Trata-se de uma iniciativa inovadora que aposta numa nova forma de gestão – participativa e colaborativa - de uma área protegida, tal como definido na Estratégia Nacional da Conservação da Natureza e da Biodiversidade. Conta com a participação de sete parceiros: Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, Municípios de Castelo Branco, Idanha-a-Nova e Vila Velha de Ródão, Instituto Politécnico de Castelo Branco, Associação Empresarial da Beira Baixa e Quercus – Associação Nacional para a Conservação da Natureza.
A necessidade de defesa e valorização da Floresta Portuguesa, nas dimensões económica, ambiental e social, tem merecido a atenção das instituições responsáveis, originando a produção de legislação. O nível de cumprimento da legislação deve ser acompanhado e objeto de estudo no sentido de contribuir para o desenvolvimento da floresta sustentável. O relacionamento das pessoas com a legislação, o seu entendimento e cumprimento são fatores determinantes neste processo. Face ao número de processos de contraordenação, que tem vindo a ser instruídos nestes últimos anos, o trabalho tem como objetivo perceber as causas das contraordenações, assim como tentar encontrar formas de reduzir o seu número. Procedeu-se à análise de 366 processos de contraordenação na área do PBIS entre 2005 e 2009 relativas à legislação florestal: preservação do arvoredo (sobreiro, azinheira) - D.L. 169/2001; arborização com espécies de rápido crescimento - D.L. 175/1988; reposição do coberto vegetal após o incêndio - D.L 139/1988; defesa de pessoas e bens - D.L.124/2006. Apurámos que os infratores são os proprietários, sendo 78% do género masculino, residentes no local e, maioritariamente, com uma idade avançada. Os anos em que se verificaram mais infrações foram em 2006 e 2007. A infração mais frequente foi a de “não inscrição do ano de descortiçamento nos sobreiros”, sendo Castelo Branco o concelho mais representativo. Verificou-se que os proprietários utilizam formas expeditas de rentabilizar os terrenos, não cumprindo a legislação em vigor, alegando como principal causa o desconhecimento da mesma. Por outro lado, o estudo permite perceber a importância dos meios de acuação/fiscalização na sensibilização do proprietário.
Comunicação oral da qual só estão disponíveis o resumo e a apresentação.
Actividade profissional dos diplomados pela Escola Superior Agrária de Castelo Branco.
O sector florestal em Portugal Continental assume uma grande importância no meio agrário nacional uma vez que cerca de um terço do continente se encontra ocupado por floresta. A floresta deve ser entendida como um factor beneficiador da qualidade do ambiente e protector e melhorador dos solos em que se encontra implantada. Além destas vantagens que por serem difíceis de contabilizar são por vezes menosprezadas, a floresta é sem dúvida um factor de desenvolvimento económico pelos produtos que dela se extraem. Estes produtos através dos diversos ramos da fileira florestal contribuem para o desenvolvimento económico das regiões em particular e do país em geral. Contudo, a floresta portuguesa apresenta algumas particularidades que lhe são inerentes, a grande maior parte da floresta é privada e encontra-se fragmentada em propriedades de pequena dimensão, cujos donos .na sua maioria se consideram descapitalizados e como tal pouco dispostos a intervir na floresta. É a estas características que normalmente é atribuída a responsabilidade do estado da floresta portuguesa, considerada subaproveitada, com baixos rendimentos e isenta de qualquer tipo de ordenamento florestal (DGF, 1994; DGF, 1992). Com a perspectiva de integração de Portugal na Comunidade Económica Europeia, foi definida para a fase de adesão, o Programa Específico para o Desenvolvimento da Agricultura Portuguesa (PEDAP) o qual incluía um subprograma afecto à floresta, o Programa de Acção Florestal (PAF). Para o PAF foram definidas, de acordo com as diferentes regiões, as espécies a fomentar, as áreas disponíveis, o tipo de intervenção a desenvolver em áreas já florestadas e as frentes de trabalho prioritário tendo sido fixados os seguintes objectivos: - arborização de novas áreas e rearborização de áreas ardidas; - beneficiação de áreas florestais já existentes; - construção e ampliação da rede de infra-estruturas correspondentes (Teixeira, 1994). Uma vez terminado o PAF, (período de execução entre 1987 e 1993) importa tentar-se fazer a sua avaliação, não ficando apenas pelos números que foram divulgados pelo Instituto Florestal, admitindo ao mesmo tempo o sucesso do programa apresentado como resultados alcançados: - Aumento e melhoria da superfície florestal; - Criação de empregos e novas empresas no sector florestal prestação de serviços; - Contribuição para a prevenção e combate aos fogos florestais; - Contribuição para a melhoria da protecção ambiental. O objectivo deste trabalho reside na caracterização da forma como o PAF decorreu na Zona do Pinhal Sul e fazer algumas reflexões sobre as principais limitações encontradas durante a implementação dos projectos PAF. A Zona do Pinhal Sul é constituída pelas áreas dos conselhos de Sertã, Vila de Rei, Proença-a-Nova, Oleiros e Mação, abrangendo uma área de cerca 190.679 ha. O interesse do estudo reside fundamentalmente, no facto de a Zona do Pinhal constituir uma região com características específicas, dada ser a maior mancha contínua de pinhal da Europa e, no facto que através do conhecimento detalhado da informação sobre a forma como decorreu a implementação do PAF, poderá constituir-se uma base de reflexão que apoie a procura de soluções para os problemas encontrados. Podendo-se, assim, vir a conseguir melhor aproveitamento dos novos programas de intervenção na floresta que se irão implementar no futuro, como sejam nomeadamente o PDF e o Regulamento 2080/92. Dado que ainda há projectos em curso não é possível uma análise qualitativa e quantitativa sobre a implementação dos projectos na sua totalidade. Contudo, pensamos que a análise e a reflexão sobre os dados relativos à execução material e financeira, que é a única possível no momento, revelar-se-á de grande interesse de onde se podem extrair alguma aprendizagem da experiência com a implementação dos PAF, donde poderão ser retiradas algumas considerações que deverão merecer alguma atenção aquando da implementação de novos programas. Em termos metodológicos, este estudo baseia-se numa pesquisa documental a todos os projectos PAF aprovados e implementados na Zona do Pinhal. Assim, os dados que apresentamos sem referência à sua origem, reportam-se a valores por nós determinados no decurso da referida pesquisa.
Comunicação oral apresentada ao 7.º Congresso Nacional de Bibliotecários,Arquivistas e Documentalistas, no âmbito de um painel, coordenado pela Comissão Permanente do Grupo de Trabalho das Bibliotecas do Ensino Superior da BAD.
O sector florestal em Portugal continental assume uma grande importância no meio agrário nacional uma vez que cerca de um terço do continente se encontra ocupado por floresta. A floresta deve ser entendida como um factor beneficiador da qualidade do ambiente, protector e melhorador dos solos em que se encontra implantada. Além destas virtudes que, por serem difíceis de contabilizar são por vezes menosprezadas, a floresta é sem duvida um factor de desenvolvimento económico pelos produtos que dela se extraem. Estes produtos através dos diversos ramos da fileira florestal contribuem para o desenvolvimento económico das regiões em particular e do país em geral. Contudo, a floresta portuguesa apresenta algumas particularidades que lhe são inerentes, a maior parte da floresta é privada e encontra-se fragmentada em propriedades de pequena dimensão, cujos donos, na sua maioria, se consideram descapitalizados e como tal pouco dispostos a intervir na floresta. É a estas características que normalmente é atribuída a responsabilidade do estado da floresta portuguesa, considerada subaproveitada, baixos rendimentos e isenta de qualquer tipo de ordenamento (I F, 1994; DGF, 1992). Com a perspectiva de integração de Portugal na Comunidade Económica Europeia, foi definida para a fase de adesão o Programa Especifico para o Desenvolvimento da Agricultura Portuguesa (PEDAP) o qual incluía um subprograma afecto à floresta, o Programa de Acção Florestal (PAF). Para o PAF foram definidas, de acordo com as diferentes regiões, as espécies a fomentar, as áreas disponíveis, o tipo de intervenção a desenvolver em áreas já florestadas, e as frentes de trabalho prioritárias em que se fixaram os seguintes objectivos: - arborização de novas áreas e rearborização de áreas ardidas; - beneficiação de áreas florestais já existentes; - construção e ampliação da rede de infra-estruturas correspondentes (Teixeira, 1994). Uma vez terminado o PAF (período de execução entre 1987 e 1993), importa tentar avalia-lo, não ficando apenas pelos números que foram divulgados pelo Instituto Florestal. Aceitamos porém os resultados que o I F apresenta como base de sucesso do programa: - Aumento e melhoria da superfície florestal - Criação de empregos e novas empresas no sector florestal prestação de serviços - Contribuição para a prevenção e combate aos fogos florestais - Contribuição para a melhoria da protecção ambiental O objectivo deste trabalho reside na caracterização da forma como o PAF decorreu na Zona do Pinhal (Mapa 1) e fazer algumas reflexões sobre as principais limitações encontradas durante a implementação dos projectos PAF. A Zona do Pinhal Sul é constituída pelas áreas dos concelhos de Sertã, Vila de Rei, Proença-a-Nova, Oleiros e Mação, abrangendo uma área total de cerca 190 679 ha. O interesse do estudo reside fundamentalmente no facto de a Zona do Pinhal constituir uma região com características específicas, dado ser uma das maiores mancha contínua de Pinheiro Bravo da Europa, e no facto de que através do conhecimento detalhado da informação sobre a forma como decorreu a implementação do PAP, poderá constituir-se uma base de reflexão que apoie a procura de soluções para os problemas encontrados. Podendo-se, assim, vir a conseguir melhor aproveitamento dos novos programas de intervenção na floresta que se irão implementar no futuro, como sejam nomeadamente o PDF e o Regulamento 2080/92. Dado que ainda há projectos em curso (alguns em fase de execução e outros aguardando a resolução de problemas legais) não é possível uma análise qualitativa e quantitativa sobre a implementação dos projectos na sua totalidade. Contudo pensamos que a análise e a reflexão sobre os dados relativos à execução material e financeira, que é a única possível no momento, revelar-se-há de grande interesse, de onde se poderá extrair alguma aprendizagem e considerações da experiência com a implementação dos PAP, que deverão merecer alguma atenção aquando da implementação de novos programas Em termos metodológicos, a primeira parte deste estudo baseia-se numa pesquisa documental a todos os projectos PAF aprovados e implementados na Zona do Pinhal. Assim, os dados que apresentamos neste relatório sem referirmos a sua fonte, são dados que se reportam a valores por nós determinados no decurso da nossa investigação. A segunda parte do estudo, é constituída por um trabalho de campo. No refendo trabalho prevê-se a entrevista a todos os gestores dos projectos implementados na região. Mais detalhes sobre a metodologia utilizada serão apresentados no item 4.
Comunicação apresentada no III Simpósio Nacional de Olivicultura que decorreu em Castelo Branco, na Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Castelo Branco, de 29 a 31 de Outubro de 2003.
Guar (Cyamopsis tetragonoloba) is an annual and self-pollinated crop with a spring-summer cycle that belongs to Fabaceae family. Guar has been assuming increasing importance among agro-industrial crops due to the high galactomannan content of its seeds. Fifteen unbranched genotypes selected for a high-density planting and mechanical harvesting were evaluated for agronomic and yield traits. Ten morphological traits were studied for the analysis of variance, correlation, path coefficient analysis and principal components. The analysis of variance exhibited statistically significant differences among genotypes for all traits studied. The seed plant yield ranged from 13.5 to 25.0 g with mean 19.2 g. The highest significant positive correla tion was observed between seed plant yield and number of pods per plant (r=0.806). Likewise, the path coefficient analysis showed that the number of pods per plant (0.72) exerted significantly positive direct effect on seed yield per plant. The PCA showed three components with eigenvalues greater than one, which explained 80.7% of the total variation. Among the fifteen genotypes studied, CB06, CB09, CB12 and CB14 were the most promising for a high-density planting and mechanical harvesting. The information presented in this manuscript is useful in breeding and development of guar genotypes for high-density planting and mechanical harvesting in Mediterranean environment.
This article results from the analysis of the results of the Project for the Promotion and Valorization of the International Tagus Natural Park (PNTI), developed from the management model of the National Network of Protected Areas and implemented in 2017 from the pilot project for the collaborative management of the PNTI, involving multiple organizations of the territory. The aim was to develop a communication strategy appropriate to the PNTI and its territories, and it was found in the communication design discipline a strategic tool for the development of means and supports that could promote the dissemination, promotion and valorization of the territory, in harmony with the fundamental principles of nature conservation and biodiversity.
Trabalho elaborado pelo Centro de Estudos e Desenvolvimento Regional (CEDER) do Instituto Politécnico de Castelo Branco (IPCB), Coordenado pelo Prof. Celestino Morais de Almeida, sendo consultor o Prof. Domingos Santos, ambos docentes do IPCB
O Plano de Desenvolvimento Integrado do Município de Vila Velha de Ródão foi elaborado com o intuito de servir de suporte ao planeamento de acções de intervenção no território, conforme as indicações da Portaria n.º 1037/2009 de 11 de Setembro. Em territórios com as características biofísicas e socioeconómicas como as do Concelho em apreço, as orientações aceites para desenvolvimento e promoção da competitividade, passam por uma actuação conducente ao reforço da capacidade de competição do sector agrícola. Neste contexto, as infra-estruturas disponíveis assumem um papel crucial. Como tal, e com base no diagnóstico efectuado, as acessibilidades emergiram como área crítica a que urge atender no sentido de corrigir a situação. Por isso a proposta de intervenção que apresentamos é essencialmente focada na melhoria das acessibilidades às explorações agrícolas. Com esta infra-estruturação pretende-se potenciar a pequena e média empresarialidade agro-industrial, que constitui um sector preponderante na economia local, promovendo a sua modernização, diversificação e viabilização das actividades produtivas, com vista à melhoria do seu rendimento e prestação ambiental. Em função do diagnóstico formulado pela equipa técnica envolvida no estudo, com base em observação directa, auscultação de interlocutores de referência e análise de dados documentais e estatísticos, o desenho global da intervenção consubstancia-se num conjunto de beneficiações de caminhos que ao verificarem-se em muito potenciarão o desenvolvimento do território, assegurando as condições básicas necessárias à viabilização de investimentos relevantes do ponto de vista económico.
O Plano de Desenvolvimento Integrado do Município de Idanha-a-Nova foi elaborado com o intuito de servir de suporte ao planeamento de acções de intervenção no território, conforme as indicações da Portaria n.º 1037/2009 de 11 de Setembro. Em territórios com as características biofísicas e socioeconómicas como as do Concelho em apreço, as orientações aceites para desenvolvimento e promoção da competitividade, passam por uma actuação conducente ao reforço da capacidade de competição do sector agrícola. Neste contexto, as infra-estruturas disponíveis assumem um papel crucial. Como tal, e com base no diagnóstico efectuado, as acessibilidades emergiram como área crítica a que urge atender no sentido de corrigir a situação. Por isso a proposta de intervenção que apresentamos é essencialmente focada na melhoria das acessibilidades às explorações agrícolas, ampliação da rede eléctrica, construção de saneamento básico e de pontões. Com esta infra-estruturação pretende-se potenciar a pequena e média empresarialidade agroindustrial, que constitui um sector preponderante na economia local, promovendo a sua modernização, diversificação e viabilização das actividades produtivas, com vista à melhoria do seu rendimento e prestação ambiental.
Organic matter has an unquestionable important role in agriculture productivity due to its capacity to store water and nutrients, increase of the soil biodiversity and immobilize pollutants. Although fresh olive mill waste has phytotoxic properties, its compost can be used as a fertilizer. Mycorrhizal fungi can, potentially, increase crop productivity due to its relation with higher water and nutrients absorption by the roots. This work intended to evaluate the application of mycorrhizal fungi and composted olive mill waste on biomass production of ryegrass. The results showed that the olive mill waste compost could be used as an alternative source of fertiliser for ryegrass, but there must be a simultaneous application of inorganic nitrogen and phosphorus fertilizer. In that case, the application of mycrorrhizal fungi demonstrated to be able to improve ryegrass forage yield.
No âmbito do Programa de cooperação transfronteiriça INTERREG VA España –Portugal (POCTEP) 2014-2020, encontra-se em desenvolvimento o projeto INNOACE, que tem como um dos objetivos a avaliação de um novo sistema de fertilização que permita uma redução da utilização de adubos minerais. Na Escola Superior Agrária de Castelo Branco decorre um ensaio em vasos com azevém anual (Lolium multiflorum Lam.), com o objetivo de avaliar a eficácia de um sistema de fertilização com aplicação ao solo de compostado de resíduo de lagar de azeite e/ou adubos minerais, mas também incluindo microrganismos formadores de micorrizas. O solo utilizado é arenoso, pobre em MO e fósforo, ácido, e apresenta um teor médio em potássio assimilável. As 14 modalidades estabelecidas, com 4 repetições, compreendem o estudo da aplicação de 2 níveis de N (85N e 170N) através de compostado e/ou formas minerais e 3 de fósforo mineral (0P, 40P e 80P), com e sem a presença de fungos micorrízicos. Considerou-se ainda a não aplicação de qualquer fertilizante (Controlo) e a prática de uma adubação mineral convencional (170N + 80P). Os fungos micorrízicos foram aplicados ao solo na primeira rega, logo após a sementeira. Ao 1º corte do azevém observou-se que a aplicação de fungos micorrízicos resultou, globalmente, num aumento de produção (de 3% a 26% mais de MS). A modalidade com aplicação de 170 kg N ha-1 através do compostado mais 80 kg P ha-1 na forma mineral, com presença de fungos micorrízicos, originou a produção significativamente mais elevada.
As estratégias territoriais são importantes instrumentos de apoio ao desenvolvimento local; tendo por base os recursos endógenos próprios de cada território, identificam os eixos estratégicos de intervenção e os projetos considerados prioritários no suporte ao ciclo de desenvolvimento local. Território de baixa densidade, marcado pela recessão demográfica e pela ruralidade, o município de Proença-a-Nova enfrenta o desafio de criar fatores de atração que afirmem a sua identidade e potencialidades e que ajudem a atrair e fixar novos públicos. Proença-a-Nova assume-se como um território essencialmente rural onde a expressão da atividade florestal e agrícola é preponderante, muito por força das suas características morfológicas e climatológicas. Estas concorrem, ainda, indiretamente, para o elevado valor ambiental, paisagístico e até social que se reconhece ao território. Deste modo, o modelo de desenvolvimento local proposto, definido através de uma metodologia participativa, alicerça-se nas múltiplas vertentes dos recursos naturais como fatores chave da competitividade territorial do município: a vertente económica relacionada com a floresta de produção e a agricultura orientada para o mercado; a vertente ambiental relacionada com a sustentabilidade dos ecossistemas e dos abundantes recursos hídricos existentes; a vertente desportiva e turística relacionada com os desportos em natureza, aproveitando os recursos já existentes (aeródromo das Moitas, via ferrata, percursos trail e BTT) e a vertente cultural ligada ao projeto em curso “Museu da Paisagem”. Nesta comunicação far-se-á a caracterização do território e a apresentação do modelo de desenvolvimento proposto com base nos recursos naturais do território.
No âmbito da valorização das áreas protegidas, o tema da atividade turística surge quase como um denominador comum a um leque significativo de possibilidades de desenvolvimento, emergindo daqui a relevância de se proceder a estudos que perspetivem a atuação futura nestas áreas. Daqui se partiu para o desafio de proceder à elaboração de um documento de natureza prospetiva e estratégica que oriente os passos a serem dados, e acolhidos por parte dos stakeholders, bem como pela Cogestão do Parque Natural do Tejo Internacional (PNTI), com vista ao desenvolvimento do sector do turismo associado aos valores desta área protegida. Para o efeito, foi implementada uma abordagem bottom-up, partindo de uma base de trabalho que emanasse das perspetivas e interesses dos agentes locais. Nesse quadro, foram realizadas, numa primeira fase, uma série de entrevistas abertas e individuais aos diversos atores; posteriormente, foi realizado um trabalho de prospeção e auscultação com base em discussões em grupos, conforme a afinidade funcional dos agentes e, por último, as ações a propor resultaram de uma validação final por parte das entidades envolvidas no processo da cogestão do PNTI. Desta abordagem metodológica resultaram quatro domínios estratégicos de intervenção que estruturam a leitura e o campo de ação do Roteiro de Desenvolvimento Turístico do PNTI, designadamente i) infraestruturas de suporte e qualidade ambiental e paisagística; ii) oferta turística; iii) comunicação; iv) governança que se consubstanciaram num conjunto de projetos de intervenção no sentido de dar corpo ao desenvolvimento turístico que se preconiza para o PNTI.
O Plano Estratégico de Proença-a-Nova configura-se como um instrumento de apoio à decisão e comunicação, indo ao encontro do que o município pretende ser no final da década, tendo como pressuposto a afirmação do território proencense, baseado num modelo de desenvolvimento competitivo, inclusivo e sustentável. A concretização da estratégia territorial preconizada, baseia-se na transparência e numa política rigorosa de afetação e gestão de recursos, passa pelo aproveitamento do seu potencial biofísico e pela consideração das suas características socioeconómicas. O Plano Estratégico é, em muito, tributário da abertura e disponibilidade à participação, discussão e análise de pontos de vista sobre o desenvolvimento almejado para o município. Por tal, deixamos nota pública de agradecimento a todos aqueles que, junto da equipa técnica, manifestaram as suas posições e disponibilizaram informações e ideias, que, no conjunto, nos permitiram, por um lado, uma leitura mais plural e rica dos desafios de desenvolvimento que se colocam ao município e, por outro lado, em consequência, desenhar uma estratégia que ganhou em coerência e um leque de propostas de projetos que, cremos, são ajustados às especificidades socio-territoriais do concelho e às expetativas dos cidadãos.
Na análise às oportunidades identificadas com vista à valorização do PNTI, o tema da atividade turística surge quase como um denominador comum a um leque significativo de possibilidades de desenvolvimento, emergindo daqui a relevância e eminência de se proceder a um estudo que aprofunde, esclareça sobre os significados, objetivos e perspetive a atuação futura nesta área de interesse. Daqui se parte para o desafio de proceder à elaboração de um documento de natureza prospetiva e estratégica que possa servir de orientação, ou pano de fundo, para os passos a serem dados, e acolhidos por parte dos stakeholders, bem como, naturalmente, pela Cogestão do PNTI com vista ao desenvolvimento do setor do turismo associado aos valores do Parque.
No âmbito da valorização das áreas protegidas, o tema da atividade turística surge como um denominador comum a um leque significativo de possibilidades de desenvolvimento, emergindo daqui a relevância de se proceder a estudos que perspetivem a atuação futura nestas áreas. Daqui se partiu para o desafio de proceder à elaboração de um documento de natureza prospetiva e estratégica que oriente a atuação dos stakeholders e da Cogestão do Parque Natural do Tejo Internacional (PNTI), com vista ao desenvolvimento do sector do turismo associado aos valores desta área protegida. Para o efeito, foi implementada uma abordagem bottom-up, partindo de uma base de trabalho que emanasse das perspetivas e interesses dos agentes locais. Foram realizadas, numa primeira fase, uma série de entrevistas aos diversos atores; posteriormente, foi realizado um trabalho de prospeção e auscultação com base em discussões em grupos focais, e, por último, as ações a propor resultaram de uma validação final por parte das entidades envolvidas na cogestão do PNTI. Desta abordagem metodológica resultaram quatro domínios estratégicos de intervenção que estruturam a leitura e o campo de ação do Roteiro de Desenvolvimento Turístico do PNTI.
As estratégias territoriais são importantes instrumentos de apoio ao desenvolvimento local; tendo por base os recursos endógenos próprios de cada território, identificam os eixos estratégicos de intervenção e os projetos considerados prioritários no suporte ao ciclo de desenvolvimento local. Território de baixa densidade, marcado pela recessão demográfica e pela ruralidade o município de Proença-a-Nova enfrenta o desafio de criar fatores de atração que afirmem a sua identidade e potencialidades e que ajudem a atrair e fixar novos públicos. Proença-a-Nova assume-se como um território essencialmente rural onde a expressão da atividade florestal e agrícola é preponderante, muito por força das suas características morfológicas e climatológicas. Estas concorrem, ainda, indiretamente, para o elevado valor ambiental, paisagístico e até social que se reconhece ao território. Deste modo, o modelo de desenvolvimento local proposto, definido através de uma metodologia participativa, alicerça-se nas múltiplas vertentes dos recursos naturais como fatores chave da competitividade territorial do município: a vertente económica relacionada com a floresta de produção e a agricultura orientada para o mercado; a vertente ambiental relacionada com a sustentabilidade dos ecossistemas e dos abundantes recursos hídricos existentes; a vertente desportiva e turística relacionada com os desportos em natureza, aproveitando os recursos já existentes (aeródromo das Moitas, via ferrata, percursos trail e BTT) e a vertente cultural ligada ao projeto em curso “Museu da Paisagem”. Nesta comunicação far-se-á a caracterização do território e a apresentação do modelo de desenvolvimento proposto com base nos recursos naturais do território.
A relação entre as dinâmicas do território e os fenómenos de reestruturação sectorial é, por certo, um dos ramos do conhecimento e da intervenção pública em que uma sistemática análise reflexiva se torna mais premente. Nos territórios de baixa densidade redobra de importância a investigação sobre esta dialéctica entre território e função. A análise da fileira da madeira no Pinhal Interior Sul (Oleiros, Proença-a-Nova, Sertã, Vila de Rei e Mação) pareceu corporizar um objecto de estudo com características únicas até porque, por um lado, é uma problemática relativamente pouco estudada e, por outro, constitui, sem sombra de dúvida, um eixo estratégico da economia desta sub-região que interessa potenciar sob o ponto de vista da criação de riqueza e de emprego. O presente Estudo tem como objectivo geral conhecer aprofundadamente a realidade empresarial das indústrias transformadoras da madeira no Pinhal Interior Sul, no sentido de fundamentar intervenções de sentido estratégico que visem estruturar esse conjunto de actividades, dotando-as de acrescidos factores de competitividade. A clara maioria das empresas inquiridas durante o trabalho de campo que foi realizado funda ainda as suas vantagens competitivas em estratégias de volume e na optimização da relação qualidade/custo, o que, num cenário tendencial de concorrência acrescida à escala internacional, será cada vez mais insuficiente como garantia de sucesso empresarial. As empresas, no essencial, assentam as suas estratégias numa concepção produtivista, que assimila modernização e inovação, relegando para o papel meramente acessório outras dimensões incontornáveis do fenómeno inovatório, como sejam as modalidades associadas à gestão, à formação dos recursos humanos e à inserção nos circuitos comerciais. A aposta deve passar pela criatividade e inovação, acompanhada por uma forte agressividade comercial, passo esse que reputamos como decisivo na afirmação competitiva das empresas da fileira da madeira. A fileira da madeira, no Pinhal Interior Sul, parece padecer de um claro défice de activação e articulação entre os diversos actores institucionais e de uma escassa aproximação destes ao universo empresarial. A esta situação não será alheia, por um lado, a falta de uma forte voz de liderança institucional e organizacional e, por outro, e paralelamente, o vazio de prospectiva estratégica que possa ajudar no enquadramento do comportamento dos empresários e entidades do sector público e associativo.
O relatório resulta do trabalho de avaliação ao curso de Engenharia das Ciências Agrárias – Ramo Animal levado a cabo pela equipa de Auto-Avaliação da Escola Superior Agrária. Esta equipa, designada pelo conselho científico com a finalidade de proceder a todas as solicitações de avaliação tanto dos cursos como da instituição, é basicamente composta por um coordenador e um elemento de cada unidade departamental. Decorrente do tipo de curso que se está a avaliar juntam-se à equipa os respectivos coordenadores do curso e um relator. Além deste elementos participaram também neste trabalho um representante dos alunos (designado pela associação de estudantes) e dois funcionários representantes do pessoal administrativo e do pessoal não docente. Em termos metodológicos optou-se pelo seguimento do guião proposto pelo CNAVES, tendo-se recolhido informação de diversos modos: pesquisa documental e bases de dados nos serviços administrativos, inquéritos auto administrados a alunos, docentes e funcionários, inquérito postal aos diplomados e entrevistas directas às entidades empregadoras. Uma vez recolhida e tratada a informação procedeu-se à sua análise crítica tendo como referência os trabalhos de avaliação que até então decorreram relativamente à Escola e ao curso de Produção Animal que antecedeu o actual curso de Engenharia em Ciências Agrárias que se avalia.
O relatório resulta do trabalho de avaliação ao curso de Engenharia das Ciências Agrárias – Ramo Agrícola levado a cabo pela equipa de Auto-Avaliação da Escola Superior Agrária. Esta equipa, designada pelo conselho científico com a finalidade de proceder a todas as solicitações de avaliação tanto dos cursos como da instituição, é basicamente composta por um coordenador e um elemento de cada unidade departamental. Decorrente do tipo de curso que se está a avaliar juntam-se à equipa os respectivos coordenadores do curso e um relator. Além deste elementos participaram também neste trabalho um representante dos alunos (designado pela associação de estudantes) e dois funcionários representantes do pessoal administrativo e do pessoal não docente. Em termos metodológicos optou-se pelo seguimento do guião proposto pelo CNAVES, tendo-se recolhido informação de diversos modos: pesquisa documental e bases de dados nos serviços administrativos, inquéritos auto administrados a alunos, docentes e funcionários, inquérito postal aos diplomados e entrevistas directas às entidades empregadoras. Uma vez recolhida e tratada a informação procedeu-se à sua análise crítica tendo como referência os trabalhos de avaliação que até então decorreram relativamente à Escola e ao curso de Produção Agrícola que antecedeu o actual curso de Engenharia em Ciências Agrárias que se avalia.
O relatório resulta do trabalho de avaliação ao curso de Engenharia Florestal levado a cabo pela equipa de Auto-Avaliação da Escola Superior Agrária de Castelo Branco. Esta equipa, designada pelo conselho científico com a finalidade de proceder a todas as solicitações de avaliação tanto dos cursos como da instituição, é basicamente composta por um coordenador e um elemento de cada unidade departamental. Decorrente do tipo de curso que se está a avaliar juntam-se à equipa os respectivos coordenadores do curso e um relator. Além deste elementos participaram também neste trabalho um representante dos alunos (designado pela associação de estudantes) e dois funcionários representantes do pessoal administrativo e do pessoal não docente. Em termos metodológicos optou-se pelo seguimento do guião proposto pelo CNAVES, tendo-se recolhido informação de diversos modos: pesquisa documental e bases de dados nos serviços administrativos, inquéritos auto administrados a alunos, docentes e funcionários, inquérito postal aos diplomados e entrevistas directas às entidades empregadoras. Uma vez recolhida e tratada a informação procedeu-se à sua análise crítica tendo como referência os trabalhos de avaliação que até então decorreram relativamente à Escola e ao curso de Produção Florestal que antecedeu o actual curso de Engenharia Florestal.
O relatório resulta do trabalho de avaliação ao curso de Engenharia de Ordenamento dos Recursos Naturais levado a cabo pela equipa de Auto-Avaliação da Escola Superior Agrária. Esta equipa, designada pelo Conselho Científico com a finalidade de proceder a todas as solicitações de avaliação tanto dos cursos como da instituição, é basicamente composta por um coordenador e um elemento de cada unidade departamental. Decorrente do tipo de curso que se está a avaliar juntam-se à equipa os respectivos coordenadores do curso e um relator. Além deste elementos participaram também neste trabalho um representante dos alunos (designado pela associação de estudantes) e dois funcionários representantes do pessoal administrativo e do pessoal não docente. Em termos metodológicos optou-se pelo seguimento do guião proposto pelo CNAVES, tendo-se recolhido informação de diversos modos: pesquisa documental e bases de dados nos serviços administrativos, inquéritos auto administrados a alunos, docentes e funcionários, inquérito postal aos diplomados e entrevistas directas às entidades empregadoras. Uma vez recolhida e tratada a informação procedeu-se à sua análise crítica tendo como referência os trabalhos de avaliação que até então decorreram relativamente à Escola e ao curso de Ordenamento dos Recursos Naturais.
O presente relatório resulta do trabalho de avaliação ao curso de Engenharia das Ciências Agrárias opção Engenharia Rural levado a cabo pela equipa de Auto-Avaliação da Escola Superior Agrária. Esta equipa, designada pelo conselho científico com a finalidade de proceder a todas as solicitações de avaliação tanto dos cursos como da instituição, é basicamente composta por um coordenador e um elemento de cada unidade departamental. Conforme o curso que se está a avaliar juntam-se à equipa o respectivo coordenador de curso e colaboradores na compilação do relatório. Além destes elementos participaram também neste trabalho um representante dos alunos (designado pela associação de estudantes) e dois funcionários representantes do pessoal administrativo e do pessoal não docente. Em termos metodológicos optou-se pelo seguimento mais ou menos fiel do guião proposto pelo CNAVES, tendo-se recolhido informação de diversos modos: pesquisa documental e bases de dados nos serviços administrativos, inquéritos auto administrados a alunos, docentes e funcionários, inquérito postal aos diplomados e entrevistas directas (por telefone) às entidades empregadoras. Uma vez recolhida e tratada a informação procedeu-se à sua análise crítica tendo como referência os trabalhos de avaliação que até então decorreram relativamente na Escola.
A publicação contém os resumos das comunicações apresentadas no Seminário "“Paisagens Fire-Smart. Criando Territórios Resilientes ao Fogo”
O 1.º Seminário Raiano de Combate à Desertificação, realizado em Castelo Branco, em 20 e 21 de Janeiro de 2011, com o patrocínio dos Ministérios da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas de Portugal, do Ministério do Ambiente e do Meio Rural e Marinho de Espanha e do Conselheiro de Agricultura e Desenvolvimento Rural da Junta da Extremadura, focalizou-se nas problemáticas do Despovoamento e do Abandono Rural. Relevou-se neste Seminário a necessidade de encontrar e construir soluções para combate à desertificação e síndromas associados nas zonas raianas, que tenham em conta as pessoas e os valores naturais e culturais presentes nestes territórios e que, atendendo às novas realidades emergentes, recorram a soluções criativas e pragmáticas. Destacou-se também a necessidade de se envolverem e terem em conta as vontades expressas das populações locais e das imprescindíveis convergências para a ação de todas as instituições e agentes implicados, com fortalecimento das redes representativas. Assim, em termos de compromissos para o futuro, o 1.º Seminário integrou nas principais propostas de linhas de ação para a Raia, que passam antes do mais pela consolidação de processos existentes e/ou o desenvolvimento de novas intervenções complementares conjuntas que se refletem no combate à desertificação e ao despovoamento, designadamente os referentes aos programas comuns transfronteiriços de (i) combate aos incêndios florestais, (ii) prevenção e combate à degradação dos montados, (iii) gestão sustentável das redes de regadios públicos e (iv) intervenções coordenadas das Redes Rurais e ADLs/ GALs de um e outro lado da fronteira, questões que no global devem ser objecto de acompanhamento prioritário e concertado das redes de investigação científica ibéricas. O 2.º Seminário Raiano de Combate à Desertificação, que agora se promove, conta de novo com o apoio e empenho das instituições públicas dos dois países Ibéricos. Embora aconteça num tempo particular de crise e do aprofundar de mudanças, também do emergir de novas oportunidades no Mundo Rural, em particular da Raia, procura-se retomar e reavaliar as condicionantes à realização das frentes de trabalho conjuntas antes acordadas. Neste Seminário, contudo, o foco centra-se no Papel do Planeamento para dar resposta às questões candentes, incluindo-se nas intervenções e debates a promover temas como o Estado da Populações, os Serviços do Ecossistema a reconsiderar, as Boas Práticas Rurais a promover, os desafios das Áreas Protegidas Transfronteiriças e as Redes de Agentes de Desenvolvimento, de Informação para Apoio à Decisão Regional e Local e de Investigação e Desenvolvimento, bem como a questão chave do Papel e das Intervenções das Autarquias. Matérias e propostas decorrentes que, em conjunto com as do 1.º Seminário, devem ser agora particularmente consideradas na preparação e na negociação dos novos Programas de Desenvolvimento Regional e Rural (2014/2020) em preparação, e não podem deixar de ser inscritas naqueles num coerente quadro comum de intervenções raianas. Quadro comum que deve também ser considerado e integrado no âmbito de um possível e mais alargado Programa Ibérico de Combate à Desertificação, iniciativa sub-regional que tem enquadramento no âmbito do Anexo IV (Região Mediterrânica) da respetiva Convenção.