Search results

6 records were found.

The concept of heterogeneity among obese individuals in their risk for developing metabolic dysfunction and associated complications has been recognized for decades. At the origin of the heterogeneity idea is the acknowledgement that individuals with central obesity are more prone to developing type 2 diabetes and cardiovascular disease than those with peripheral obesity. There have been attempts to categorize subjects according to their metabolic health and degree of obesity giving rise to different obese and non-obese phenotypes that include metabolically unhealthy normal-weight (MUHNW), metabolically healthy obese (MHO), and metabolically unhealthy obese (MUO). Individuals belonging to the MHO phenotype are obese according to their body mass index although exhibiting fewer or none metabolic anomalies such as type 2 diabetes, dyslipidemia, hypertension, and/or unfavorable inflammatory and fribinolytic profiles. However, some authors claim that MHO is only transient in nature. Additionally, the phenotype categorization is controversial as it lacks standardized definitions possibly blurring the distinction between obesity phenotypes and confounding the associations with health outcomes. To add to the discussion, the factors underlying the origin or protection from metabolic deterioration and cardiometabolic risk for these subclasses are being intensely investigated and several hypotheses have been put forward. In the present review, we compare the different definitions of obesity phenotypes and present several possible factors underlying them (adipose tissue distribution and cellularity, contaminant accumulation on the adipose tissue, dysbiosis and metabolic endotoxemia imposing on to the endocannabinoid tone and inflammasome, and nutrient intake and dietary patterns) having inflammatory activation at the center.
Protease-activated receptors (PARs) are a unique class of G-protein-coupled transmembrane receptors, which revolutionized the perception of proteases from degradative enzymes to context-specific signaling factors. Although PARs are traditionally known to affect several vascular responses, recent investigations have started to pinpoint the functional role of PAR signaling in the gastrointestinal (GI) tract. This organ is exposed to the highest number of proteases, either from the gut lumen or from the mucosa. Luminal proteases include the host's digestive enzymes and the proteases released by the commensal microbiota, while mucosal proteases entail extravascular clotting factors and the enzymes released from resident and infiltrating immune cells. Active proteases and, in case of a disrupted gut barrier, even entire microorganisms are capable to translocate the intestinal epithelium, particularly under inflammatory conditions. Especially PAR-1 and PAR-2, expressed throughout the GI tract, impact gut permeability regulation, a major factor affecting intestinal physiology and metabolic inflammation. In addition, PARs are critically involved in the onset of inflammatory bowel diseases, irritable bowel syndrome, and tumor progression. Due to the number of proteases involved and the multiple cell types affected, selective regulation of intestinal PARs represents an interesting therapeutic strategy. The analysis of tissue/cell-specific knockout animal models will be of crucial importance to unravel the intrinsic complexity of this signaling network. Here, we provide an overview on the implication of PARs in intestinal permeability regulation under physiologic and disease conditions.
Neste trabalho utilizou-se a desidratação com o objetivo de encontrar soluções para PME frutícolas localizadas no Distrito de Castelo Branco, relativamente ao escoamento dos excedentes das produções sazonais de prunóideas e ao aproveitamento de fruta com calibre reduzido e com pouca aceitação no mercado. Foram selecionados quatro produtos (ameixas, cerejas, nectarinas e pêssegos) que, depois de lavados com água potável, descaroçados e/ou fatiados, foram colocados num desidratador com 4 m3, com capacidade para dois carros verticais de 12 tabuleiros com tapetes anti aderentes. O programa de desidratação foi o seguinte: 60°C; humidade máxima 10%; velocidade 75%; ciclo de desidratação até 26 horas. A desidratação reduziu o teor em água dos quatro frutos (83,1% para 7,4%) e aw (0,968 para 0,372). A atividade antioxidante, os polifenóis totais, o valor energético, o °Brix e a fibra aumentaram, respetivamente, 9,6, 6,1, 4,4, 4,3 e 3,4 vezes. As ameixas desidratadas apresentaram valores mais elevados de acidez e polifenóis totais (p≤0,05), as cerejas de água, glucose, frutose e aw (p≤0,05), as nectarinas de proteína, sacarose e fibra (p≤0,05) e os pêssegos de atividade antioxidante, gordura e hidratos de carbono (p≤0,05). A cereja foi o único fruto que apresentou teores médios de sódio acima do LQ (0,520 mg/100g). Conclui-se que a tecnologia utilizada apresenta enorme potencial para conservação (sem aditivos) e consequente valorização de prunóideas para comercialização fora de época.
α-Linolenic acid (ALA) is well-known for its anti-inflammatory activity. In contrast, the influence of an ALA-rich diet on intestinal microbiota composition and its impact on small intestine morphology are not fully understood. In the current study, we kept adult C57BL/6J mice for 4 weeks on an ALA-rich or control diet. Characterization of the microbial composition of the small intestine revealed that the ALA diet was associated with an enrichment in Prevotella and Parabacteroides. In contrast, taxa belonging to the Firmicutes phylum, including Lactobacillus, Clostridium cluster XIVa, Lachnospiraceae and Streptococcus, had significantly lower abundance compared to control diet. Metagenome prediction indicated an enrichment in functional pathways such as bacterial secretion system in the ALA group, whereas the two-component system and ALA metabolism pathways were downregulated. We also observed increased levels of ALA and its metabolites eicosapentanoic and docosahexanoic acid, but reduced levels of arachidonic acid in the intestinal tissue of ALA-fed mice. Furthermore, intestinal morphology in the ALA group was characterized by elongated villus structures with increased counts of epithelial cells and reduced epithelial proliferation rate. Interestingly, the ALA diet reduced relative goblet and Paneth cell counts. Of note, high-fat Western-type diet feeding resulted in a comparable adaptation of the small intestine. Collectively, our study demonstrates the impact of ALA on the gut microbiome and reveals the nutritional regulation of gut morphology.
Na Região Centro de Portugal são produzidos três queijos com DOP, Queijo da Serra da Estrela (QSE), utilizando leite cru de ovelhas das raças autóctones Bordaleira Serra da Estrela e Churra Mondegueira e Queijos do Rabaçal (QR) e Amarelo da Beira Baixa (QABB), produzidos com misturas de leites de ovelha e de cabra de diferentes raças. O Programa de Valorização da Fileira do Queijo da Região Centro pretende conhecer a composição química e a qualidade microbiológica do leite utilizado na produção destes queijos. Desde fevereiro de 2019 que estão a ser recolhidas amostras de leite em 12 explorações indicadas por 5 agrupamentos de produtores. De 15 em 15 dias são recolhidas amostras nos tanques de refrigeração e transportadas para o CATAA onde são processadas para determinação da PB, GB, Lactose, SNG, ST e mesófilos. Os valores de PB (6,2%), GB (7,6%), ST (19,3%) e SNG (11,8%) dos leites de ovelha destinados ao fabrico do QSE foram superiores (p≤0,05) aos leites destinados ao QR e QABB e os leites de cabra destinados ao fabrico de QABB tiveram valores de PB (3,8%), GB (5,4%) e ST (14,3%) mais elevados (p≤0,05) do que os leites destinados ao fabrico de QR. Nas amostras de leites de ovelha e cabra, os valores médios de lactose e mesófilos foram, respetivamente, 4,6% e 1698677 UFC/ml e 4,5% e 880856 UFC/ml e 87% das amostras apresentaram mesófilos abaixo do legislado. Os resultados obtidos sugerem a necessidade de melhorar a qualidade microbiológica do leite de algumas explorações.
A cereja é muito apreciada e apresenta um tempo de comercialização muito curto devido a ser um fruto altamente perecível. Técnicas de conservação pós-colheita são essenciais para manter a qualidade da cereja até serem consumidas. Baixas temperaturas são utilizadas para retardar o processo de deterioração da fruta e como complemento a aplicação de atmosferas controladas permite retardar o processo de amadurecimento e envelhecimento. A diminuição de oxigénio e o aumento de dióxido de carbono e azoto inibe o amadurecimento, mantendo o sabor e a qualidade da fruta. Neste trabalho experimental, cerejas da cultivar Satin foram conservadas em câmaras de refrigeração no produtor e nas instalações do CATAA com equipamento de atmosferas controladas. Quatro atmosferas controladas com diferentes combinações de oxigénio e dióxido de carbono foram testadas e o seu efeito na qualidade das cerejas foi avaliado. Ao longo do tempo de conservação as cerejas foram analisadas a diferentes níveis: qualidade (peso, dureza, cor e sólidos solúveis totais), microbiológico e organolético. Os resultados de temperatura e humidade no produtor e no CATAA, foram comparados e indicam que ambas as situações apresentam ótimas condições de conservação. No entanto, complementar a conservação com atmosferas controladas sugere que a qualidade da cereja é mantida por mais tempo, através da minimização do envelhecimento e processo de amadurecimento.